Trujillo é uma cidade com 9.672 habitantes (Censo INE de 2005), situada na província de Cáceres, na comarca de Campo de Trujillo (Espanha) a 564 metros acima do nível do mar. As suas coordenadas geográficas são 39º 29' N 5º 53' W. Encontra-se a 47 km a leste da capital provincial, com a qual comunica através da estrada nacional 521. O município tem uma área de 655 km².
Estátua equestre de Francisco Pizarro.Assente sobre um batólito de granito, conserva restos pré-históricos e pré-romanos, conhecida então como Turgalium. Sabe-se da existência de uma fortaleza, já em tempos muito remotos. Posteriormente foi povoada por romanos, suevos, visigodos e muçulmanos. Depois de cinco séculos de ocupação destes últimos, foi conquistada primeiramente por Alfonso VIII em 1186. Anos depois voltou a ser de dominação [Almohade], para ser definitivamente conquistada pelos cristãos em Janeiro de 1232. O rei Juan II de Castilla concedeu-lhe o título de cidade em 1430.
Famosa pelos seus monumentos, é um importante centro turístico da comunidade de Extremadura. Cidade natal de Francisco Pizarro, conquistador do Perú, cuja estátua equestre se ergue na Praça Maior, e também de Francisco de Orellana.
Castelo de Trujillo.Entre os principais monumentos, encontram-se o castelo (antigo alcácer árabe), a igreja de Santa Maria (século XIII), a igreja de São Francisco, a igreja de São Martinho. São também dignos de nota os abundantes palácios, como o dos marqueses da Conquista, o dos Orellana-Pizarro, o do duque de São Carlos e o do marquesado de Piedras Albas.
Em Trujillo estão os museus de La Coria, o Museo do Queijo e do Vinho, a Casa-Museu de Pizarro, entre outros.
[editar] Festas Em Maio celebram-se as festas do padroeiro de Trujillo, el Cristo de la Salud (Senhor da Saúde), na ermida de São Lázaro. A festa religiosa baseia-se na novena e na festa que se celebra no primeiro domingo de Maio e que consiste num popular e ancestral leilão de objectos doados ao Cristo e à Missa Maior. A feira de Junho em Trujillo era importantíssima a nível nacional, sendo até mencionada na popular zarzuela "Luísa Fernanda". Com o passar dos anos tem perdido toda a sua celebridade. No entanto, surgiram com grande ímpeto a Feira Agropecuária, construindo-se em Trujillo o Mercado Regional de Gados, e a Feira do Queijo, atribuindo-se a Trujillo o privilégio de ter a "Feira Nacional do Queijo".
[editar] Festas em honra da Virgem da Vitória Celebram-se as festas patronais em honra de Santa Maria da Vitória em fins de Agosto, princípios de Setembro. A nossa cidade é um dos assentamentos de mais valiosa e sugestiva riqueza monumental. Vibram, nas suas antigas vielas, como em parte alguma, as vozes eloquentes de una casta senhorial, aventureira, lutadora e mística. Estas ruelas foram testemunhas mudas, nos anos negros da época medieval, de uma empresa militar e mítica que foi a base da nossa história mariana, do tesouro artístico, histórico e religioso mais importante que conserva a nossa Cidade, e que se coroa como sua coluna vertebral, a sua Padroeira : a Virgen de la Victoria.
A participação de alguns guerreiros na batalha contra os árabes e a sua crença em Nossa Senhora como sua salvadora foi crucial para poder compreender a história e a tradição de uma cidade que ao longo dos anos foi a mais importante de Extremadura e os seus homens cumpriram una meta louvada para lá dos mares, convertendo-se Trujillo em "Cidade Universal".
O culto à Virgem com o Menino começou na paróquia de Santa Maria, sob o patrocínio do Mistério da Assunção. Foi a imagem de maior devoção em Trujillo, até ao ano de 1531, data na qual o município determinou construir uma capela no castelo, para aí venerar a imagem executada por Diego Durán, de vara y dos tercios (1,3 a 1,5m), bem dourada e esplendorosa, com adornos a cargo de Antón Torino e Juan Notario.
Esta imagem viria a ser a Padroeira de Trujillo, a Virgen de la Victoria, estando colocada entre as torres do castelo, no escudo de Trujillo. O facto de se colocar a imagem desta maneira corresponde à tradição segundo a qual houve intervenção milagrosa da Virgem na conquista da vila, pois apareceu entre duas torres concedendo a vitória às tropas cristãs.
É uma imagem de grande beleza, que mostra a Virgem de pé, com o Menino Jesús à sua esquerda, tratada com formas suaves, constituindo um bom exemplar da arte renascentista.
Trujillo é uma cidade com 9.672 habitantes (Censo INE de 2005), situada na província de Cáceres, na comarca de Campo de Trujillo (Espanha) a 564 metros acima do nível do mar. As suas coordenadas geográficas são 39º 29' N 5º 53' W. Encontra-se a 47 km a leste da capital provincial, com a qual comunica através da estrada nacional 521. O município tem uma área de 655 km².
Estátua equestre de Francisco Pizarro.Assente sobre um batólito de granito, conserva restos pré-históricos e pré-romanos, conhecida então como Turgalium. Sabe-se da existência de uma fortaleza, já em tempos muito remotos. Posteriormente foi povoada por romanos, suevos, visigodos e muçulmanos. Depois de cinco séculos de ocupação destes últimos, foi conquistada primeiramente por Alfonso VIII em 1186. Anos depois voltou a ser de dominação [Almohade], para ser definitivamente conquistada pelos cristãos em Janeiro de 1232. O rei Juan II de Castilla concedeu-lhe o título de cidade em 1430.
Famosa pelos seus monumentos, é um importante centro turístico da comunidade de Extremadura. Cidade natal de Francisco Pizarro, conquistador do Perú, cuja estátua equestre se ergue na Praça Maior, e também de Francisco de Orellana.
Castelo de Trujillo.Entre os principais monumentos, encontram-se o castelo (antigo alcácer árabe), a igreja de Santa Maria (século XIII), a igreja de São Francisco, a igreja de São Martinho. São também dignos de nota os abundantes palácios, como o dos marqueses da Conquista, o dos Orellana-Pizarro, o do duque de São Carlos e o do marquesado de Piedras Albas.
Em Trujillo estão os museus de La Coria, o Museo do Queijo e do Vinho, a Casa-Museu de Pizarro, entre outros.
[editar] Festas Em Maio celebram-se as festas do padroeiro de Trujillo, el Cristo de la Salud (Senhor da Saúde), na ermida de São Lázaro. A festa religiosa baseia-se na novena e na festa que se celebra no primeiro domingo de Maio e que consiste num popular e ancestral leilão de objectos doados ao Cristo e à Missa Maior. A feira de Junho em Trujillo era importantíssima a nível nacional, sendo até mencionada na popular zarzuela "Luísa Fernanda". Com o passar dos anos tem perdido toda a sua celebridade. No entanto, surgiram com grande ímpeto a Feira Agropecuária, construindo-se em Trujillo o Mercado Regional de Gados, e a Feira do Queijo, atribuindo-se a Trujillo o privilégio de ter a "Feira Nacional do Queijo".
[editar] Festas em honra da Virgem da Vitória Celebram-se as festas patronais em honra de Santa Maria da Vitória em fins de Agosto, princípios de Setembro. A nossa cidade é um dos assentamentos de mais valiosa e sugestiva riqueza monumental. Vibram, nas suas antigas vielas, como em parte alguma, as vozes eloquentes de una casta senhorial, aventureira, lutadora e mística. Estas ruelas foram testemunhas mudas, nos anos negros da época medieval, de uma empresa militar e mítica que foi a base da nossa história mariana, do tesouro artístico, histórico e religioso mais importante que conserva a nossa Cidade, e que se coroa como sua coluna vertebral, a sua Padroeira : a Virgen de la Victoria.
A participação de alguns guerreiros na batalha contra os árabes e a sua crença em Nossa Senhora como sua salvadora foi crucial para poder compreender a história e a tradição de uma cidade que ao longo dos anos foi a mais importante de Extremadura e os seus homens cumpriram una meta louvada para lá dos mares, convertendo-se Trujillo em "Cidade Universal".
O culto à Virgem com o Menino começou na paróquia de Santa Maria, sob o patrocínio do Mistério da Assunção. Foi a imagem de maior devoção em Trujillo, até ao ano de 1531, data na qual o município determinou construir uma capela no castelo, para aí venerar a imagem executada por Diego Durán, de vara y dos tercios (1,3 a 1,5m), bem dourada e esplendorosa, com adornos a cargo de Antón Torino e Juan Notario.
Esta imagem viria a ser a Padroeira de Trujillo, a Virgen de la Victoria, estando colocada entre as torres do castelo, no escudo de Trujillo. O facto de se colocar a imagem desta maneira corresponde à tradição segundo a qual houve intervenção milagrosa da Virgem na conquista da vila, pois apareceu entre duas torres concedendo a vitória às tropas cristãs.
É uma imagem de grande beleza, que mostra a Virgem de pé, com o Menino Jesús à sua esquerda, tratada com formas suaves, constituindo um bom exemplar da arte renascentista.
Sua história remonta a 1389 quando o rei João I de Castela outorga um privilégio pelo qual entrega à ordem dos Jerônimos a igreja do santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, lugar no qual fora achada uma imagem da Virgem em finais do século XIII ou princípios do XIV por um camponês de nome Gil Cordero. A imagem estivera séculos atrás junto ao corpo de São Lucas, exposta em Roma e em Sevilha, até que em 714, em plena invasão muçulmana, a imagem foi escondida junto ao rio Guadalupe, que quer dizer "rio escondido", onde permaneceu até ao seu achado por Gil Cordero.Em 1464, o rei Henrique IV de Castela, acompanha até ali à sua meia-irmã a infanta Isabel (Isabel a Católica), desejando acordar a seu casamento com Afonso V de Portugal. A infanta recusa o pretendente, mas, por outro lado, fica prendada da beleza do lugar. A partir desse momento, ela denominará a este recinto "o meu paraíso" e ali acudirá sempre que necessite estar reconfortada pela Virgem ou que desejem dar graças por algum sucesso extraordinário. Assim, é sabido que Isabel a Católica visitou este Mosteiro:Em 1477 em agradecimento à vitória de Toro, com a que se proclamava vitoriosa frente à sua rival no trono Joana a Beltraneja. Foi realizado um solene funeral, presidido por D. Alonso Carrillo de Acuña, arcebispo de Toledo, em memória do rei falecido, Henrique IV, a quem lhe foi construído um mausoléu que concluiu em 1485, feito pelo afamado talhista Egas. Em 1492, acudiu para dar as graças pela rendição de Granada. Desde aqui, ditaram-se duas cartas dirigidas ao alcaide de Palos de Moguer, com a ordem de fazer entrega de duas caravelas a Cristóvão Colombo. O mesmo personagem, Cristóvão Colombo, durante a Semana Santa de 1486 acudira a este lugar, acompanhando à corte dos Reis Católicos, para insistir em que financiaram a viagem às Índias; e ficou impressionado pela devoção da rainha. Encomendou-se à Virgem e, após conseguir realizar a sua primeira expedição a América, voltou em sinal de agradecimento. Durante o trajeto, além disso, batizou com este nome a uma ilha do Caribe, em 1493. Finalmente, o testamento original de Isabel a Católica conservava-se aqui. Uma cópia foi enviada para o mosteiro de Santa Isabel da Alhambra (Granada) e outra fez-se chegar à Catedral de Toledo, embora de 1575 passou a pertencer ao Arquivo de Simancas, criado por Carlos V.
O Mosteiro
A construção do mosteiro por parte dos jerônimos prolongar-se-ia desde o século XIV até ao XVIII através de sucessivas ampliações, o que o dotou de um traçado irregular com aspeto de fortificação. Na sua construção utilizou-se preferentemente a alvenaria e o tijolo.Destaca-se o seu Claustro Mudéjar ou dos Milagres, construído entre 1389 e 1405, em torno ao qual se situam os dormitórios e o refeitório. Tem forma retangular com arcos de ferradura apontados ou túmidos de pilares quadrados com aristas em chanfro.No centro do pátio encontra-se um templete mudéjar construído em 1405 por Frei Juan de Sevilla, e nas suas paredes expõe-se uma coleção de telas relacionadas com os milagres da Virgem.O sepulcro de Frei Gonzalo de Illescas, prior do mosteiro, é obra de Egas Cueman e foi esculpido entre 1458 e 1460.O antigo refeitório do mosteiro é hoje em dia o Museu de Bordados, inaugurado em 1928 por Afonso XIII, onde se expõem mais de duzentas peças elaboradas nos talheres do mosteiro. Frei Gonzalo de Illescas 1639 (235 x 290 cm), Sacristia do mosteiro de GuadalupeNo mesmo claustro mudéjar encontra-se o Museu de Miniados, considerado entre os melhores do mundo, onde se expõem livros miniados de grandes dimensões dos séculos XIV ao XVIII provenientes do scriptorium do mosteiro. Destaca-se entre eles o Livro das Horas do Prior, do século XVI.O camarim da virgem, em estilo barroco, contém pinturas de Luca Giordano. Mas sobressai o conjunto de pinturas de Zurbarán, único de toda a sua carreira que subsiste atualmente no seu local original, a sacristia e uma sala anexa.
Museus do Mosteiro
Finalmente, entre os museus do mosteiro, cabe citar o Museu de Pintura e Escultura, situado na antiga confeitaria do mesmo, e que conta com obras de Juan de Flandes, Zurbarán, Goya, Juan Correa de Vivar, Nicolás Francés, Egas Cueman, Pedro de Mena e El Greco entre outros.Fonte: Wikipédia
Sua história remonta a 1389 quando o rei João I de Castela outorga um privilégio pelo qual entrega à ordem dos Jerônimos a igreja do santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, lugar no qual fora achada uma imagem da Virgem em finais do século XIII ou princípios do XIV por um camponês de nome Gil Cordero. A imagem estivera séculos atrás junto ao corpo de São Lucas, exposta em Roma e em Sevilha, até que em 714, em plena invasão muçulmana, a imagem foi escondida junto ao rio Guadalupe, que quer dizer "rio escondido", onde permaneceu até ao seu achado por Gil Cordero.Em 1464, o rei Henrique IV de Castela, acompanha até ali à sua meia-irmã a infanta Isabel (Isabel a Católica), desejando acordar a seu casamento com Afonso V de Portugal. A infanta recusa o pretendente, mas, por outro lado, fica prendada da beleza do lugar. A partir desse momento, ela denominará a este recinto "o meu paraíso" e ali acudirá sempre que necessite estar reconfortada pela Virgem ou que desejem dar graças por algum sucesso extraordinário. Assim, é sabido que Isabel a Católica visitou este Mosteiro:Em 1477 em agradecimento à vitória de Toro, com a que se proclamava vitoriosa frente à sua rival no trono Joana a Beltraneja. Foi realizado um solene funeral, presidido por D. Alonso Carrillo de Acuña, arcebispo de Toledo, em memória do rei falecido, Henrique IV, a quem lhe foi construído um mausoléu que concluiu em 1485, feito pelo afamado talhista Egas. Em 1492, acudiu para dar as graças pela rendição de Granada. Desde aqui, ditaram-se duas cartas dirigidas ao alcaide de Palos de Moguer, com a ordem de fazer entrega de duas caravelas a Cristóvão Colombo. O mesmo personagem, Cristóvão Colombo, durante a Semana Santa de 1486 acudira a este lugar, acompanhando à corte dos Reis Católicos, para insistir em que financiaram a viagem às Índias; e ficou impressionado pela devoção da rainha. Encomendou-se à Virgem e, após conseguir realizar a sua primeira expedição a América, voltou em sinal de agradecimento. Durante o trajeto, além disso, batizou com este nome a uma ilha do Caribe, em 1493. Finalmente, o testamento original de Isabel a Católica conservava-se aqui. Uma cópia foi enviada para o mosteiro de Santa Isabel da Alhambra (Granada) e outra fez-se chegar à Catedral de Toledo, embora de 1575 passou a pertencer ao Arquivo de Simancas, criado por Carlos V.
O Mosteiro
A construção do mosteiro por parte dos jerônimos prolongar-se-ia desde o século XIV até ao XVIII através de sucessivas ampliações, o que o dotou de um traçado irregular com aspeto de fortificação. Na sua construção utilizou-se preferentemente a alvenaria e o tijolo.Destaca-se o seu Claustro Mudéjar ou dos Milagres, construído entre 1389 e 1405, em torno ao qual se situam os dormitórios e o refeitório. Tem forma retangular com arcos de ferradura apontados ou túmidos de pilares quadrados com aristas em chanfro.No centro do pátio encontra-se um templete mudéjar construído em 1405 por Frei Juan de Sevilla, e nas suas paredes expõe-se uma coleção de telas relacionadas com os milagres da Virgem.O sepulcro de Frei Gonzalo de Illescas, prior do mosteiro, é obra de Egas Cueman e foi esculpido entre 1458 e 1460.O antigo refeitório do mosteiro é hoje em dia o Museu de Bordados, inaugurado em 1928 por Afonso XIII, onde se expõem mais de duzentas peças elaboradas nos talheres do mosteiro. Frei Gonzalo de Illescas 1639 (235 x 290 cm), Sacristia do mosteiro de GuadalupeNo mesmo claustro mudéjar encontra-se o Museu de Miniados, considerado entre os melhores do mundo, onde se expõem livros miniados de grandes dimensões dos séculos XIV ao XVIII provenientes do scriptorium do mosteiro. Destaca-se entre eles o Livro das Horas do Prior, do século XVI.O camarim da virgem, em estilo barroco, contém pinturas de Luca Giordano. Mas sobressai o conjunto de pinturas de Zurbarán, único de toda a sua carreira que subsiste atualmente no seu local original, a sacristia e uma sala anexa.
Museus do Mosteiro
Finalmente, entre os museus do mosteiro, cabe citar o Museu de Pintura e Escultura, situado na antiga confeitaria do mesmo, e que conta com obras de Juan de Flandes, Zurbarán, Goya, Juan Correa de Vivar, Nicolás Francés, Egas Cueman, Pedro de Mena e El Greco entre outros.Fonte: Wikipédia
Sua história remonta a 1389 quando o rei João I de Castela outorga um privilégio pelo qual entrega à ordem dos Jerônimos a igreja do santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, lugar no qual fora achada uma imagem da Virgem em finais do século XIII ou princípios do XIV por um camponês de nome Gil Cordero. A imagem estivera séculos atrás junto ao corpo de São Lucas, exposta em Roma e em Sevilha, até que em 714, em plena invasão muçulmana, a imagem foi escondida junto ao rio Guadalupe, que quer dizer "rio escondido", onde permaneceu até ao seu achado por Gil Cordero.
Em 1464, o rei Henrique IV de Castela, acompanha até ali à sua meia-irmã a infanta Isabel (Isabel a Católica), desejando acordar a seu casamento com Afonso V de Portugal. A infanta recusa o pretendente, mas, por outro lado, fica prendada da beleza do lugar. A partir desse momento, ela denominará a este recinto "o meu paraíso" e ali acudirá sempre que necessite estar reconfortada pela Virgem ou que desejem dar graças por algum sucesso extraordinário. Assim, é sabido que Isabel a Católica visitou este Mosteiro:
Em 1477 em agradecimento à vitória de Toro, com a que se proclamava vitoriosa frente à sua rival no trono Joana a Beltraneja. Foi realizado um solene funeral, presidido por D. Alonso Carrillo de Acuña, arcebispo de Toledo, em memória do rei falecido, Henrique IV, a quem lhe foi construído um mausoléu que concluiu em 1485, feito pelo afamado talhista Egas. Em 1492, acudiu para dar as graças pela rendição de Granada. Desde aqui, ditaram-se duas cartas dirigidas ao alcaide de Palos de Moguer, com a ordem de fazer entrega de duas caravelas a Cristóvão Colombo. O mesmo personagem, Cristóvão Colombo, durante a Semana Santa de 1486 acudira a este lugar, acompanhando à corte dos Reis Católicos, para insistir em que financiaram a viagem às Índias; e ficou impressionado pela devoção da rainha. Encomendou-se à Virgem e, após conseguir realizar a sua primeira expedição a América, voltou em sinal de agradecimento. Durante o trajeto, além disso, batizou com este nome a uma ilha do Caribe, em 1493. Finalmente, o testamento original de Isabel a Católica conservava-se aqui. Uma cópia foi enviada para o mosteiro de Santa Isabel da Alhambra (Granada) e outra fez-se chegar à Catedral de Toledo, embora de 1575 passou a pertencer ao Arquivo de Simancas, criado por Carlos V.
O Mosteiro
A construção do mosteiro por parte dos jerônimos prolongar-se-ia desde o século XIV até ao XVIII através de sucessivas ampliações, o que o dotou de um traçado irregular com aspeto de fortificação. Na sua construção utilizou-se preferentemente a alvenaria e o tijolo.
Destaca-se o seu Claustro Mudéjar ou dos Milagres, construído entre 1389 e 1405, em torno ao qual se situam os dormitórios e o refeitório. Tem forma retangular com arcos de ferradura apontados ou túmidos de pilares quadrados com aristas em chanfro.
No centro do pátio encontra-se um templete mudéjar construído em 1405 por Frei Juan de Sevilla, e nas suas paredes expõe-se uma coleção de telas relacionadas com os milagres da Virgem.
O sepulcro de Frei Gonzalo de Illescas, prior do mosteiro, é obra de Egas Cueman e foi esculpido entre 1458 e 1460.
O antigo refeitório do mosteiro é hoje em dia o Museu de Bordados, inaugurado em 1928 por Afonso XIII, onde se expõem mais de duzentas peças elaboradas nos talheres do mosteiro.
Frei Gonzalo de Illescas 1639 (235 x 290 cm), Sacristia do mosteiro de GuadalupeNo mesmo claustro mudéjar encontra-se o Museu de Miniados, considerado entre os melhores do mundo, onde se expõem livros miniados de grandes dimensões dos séculos XIV ao XVIII provenientes do scriptorium do mosteiro. Destaca-se entre eles o Livro das Horas do Prior, do século XVI.
O camarim da virgem, em estilo barroco, contém pinturas de Luca Giordano. Mas sobressai o conjunto de pinturas de Zurbarán, único de toda a sua carreira que subsiste atualmente no seu local original, a sacristia e uma sala anexa.
Museus do Mosteiro
Finalmente, entre os museus do mosteiro, cabe citar o Museu de Pintura e Escultura, situado na antiga confeitaria do mesmo, e que conta com obras de Juan de Flandes, Zurbarán, Goya, Juan Correa de Vivar, Nicolás Francés, Egas Cueman, Pedro de Mena e El Greco entre outros.
Sua história remonta a 1389 quando o rei João I de Castela outorga um privilégio pelo qual entrega à ordem dos Jerônimos a igreja do santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, lugar no qual fora achada uma imagem da Virgem em finais do século XIII ou princípios do XIV por um camponês de nome Gil Cordero. A imagem estivera séculos atrás junto ao corpo de São Lucas, exposta em Roma e em Sevilha, até que em 714, em plena invasão muçulmana, a imagem foi escondida junto ao rio Guadalupe, que quer dizer "rio escondido", onde permaneceu até ao seu achado por Gil Cordero.
Em 1464, o rei Henrique IV de Castela, acompanha até ali à sua meia-irmã a infanta Isabel (Isabel a Católica), desejando acordar a seu casamento com Afonso V de Portugal. A infanta recusa o pretendente, mas, por outro lado, fica prendada da beleza do lugar. A partir desse momento, ela denominará a este recinto "o meu paraíso" e ali acudirá sempre que necessite estar reconfortada pela Virgem ou que desejem dar graças por algum sucesso extraordinário. Assim, é sabido que Isabel a Católica visitou este Mosteiro:
Em 1477 em agradecimento à vitória de Toro, com a que se proclamava vitoriosa frente à sua rival no trono Joana a Beltraneja. Foi realizado um solene funeral, presidido por D. Alonso Carrillo de Acuña, arcebispo de Toledo, em memória do rei falecido, Henrique IV, a quem lhe foi construído um mausoléu que concluiu em 1485, feito pelo afamado talhista Egas. Em 1492, acudiu para dar as graças pela rendição de Granada. Desde aqui, ditaram-se duas cartas dirigidas ao alcaide de Palos de Moguer, com a ordem de fazer entrega de duas caravelas a Cristóvão Colombo. O mesmo personagem, Cristóvão Colombo, durante a Semana Santa de 1486 acudira a este lugar, acompanhando à corte dos Reis Católicos, para insistir em que financiaram a viagem às Índias; e ficou impressionado pela devoção da rainha. Encomendou-se à Virgem e, após conseguir realizar a sua primeira expedição a América, voltou em sinal de agradecimento. Durante o trajeto, além disso, batizou com este nome a uma ilha do Caribe, em 1493. Finalmente, o testamento original de Isabel a Católica conservava-se aqui. Uma cópia foi enviada para o mosteiro de Santa Isabel da Alhambra (Granada) e outra fez-se chegar à Catedral de Toledo, embora de 1575 passou a pertencer ao Arquivo de Simancas, criado por Carlos V.
O Mosteiro
A construção do mosteiro por parte dos jerônimos prolongar-se-ia desde o século XIV até ao XVIII através de sucessivas ampliações, o que o dotou de um traçado irregular com aspeto de fortificação. Na sua construção utilizou-se preferentemente a alvenaria e o tijolo.
Destaca-se o seu Claustro Mudéjar ou dos Milagres, construído entre 1389 e 1405, em torno ao qual se situam os dormitórios e o refeitório. Tem forma retangular com arcos de ferradura apontados ou túmidos de pilares quadrados com aristas em chanfro.
No centro do pátio encontra-se um templete mudéjar construído em 1405 por Frei Juan de Sevilla, e nas suas paredes expõe-se uma coleção de telas relacionadas com os milagres da Virgem.
O sepulcro de Frei Gonzalo de Illescas, prior do mosteiro, é obra de Egas Cueman e foi esculpido entre 1458 e 1460.
O antigo refeitório do mosteiro é hoje em dia o Museu de Bordados, inaugurado em 1928 por Afonso XIII, onde se expõem mais de duzentas peças elaboradas nos talheres do mosteiro.
Frei Gonzalo de Illescas 1639 (235 x 290 cm), Sacristia do mosteiro de GuadalupeNo mesmo claustro mudéjar encontra-se o Museu de Miniados, considerado entre os melhores do mundo, onde se expõem livros miniados de grandes dimensões dos séculos XIV ao XVIII provenientes do scriptorium do mosteiro. Destaca-se entre eles o Livro das Horas do Prior, do século XVI.
O camarim da virgem, em estilo barroco, contém pinturas de Luca Giordano. Mas sobressai o conjunto de pinturas de Zurbarán, único de toda a sua carreira que subsiste atualmente no seu local original, a sacristia e uma sala anexa.
Museus do Mosteiro
Finalmente, entre os museus do mosteiro, cabe citar o Museu de Pintura e Escultura, situado na antiga confeitaria do mesmo, e que conta com obras de Juan de Flandes, Zurbarán, Goya, Juan Correa de Vivar, Nicolás Francés, Egas Cueman, Pedro de Mena e El Greco entre outros.
Sua história remonta a 1389 quando o rei João I de Castela outorga um privilégio pelo qual entrega à ordem dos Jerônimos a igreja do santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, lugar no qual fora achada uma imagem da Virgem em finais do século XIII ou princípios do XIV por um camponês de nome Gil Cordero. A imagem estivera séculos atrás junto ao corpo de São Lucas, exposta em Roma e em Sevilha, até que em 714, em plena invasão muçulmana, a imagem foi escondida junto ao rio Guadalupe, que quer dizer "rio escondido", onde permaneceu até ao seu achado por Gil Cordero.
Em 1464, o rei Henrique IV de Castela, acompanha até ali à sua meia-irmã a infanta Isabel (Isabel a Católica), desejando acordar a seu casamento com Afonso V de Portugal. A infanta recusa o pretendente, mas, por outro lado, fica prendada da beleza do lugar. A partir desse momento, ela denominará a este recinto "o meu paraíso" e ali acudirá sempre que necessite estar reconfortada pela Virgem ou que desejem dar graças por algum sucesso extraordinário. Assim, é sabido que Isabel a Católica visitou este Mosteiro:
Em 1477 em agradecimento à vitória de Toro, com a que se proclamava vitoriosa frente à sua rival no trono Joana a Beltraneja. Foi realizado um solene funeral, presidido por D. Alonso Carrillo de Acuña, arcebispo de Toledo, em memória do rei falecido, Henrique IV, a quem lhe foi construído um mausoléu que concluiu em 1485, feito pelo afamado talhista Egas. Em 1492, acudiu para dar as graças pela rendição de Granada. Desde aqui, ditaram-se duas cartas dirigidas ao alcaide de Palos de Moguer, com a ordem de fazer entrega de duas caravelas a Cristóvão Colombo. O mesmo personagem, Cristóvão Colombo, durante a Semana Santa de 1486 acudira a este lugar, acompanhando à corte dos Reis Católicos, para insistir em que financiaram a viagem às Índias; e ficou impressionado pela devoção da rainha. Encomendou-se à Virgem e, após conseguir realizar a sua primeira expedição a América, voltou em sinal de agradecimento. Durante o trajeto, além disso, batizou com este nome a uma ilha do Caribe, em 1493. Finalmente, o testamento original de Isabel a Católica conservava-se aqui. Uma cópia foi enviada para o mosteiro de Santa Isabel da Alhambra (Granada) e outra fez-se chegar à Catedral de Toledo, embora de 1575 passou a pertencer ao Arquivo de Simancas, criado por Carlos V.
O Mosteiro
A construção do mosteiro por parte dos jerônimos prolongar-se-ia desde o século XIV até ao XVIII através de sucessivas ampliações, o que o dotou de um traçado irregular com aspeto de fortificação. Na sua construção utilizou-se preferentemente a alvenaria e o tijolo.
Destaca-se o seu Claustro Mudéjar ou dos Milagres, construído entre 1389 e 1405, em torno ao qual se situam os dormitórios e o refeitório. Tem forma retangular com arcos de ferradura apontados ou túmidos de pilares quadrados com aristas em chanfro.
No centro do pátio encontra-se um templete mudéjar construído em 1405 por Frei Juan de Sevilla, e nas suas paredes expõe-se uma coleção de telas relacionadas com os milagres da Virgem.
O sepulcro de Frei Gonzalo de Illescas, prior do mosteiro, é obra de Egas Cueman e foi esculpido entre 1458 e 1460.
O antigo refeitório do mosteiro é hoje em dia o Museu de Bordados, inaugurado em 1928 por Afonso XIII, onde se expõem mais de duzentas peças elaboradas nos talheres do mosteiro.
Frei Gonzalo de Illescas 1639 (235 x 290 cm), Sacristia do mosteiro de GuadalupeNo mesmo claustro mudéjar encontra-se o Museu de Miniados, considerado entre os melhores do mundo, onde se expõem livros miniados de grandes dimensões dos séculos XIV ao XVIII provenientes do scriptorium do mosteiro. Destaca-se entre eles o Livro das Horas do Prior, do século XVI.
O camarim da virgem, em estilo barroco, contém pinturas de Luca Giordano. Mas sobressai o conjunto de pinturas de Zurbarán, único de toda a sua carreira que subsiste atualmente no seu local original, a sacristia e uma sala anexa.
Museus do Mosteiro
Finalmente, entre os museus do mosteiro, cabe citar o Museu de Pintura e Escultura, situado na antiga confeitaria do mesmo, e que conta com obras de Juan de Flandes, Zurbarán, Goya, Juan Correa de Vivar, Nicolás Francés, Egas Cueman, Pedro de Mena e El Greco entre outros.
Sua história remonta a 1389 quando o rei João I de Castela outorga um privilégio pelo qual entrega à ordem dos Jerônimos a igreja do santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, lugar no qual fora achada uma imagem da Virgem em finais do século XIII ou princípios do XIV por um camponês de nome Gil Cordero. A imagem estivera séculos atrás junto ao corpo de São Lucas, exposta em Roma e em Sevilha, até que em 714, em plena invasão muçulmana, a imagem foi escondida junto ao rio Guadalupe, que quer dizer "rio escondido", onde permaneceu até ao seu achado por Gil Cordero.
Em 1464, o rei Henrique IV de Castela, acompanha até ali à sua meia-irmã a infanta Isabel (Isabel a Católica), desejando acordar a seu casamento com Afonso V de Portugal. A infanta recusa o pretendente, mas, por outro lado, fica prendada da beleza do lugar. A partir desse momento, ela denominará a este recinto "o meu paraíso" e ali acudirá sempre que necessite estar reconfortada pela Virgem ou que desejem dar graças por algum sucesso extraordinário. Assim, é sabido que Isabel a Católica visitou este Mosteiro:
Em 1477 em agradecimento à vitória de Toro, com a que se proclamava vitoriosa frente à sua rival no trono Joana a Beltraneja. Foi realizado um solene funeral, presidido por D. Alonso Carrillo de Acuña, arcebispo de Toledo, em memória do rei falecido, Henrique IV, a quem lhe foi construído um mausoléu que concluiu em 1485, feito pelo afamado talhista Egas. Em 1492, acudiu para dar as graças pela rendição de Granada. Desde aqui, ditaram-se duas cartas dirigidas ao alcaide de Palos de Moguer, com a ordem de fazer entrega de duas caravelas a Cristóvão Colombo. O mesmo personagem, Cristóvão Colombo, durante a Semana Santa de 1486 acudira a este lugar, acompanhando à corte dos Reis Católicos, para insistir em que financiaram a viagem às Índias; e ficou impressionado pela devoção da rainha. Encomendou-se à Virgem e, após conseguir realizar a sua primeira expedição a América, voltou em sinal de agradecimento. Durante o trajeto, além disso, batizou com este nome a uma ilha do Caribe, em 1493. Finalmente, o testamento original de Isabel a Católica conservava-se aqui. Uma cópia foi enviada para o mosteiro de Santa Isabel da Alhambra (Granada) e outra fez-se chegar à Catedral de Toledo, embora de 1575 passou a pertencer ao Arquivo de Simancas, criado por Carlos V.
O Mosteiro
A construção do mosteiro por parte dos jerônimos prolongar-se-ia desde o século XIV até ao XVIII através de sucessivas ampliações, o que o dotou de um traçado irregular com aspeto de fortificação. Na sua construção utilizou-se preferentemente a alvenaria e o tijolo.
Destaca-se o seu Claustro Mudéjar ou dos Milagres, construído entre 1389 e 1405, em torno ao qual se situam os dormitórios e o refeitório. Tem forma retangular com arcos de ferradura apontados ou túmidos de pilares quadrados com aristas em chanfro.
No centro do pátio encontra-se um templete mudéjar construído em 1405 por Frei Juan de Sevilla, e nas suas paredes expõe-se uma coleção de telas relacionadas com os milagres da Virgem.
O sepulcro de Frei Gonzalo de Illescas, prior do mosteiro, é obra de Egas Cueman e foi esculpido entre 1458 e 1460.
O antigo refeitório do mosteiro é hoje em dia o Museu de Bordados, inaugurado em 1928 por Afonso XIII, onde se expõem mais de duzentas peças elaboradas nos talheres do mosteiro.
Frei Gonzalo de Illescas 1639 (235 x 290 cm), Sacristia do mosteiro de GuadalupeNo mesmo claustro mudéjar encontra-se o Museu de Miniados, considerado entre os melhores do mundo, onde se expõem livros miniados de grandes dimensões dos séculos XIV ao XVIII provenientes do scriptorium do mosteiro. Destaca-se entre eles o Livro das Horas do Prior, do século XVI.
O camarim da virgem, em estilo barroco, contém pinturas de Luca Giordano. Mas sobressai o conjunto de pinturas de Zurbarán, único de toda a sua carreira que subsiste atualmente no seu local original, a sacristia e uma sala anexa.
Museus do Mosteiro
Finalmente, entre os museus do mosteiro, cabe citar o Museu de Pintura e Escultura, situado na antiga confeitaria do mesmo, e que conta com obras de Juan de Flandes, Zurbarán, Goya, Juan Correa de Vivar, Nicolás Francés, Egas Cueman, Pedro de Mena e El Greco entre outros.
Sua história remonta a 1389 quando o rei João I de Castela outorga um privilégio pelo qual entrega à ordem dos Jerônimos a igreja do santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, lugar no qual fora achada uma imagem da Virgem em finais do século XIII ou princípios do XIV por um camponês de nome Gil Cordero. A imagem estivera séculos atrás junto ao corpo de São Lucas, exposta em Roma e em Sevilha, até que em 714, em plena invasão muçulmana, a imagem foi escondida junto ao rio Guadalupe, que quer dizer "rio escondido", onde permaneceu até ao seu achado por Gil Cordero.
Em 1464, o rei Henrique IV de Castela, acompanha até ali à sua meia-irmã a infanta Isabel (Isabel a Católica), desejando acordar a seu casamento com Afonso V de Portugal. A infanta recusa o pretendente, mas, por outro lado, fica prendada da beleza do lugar. A partir desse momento, ela denominará a este recinto "o meu paraíso" e ali acudirá sempre que necessite estar reconfortada pela Virgem ou que desejem dar graças por algum sucesso extraordinário. Assim, é sabido que Isabel a Católica visitou este Mosteiro:
Em 1477 em agradecimento à vitória de Toro, com a que se proclamava vitoriosa frente à sua rival no trono Joana a Beltraneja. Foi realizado um solene funeral, presidido por D. Alonso Carrillo de Acuña, arcebispo de Toledo, em memória do rei falecido, Henrique IV, a quem lhe foi construído um mausoléu que concluiu em 1485, feito pelo afamado talhista Egas. Em 1492, acudiu para dar as graças pela rendição de Granada. Desde aqui, ditaram-se duas cartas dirigidas ao alcaide de Palos de Moguer, com a ordem de fazer entrega de duas caravelas a Cristóvão Colombo. O mesmo personagem, Cristóvão Colombo, durante a Semana Santa de 1486 acudira a este lugar, acompanhando à corte dos Reis Católicos, para insistir em que financiaram a viagem às Índias; e ficou impressionado pela devoção da rainha. Encomendou-se à Virgem e, após conseguir realizar a sua primeira expedição a América, voltou em sinal de agradecimento. Durante o trajeto, além disso, batizou com este nome a uma ilha do Caribe, em 1493. Finalmente, o testamento original de Isabel a Católica conservava-se aqui. Uma cópia foi enviada para o mosteiro de Santa Isabel da Alhambra (Granada) e outra fez-se chegar à Catedral de Toledo, embora de 1575 passou a pertencer ao Arquivo de Simancas, criado por Carlos V.
O Mosteiro
A construção do mosteiro por parte dos jerônimos prolongar-se-ia desde o século XIV até ao XVIII através de sucessivas ampliações, o que o dotou de um traçado irregular com aspeto de fortificação. Na sua construção utilizou-se preferentemente a alvenaria e o tijolo.
Destaca-se o seu Claustro Mudéjar ou dos Milagres, construído entre 1389 e 1405, em torno ao qual se situam os dormitórios e o refeitório. Tem forma retangular com arcos de ferradura apontados ou túmidos de pilares quadrados com aristas em chanfro.
No centro do pátio encontra-se um templete mudéjar construído em 1405 por Frei Juan de Sevilla, e nas suas paredes expõe-se uma coleção de telas relacionadas com os milagres da Virgem.
O sepulcro de Frei Gonzalo de Illescas, prior do mosteiro, é obra de Egas Cueman e foi esculpido entre 1458 e 1460.
O antigo refeitório do mosteiro é hoje em dia o Museu de Bordados, inaugurado em 1928 por Afonso XIII, onde se expõem mais de duzentas peças elaboradas nos talheres do mosteiro.
Frei Gonzalo de Illescas 1639 (235 x 290 cm), Sacristia do mosteiro de GuadalupeNo mesmo claustro mudéjar encontra-se o Museu de Miniados, considerado entre os melhores do mundo, onde se expõem livros miniados de grandes dimensões dos séculos XIV ao XVIII provenientes do scriptorium do mosteiro. Destaca-se entre eles o Livro das Horas do Prior, do século XVI.
O camarim da virgem, em estilo barroco, contém pinturas de Luca Giordano. Mas sobressai o conjunto de pinturas de Zurbarán, único de toda a sua carreira que subsiste atualmente no seu local original, a sacristia e uma sala anexa.
Museus do Mosteiro
Finalmente, entre os museus do mosteiro, cabe citar o Museu de Pintura e Escultura, situado na antiga confeitaria do mesmo, e que conta com obras de Juan de Flandes, Zurbarán, Goya, Juan Correa de Vivar, Nicolás Francés, Egas Cueman, Pedro de Mena e El Greco entre outros.
Sua história remonta a 1389 quando o rei João I de Castela outorga um privilégio pelo qual entrega à ordem dos Jerônimos a igreja do santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, lugar no qual fora achada uma imagem da Virgem em finais do século XIII ou princípios do XIV por um camponês de nome Gil Cordero. A imagem estivera séculos atrás junto ao corpo de São Lucas, exposta em Roma e em Sevilha, até que em 714, em plena invasão muçulmana, a imagem foi escondida junto ao rio Guadalupe, que quer dizer "rio escondido", onde permaneceu até ao seu achado por Gil Cordero.
Em 1464, o rei Henrique IV de Castela, acompanha até ali à sua meia-irmã a infanta Isabel (Isabel a Católica), desejando acordar a seu casamento com Afonso V de Portugal. A infanta recusa o pretendente, mas, por outro lado, fica prendada da beleza do lugar. A partir desse momento, ela denominará a este recinto "o meu paraíso" e ali acudirá sempre que necessite estar reconfortada pela Virgem ou que desejem dar graças por algum sucesso extraordinário. Assim, é sabido que Isabel a Católica visitou este Mosteiro:
Em 1477 em agradecimento à vitória de Toro, com a que se proclamava vitoriosa frente à sua rival no trono Joana a Beltraneja. Foi realizado um solene funeral, presidido por D. Alonso Carrillo de Acuña, arcebispo de Toledo, em memória do rei falecido, Henrique IV, a quem lhe foi construído um mausoléu que concluiu em 1485, feito pelo afamado talhista Egas. Em 1492, acudiu para dar as graças pela rendição de Granada. Desde aqui, ditaram-se duas cartas dirigidas ao alcaide de Palos de Moguer, com a ordem de fazer entrega de duas caravelas a Cristóvão Colombo. O mesmo personagem, Cristóvão Colombo, durante a Semana Santa de 1486 acudira a este lugar, acompanhando à corte dos Reis Católicos, para insistir em que financiaram a viagem às Índias; e ficou impressionado pela devoção da rainha. Encomendou-se à Virgem e, após conseguir realizar a sua primeira expedição a América, voltou em sinal de agradecimento. Durante o trajeto, além disso, batizou com este nome a uma ilha do Caribe, em 1493. Finalmente, o testamento original de Isabel a Católica conservava-se aqui. Uma cópia foi enviada para o mosteiro de Santa Isabel da Alhambra (Granada) e outra fez-se chegar à Catedral de Toledo, embora de 1575 passou a pertencer ao Arquivo de Simancas, criado por Carlos V.
O Mosteiro
A construção do mosteiro por parte dos jerônimos prolongar-se-ia desde o século XIV até ao XVIII através de sucessivas ampliações, o que o dotou de um traçado irregular com aspeto de fortificação. Na sua construção utilizou-se preferentemente a alvenaria e o tijolo.
Destaca-se o seu Claustro Mudéjar ou dos Milagres, construído entre 1389 e 1405, em torno ao qual se situam os dormitórios e o refeitório. Tem forma retangular com arcos de ferradura apontados ou túmidos de pilares quadrados com aristas em chanfro.
No centro do pátio encontra-se um templete mudéjar construído em 1405 por Frei Juan de Sevilla, e nas suas paredes expõe-se uma coleção de telas relacionadas com os milagres da Virgem.
O sepulcro de Frei Gonzalo de Illescas, prior do mosteiro, é obra de Egas Cueman e foi esculpido entre 1458 e 1460.
O antigo refeitório do mosteiro é hoje em dia o Museu de Bordados, inaugurado em 1928 por Afonso XIII, onde se expõem mais de duzentas peças elaboradas nos talheres do mosteiro.
Frei Gonzalo de Illescas 1639 (235 x 290 cm), Sacristia do mosteiro de GuadalupeNo mesmo claustro mudéjar encontra-se o Museu de Miniados, considerado entre os melhores do mundo, onde se expõem livros miniados de grandes dimensões dos séculos XIV ao XVIII provenientes do scriptorium do mosteiro. Destaca-se entre eles o Livro das Horas do Prior, do século XVI.
O camarim da virgem, em estilo barroco, contém pinturas de Luca Giordano. Mas sobressai o conjunto de pinturas de Zurbarán, único de toda a sua carreira que subsiste atualmente no seu local original, a sacristia e uma sala anexa.
Museus do Mosteiro
Finalmente, entre os museus do mosteiro, cabe citar o Museu de Pintura e Escultura, situado na antiga confeitaria do mesmo, e que conta com obras de Juan de Flandes, Zurbarán, Goya, Juan Correa de Vivar, Nicolás Francés, Egas Cueman, Pedro de Mena e El Greco entre outros.