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MOSTEIRO E IGREJA DE S. JOÃO DE ALPENDURADA

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:


O Mosteiro de S. João de Alpendurada, revela-se a quem o visita um local de recolhimento recatado, e à altura isolado do reboliço central. Esta situação de isolamento é comum a quase todos os Mosteiros e Conventos, e eram construídos em locais de abundância de água e terrenos de cultivo férteis.



              HISTÓRIA:

Velino, Sacerdote e Abade assistente de Santa Sabina – teve três revelações e ouviu uma voz Divina que lhe ordenava edificar uma igreja neste lugar, que ignorava e onde apareciam luzes do Céu... E a fundou no ano de Cristo de 1055, sagrando-a o 2º Bispo do Porto D. Sisnando, dando-lhe várias relíquias entre as quais, o dedo índex da mão esquerda do grande S. João Baptista, que foi venerado durante séculos ... Reinava então D. Fernando Magno, rei de Castela e Leão e vivia nestes lugares D. Moninho Viegas, tio avô de Egas Moniz e rico homem destas terras, que amava uma nobre e formosa donzela e quando estava prestes a casar com ela, esta foi pedida em casamento a seu pai por um poderoso cavaleiro Mouro, o qual perante a recusa do pai o matou, apunhalando-o diante da filha, que arrancando o punhal do peito do pai se matou junto com ele. Quando D. Moninho Viegas soube tão triste nova, jurou cruel vingança contra o mouro e a sua raça e foi com sua hoste, fazer guerra crua aos infiéis! Depois de derramar muito sangue deles ficou cativo, prometendo então, se saísse vivo, fundar um Convento junto da Ermida de arado.


E conseguindo a liberdade cumpriu o voto. Não só ampliou o Convento como lhe deu o padroado de nove (9) igrejas e muitas rendas e uma imagem de S . João Baptista em prata e tudo mais que enriqueceu o Convento. No ano de 1123 D. Teresa, viúva do conde D. Henrique, deu couto aos frades de Alpendurada e em 1132 D. Afonso Henriques confirmou-o e ainda lhe deu o couto de Vila Meã e Escamarão. Isto e tudo mais conseguido pelo filho de Moninho Viegas, Serrazin Viegas, pelos serviços nas guerras, e no mais que legou à coroa pelo que recebeu mais privilégios, padroados e liberdades, que estes padroeiros e seus parentes gratuitamente doaram ao mosteiro. Tem ainda este mosteiro, a honra dos Abades serem capelães de sua majestade, mercê com outros privilégios dado por reis e concedida pela primeira vez por El rei D. João I no ano de 1423. Esta mercê foi dada a Afonso Martins, D. Abade perpétuo deste Convento pela sua intervenção nas cortes de Coimbra, onde foi proclamado rei D. João I. Uma das preciosidades deste convento era a sua biblioteca, onde se guardavam, catalogavam e protegiam os documentos mais importantes do reino. É exemplo disso o pergaminho aqui guardado em que pela primeira vez se escreve o português arcaico, nunca usado até então em nenhum documento e em que os filhos e os seus pais Cortimero e a sua mulher Asirilli fizeram o compromisso de doação da igreja e seus ornatos aos beneditinos no ano de 874. Em 996 o truculento Almoncor –Kalifa de Cordova –numa das suas correrias por estes lugares a destruiu e nunca mais foi reconstruída. Ficava em Souzelo, frente ao Convento de Alpendurada. Foram os Beneditinos grandes arquitectos , construindo grandes casas com um equilíbrio jamais visto, tendo em conta os ventos dominantes , a rota do sol e o curso dos rios, conseguiram uma integração cósmica quase perfeita, homem com a natureza inundando-o de uma paz física e mental abrindo para uma espiritualidade que é propícia ao estudo e reflexão.

Este Convento é o exemplo vivo desse milagre de arquitectura e enquadramento que lembra o Paraíso e onde se vive o Paraíso. Se não foi aqui que nasceu Portugal foi aqui que também se fez Portugal, porque a cultura dos monges, que não só rezavam, ensinavam, curavam e faziam bom vinho, fruticultura, horticultura, mel, licores,etc. aglutinavam á sua volta homens e povos, na dependência da sua fé e saber, que os monges aproveitaram para os ensinar a serem patriotas, e a lutarem com fé e coragem por Portugal e pelo Rei D. Afonso e os mentalizaram para guerras e sofrimentos contra a moirama e deste modo ajudaram a consolidar e dilatar Portugal. Por isso se aqui não nasceu Portugal, aqui se contribuiu decisivamente para fazer Portugal. Pois os conselheiros influentes do rei D. Afonso eram Monges e grandes senhores deste Padroado, que para definir Portugal, certamente o aconselhavam na luta contra sua mãe, estudaram e aconselharam as prioridades das guerras a fazer para dilatarem o reino com menos custos e mais glória. Alpendurada é pois uma peça importantíssima da nossa identidade. O actual Convento de Alpendurada, reconstruído com as mesmas pedras seculares de antanho e com uma azulejaria dos séculos XVII e XVIII, com salões seculares e longos corredores onde se misturam beleza, austeridade e grandeza, e onde se sente o sussurro do passado, na espiritualidade que toca todo o Homem, aqui envolvendo-o no fascínio duma poesia diferente, mas possessiva. Os quartos , antigas celas todas com casa de banho, conservam os mesmos bancos de pedra junto da janela que olham a paisagem, onde os frades se sentavam a ler, rezar, estudar e reflectir. Se acaso fechar os olhos no grande silêncio das paredes conventuais , vai-lhe parecer ou vir as suas litanias e um diálogo de amor e prece com Deus . No Convento o mistério e a mística continuam a marcar presença, despertando o homem para a beleza e perfeição. Na cerca e na Quinta do convento, há dois km. do rio Douro que o marginaliza. Na floresta com mais de dois milhões de árvores de toda a espécie, existem ainda 15 casas recuperadas com os mesmos materiais de antanho (granito e castanho velho)com os seus tectos em madeira e seus balcões que se debruçam sobre uma paisagem inesquecível, conferindo-lhe a beleza e a dignidade dos pequenos solares num enquadramento de sonho. E bem perto existem pistas de manutenção ladeadas de milhares de árvores , piscina, campo de ténis , e uma praia fluvial, que são um convite ao exercício e lazer. Mas se preferir a aventura, ande por verelhas raramente trilhadas e ficará deslumbrado com a beleza circundante. Córregos de água transparente, belos precipícios , fabulos os miradouros que a natureza construiu , podendo ainda cruzar-se com cavalos selvagens, javalis, raposas, gatos selvagens, ou então ver e ouvir os pássaros que percorrem livremente as belas paisagens do convento... Nas margens do rio Douro, com as suas águas calmas , podemos observar as pequenas críspações da água rompida por milhares de peixes que saltam num pulsar de vida entre predadores e seres inofensivos cada um com suas defesas e que perduram num equilíbrio instável mas constante de milhares de anos . Há vida na natureza como à milhares de anos e viver aqui é recuar no tempo até ao paraíso... Há no Convento uma colecção de coches raros , bem recuperados que faz em lembrar as caçadas reais , nos passeios bucólicos e românticos , que serviram reis , fidalgos e clero. Olha-los é ser incentivado pela imaginação a sentir-se você mesmo um rei; um fidalgo... conforme o estado de espirito de cada um, por instantes ou por dias . Se gosta de Portugal, se quer conhecer melhor as suas origens, aconselhamo-lo a visitar-nos , pois só um convento Beneditino como o nosso lhe mostrará as origens de Portugal...
FONTE: (http://www.jf-alpendorada.pt)

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O Mosteiro de S. João de Alpendurada, revela-se a quem o visita um local de recolhimento recatado, e à altura isolado do reboliço central. Esta situação de isolamento é comum a quase todos os Mosteiros e Conventos, e eram construídos em locais de abundância de água e terrenos de cultivo férteis.



              HISTÓRIA:

Velino, Sacerdote e Abade assistente de Santa Sabina – teve três revelações e ouviu uma voz Divina que lhe ordenava edificar uma igreja neste lugar, que ignorava e onde apareciam luzes do Céu... E a fundou no ano de Cristo de 1055, sagrando-a o 2º Bispo do Porto D. Sisnando, dando-lhe várias relíquias entre as quais, o dedo índex da mão esquerda do grande S. João Baptista, que foi venerado durante séculos ... Reinava então D. Fernando Magno, rei de Castela e Leão e vivia nestes lugares D. Moninho Viegas, tio avô de Egas Moniz e rico homem destas terras, que amava uma nobre e formosa donzela e quando estava prestes a casar com ela, esta foi pedida em casamento a seu pai por um poderoso cavaleiro Mouro, o qual perante a recusa do pai o matou, apunhalando-o diante da filha, que arrancando o punhal do peito do pai se matou junto com ele. Quando D. Moninho Viegas soube tão triste nova, jurou cruel vingança contra o mouro e a sua raça e foi com sua hoste, fazer guerra crua aos infiéis! Depois de derramar muito sangue deles ficou cativo, prometendo então, se saísse vivo, fundar um Convento junto da Ermida de arado.


E conseguindo a liberdade cumpriu o voto. Não só ampliou o Convento como lhe deu o padroado de nove (9) igrejas e muitas rendas e uma imagem de S . João Baptista em prata e tudo mais que enriqueceu o Convento. No ano de 1123 D. Teresa, viúva do conde D. Henrique, deu couto aos frades de Alpendurada e em 1132 D. Afonso Henriques confirmou-o e ainda lhe deu o couto de Vila Meã e Escamarão. Isto e tudo mais conseguido pelo filho de Moninho Viegas, Serrazin Viegas, pelos serviços nas guerras, e no mais que legou à coroa pelo que recebeu mais privilégios, padroados e liberdades, que estes padroeiros e seus parentes gratuitamente doaram ao mosteiro. Tem ainda este mosteiro, a honra dos Abades serem capelães de sua majestade, mercê com outros privilégios dado por reis e concedida pela primeira vez por El rei D. João I no ano de 1423. Esta mercê foi dada a Afonso Martins, D. Abade perpétuo deste Convento pela sua intervenção nas cortes de Coimbra, onde foi proclamado rei D. João I. Uma das preciosidades deste convento era a sua biblioteca, onde se guardavam, catalogavam e protegiam os documentos mais importantes do reino. É exemplo disso o pergaminho aqui guardado em que pela primeira vez se escreve o português arcaico, nunca usado até então em nenhum documento e em que os filhos e os seus pais Cortimero e a sua mulher Asirilli fizeram o compromisso de doação da igreja e seus ornatos aos beneditinos no ano de 874. Em 996 o truculento Almoncor –Kalifa de Cordova –numa das suas correrias por estes lugares a destruiu e nunca mais foi reconstruída. Ficava em Souzelo, frente ao Convento de Alpendurada. Foram os Beneditinos grandes arquitectos , construindo grandes casas com um equilíbrio jamais visto, tendo em conta os ventos dominantes , a rota do sol e o curso dos rios, conseguiram uma integração cósmica quase perfeita, homem com a natureza inundando-o de uma paz física e mental abrindo para uma espiritualidade que é propícia ao estudo e reflexão.

Este Convento é o exemplo vivo desse milagre de arquitectura e enquadramento que lembra o Paraíso e onde se vive o Paraíso. Se não foi aqui que nasceu Portugal foi aqui que também se fez Portugal, porque a cultura dos monges, que não só rezavam, ensinavam, curavam e faziam bom vinho, fruticultura, horticultura, mel, licores,etc. aglutinavam á sua volta homens e povos, na dependência da sua fé e saber, que os monges aproveitaram para os ensinar a serem patriotas, e a lutarem com fé e coragem por Portugal e pelo Rei D. Afonso e os mentalizaram para guerras e sofrimentos contra a moirama e deste modo ajudaram a consolidar e dilatar Portugal. Por isso se aqui não nasceu Portugal, aqui se contribuiu decisivamente para fazer Portugal. Pois os conselheiros influentes do rei D. Afonso eram Monges e grandes senhores deste Padroado, que para definir Portugal, certamente o aconselhavam na luta contra sua mãe, estudaram e aconselharam as prioridades das guerras a fazer para dilatarem o reino com menos custos e mais glória. Alpendurada é pois uma peça importantíssima da nossa identidade. O actual Convento de Alpendurada, reconstruído com as mesmas pedras seculares de antanho e com uma azulejaria dos séculos XVII e XVIII, com salões seculares e longos corredores onde se misturam beleza, austeridade e grandeza, e onde se sente o sussurro do passado, na espiritualidade que toca todo o Homem, aqui envolvendo-o no fascínio duma poesia diferente, mas possessiva. Os quartos , antigas celas todas com casa de banho, conservam os mesmos bancos de pedra junto da janela que olham a paisagem, onde os frades se sentavam a ler, rezar, estudar e reflectir. Se acaso fechar os olhos no grande silêncio das paredes conventuais , vai-lhe parecer ou vir as suas litanias e um diálogo de amor e prece com Deus . No Convento o mistério e a mística continuam a marcar presença, despertando o homem para a beleza e perfeição. Na cerca e na Quinta do convento, há dois km. do rio Douro que o marginaliza. Na floresta com mais de dois milhões de árvores de toda a espécie, existem ainda 15 casas recuperadas com os mesmos materiais de antanho (granito e castanho velho)com os seus tectos em madeira e seus balcões que se debruçam sobre uma paisagem inesquecível, conferindo-lhe a beleza e a dignidade dos pequenos solares num enquadramento de sonho. E bem perto existem pistas de manutenção ladeadas de milhares de árvores , piscina, campo de ténis , e uma praia fluvial, que são um convite ao exercício e lazer. Mas se preferir a aventura, ande por verelhas raramente trilhadas e ficará deslumbrado com a beleza circundante. Córregos de água transparente, belos precipícios , fabulos os miradouros que a natureza construiu , podendo ainda cruzar-se com cavalos selvagens, javalis, raposas, gatos selvagens, ou então ver e ouvir os pássaros que percorrem livremente as belas paisagens do convento... Nas margens do rio Douro, com as suas águas calmas , podemos observar as pequenas críspações da água rompida por milhares de peixes que saltam num pulsar de vida entre predadores e seres inofensivos cada um com suas defesas e que perduram num equilíbrio instável mas constante de milhares de anos . Há vida na natureza como à milhares de anos e viver aqui é recuar no tempo até ao paraíso... Há no Convento uma colecção de coches raros , bem recuperados que faz em lembrar as caçadas reais , nos passeios bucólicos e românticos , que serviram reis , fidalgos e clero. Olha-los é ser incentivado pela imaginação a sentir-se você mesmo um rei; um fidalgo... conforme o estado de espirito de cada um, por instantes ou por dias . Se gosta de Portugal, se quer conhecer melhor as suas origens, aconselhamo-lo a visitar-nos , pois só um convento Beneditino como o nosso lhe mostrará as origens de Portugal...
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Velino, Sacerdote e Abade assistente de Santa Sabina – teve três revelações e ouviu uma voz Divina que lhe ordenava edificar uma igreja neste lugar, que ignorava e onde apareciam luzes do Céu... E a fundou no ano de Cristo de 1055, sagrando-a o 2º Bispo do Porto D. Sisnando, dando-lhe várias relíquias entre as quais, o dedo índex da mão esquerda do grande S. João Baptista, que foi venerado durante séculos ... Reinava então D. Fernando Magno, rei de Castela e Leão e vivia nestes lugares D. Moninho Viegas, tio avô de Egas Moniz e rico homem destas terras, que amava uma nobre e formosa donzela e quando estava prestes a casar com ela, esta foi pedida em casamento a seu pai por um poderoso cavaleiro Mouro, o qual perante a recusa do pai o matou, apunhalando-o diante da filha, que arrancando o punhal do peito do pai se matou junto com ele. Quando D. Moninho Viegas soube tão triste nova, jurou cruel vingança contra o mouro e a sua raça e foi com sua hoste, fazer guerra crua aos infiéis! Depois de derramar muito sangue deles ficou cativo, prometendo então, se saísse vivo, fundar um Convento junto da Ermida de arado. E conseguindo a liberdade cumpriu o voto. Não só ampliou o Convento como lhe deu o padroado de nove (9) igrejas e muitas rendas e uma imagem de S . João Baptista em prata e tudo mais que enriqueceu o Convento. No ano de 1123 D. Teresa, viúva do conde D. Henrique, deu couto aos frades de Alpendurada e em 1132 D. Afonso Henriques confirmou-o e ainda lhe deu o couto de Vila Meã e Escamarão. Isto e tudo mais conseguido pelo filho de Moninho Viegas, Serrazin Viegas, pelos serviços nas guerras, e no mais que legou à coroa pelo que recebeu mais privilégios, padroados e liberdades, que estes padroeiros e seus parentes gratuitamente doaram ao mosteiro. Tem ainda este mosteiro, a honra dos Abades serem capelães de sua majestade, mercê com outros privilégios dado por reis e concedida pela primeira vez por El rei D. João I no ano de 1423. Esta mercê foi dada a Afonso Martins, D. Abade perpétuo deste Convento pela sua intervenção nas cortes de Coimbra, onde foi proclamado rei D. João I. Uma das preciosidades deste convento era a sua biblioteca, onde se guardavam, catalogavam e protegiam os documentos mais importantes do reino. É exemplo disso o pergaminho aqui guardado em que pela primeira vez se escreve o português arcaico, nunca usado até então em nenhum documento e em que os filhos e os seus pais Cortimero e a sua mulher Asirilli fizeram o compromisso de doação da igreja e seus ornatos aos beneditinos no ano de 874. Em 996 o truculento Almoncor –Kalifa de Cordova –numa das suas correrias por estes lugares a destruiu e nunca mais foi reconstruída. Ficava em Souzelo, frente ao Convento de Alpendurada. Foram os Beneditinos grandes arquitectos , construindo grandes casas com um equilíbrio jamais visto, tendo em conta os ventos dominantes , a rota do sol e o curso dos rios, conseguiram uma integração cósmica quase perfeita, homem com a natureza inundando-o de uma paz física e mental abrindo para uma espiritualidade que é propícia ao estudo e reflexão. Este Convento é o exemplo vivo desse milagre de arquitectura e enquadramento que lembra o Paraíso e onde se vive o Paraíso. Se não foi aqui que nasceu Portugal foi aqui que também se fez Portugal, porque a cultura dos monges, que não só rezavam, ensinavam, curavam e faziam bom vinho, fruticultura, horticultura, mel, licores,etc. aglutinavam á sua volta homens e povos, na dependência da sua fé e saber, que os monges aproveitaram para os ensinar a serem patriotas, e a lutarem com fé e coragem por Portugal e pelo Rei D. Afonso e os mentalizaram para guerras e sofrimentos contra a moirama e deste modo ajudaram a consolidar e dilatar Portugal. Por isso se aqui não nasceu Portugal, aqui se contribuiu decisivamente para fazer Portugal. Pois os conselheiros influentes do rei D. Afonso eram Monges e grandes senhores deste Padroado, que para definir Portugal, certamente o aconselhavam na luta contra sua mãe, estudaram e aconselharam as prioridades das guerras a fazer para dilatarem o reino com menos custos e mais glória. Alpendurada é pois uma peça importantíssima da nossa identidade. O actual Convento de Alpendurada, reconstruído com as mesmas pedras seculares de antanho e com uma azulejaria dos séculos XVII e XVIII, com salões seculares e longos corredores onde se misturam beleza, austeridade e grandeza, e onde se sente o sussurro do passado, na espiritualidade que toca todo o Homem, aqui envolvendo-o no fascínio duma poesia diferente, mas possessiva. Os quartos , antigas celas todas com casa de banho, conservam os mesmos bancos de pedra junto da janela que olham a paisagem, onde os frades se sentavam a ler, rezar, estudar e reflectir. Se acaso fechar os olhos no grande silêncio das paredes conventuais , vai-lhe parecer ou vir as suas litanias e um diálogo de amor e prece com Deus . No Convento o mistério e a mística continuam a marcar presença, despertando o homem para a beleza e perfeição. Na cerca e na Quinta do convento, há dois km. do rio Douro que o marginaliza. Na floresta com mais de dois milhões de árvores de toda a espécie, existem ainda 15 casas recuperadas com os mesmos materiais de antanho (granito e castanho velho)com os seus tectos em madeira e seus balcões que se debruçam sobre uma paisagem inesquecível, conferindo-lhe a beleza e a dignidade dos pequenos solares num enquadramento de sonho. E bem perto existem pistas de manutenção ladeadas de milhares de árvores , piscina, campo de ténis , e uma praia fluvial, que são um convite ao exercício e lazer. Mas se preferir a aventura, ande por verelhas raramente trilhadas e ficará deslumbrado com a beleza circundante. Córregos de água transparente, belos precipícios , fabulos os miradouros que a natureza construiu , podendo ainda cruzar-se com cavalos selvagens, javalis, raposas, gatos selvagens, ou então ver e ouvir os pássaros que percorrem livremente as belas paisagens do convento... Nas margens do rio Douro, com as suas águas calmas , podemos observar as pequenas críspações da água rompida por milhares de peixes que saltam num pulsar de vida entre predadores e seres inofensivos cada um com suas defesas e que perduram num equilíbrio instável mas constante de milhares de anos . Há vida na natureza como à milhares de anos e viver aqui é recuar no tempo até ao paraíso... Há no Convento uma colecção de coches raros , bem recuperados que faz em lembrar as caçadas reais , nos passeios bucólicos e românticos , que serviram reis , fidalgos e clero. Olha-los é ser incentivado pela imaginação a sentir-se você mesmo um rei; um fidalgo... conforme o estado de espirito de cada um, por instantes ou por dias . Se gosta de Portugal, se quer conhecer melhor as suas origens, aconselhamo-lo a visitar-nos , pois só um convento Beneditino como o nosso lhe mostrará as origens de Portugal...

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Velino, Sacerdote e Abade assistente de Santa Sabina – teve três revelações e ouviu uma voz Divina que lhe ordenava edificar uma igreja neste lugar, que ignorava e onde apareciam luzes do Céu... E a fundou no ano de Cristo de 1055, sagrando-a o 2º Bispo do Porto D. Sisnando, dando-lhe várias relíquias entre as quais, o dedo índex da mão esquerda do grande S. João Baptista, que foi venerado durante séculos ... Reinava então D. Fernando Magno, rei de Castela e Leão e vivia nestes lugares D. Moninho Viegas, tio avô de Egas Moniz e rico homem destas terras, que amava uma nobre e formosa donzela e quando estava prestes a casar com ela, esta foi pedida em casamento a seu pai por um poderoso cavaleiro Mouro, o qual perante a recusa do pai o matou, apunhalando-o diante da filha, que arrancando o punhal do peito do pai se matou junto com ele. Quando D. Moninho Viegas soube tão triste nova, jurou cruel vingança contra o mouro e a sua raça e foi com sua hoste, fazer guerra crua aos infiéis! Depois de derramar muito sangue deles ficou cativo, prometendo então, se saísse vivo, fundar um Convento junto da Ermida de arado. E conseguindo a liberdade cumpriu o voto. Não só ampliou o Convento como lhe deu o padroado de nove (9) igrejas e muitas rendas e uma imagem de S . João Baptista em prata e tudo mais que enriqueceu o Convento. No ano de 1123 D. Teresa, viúva do conde D. Henrique, deu couto aos frades de Alpendurada e em 1132 D. Afonso Henriques confirmou-o e ainda lhe deu o couto de Vila Meã e Escamarão. Isto e tudo mais conseguido pelo filho de Moninho Viegas, Serrazin Viegas, pelos serviços nas guerras, e no mais que legou à coroa pelo que recebeu mais privilégios, padroados e liberdades, que estes padroeiros e seus parentes gratuitamente doaram ao mosteiro. Tem ainda este mosteiro, a honra dos Abades serem capelães de sua majestade, mercê com outros privilégios dado por reis e concedida pela primeira vez por El rei D. João I no ano de 1423. Esta mercê foi dada a Afonso Martins, D. Abade perpétuo deste Convento pela sua intervenção nas cortes de Coimbra, onde foi proclamado rei D. João I. Uma das preciosidades deste convento era a sua biblioteca, onde se guardavam, catalogavam e protegiam os documentos mais importantes do reino. É exemplo disso o pergaminho aqui guardado em que pela primeira vez se escreve o português arcaico, nunca usado até então em nenhum documento e em que os filhos e os seus pais Cortimero e a sua mulher Asirilli fizeram o compromisso de doação da igreja e seus ornatos aos beneditinos no ano de 874. Em 996 o truculento Almoncor –Kalifa de Cordova –numa das suas correrias por estes lugares a destruiu e nunca mais foi reconstruída. Ficava em Souzelo, frente ao Convento de Alpendurada. Foram os Beneditinos grandes arquitectos , construindo grandes casas com um equilíbrio jamais visto, tendo em conta os ventos dominantes , a rota do sol e o curso dos rios, conseguiram uma integração cósmica quase perfeita, homem com a natureza inundando-o de uma paz física e mental abrindo para uma espiritualidade que é propícia ao estudo e reflexão. Este Convento é o exemplo vivo desse milagre de arquitectura e enquadramento que lembra o Paraíso e onde se vive o Paraíso. Se não foi aqui que nasceu Portugal foi aqui que também se fez Portugal, porque a cultura dos monges, que não só rezavam, ensinavam, curavam e faziam bom vinho, fruticultura, horticultura, mel, licores,etc. aglutinavam á sua volta homens e povos, na dependência da sua fé e saber, que os monges aproveitaram para os ensinar a serem patriotas, e a lutarem com fé e coragem por Portugal e pelo Rei D. Afonso e os mentalizaram para guerras e sofrimentos contra a moirama e deste modo ajudaram a consolidar e dilatar Portugal. Por isso se aqui não nasceu Portugal, aqui se contribuiu decisivamente para fazer Portugal. Pois os conselheiros influentes do rei D. Afonso eram Monges e grandes senhores deste Padroado, que para definir Portugal, certamente o aconselhavam na luta contra sua mãe, estudaram e aconselharam as prioridades das guerras a fazer para dilatarem o reino com menos custos e mais glória. Alpendurada é pois uma peça importantíssima da nossa identidade. O actual Convento de Alpendurada, reconstruído com as mesmas pedras seculares de antanho e com uma azulejaria dos séculos XVII e XVIII, com salões seculares e longos corredores onde se misturam beleza, austeridade e grandeza, e onde se sente o sussurro do passado, na espiritualidade que toca todo o Homem, aqui envolvendo-o no fascínio duma poesia diferente, mas possessiva. Os quartos , antigas celas todas com casa de banho, conservam os mesmos bancos de pedra junto da janela que olham a paisagem, onde os frades se sentavam a ler, rezar, estudar e reflectir. Se acaso fechar os olhos no grande silêncio das paredes conventuais , vai-lhe parecer ou vir as suas litanias e um diálogo de amor e prece com Deus . No Convento o mistério e a mística continuam a marcar presença, despertando o homem para a beleza e perfeição. Na cerca e na Quinta do convento, há dois km. do rio Douro que o marginaliza. Na floresta com mais de dois milhões de árvores de toda a espécie, existem ainda 15 casas recuperadas com os mesmos materiais de antanho (granito e castanho velho)com os seus tectos em madeira e seus balcões que se debruçam sobre uma paisagem inesquecível, conferindo-lhe a beleza e a dignidade dos pequenos solares num enquadramento de sonho. E bem perto existem pistas de manutenção ladeadas de milhares de árvores , piscina, campo de ténis , e uma praia fluvial, que são um convite ao exercício e lazer. Mas se preferir a aventura, ande por verelhas raramente trilhadas e ficará deslumbrado com a beleza circundante. Córregos de água transparente, belos precipícios , fabulos os miradouros que a natureza construiu , podendo ainda cruzar-se com cavalos selvagens, javalis, raposas, gatos selvagens, ou então ver e ouvir os pássaros que percorrem livremente as belas paisagens do convento... Nas margens do rio Douro, com as suas águas calmas , podemos observar as pequenas críspações da água rompida por milhares de peixes que saltam num pulsar de vida entre predadores e seres inofensivos cada um com suas defesas e que perduram num equilíbrio instável mas constante de milhares de anos . Há vida na natureza como à milhares de anos e viver aqui é recuar no tempo até ao paraíso... Há no Convento uma colecção de coches raros , bem recuperados que faz em lembrar as caçadas reais , nos passeios bucólicos e românticos , que serviram reis , fidalgos e clero. Olha-los é ser incentivado pela imaginação a sentir-se você mesmo um rei; um fidalgo... conforme o estado de espirito de cada um, por instantes ou por dias . Se gosta de Portugal, se quer conhecer melhor as suas origens, aconselhamo-lo a visitar-nos , pois só um convento Beneditino como o nosso lhe mostrará as origens de Portugal...

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Velino, Sacerdote e Abade assistente de Santa Sabina – teve três revelações e ouviu uma voz Divina que lhe ordenava edificar uma igreja neste lugar, que ignorava e onde apareciam luzes do Céu...
E a fundou no ano de Cristo de 1055, sagrando-a o 2º Bispo do Porto D. Sisnando, dando-lhe várias relíquias entre as quais, o dedo índex da mão esquerda do grande S. João Baptista, que foi venerado durante séculos ...
Reinava então D. Fernando Magno, rei de Castela e Leão e vivia nestes lugares D. Moninho Viegas, tio avô de Egas Moniz e rico homem destas terras, que amava uma nobre e formosa donzela e quando estava prestes a casar com ela, esta foi pedida em casamento a seu pai por um poderoso cavaleiro Mouro, o qual perante a recusa do pai o matou, apunhalando-o diante da filha, que arrancando o punhal do peito do pai se matou junto com ele.
Quando D. Moninho Viegas soube tão triste nova, jurou cruel vingança contra o mouro e a sua raça e foi com sua hoste, fazer guerra crua aos infiéis! Depois de derramar muito sangue deles ficou cativo, prometendo então, se saísse vivo, fundar um Convento junto da Ermida de arado. E conseguindo a liberdade cumpriu o voto. Não só ampliou o Convento como lhe deu o padroado de nove (9) igrejas e muitas rendas e uma imagem de S . João Baptista em prata e tudo mais que enriqueceu o Convento. No ano de 1123 D. Teresa, viúva do conde D. Henrique, deu couto aos frades de Alpendurada e em 1132 D. Afonso Henriques confirmou-o e ainda lhe deu o couto de Vila Meã e Escamarão. Isto e tudo mais conseguido pelo filho de Moninho Viegas, Serrazin Viegas, pelos serviços nas guerras, e no mais que legou à coroa pelo que recebeu mais privilégios, padroados e liberdades, que estes padroeiros e seus parentes gratuitamente doaram ao mosteiro.



Tem ainda este mosteiro, a honra dos Abades serem capelães de sua majestade, mercê com outros privilégios dado por reis e concedida pela primeira vez por El rei D. João I no ano de 1423. Esta mercê foi dada a Afonso Martins, D. Abade perpétuo deste Convento pela sua intervenção nas cortes de Coimbra, onde foi proclamado rei D. João I.
Uma das preciosidades deste convento era a sua biblioteca, onde se guardavam, catalogavam e protegiam os documentos mais importantes do reino. É exemplo disso o pergaminho aqui guardado em que pela primeira vez se escreve o português arcaico, nunca usado até então em nenhum documento e em que os filhos e os seus pais Cortimero e a sua mulher Asirilli fizeram o compromisso de doação da igreja e seus ornatos aos beneditinos no ano de 874.
Em 996 o truculento Almoncor –Kalifa de Cordova –numa das suas correrias por estes lugares a destruiu e nunca mais foi reconstruída. Ficava em Souzelo, frente ao Convento de Alpendurada. Foram os Beneditinos grandes arquitectos , construindo grandes casas com um equilíbrio jamais visto, tendo em conta os ventos dominantes , a rota do sol e o curso dos rios, conseguiram uma integração cósmica quase perfeita, homem com a natureza inundando-o de uma paz física e mental abrindo para uma espiritualidade que é propícia ao estudo e reflexão.

Este Convento é o exemplo vivo desse milagre de arquitectura e enquadramento que lembra o Paraíso e onde se vive o Paraíso.
Se não foi aqui que nasceu Portugal foi aqui que também se fez Portugal, porque a cultura dos monges, que não só rezavam, ensinavam, curavam e faziam bom vinho, fruticultura, horticultura, mel, licores,etc. aglutinavam á sua volta homens e povos, na dependência da sua fé e saber, que os monges aproveitaram para os ensinar a serem patriotas, e a lutarem com fé e coragem por Portugal e pelo Rei D. Afonso e os mentalizaram para guerras e sofrimentos contra a moirama e deste modo ajudaram a consolidar e dilatar Portugal.
Por isso se aqui não nasceu Portugal, aqui se contribuiu decisivamente para fazer Portugal. Pois os conselheiros influentes do rei D. Afonso eram Monges e grandes senhores deste Padroado, que para definir Portugal, certamente o aconselhavam na luta contra sua mãe, estudaram e aconselharam as prioridades das guerras a fazer para dilatarem o reino com menos custos e mais glória. Alpendurada é pois uma peça importantíssima da nossa identidade. O actual Convento de Alpendurada, reconstruído com as mesmas pedras seculares de antanho e com uma azulejaria dos séculos XVII e XVIII, com salões seculares e longos corredores onde se misturam beleza, austeridade e grandeza, e onde se sente o sussurro do passado, na espiritualidade que toca todo o Homem, aqui envolvendo-o no fascínio duma poesia diferente, mas possessiva.
Os quartos , antigas celas todas com casa de banho, conservam os mesmos bancos de pedra junto da janela que olham a paisagem, onde os frades se sentavam a ler, rezar, estudar e reflectir. Se acaso fechar os olhos no grande silêncio das paredes conventuais , vai-lhe parecer ou vir as suas litanias e um diálogo de amor e prece com Deus . No Convento o mistério e a mística continuam a marcar presença, despertando o homem para a beleza e perfeição.
Na cerca e na Quinta do convento, há dois km. do rio Douro que o marginaliza. Na floresta com mais de dois milhões de árvores de toda a espécie, existem ainda 15 casas recuperadas com os mesmos materiais de antanho (granito e castanho velho)com os seus tectos em madeira e seus balcões que se debruçam sobre uma paisagem inesquecível, conferindo-lhe a beleza e a dignidade dos pequenos solares num enquadramento de sonho. E bem perto existem pistas de manutenção ladeadas de milhares de árvores , piscina, campo de ténis , e uma praia fluvial, que são um convite ao exercício e lazer. Mas se preferir a aventura, ande por verelhas raramente trilhadas e ficará deslumbrado com a beleza circundante. Córregos de água transparente, belos precipícios , fabulos os miradouros que a natureza construiu , podendo ainda cruzar-se com cavalos selvagens, javalis, raposas, gatos selvagens, ou então ver e ouvir os pássaros que percorrem livremente as belas paisagens do convento... Nas margens do rio Douro, com as suas águas calmas , podemos observar as pequenas críspações da água rompida por milhares de peixes que saltam num pulsar de vida entre predadores e seres inofensivos cada um com suas defesas e que perduram num equilíbrio instável mas constante de milhares de anos . Há vida na natureza como à milhares de anos e viver aqui é recuar no tempo até ao paraíso... Há no Convento uma colecção de coches raros , bem recuperados que faz em lembrar as caçadas reais , nos passeios bucólicos e românticos , que serviram reis , fidalgos e clero. Olha-los é ser incentivado pela imaginação a sentir-se você mesmo um rei; um fidalgo... conforme o estado de espirito de cada um, por instantes ou por dias . Se gosta de Portugal, se quer conhecer melhor as suas origens, aconselhamo-lo a visitar-nos , pois só um convento Beneditino como o nosso lhe mostrará as origens de Portugal...


FONTE: (http://www.jf-alpendorada.pt)


COPYRIGHT AuToCaRaVaNiStA


by jbmendes

MOSTEIRO E IGREJA DE S. JOÃO DE ALPENDURADA



HISTÓRIA:


Velino, Sacerdote e Abade assistente de Santa Sabina – teve três revelações e ouviu uma voz Divina que lhe ordenava edificar uma igreja neste lugar, que ignorava e onde apareciam luzes do Céu...
E a fundou no ano de Cristo de 1055, sagrando-a o 2º Bispo do Porto D. Sisnando, dando-lhe várias relíquias entre as quais, o dedo índex da mão esquerda do grande S. João Baptista, que foi venerado durante séculos ...
Reinava então D. Fernando Magno, rei de Castela e Leão e vivia nestes lugares D. Moninho Viegas, tio avô de Egas Moniz e rico homem destas terras, que amava uma nobre e formosa donzela e quando estava prestes a casar com ela, esta foi pedida em casamento a seu pai por um poderoso cavaleiro Mouro, o qual perante a recusa do pai o matou, apunhalando-o diante da filha, que arrancando o punhal do peito do pai se matou junto com ele.
Quando D. Moninho Viegas soube tão triste nova, jurou cruel vingança contra o mouro e a sua raça e foi com sua hoste, fazer guerra crua aos infiéis! Depois de derramar muito sangue deles ficou cativo, prometendo então, se saísse vivo, fundar um Convento junto da Ermida de arado. E conseguindo a liberdade cumpriu o voto. Não só ampliou o Convento como lhe deu o padroado de nove (9) igrejas e muitas rendas e uma imagem de S . João Baptista em prata e tudo mais que enriqueceu o Convento. No ano de 1123 D. Teresa, viúva do conde D. Henrique, deu couto aos frades de Alpendurada e em 1132 D. Afonso Henriques confirmou-o e ainda lhe deu o couto de Vila Meã e Escamarão. Isto e tudo mais conseguido pelo filho de Moninho Viegas, Serrazin Viegas, pelos serviços nas guerras, e no mais que legou à coroa pelo que recebeu mais privilégios, padroados e liberdades, que estes padroeiros e seus parentes gratuitamente doaram ao mosteiro.



Tem ainda este mosteiro, a honra dos Abades serem capelães de sua majestade, mercê com outros privilégios dado por reis e concedida pela primeira vez por El rei D. João I no ano de 1423. Esta mercê foi dada a Afonso Martins, D. Abade perpétuo deste Convento pela sua intervenção nas cortes de Coimbra, onde foi proclamado rei D. João I.
Uma das preciosidades deste convento era a sua biblioteca, onde se guardavam, catalogavam e protegiam os documentos mais importantes do reino. É exemplo disso o pergaminho aqui guardado em que pela primeira vez se escreve o português arcaico, nunca usado até então em nenhum documento e em que os filhos e os seus pais Cortimero e a sua mulher Asirilli fizeram o compromisso de doação da igreja e seus ornatos aos beneditinos no ano de 874.
Em 996 o truculento Almoncor –Kalifa de Cordova –numa das suas correrias por estes lugares a destruiu e nunca mais foi reconstruída. Ficava em Souzelo, frente ao Convento de Alpendurada. Foram os Beneditinos grandes arquitectos , construindo grandes casas com um equilíbrio jamais visto, tendo em conta os ventos dominantes , a rota do sol e o curso dos rios, conseguiram uma integração cósmica quase perfeita, homem com a natureza inundando-o de uma paz física e mental abrindo para uma espiritualidade que é propícia ao estudo e reflexão.

Este Convento é o exemplo vivo desse milagre de arquitectura e enquadramento que lembra o Paraíso e onde se vive o Paraíso.
Se não foi aqui que nasceu Portugal foi aqui que também se fez Portugal, porque a cultura dos monges, que não só rezavam, ensinavam, curavam e faziam bom vinho, fruticultura, horticultura, mel, licores,etc. aglutinavam á sua volta homens e povos, na dependência da sua fé e saber, que os monges aproveitaram para os ensinar a serem patriotas, e a lutarem com fé e coragem por Portugal e pelo Rei D. Afonso e os mentalizaram para guerras e sofrimentos contra a moirama e deste modo ajudaram a consolidar e dilatar Portugal.
Por isso se aqui não nasceu Portugal, aqui se contribuiu decisivamente para fazer Portugal. Pois os conselheiros influentes do rei D. Afonso eram Monges e grandes senhores deste Padroado, que para definir Portugal, certamente o aconselhavam na luta contra sua mãe, estudaram e aconselharam as prioridades das guerras a fazer para dilatarem o reino com menos custos e mais glória. Alpendurada é pois uma peça importantíssima da nossa identidade. O actual Convento de Alpendurada, reconstruído com as mesmas pedras seculares de antanho e com uma azulejaria dos séculos XVII e XVIII, com salões seculares e longos corredores onde se misturam beleza, austeridade e grandeza, e onde se sente o sussurro do passado, na espiritualidade que toca todo o Homem, aqui envolvendo-o no fascínio duma poesia diferente, mas possessiva.
Os quartos , antigas celas todas com casa de banho, conservam os mesmos bancos de pedra junto da janela que olham a paisagem, onde os frades se sentavam a ler, rezar, estudar e reflectir. Se acaso fechar os olhos no grande silêncio das paredes conventuais , vai-lhe parecer ou vir as suas litanias e um diálogo de amor e prece com Deus . No Convento o mistério e a mística continuam a marcar presença, despertando o homem para a beleza e perfeição.
Na cerca e na Quinta do convento, há dois km. do rio Douro que o marginaliza. Na floresta com mais de dois milhões de árvores de toda a espécie, existem ainda 15 casas recuperadas com os mesmos materiais de antanho (granito e castanho velho)com os seus tectos em madeira e seus balcões que se debruçam sobre uma paisagem inesquecível, conferindo-lhe a beleza e a dignidade dos pequenos solares num enquadramento de sonho. E bem perto existem pistas de manutenção ladeadas de milhares de árvores , piscina, campo de ténis , e uma praia fluvial, que são um convite ao exercício e lazer. Mas se preferir a aventura, ande por verelhas raramente trilhadas e ficará deslumbrado com a beleza circundante. Córregos de água transparente, belos precipícios , fabulos os miradouros que a natureza construiu , podendo ainda cruzar-se com cavalos selvagens, javalis, raposas, gatos selvagens, ou então ver e ouvir os pássaros que percorrem livremente as belas paisagens do convento... Nas margens do rio Douro, com as suas águas calmas , podemos observar as pequenas críspações da água rompida por milhares de peixes que saltam num pulsar de vida entre predadores e seres inofensivos cada um com suas defesas e que perduram num equilíbrio instável mas constante de milhares de anos . Há vida na natureza como à milhares de anos e viver aqui é recuar no tempo até ao paraíso... Há no Convento uma colecção de coches raros , bem recuperados que faz em lembrar as caçadas reais , nos passeios bucólicos e românticos , que serviram reis , fidalgos e clero. Olha-los é ser incentivado pela imaginação a sentir-se você mesmo um rei; um fidalgo... conforme o estado de espirito de cada um, por instantes ou por dias . Se gosta de Portugal, se quer conhecer melhor as suas origens, aconselhamo-lo a visitar-nos , pois só um convento Beneditino como o nosso lhe mostrará as origens de Portugal...


FONTE: (http://www.jf-alpendorada.pt)


COPYRIGHT AuToCaRaVaNiStA


by jbmendes

MOSTEIRO E IGREJA DE S. JOÃO DE ALPENDURADA



HISTÓRIA:


Velino, Sacerdote e Abade assistente de Santa Sabina – teve três revelações e ouviu uma voz Divina que lhe ordenava edificar uma igreja neste lugar, que ignorava e onde apareciam luzes do Céu...
E a fundou no ano de Cristo de 1055, sagrando-a o 2º Bispo do Porto D. Sisnando, dando-lhe várias relíquias entre as quais, o dedo índex da mão esquerda do grande S. João Baptista, que foi venerado durante séculos ...
Reinava então D. Fernando Magno, rei de Castela e Leão e vivia nestes lugares D. Moninho Viegas, tio avô de Egas Moniz e rico homem destas terras, que amava uma nobre e formosa donzela e quando estava prestes a casar com ela, esta foi pedida em casamento a seu pai por um poderoso cavaleiro Mouro, o qual perante a recusa do pai o matou, apunhalando-o diante da filha, que arrancando o punhal do peito do pai se matou junto com ele.
Quando D. Moninho Viegas soube tão triste nova, jurou cruel vingança contra o mouro e a sua raça e foi com sua hoste, fazer guerra crua aos infiéis! Depois de derramar muito sangue deles ficou cativo, prometendo então, se saísse vivo, fundar um Convento junto da Ermida de arado. E conseguindo a liberdade cumpriu o voto. Não só ampliou o Convento como lhe deu o padroado de nove (9) igrejas e muitas rendas e uma imagem de S . João Baptista em prata e tudo mais que enriqueceu o Convento. No ano de 1123 D. Teresa, viúva do conde D. Henrique, deu couto aos frades de Alpendurada e em 1132 D. Afonso Henriques confirmou-o e ainda lhe deu o couto de Vila Meã e Escamarão. Isto e tudo mais conseguido pelo filho de Moninho Viegas, Serrazin Viegas, pelos serviços nas guerras, e no mais que legou à coroa pelo que recebeu mais privilégios, padroados e liberdades, que estes padroeiros e seus parentes gratuitamente doaram ao mosteiro.



Tem ainda este mosteiro, a honra dos Abades serem capelães de sua majestade, mercê com outros privilégios dado por reis e concedida pela primeira vez por El rei D. João I no ano de 1423. Esta mercê foi dada a Afonso Martins, D. Abade perpétuo deste Convento pela sua intervenção nas cortes de Coimbra, onde foi proclamado rei D. João I.
Uma das preciosidades deste convento era a sua biblioteca, onde se guardavam, catalogavam e protegiam os documentos mais importantes do reino. É exemplo disso o pergaminho aqui guardado em que pela primeira vez se escreve o português arcaico, nunca usado até então em nenhum documento e em que os filhos e os seus pais Cortimero e a sua mulher Asirilli fizeram o compromisso de doação da igreja e seus ornatos aos beneditinos no ano de 874.
Em 996 o truculento Almoncor –Kalifa de Cordova –numa das suas correrias por estes lugares a destruiu e nunca mais foi reconstruída. Ficava em Souzelo, frente ao Convento de Alpendurada. Foram os Beneditinos grandes arquitectos , construindo grandes casas com um equilíbrio jamais visto, tendo em conta os ventos dominantes , a rota do sol e o curso dos rios, conseguiram uma integração cósmica quase perfeita, homem com a natureza inundando-o de uma paz física e mental abrindo para uma espiritualidade que é propícia ao estudo e reflexão.

Este Convento é o exemplo vivo desse milagre de arquitectura e enquadramento que lembra o Paraíso e onde se vive o Paraíso.
Se não foi aqui que nasceu Portugal foi aqui que também se fez Portugal, porque a cultura dos monges, que não só rezavam, ensinavam, curavam e faziam bom vinho, fruticultura, horticultura, mel, licores,etc. aglutinavam á sua volta homens e povos, na dependência da sua fé e saber, que os monges aproveitaram para os ensinar a serem patriotas, e a lutarem com fé e coragem por Portugal e pelo Rei D. Afonso e os mentalizaram para guerras e sofrimentos contra a moirama e deste modo ajudaram a consolidar e dilatar Portugal.
Por isso se aqui não nasceu Portugal, aqui se contribuiu decisivamente para fazer Portugal. Pois os conselheiros influentes do rei D. Afonso eram Monges e grandes senhores deste Padroado, que para definir Portugal, certamente o aconselhavam na luta contra sua mãe, estudaram e aconselharam as prioridades das guerras a fazer para dilatarem o reino com menos custos e mais glória. Alpendurada é pois uma peça importantíssima da nossa identidade. O actual Convento de Alpendurada, reconstruído com as mesmas pedras seculares de antanho e com uma azulejaria dos séculos XVII e XVIII, com salões seculares e longos corredores onde se misturam beleza, austeridade e grandeza, e onde se sente o sussurro do passado, na espiritualidade que toca todo o Homem, aqui envolvendo-o no fascínio duma poesia diferente, mas possessiva.
Os quartos , antigas celas todas com casa de banho, conservam os mesmos bancos de pedra junto da janela que olham a paisagem, onde os frades se sentavam a ler, rezar, estudar e reflectir. Se acaso fechar os olhos no grande silêncio das paredes conventuais , vai-lhe parecer ou vir as suas litanias e um diálogo de amor e prece com Deus . No Convento o mistério e a mística continuam a marcar presença, despertando o homem para a beleza e perfeição.
Na cerca e na Quinta do convento, há dois km. do rio Douro que o marginaliza. Na floresta com mais de dois milhões de árvores de toda a espécie, existem ainda 15 casas recuperadas com os mesmos materiais de antanho (granito e castanho velho)com os seus tectos em madeira e seus balcões que se debruçam sobre uma paisagem inesquecível, conferindo-lhe a beleza e a dignidade dos pequenos solares num enquadramento de sonho. E bem perto existem pistas de manutenção ladeadas de milhares de árvores , piscina, campo de ténis , e uma praia fluvial, que são um convite ao exercício e lazer. Mas se preferir a aventura, ande por verelhas raramente trilhadas e ficará deslumbrado com a beleza circundante. Córregos de água transparente, belos precipícios , fabulos os miradouros que a natureza construiu , podendo ainda cruzar-se com cavalos selvagens, javalis, raposas, gatos selvagens, ou então ver e ouvir os pássaros que percorrem livremente as belas paisagens do convento... Nas margens do rio Douro, com as suas águas calmas , podemos observar as pequenas críspações da água rompida por milhares de peixes que saltam num pulsar de vida entre predadores e seres inofensivos cada um com suas defesas e que perduram num equilíbrio instável mas constante de milhares de anos . Há vida na natureza como à milhares de anos e viver aqui é recuar no tempo até ao paraíso... Há no Convento uma colecção de coches raros , bem recuperados que faz em lembrar as caçadas reais , nos passeios bucólicos e românticos , que serviram reis , fidalgos e clero. Olha-los é ser incentivado pela imaginação a sentir-se você mesmo um rei; um fidalgo... conforme o estado de espirito de cada um, por instantes ou por dias . Se gosta de Portugal, se quer conhecer melhor as suas origens, aconselhamo-lo a visitar-nos , pois só um convento Beneditino como o nosso lhe mostrará as origens de Portugal...


FONTE: (http://www.jf-alpendorada.pt)


COPYRIGHT AuToCaRaVaNiStA


by jbmendes

MOSTEIRO E IGREJA DE S. JOÃO DE ALPENDURADA



HISTÓRIA:


Velino, Sacerdote e Abade assistente de Santa Sabina – teve três revelações e ouviu uma voz Divina que lhe ordenava edificar uma igreja neste lugar, que ignorava e onde apareciam luzes do Céu...
E a fundou no ano de Cristo de 1055, sagrando-a o 2º Bispo do Porto D. Sisnando, dando-lhe várias relíquias entre as quais, o dedo índex da mão esquerda do grande S. João Baptista, que foi venerado durante séculos ...
Reinava então D. Fernando Magno, rei de Castela e Leão e vivia nestes lugares D. Moninho Viegas, tio avô de Egas Moniz e rico homem destas terras, que amava uma nobre e formosa donzela e quando estava prestes a casar com ela, esta foi pedida em casamento a seu pai por um poderoso cavaleiro Mouro, o qual perante a recusa do pai o matou, apunhalando-o diante da filha, que arrancando o punhal do peito do pai se matou junto com ele.
Quando D. Moninho Viegas soube tão triste nova, jurou cruel vingança contra o mouro e a sua raça e foi com sua hoste, fazer guerra crua aos infiéis! Depois de derramar muito sangue deles ficou cativo, prometendo então, se saísse vivo, fundar um Convento junto da Ermida de arado. E conseguindo a liberdade cumpriu o voto. Não só ampliou o Convento como lhe deu o padroado de nove (9) igrejas e muitas rendas e uma imagem de S . João Baptista em prata e tudo mais que enriqueceu o Convento. No ano de 1123 D. Teresa, viúva do conde D. Henrique, deu couto aos frades de Alpendurada e em 1132 D. Afonso Henriques confirmou-o e ainda lhe deu o couto de Vila Meã e Escamarão. Isto e tudo mais conseguido pelo filho de Moninho Viegas, Serrazin Viegas, pelos serviços nas guerras, e no mais que legou à coroa pelo que recebeu mais privilégios, padroados e liberdades, que estes padroeiros e seus parentes gratuitamente doaram ao mosteiro.



Tem ainda este mosteiro, a honra dos Abades serem capelães de sua majestade, mercê com outros privilégios dado por reis e concedida pela primeira vez por El rei D. João I no ano de 1423. Esta mercê foi dada a Afonso Martins, D. Abade perpétuo deste Convento pela sua intervenção nas cortes de Coimbra, onde foi proclamado rei D. João I.
Uma das preciosidades deste convento era a sua biblioteca, onde se guardavam, catalogavam e protegiam os documentos mais importantes do reino. É exemplo disso o pergaminho aqui guardado em que pela primeira vez se escreve o português arcaico, nunca usado até então em nenhum documento e em que os filhos e os seus pais Cortimero e a sua mulher Asirilli fizeram o compromisso de doação da igreja e seus ornatos aos beneditinos no ano de 874.
Em 996 o truculento Almoncor –Kalifa de Cordova –numa das suas correrias por estes lugares a destruiu e nunca mais foi reconstruída. Ficava em Souzelo, frente ao Convento de Alpendurada. Foram os Beneditinos grandes arquitectos , construindo grandes casas com um equilíbrio jamais visto, tendo em conta os ventos dominantes , a rota do sol e o curso dos rios, conseguiram uma integração cósmica quase perfeita, homem com a natureza inundando-o de uma paz física e mental abrindo para uma espiritualidade que é propícia ao estudo e reflexão.

Este Convento é o exemplo vivo desse milagre de arquitectura e enquadramento que lembra o Paraíso e onde se vive o Paraíso.
Se não foi aqui que nasceu Portugal foi aqui que também se fez Portugal, porque a cultura dos monges, que não só rezavam, ensinavam, curavam e faziam bom vinho, fruticultura, horticultura, mel, licores,etc. aglutinavam á sua volta homens e povos, na dependência da sua fé e saber, que os monges aproveitaram para os ensinar a serem patriotas, e a lutarem com fé e coragem por Portugal e pelo Rei D. Afonso e os mentalizaram para guerras e sofrimentos contra a moirama e deste modo ajudaram a consolidar e dilatar Portugal.
Por isso se aqui não nasceu Portugal, aqui se contribuiu decisivamente para fazer Portugal. Pois os conselheiros influentes do rei D. Afonso eram Monges e grandes senhores deste Padroado, que para definir Portugal, certamente o aconselhavam na luta contra sua mãe, estudaram e aconselharam as prioridades das guerras a fazer para dilatarem o reino com menos custos e mais glória. Alpendurada é pois uma peça importantíssima da nossa identidade. O actual Convento de Alpendurada, reconstruído com as mesmas pedras seculares de antanho e com uma azulejaria dos séculos XVII e XVIII, com salões seculares e longos corredores onde se misturam beleza, austeridade e grandeza, e onde se sente o sussurro do passado, na espiritualidade que toca todo o Homem, aqui envolvendo-o no fascínio duma poesia diferente, mas possessiva.
Os quartos , antigas celas todas com casa de banho, conservam os mesmos bancos de pedra junto da janela que olham a paisagem, onde os frades se sentavam a ler, rezar, estudar e reflectir. Se acaso fechar os olhos no grande silêncio das paredes conventuais , vai-lhe parecer ou vir as suas litanias e um diálogo de amor e prece com Deus . No Convento o mistério e a mística continuam a marcar presença, despertando o homem para a beleza e perfeição.
Na cerca e na Quinta do convento, há dois km. do rio Douro que o marginaliza. Na floresta com mais de dois milhões de árvores de toda a espécie, existem ainda 15 casas recuperadas com os mesmos materiais de antanho (granito e castanho velho)com os seus tectos em madeira e seus balcões que se debruçam sobre uma paisagem inesquecível, conferindo-lhe a beleza e a dignidade dos pequenos solares num enquadramento de sonho. E bem perto existem pistas de manutenção ladeadas de milhares de árvores , piscina, campo de ténis , e uma praia fluvial, que são um convite ao exercício e lazer. Mas se preferir a aventura, ande por verelhas raramente trilhadas e ficará deslumbrado com a beleza circundante. Córregos de água transparente, belos precipícios , fabulos os miradouros que a natureza construiu , podendo ainda cruzar-se com cavalos selvagens, javalis, raposas, gatos selvagens, ou então ver e ouvir os pássaros que percorrem livremente as belas paisagens do convento... Nas margens do rio Douro, com as suas águas calmas , podemos observar as pequenas críspações da água rompida por milhares de peixes que saltam num pulsar de vida entre predadores e seres inofensivos cada um com suas defesas e que perduram num equilíbrio instável mas constante de milhares de anos . Há vida na natureza como à milhares de anos e viver aqui é recuar no tempo até ao paraíso... Há no Convento uma colecção de coches raros , bem recuperados que faz em lembrar as caçadas reais , nos passeios bucólicos e românticos , que serviram reis , fidalgos e clero. Olha-los é ser incentivado pela imaginação a sentir-se você mesmo um rei; um fidalgo... conforme o estado de espirito de cada um, por instantes ou por dias . Se gosta de Portugal, se quer conhecer melhor as suas origens, aconselhamo-lo a visitar-nos , pois só um convento Beneditino como o nosso lhe mostrará as origens de Portugal...


FONTE: (http://www.jf-alpendorada.pt)


COPYRIGHT AuToCaRaVaNiStA


by jbmendes

MOSTEIRO E IGREJA DE S. JOÃO DE ALPENDURADA



HISTÓRIA:


Velino, Sacerdote e Abade assistente de Santa Sabina – teve três revelações e ouviu uma voz Divina que lhe ordenava edificar uma igreja neste lugar, que ignorava e onde apareciam luzes do Céu...
E a fundou no ano de Cristo de 1055, sagrando-a o 2º Bispo do Porto D. Sisnando, dando-lhe várias relíquias entre as quais, o dedo índex da mão esquerda do grande S. João Baptista, que foi venerado durante séculos ...
Reinava então D. Fernando Magno, rei de Castela e Leão e vivia nestes lugares D. Moninho Viegas, tio avô de Egas Moniz e rico homem destas terras, que amava uma nobre e formosa donzela e quando estava prestes a casar com ela, esta foi pedida em casamento a seu pai por um poderoso cavaleiro Mouro, o qual perante a recusa do pai o matou, apunhalando-o diante da filha, que arrancando o punhal do peito do pai se matou junto com ele.
Quando D. Moninho Viegas soube tão triste nova, jurou cruel vingança contra o mouro e a sua raça e foi com sua hoste, fazer guerra crua aos infiéis! Depois de derramar muito sangue deles ficou cativo, prometendo então, se saísse vivo, fundar um Convento junto da Ermida de arado. E conseguindo a liberdade cumpriu o voto. Não só ampliou o Convento como lhe deu o padroado de nove (9) igrejas e muitas rendas e uma imagem de S . João Baptista em prata e tudo mais que enriqueceu o Convento. No ano de 1123 D. Teresa, viúva do conde D. Henrique, deu couto aos frades de Alpendurada e em 1132 D. Afonso Henriques confirmou-o e ainda lhe deu o couto de Vila Meã e Escamarão. Isto e tudo mais conseguido pelo filho de Moninho Viegas, Serrazin Viegas, pelos serviços nas guerras, e no mais que legou à coroa pelo que recebeu mais privilégios, padroados e liberdades, que estes padroeiros e seus parentes gratuitamente doaram ao mosteiro.



Tem ainda este mosteiro, a honra dos Abades serem capelães de sua majestade, mercê com outros privilégios dado por reis e concedida pela primeira vez por El rei D. João I no ano de 1423. Esta mercê foi dada a Afonso Martins, D. Abade perpétuo deste Convento pela sua intervenção nas cortes de Coimbra, onde foi proclamado rei D. João I.
Uma das preciosidades deste convento era a sua biblioteca, onde se guardavam, catalogavam e protegiam os documentos mais importantes do reino. É exemplo disso o pergaminho aqui guardado em que pela primeira vez se escreve o português arcaico, nunca usado até então em nenhum documento e em que os filhos e os seus pais Cortimero e a sua mulher Asirilli fizeram o compromisso de doação da igreja e seus ornatos aos beneditinos no ano de 874.
Em 996 o truculento Almoncor –Kalifa de Cordova –numa das suas correrias por estes lugares a destruiu e nunca mais foi reconstruída. Ficava em Souzelo, frente ao Convento de Alpendurada. Foram os Beneditinos grandes arquitectos , construindo grandes casas com um equilíbrio jamais visto, tendo em conta os ventos dominantes , a rota do sol e o curso dos rios, conseguiram uma integração cósmica quase perfeita, homem com a natureza inundando-o de uma paz física e mental abrindo para uma espiritualidade que é propícia ao estudo e reflexão.

Este Convento é o exemplo vivo desse milagre de arquitectura e enquadramento que lembra o Paraíso e onde se vive o Paraíso.
Se não foi aqui que nasceu Portugal foi aqui que também se fez Portugal, porque a cultura dos monges, que não só rezavam, ensinavam, curavam e faziam bom vinho, fruticultura, horticultura, mel, licores,etc. aglutinavam á sua volta homens e povos, na dependência da sua fé e saber, que os monges aproveitaram para os ensinar a serem patriotas, e a lutarem com fé e coragem por Portugal e pelo Rei D. Afonso e os mentalizaram para guerras e sofrimentos contra a moirama e deste modo ajudaram a consolidar e dilatar Portugal.
Por isso se aqui não nasceu Portugal, aqui se contribuiu decisivamente para fazer Portugal. Pois os conselheiros influentes do rei D. Afonso eram Monges e grandes senhores deste Padroado, que para definir Portugal, certamente o aconselhavam na luta contra sua mãe, estudaram e aconselharam as prioridades das guerras a fazer para dilatarem o reino com menos custos e mais glória. Alpendurada é pois uma peça importantíssima da nossa identidade. O actual Convento de Alpendurada, reconstruído com as mesmas pedras seculares de antanho e com uma azulejaria dos séculos XVII e XVIII, com salões seculares e longos corredores onde se misturam beleza, austeridade e grandeza, e onde se sente o sussurro do passado, na espiritualidade que toca todo o Homem, aqui envolvendo-o no fascínio duma poesia diferente, mas possessiva.
Os quartos , antigas celas todas com casa de banho, conservam os mesmos bancos de pedra junto da janela que olham a paisagem, onde os frades se sentavam a ler, rezar, estudar e reflectir. Se acaso fechar os olhos no grande silêncio das paredes conventuais , vai-lhe parecer ou vir as suas litanias e um diálogo de amor e prece com Deus . No Convento o mistério e a mística continuam a marcar presença, despertando o homem para a beleza e perfeição.
Na cerca e na Quinta do convento, há dois km. do rio Douro que o marginaliza. Na floresta com mais de dois milhões de árvores de toda a espécie, existem ainda 15 casas recuperadas com os mesmos materiais de antanho (granito e castanho velho)com os seus tectos em madeira e seus balcões que se debruçam sobre uma paisagem inesquecível, conferindo-lhe a beleza e a dignidade dos pequenos solares num enquadramento de sonho. E bem perto existem pistas de manutenção ladeadas de milhares de árvores , piscina, campo de ténis , e uma praia fluvial, que são um convite ao exercício e lazer. Mas se preferir a aventura, ande por verelhas raramente trilhadas e ficará deslumbrado com a beleza circundante. Córregos de água transparente, belos precipícios , fabulos os miradouros que a natureza construiu , podendo ainda cruzar-se com cavalos selvagens, javalis, raposas, gatos selvagens, ou então ver e ouvir os pássaros que percorrem livremente as belas paisagens do convento... Nas margens do rio Douro, com as suas águas calmas , podemos observar as pequenas críspações da água rompida por milhares de peixes que saltam num pulsar de vida entre predadores e seres inofensivos cada um com suas defesas e que perduram num equilíbrio instável mas constante de milhares de anos . Há vida na natureza como à milhares de anos e viver aqui é recuar no tempo até ao paraíso... Há no Convento uma colecção de coches raros , bem recuperados que faz em lembrar as caçadas reais , nos passeios bucólicos e românticos , que serviram reis , fidalgos e clero. Olha-los é ser incentivado pela imaginação a sentir-se você mesmo um rei; um fidalgo... conforme o estado de espirito de cada um, por instantes ou por dias . Se gosta de Portugal, se quer conhecer melhor as suas origens, aconselhamo-lo a visitar-nos , pois só um convento Beneditino como o nosso lhe mostrará as origens de Portugal...


FONTE: (http://www.jf-alpendorada.pt)


COPYRIGHT AuToCaRaVaNiStA


by jbmendes

MOSTEIRO E IGREJA DE S. JOÃO DE ALPENDURADA



HISTÓRIA:


Velino, Sacerdote e Abade assistente de Santa Sabina – teve três revelações e ouviu uma voz Divina que lhe ordenava edificar uma igreja neste lugar, que ignorava e onde apareciam luzes do Céu...
E a fundou no ano de Cristo de 1055, sagrando-a o 2º Bispo do Porto D. Sisnando, dando-lhe várias relíquias entre as quais, o dedo índex da mão esquerda do grande S. João Baptista, que foi venerado durante séculos ...
Reinava então D. Fernando Magno, rei de Castela e Leão e vivia nestes lugares D. Moninho Viegas, tio avô de Egas Moniz e rico homem destas terras, que amava uma nobre e formosa donzela e quando estava prestes a casar com ela, esta foi pedida em casamento a seu pai por um poderoso cavaleiro Mouro, o qual perante a recusa do pai o matou, apunhalando-o diante da filha, que arrancando o punhal do peito do pai se matou junto com ele.
Quando D. Moninho Viegas soube tão triste nova, jurou cruel vingança contra o mouro e a sua raça e foi com sua hoste, fazer guerra crua aos infiéis! Depois de derramar muito sangue deles ficou cativo, prometendo então, se saísse vivo, fundar um Convento junto da Ermida de arado. E conseguindo a liberdade cumpriu o voto. Não só ampliou o Convento como lhe deu o padroado de nove (9) igrejas e muitas rendas e uma imagem de S . João Baptista em prata e tudo mais que enriqueceu o Convento. No ano de 1123 D. Teresa, viúva do conde D. Henrique, deu couto aos frades de Alpendurada e em 1132 D. Afonso Henriques confirmou-o e ainda lhe deu o couto de Vila Meã e Escamarão. Isto e tudo mais conseguido pelo filho de Moninho Viegas, Serrazin Viegas, pelos serviços nas guerras, e no mais que legou à coroa pelo que recebeu mais privilégios, padroados e liberdades, que estes padroeiros e seus parentes gratuitamente doaram ao mosteiro.



Tem ainda este mosteiro, a honra dos Abades serem capelães de sua majestade, mercê com outros privilégios dado por reis e concedida pela primeira vez por El rei D. João I no ano de 1423. Esta mercê foi dada a Afonso Martins, D. Abade perpétuo deste Convento pela sua intervenção nas cortes de Coimbra, onde foi proclamado rei D. João I.
Uma das preciosidades deste convento era a sua biblioteca, onde se guardavam, catalogavam e protegiam os documentos mais importantes do reino. É exemplo disso o pergaminho aqui guardado em que pela primeira vez se escreve o português arcaico, nunca usado até então em nenhum documento e em que os filhos e os seus pais Cortimero e a sua mulher Asirilli fizeram o compromisso de doação da igreja e seus ornatos aos beneditinos no ano de 874.
Em 996 o truculento Almoncor –Kalifa de Cordova –numa das suas correrias por estes lugares a destruiu e nunca mais foi reconstruída. Ficava em Souzelo, frente ao Convento de Alpendurada. Foram os Beneditinos grandes arquitectos , construindo grandes casas com um equilíbrio jamais visto, tendo em conta os ventos dominantes , a rota do sol e o curso dos rios, conseguiram uma integração cósmica quase perfeita, homem com a natureza inundando-o de uma paz física e mental abrindo para uma espiritualidade que é propícia ao estudo e reflexão.

Este Convento é o exemplo vivo desse milagre de arquitectura e enquadramento que lembra o Paraíso e onde se vive o Paraíso.
Se não foi aqui que nasceu Portugal foi aqui que também se fez Portugal, porque a cultura dos monges, que não só rezavam, ensinavam, curavam e faziam bom vinho, fruticultura, horticultura, mel, licores,etc. aglutinavam á sua volta homens e povos, na dependência da sua fé e saber, que os monges aproveitaram para os ensinar a serem patriotas, e a lutarem com fé e coragem por Portugal e pelo Rei D. Afonso e os mentalizaram para guerras e sofrimentos contra a moirama e deste modo ajudaram a consolidar e dilatar Portugal.
Por isso se aqui não nasceu Portugal, aqui se contribuiu decisivamente para fazer Portugal. Pois os conselheiros influentes do rei D. Afonso eram Monges e grandes senhores deste Padroado, que para definir Portugal, certamente o aconselhavam na luta contra sua mãe, estudaram e aconselharam as prioridades das guerras a fazer para dilatarem o reino com menos custos e mais glória. Alpendurada é pois uma peça importantíssima da nossa identidade. O actual Convento de Alpendurada, reconstruído com as mesmas pedras seculares de antanho e com uma azulejaria dos séculos XVII e XVIII, com salões seculares e longos corredores onde se misturam beleza, austeridade e grandeza, e onde se sente o sussurro do passado, na espiritualidade que toca todo o Homem, aqui envolvendo-o no fascínio duma poesia diferente, mas possessiva.
Os quartos , antigas celas todas com casa de banho, conservam os mesmos bancos de pedra junto da janela que olham a paisagem, onde os frades se sentavam a ler, rezar, estudar e reflectir. Se acaso fechar os olhos no grande silêncio das paredes conventuais , vai-lhe parecer ou vir as suas litanias e um diálogo de amor e prece com Deus . No Convento o mistério e a mística continuam a marcar presença, despertando o homem para a beleza e perfeição.
Na cerca e na Quinta do convento, há dois km. do rio Douro que o marginaliza. Na floresta com mais de dois milhões de árvores de toda a espécie, existem ainda 15 casas recuperadas com os mesmos materiais de antanho (granito e castanho velho)com os seus tectos em madeira e seus balcões que se debruçam sobre uma paisagem inesquecível, conferindo-lhe a beleza e a dignidade dos pequenos solares num enquadramento de sonho. E bem perto existem pistas de manutenção ladeadas de milhares de árvores , piscina, campo de ténis , e uma praia fluvial, que são um convite ao exercício e lazer. Mas se preferir a aventura, ande por verelhas raramente trilhadas e ficará deslumbrado com a beleza circundante. Córregos de água transparente, belos precipícios , fabulos os miradouros que a natureza construiu , podendo ainda cruzar-se com cavalos selvagens, javalis, raposas, gatos selvagens, ou então ver e ouvir os pássaros que percorrem livremente as belas paisagens do convento... Nas margens do rio Douro, com as suas águas calmas , podemos observar as pequenas críspações da água rompida por milhares de peixes que saltam num pulsar de vida entre predadores e seres inofensivos cada um com suas defesas e que perduram num equilíbrio instável mas constante de milhares de anos . Há vida na natureza como à milhares de anos e viver aqui é recuar no tempo até ao paraíso... Há no Convento uma colecção de coches raros , bem recuperados que faz em lembrar as caçadas reais , nos passeios bucólicos e românticos , que serviram reis , fidalgos e clero. Olha-los é ser incentivado pela imaginação a sentir-se você mesmo um rei; um fidalgo... conforme o estado de espirito de cada um, por instantes ou por dias . Se gosta de Portugal, se quer conhecer melhor as suas origens, aconselhamo-lo a visitar-nos , pois só um convento Beneditino como o nosso lhe mostrará as origens de Portugal...


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