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COIMBRA (CIDADE ANTIGA)

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:


A partir da Area de Serviço para autocaravanas do parque verde da Cidade, bem junto ao parque da Canção, e muito perto de toda a envolvência Histórica e Urbana de Coimbra, poderá aceder a todas as áreas em circuito pedestre e com relativamente pouco esforço. A Area de Serviço para Autocaravanas de Coimbra (Vêr Slideshow na etiqueta Coimbra) encontra-se junto aos pavilhões nauticos a 50 metros do Rio Mondego, local equipado com parque de merendas e boas acessibilidades.

HISTÓRIA:


Localizada na sua magnífica colina, em posição altiva, encontra-se a bela Coimbra, terra de história e tradição. A seus pés correm em calmaria as águas do Mondego, formando como que um espelho onde a cidade reflecte toda a sua graciosidade. A cidade viu crescer o seu primitivo núcleo de povoamento no cimo da frondosa colina da Alta que, além de fornecer uma excelente posição estratégica à cidade, constituía também um local de passagem quase obrigatório entre o Norte e o Sul. Relativamente à ocupação pré-histórica do burgo, permanece um silêncio inquietante. Continua-se no campo conjectural a que somente uma aturada investigação arqueológica poderá dar algumas certezas. Certezas essas que já encontramos no período romano. Aeminium - nome romano de Coimbra - tornou-se efectivamente uma cidade. O seu centro vital emanava do fórum, construído sobre uma plataforma que assentava num magnífico criptopórtico (pode ver-se esta espectacular obra de engenharia arquitectónica sob o actual Museu Nacional Machado de Castro). Além do fórum, sabe-se que o povoado viu emergir no seu perímetro urbano outros edifícios: arcos honoríficos, um aqueduto e, para gáudio dos espectadores das corridas de cavalos, embora as certezas nos escapem neste aspecto, um circo. Junto à via Olissipo- Braccara Augusta, actual Santa Cruz, é provável que se tenham construído umas termas ou banhos públicos. Os bárbaros haveriam de trazer com eles fortes perturbações, se bem que o esplendor da civilização romana tivesse atingido o seu termo.

Os visigodos, meio romanizados, e sob os reinados de Recaredo, Liuva II, Sisebuto e Chintila, entre 586 e 640, conduziriam novamente a cidade, agora Emínio, ao equilíbrio e prosperidade. Em 711, os muçulmanos entram na Península e Coimbra não é esquecida. Transforma-se então sob o domínio árabe numa cidade mourisca e moçárabe. A vida decorre tranquilamente e, podemos dizer, que a região foi valorizada com esta presença de além-mar. Com efeito, a permanência destes homens de tez escura trouxe inovações importantes, não só ao nível da introdução de novas sementes e árvores, como nos próprios processos de cultivo e exploração agrária. Em 878 começam as primeiras tentativas de reconquista do território. O comando coube ao conde Hermenegildo Mendes que viu a glória esvanecer-se em fumo perante a grandiosa investida de Almançor em 987 para em 1064 ser, novamente, restituída aos cristãos chefiados por Fernando Magno.

Coimbra renasce e transforma-se na cidade mais importante a sul do Douro e é capital de um vasto condado governado pelo moçárabe Sesnando. O conde D. Henrique e a rainha D. Teresa fazem dela sua residência e, na segurança das suas muralhas, nasce aquele que viria ser o primeiro rei de Portugal - D. Afonso Henriques. Com efeito, parece que a qualidade a elegeu como berçoiro, senão vejamos: aqui nasceram também D. Sancho I, D. Afonso II, D. Sancho II, D. Afonso III, D. Afonso IV, D. Pedro I e D. Fernando. A política nacional teve aqui também lugar de eleição. Em Coimbra reúnem-se as cortes, sendo de destacar as de 1385 onde João das Regras - legitimamente ou não - leva ao trono D. João I, Mestre de Vais.

Á cidade ficou também ligada a tragédia, tantas vezes cantada em verso, da morte de Inês de Castro. O Românico e o Gótico viriam a erguer em Coimbra construções de inegável beleza: Sé Velha, Santiago, S. Salvador, Santa Clara-a-Velha. Os artistas elegem Coimbra e aqui desfilam nomes como: Mestre Roberto, Domingos Domingues, Mestre Pero, Diogo Pires o Velho e o Moço, Diogo de Castilho e tantos outros. O século XVI trouxe a Coimbra a instalação definitiva da Universidade e a fundação de inúmeros colégios que funcionavam como alternativa ao ensino oficial. É de salientar também neste período, a renovação que se registou no mosteiro de Santa Cruz, sob a chefia e a visão culta de Frei Brás de Braga. O seu nome haveria de ficar ligado à abertura da Rua da Sofia, sua obra capital, onde se concentraram inúmeros colégios: de S. Miguel, de Todos-os-Santos, de S. Bernardo, do Carmo, da Graça, de S. Pedro, de S. Boaventura, etc. Estrangeiros há que nesta época trabalharam em Coimbra e a eles se deve as primícias da nova arte que então se fazia: Nicolau Chanterene, João de Ruão e Hodarte, são os mais significativos. O aspecto desta Coimbra de Quinhentos pouco irá mudar até finais do século XIX.

É certo que novas casas, colégios, igrejas se edificarão, a Universidade crescerá, mas o traçado urbano sofrerá poucas alterações. No século XVII lançaram-se as primeiras pedras das igrejas dos Jesuítas (actual Sé Nova), de S. Bento e do mosteiro de Santa Clara-a-Nova. O reinado de D. João V deixou em Coimbra marcas que em muito a dignificaram: a torre da Universidade, a Biblioteca Joanina, o Parque de Santa Cruz e o início da construção do Seminário. Há que contar, contudo, com uma excepção: as reformas operadas por o Marquês de Pombal. Sob a orientação deste estadista, desaparecem as muralhas do castelo, cria-se o Jardim Botânico, rasga-se a praça que tem hoje o seu nome e riscam-se os edifícios do Museu de História Natural e o Laboratório de Química. Coimbra sentiu na centúria de Oitocentos profundas transformações.

Numa primeira fase, sofre as agruras das Invasões Francesas aquando da ocupação da cidade por as tropas de Junot e Massena, posteriormente a guerra civil entre absolutistas e liberais e, na década de trinta, a extinção das ordens religiosas retirou à cidade grande parte das casas religiosas que então dispunha. Na segunda metade do século XIX, Coimbra recuperaria o alento perdido. 1856 traz-lhe o telégrafo eléctrico e a iluminação a gás, em 1864, é inaugurado o caminho-de-ferro e, em 1875, constrói-se a ponte férrea. Temos assim no final do século, uma cidade milenar que abraça o progresso da era moderna.

Todavia o progresso, por vezes, paga-se caro e Coimbra pagou um preço imerecido. Já no nosso século, na década de 40, uma parte da história da cidade é irremediavelmente amputada. Com efeito, a destruição quase completa da Alta para edificação dos novos edifícios universitários retiraram a Coimbra muito da sua história, da sua tradição, da sua poesia. Actualmente, Coimbra não pára a sua marcha em prol do desenvolvimento e do progresso. Fazemos votos para que este progresso e o bem estar populacional não seja feito à custa de barbaridades como as que foram acima focadas e Coimbra possa olhar o futuro sem nunca tirar os olhos do seu passado e da sua história.

Fonte: portal da c.m. de Coimbra

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A partir da Area de Serviço para autocaravanas do parque verde da Cidade, bem junto ao parque da Canção, e muito perto de toda a envolvência Histórica e Urbana de Coimbra, poderá aceder a todas as áreas em circuito pedestre e com relativamente pouco esforço. A Area de Serviço para Autocaravanas de Coimbra (Vêr Slideshow na etiqueta Coimbra) encontra-se junto aos pavilhões nauticos a 50 metros do Rio Mondego, local equipado com parque de merendas e boas acessibilidades.

HISTÓRIA:


Localizada na sua magnífica colina, em posição altiva, encontra-se a bela Coimbra, terra de história e tradição. A seus pés correm em calmaria as águas do Mondego, formando como que um espelho onde a cidade reflecte toda a sua graciosidade. A cidade viu crescer o seu primitivo núcleo de povoamento no cimo da frondosa colina da Alta que, além de fornecer uma excelente posição estratégica à cidade, constituía também um local de passagem quase obrigatório entre o Norte e o Sul. Relativamente à ocupação pré-histórica do burgo, permanece um silêncio inquietante. Continua-se no campo conjectural a que somente uma aturada investigação arqueológica poderá dar algumas certezas. Certezas essas que já encontramos no período romano. Aeminium - nome romano de Coimbra - tornou-se efectivamente uma cidade. O seu centro vital emanava do fórum, construído sobre uma plataforma que assentava num magnífico criptopórtico (pode ver-se esta espectacular obra de engenharia arquitectónica sob o actual Museu Nacional Machado de Castro). Além do fórum, sabe-se que o povoado viu emergir no seu perímetro urbano outros edifícios: arcos honoríficos, um aqueduto e, para gáudio dos espectadores das corridas de cavalos, embora as certezas nos escapem neste aspecto, um circo. Junto à via Olissipo- Braccara Augusta, actual Santa Cruz, é provável que se tenham construído umas termas ou banhos públicos. Os bárbaros haveriam de trazer com eles fortes perturbações, se bem que o esplendor da civilização romana tivesse atingido o seu termo.

Os visigodos, meio romanizados, e sob os reinados de Recaredo, Liuva II, Sisebuto e Chintila, entre 586 e 640, conduziriam novamente a cidade, agora Emínio, ao equilíbrio e prosperidade. Em 711, os muçulmanos entram na Península e Coimbra não é esquecida. Transforma-se então sob o domínio árabe numa cidade mourisca e moçárabe. A vida decorre tranquilamente e, podemos dizer, que a região foi valorizada com esta presença de além-mar. Com efeito, a permanência destes homens de tez escura trouxe inovações importantes, não só ao nível da introdução de novas sementes e árvores, como nos próprios processos de cultivo e exploração agrária. Em 878 começam as primeiras tentativas de reconquista do território. O comando coube ao conde Hermenegildo Mendes que viu a glória esvanecer-se em fumo perante a grandiosa investida de Almançor em 987 para em 1064 ser, novamente, restituída aos cristãos chefiados por Fernando Magno.

Coimbra renasce e transforma-se na cidade mais importante a sul do Douro e é capital de um vasto condado governado pelo moçárabe Sesnando. O conde D. Henrique e a rainha D. Teresa fazem dela sua residência e, na segurança das suas muralhas, nasce aquele que viria ser o primeiro rei de Portugal - D. Afonso Henriques. Com efeito, parece que a qualidade a elegeu como berçoiro, senão vejamos: aqui nasceram também D. Sancho I, D. Afonso II, D. Sancho II, D. Afonso III, D. Afonso IV, D. Pedro I e D. Fernando. A política nacional teve aqui também lugar de eleição. Em Coimbra reúnem-se as cortes, sendo de destacar as de 1385 onde João das Regras - legitimamente ou não - leva ao trono D. João I, Mestre de Vais.

Á cidade ficou também ligada a tragédia, tantas vezes cantada em verso, da morte de Inês de Castro. O Românico e o Gótico viriam a erguer em Coimbra construções de inegável beleza: Sé Velha, Santiago, S. Salvador, Santa Clara-a-Velha. Os artistas elegem Coimbra e aqui desfilam nomes como: Mestre Roberto, Domingos Domingues, Mestre Pero, Diogo Pires o Velho e o Moço, Diogo de Castilho e tantos outros. O século XVI trouxe a Coimbra a instalação definitiva da Universidade e a fundação de inúmeros colégios que funcionavam como alternativa ao ensino oficial. É de salientar também neste período, a renovação que se registou no mosteiro de Santa Cruz, sob a chefia e a visão culta de Frei Brás de Braga. O seu nome haveria de ficar ligado à abertura da Rua da Sofia, sua obra capital, onde se concentraram inúmeros colégios: de S. Miguel, de Todos-os-Santos, de S. Bernardo, do Carmo, da Graça, de S. Pedro, de S. Boaventura, etc. Estrangeiros há que nesta época trabalharam em Coimbra e a eles se deve as primícias da nova arte que então se fazia: Nicolau Chanterene, João de Ruão e Hodarte, são os mais significativos. O aspecto desta Coimbra de Quinhentos pouco irá mudar até finais do século XIX.

É certo que novas casas, colégios, igrejas se edificarão, a Universidade crescerá, mas o traçado urbano sofrerá poucas alterações. No século XVII lançaram-se as primeiras pedras das igrejas dos Jesuítas (actual Sé Nova), de S. Bento e do mosteiro de Santa Clara-a-Nova. O reinado de D. João V deixou em Coimbra marcas que em muito a dignificaram: a torre da Universidade, a Biblioteca Joanina, o Parque de Santa Cruz e o início da construção do Seminário. Há que contar, contudo, com uma excepção: as reformas operadas por o Marquês de Pombal. Sob a orientação deste estadista, desaparecem as muralhas do castelo, cria-se o Jardim Botânico, rasga-se a praça que tem hoje o seu nome e riscam-se os edifícios do Museu de História Natural e o Laboratório de Química. Coimbra sentiu na centúria de Oitocentos profundas transformações.

Numa primeira fase, sofre as agruras das Invasões Francesas aquando da ocupação da cidade por as tropas de Junot e Massena, posteriormente a guerra civil entre absolutistas e liberais e, na década de trinta, a extinção das ordens religiosas retirou à cidade grande parte das casas religiosas que então dispunha. Na segunda metade do século XIX, Coimbra recuperaria o alento perdido. 1856 traz-lhe o telégrafo eléctrico e a iluminação a gás, em 1864, é inaugurado o caminho-de-ferro e, em 1875, constrói-se a ponte férrea. Temos assim no final do século, uma cidade milenar que abraça o progresso da era moderna.

Todavia o progresso, por vezes, paga-se caro e Coimbra pagou um preço imerecido. Já no nosso século, na década de 40, uma parte da história da cidade é irremediavelmente amputada. Com efeito, a destruição quase completa da Alta para edificação dos novos edifícios universitários retiraram a Coimbra muito da sua história, da sua tradição, da sua poesia. Actualmente, Coimbra não pára a sua marcha em prol do desenvolvimento e do progresso. Fazemos votos para que este progresso e o bem estar populacional não seja feito à custa de barbaridades como as que foram acima focadas e Coimbra possa olhar o futuro sem nunca tirar os olhos do seu passado e da sua história.

Fonte: portal da c.m. de Coimbra

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HISTÓRIA:


Localizada na sua magnífica colina, em posição altiva, encontra-se a bela Coimbra, terra de história e tradição. A seus pés correm em calmaria as águas do Mondego, formando como que um espelho onde a cidade reflecte toda a sua graciosidade. A cidade viu crescer o seu primitivo núcleo de povoamento no cimo da frondosa colina da Alta que, além de fornecer uma excelente posição estratégica à cidade, constituía também um local de passagem quase obrigatório entre o Norte e o Sul. Relativamente à ocupação pré-histórica do burgo, permanece um silêncio inquietante. Continua-se no campo conjectural a que somente uma aturada investigação arqueológica poderá dar algumas certezas. Certezas essas que já encontramos no período romano. Aeminium - nome romano de Coimbra - tornou-se efectivamente uma cidade. O seu centro vital emanava do fórum, construído sobre uma plataforma que assentava num magnífico criptopórtico (pode ver-se esta espectacular obra de engenharia arquitectónica sob o actual Museu Nacional Machado de Castro). Além do fórum, sabe-se que o povoado viu emergir no seu perímetro urbano outros edifícios: arcos honoríficos, um aqueduto e, para gáudio dos espectadores das corridas de cavalos, embora as certezas nos escapem neste aspecto, um circo. Junto à via Olissipo- Braccara Augusta, actual Santa Cruz, é provável que se tenham construído umas termas ou banhos públicos. Os bárbaros haveriam de trazer com eles fortes perturbações, se bem que o esplendor da civilização romana tivesse atingido o seu termo.

Os visigodos, meio romanizados, e sob os reinados de Recaredo, Liuva II, Sisebuto e Chintila, entre 586 e 640, conduziriam novamente a cidade, agora Emínio, ao equilíbrio e prosperidade. Em 711, os muçulmanos entram na Península e Coimbra não é esquecida. Transforma-se então sob o domínio árabe numa cidade mourisca e moçárabe. A vida decorre tranquilamente e, podemos dizer, que a região foi valorizada com esta presença de além-mar. Com efeito, a permanência destes homens de tez escura trouxe inovações importantes, não só ao nível da introdução de novas sementes e árvores, como nos próprios processos de cultivo e exploração agrária. Em 878 começam as primeiras tentativas de reconquista do território. O comando coube ao conde Hermenegildo Mendes que viu a glória esvanecer-se em fumo perante a grandiosa investida de Almançor em 987 para em 1064 ser, novamente, restituída aos cristãos chefiados por Fernando Magno.

Coimbra renasce e transforma-se na cidade mais importante a sul do Douro e é capital de um vasto condado governado pelo moçárabe Sesnando. O conde D. Henrique e a rainha D. Teresa fazem dela sua residência e, na segurança das suas muralhas, nasce aquele que viria ser o primeiro rei de Portugal - D. Afonso Henriques. Com efeito, parece que a qualidade a elegeu como berçoiro, senão vejamos: aqui nasceram também D. Sancho I, D. Afonso II, D. Sancho II, D. Afonso III, D. Afonso IV, D. Pedro I e D. Fernando. A política nacional teve aqui também lugar de eleição. Em Coimbra reúnem-se as cortes, sendo de destacar as de 1385 onde João das Regras - legitimamente ou não - leva ao trono D. João I, Mestre de Vais.

Á cidade ficou também ligada a tragédia, tantas vezes cantada em verso, da morte de Inês de Castro. O Românico e o Gótico viriam a erguer em Coimbra construções de inegável beleza: Sé Velha, Santiago, S. Salvador, Santa Clara-a-Velha. Os artistas elegem Coimbra e aqui desfilam nomes como: Mestre Roberto, Domingos Domingues, Mestre Pero, Diogo Pires o Velho e o Moço, Diogo de Castilho e tantos outros. O século XVI trouxe a Coimbra a instalação definitiva da Universidade e a fundação de inúmeros colégios que funcionavam como alternativa ao ensino oficial. É de salientar também neste período, a renovação que se registou no mosteiro de Santa Cruz, sob a chefia e a visão culta de Frei Brás de Braga. O seu nome haveria de ficar ligado à abertura da Rua da Sofia, sua obra capital, onde se concentraram inúmeros colégios: de S. Miguel, de Todos-os-Santos, de S. Bernardo, do Carmo, da Graça, de S. Pedro, de S. Boaventura, etc. Estrangeiros há que nesta época trabalharam em Coimbra e a eles se deve as primícias da nova arte que então se fazia: Nicolau Chanterene, João de Ruão e Hodarte, são os mais significativos. O aspecto desta Coimbra de Quinhentos pouco irá mudar até finais do século XIX.

É certo que novas casas, colégios, igrejas se edificarão, a Universidade crescerá, mas o traçado urbano sofrerá poucas alterações. No século XVII lançaram-se as primeiras pedras das igrejas dos Jesuítas (actual Sé Nova), de S. Bento e do mosteiro de Santa Clara-a-Nova. O reinado de D. João V deixou em Coimbra marcas que em muito a dignificaram: a torre da Universidade, a Biblioteca Joanina, o Parque de Santa Cruz e o início da construção do Seminário. Há que contar, contudo, com uma excepção: as reformas operadas por o Marquês de Pombal. Sob a orientação deste estadista, desaparecem as muralhas do castelo, cria-se o Jardim Botânico, rasga-se a praça que tem hoje o seu nome e riscam-se os edifícios do Museu de História Natural e o Laboratório de Química. Coimbra sentiu na centúria de Oitocentos profundas transformações.

Numa primeira fase, sofre as agruras das Invasões Francesas aquando da ocupação da cidade por as tropas de Junot e Massena, posteriormente a guerra civil entre absolutistas e liberais e, na década de trinta, a extinção das ordens religiosas retirou à cidade grande parte das casas religiosas que então dispunha. Na segunda metade do século XIX, Coimbra recuperaria o alento perdido. 1856 traz-lhe o telégrafo eléctrico e a iluminação a gás, em 1864, é inaugurado o caminho-de-ferro e, em 1875, constrói-se a ponte férrea. Temos assim no final do século, uma cidade milenar que abraça o progresso da era moderna.

Todavia o progresso, por vezes, paga-se caro e Coimbra pagou um preço imerecido. Já no nosso século, na década de 40, uma parte da história da cidade é irremediavelmente amputada. Com efeito, a destruição quase completa da Alta para edificação dos novos edifícios universitários retiraram a Coimbra muito da sua história, da sua tradição, da sua poesia. Actualmente, Coimbra não pára a sua marcha em prol do desenvolvimento e do progresso. Fazemos votos para que este progresso e o bem estar populacional não seja feito à custa de barbaridades como as que foram acima focadas e Coimbra possa olhar o futuro sem nunca tirar os olhos do seu passado e da sua história.

Fonte: portal da c.m. de Coimbra

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HISTÓRIA:


Localizada na sua magnífica colina, em posição altiva, encontra-se a bela Coimbra, terra de história e tradição. A seus pés correm em calmaria as águas do Mondego, formando como que um espelho onde a cidade reflecte toda a sua graciosidade. A cidade viu crescer o seu primitivo núcleo de povoamento no cimo da frondosa colina da Alta que, além de fornecer uma excelente posição estratégica à cidade, constituía também um local de passagem quase obrigatório entre o Norte e o Sul. Relativamente à ocupação pré-histórica do burgo, permanece um silêncio inquietante. Continua-se no campo conjectural a que somente uma aturada investigação arqueológica poderá dar algumas certezas. Certezas essas que já encontramos no período romano. Aeminium - nome romano de Coimbra - tornou-se efectivamente uma cidade. O seu centro vital emanava do fórum, construído sobre uma plataforma que assentava num magnífico criptopórtico (pode ver-se esta espectacular obra de engenharia arquitectónica sob o actual Museu Nacional Machado de Castro). Além do fórum, sabe-se que o povoado viu emergir no seu perímetro urbano outros edifícios: arcos honoríficos, um aqueduto e, para gáudio dos espectadores das corridas de cavalos, embora as certezas nos escapem neste aspecto, um circo. Junto à via Olissipo- Braccara Augusta, actual Santa Cruz, é provável que se tenham construído umas termas ou banhos públicos. Os bárbaros haveriam de trazer com eles fortes perturbações, se bem que o esplendor da civilização romana tivesse atingido o seu termo.

Os visigodos, meio romanizados, e sob os reinados de Recaredo, Liuva II, Sisebuto e Chintila, entre 586 e 640, conduziriam novamente a cidade, agora Emínio, ao equilíbrio e prosperidade. Em 711, os muçulmanos entram na Península e Coimbra não é esquecida. Transforma-se então sob o domínio árabe numa cidade mourisca e moçárabe. A vida decorre tranquilamente e, podemos dizer, que a região foi valorizada com esta presença de além-mar. Com efeito, a permanência destes homens de tez escura trouxe inovações importantes, não só ao nível da introdução de novas sementes e árvores, como nos próprios processos de cultivo e exploração agrária. Em 878 começam as primeiras tentativas de reconquista do território. O comando coube ao conde Hermenegildo Mendes que viu a glória esvanecer-se em fumo perante a grandiosa investida de Almançor em 987 para em 1064 ser, novamente, restituída aos cristãos chefiados por Fernando Magno.

Coimbra renasce e transforma-se na cidade mais importante a sul do Douro e é capital de um vasto condado governado pelo moçárabe Sesnando. O conde D. Henrique e a rainha D. Teresa fazem dela sua residência e, na segurança das suas muralhas, nasce aquele que viria ser o primeiro rei de Portugal - D. Afonso Henriques. Com efeito, parece que a qualidade a elegeu como berçoiro, senão vejamos: aqui nasceram também D. Sancho I, D. Afonso II, D. Sancho II, D. Afonso III, D. Afonso IV, D. Pedro I e D. Fernando. A política nacional teve aqui também lugar de eleição. Em Coimbra reúnem-se as cortes, sendo de destacar as de 1385 onde João das Regras - legitimamente ou não - leva ao trono D. João I, Mestre de Vais.

Á cidade ficou também ligada a tragédia, tantas vezes cantada em verso, da morte de Inês de Castro. O Românico e o Gótico viriam a erguer em Coimbra construções de inegável beleza: Sé Velha, Santiago, S. Salvador, Santa Clara-a-Velha. Os artistas elegem Coimbra e aqui desfilam nomes como: Mestre Roberto, Domingos Domingues, Mestre Pero, Diogo Pires o Velho e o Moço, Diogo de Castilho e tantos outros. O século XVI trouxe a Coimbra a instalação definitiva da Universidade e a fundação de inúmeros colégios que funcionavam como alternativa ao ensino oficial. É de salientar também neste período, a renovação que se registou no mosteiro de Santa Cruz, sob a chefia e a visão culta de Frei Brás de Braga. O seu nome haveria de ficar ligado à abertura da Rua da Sofia, sua obra capital, onde se concentraram inúmeros colégios: de S. Miguel, de Todos-os-Santos, de S. Bernardo, do Carmo, da Graça, de S. Pedro, de S. Boaventura, etc. Estrangeiros há que nesta época trabalharam em Coimbra e a eles se deve as primícias da nova arte que então se fazia: Nicolau Chanterene, João de Ruão e Hodarte, são os mais significativos. O aspecto desta Coimbra de Quinhentos pouco irá mudar até finais do século XIX.

É certo que novas casas, colégios, igrejas se edificarão, a Universidade crescerá, mas o traçado urbano sofrerá poucas alterações. No século XVII lançaram-se as primeiras pedras das igrejas dos Jesuítas (actual Sé Nova), de S. Bento e do mosteiro de Santa Clara-a-Nova. O reinado de D. João V deixou em Coimbra marcas que em muito a dignificaram: a torre da Universidade, a Biblioteca Joanina, o Parque de Santa Cruz e o início da construção do Seminário. Há que contar, contudo, com uma excepção: as reformas operadas por o Marquês de Pombal. Sob a orientação deste estadista, desaparecem as muralhas do castelo, cria-se o Jardim Botânico, rasga-se a praça que tem hoje o seu nome e riscam-se os edifícios do Museu de História Natural e o Laboratório de Química. Coimbra sentiu na centúria de Oitocentos profundas transformações.

Numa primeira fase, sofre as agruras das Invasões Francesas aquando da ocupação da cidade por as tropas de Junot e Massena, posteriormente a guerra civil entre absolutistas e liberais e, na década de trinta, a extinção das ordens religiosas retirou à cidade grande parte das casas religiosas que então dispunha. Na segunda metade do século XIX, Coimbra recuperaria o alento perdido. 1856 traz-lhe o telégrafo eléctrico e a iluminação a gás, em 1864, é inaugurado o caminho-de-ferro e, em 1875, constrói-se a ponte férrea. Temos assim no final do século, uma cidade milenar que abraça o progresso da era moderna.

Todavia o progresso, por vezes, paga-se caro e Coimbra pagou um preço imerecido. Já no nosso século, na década de 40, uma parte da história da cidade é irremediavelmente amputada. Com efeito, a destruição quase completa da Alta para edificação dos novos edifícios universitários retiraram a Coimbra muito da sua história, da sua tradição, da sua poesia. Actualmente, Coimbra não pára a sua marcha em prol do desenvolvimento e do progresso. Fazemos votos para que este progresso e o bem estar populacional não seja feito à custa de barbaridades como as que foram acima focadas e Coimbra possa olhar o futuro sem nunca tirar os olhos do seu passado e da sua história.

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NOTA AuToCaRaVaNiStA:

A partir da Area de Serviço para autocaravanas do parque verde da Cidade, bem junto ao parque da Canção, e muito perto de toda a envolvência Histórica e Urbana de Coimbra, poderá aceder a todas as áreas em circuito pedestre e com relativamente pouco esforço. A Area de Serviço para Autocaravanas de Coimbra (Vêr Slideshow na etiqueta Coimbra) encontra-se junto aos pavilhões nauticos a 50 metros do Rio Mondego, local equipado com parque de merendas e boas acessibilidades.

HISTÓRIA:

Localizada na sua magnífica colina, em posição altiva, encontra-se a bela Coimbra, terra de história e tradição. A seus pés correm em calmaria as águas do Mondego, formando como que um espelho onde a cidade reflecte toda a sua graciosidade. A cidade viu crescer o seu primitivo núcleo de povoamento no cimo da frondosa colina da Alta que, além de fornecer uma excelente posição estratégica à cidade, constituía também um local de passagem quase obrigatório entre o Norte e o Sul. Relativamente à ocupação pré-histórica do burgo, permanece um silêncio inquietante. Continua-se no campo conjectural a que somente uma aturada investigação arqueológica poderá dar algumas certezas. Certezas essas que já encontramos no período romano. Aeminium - nome romano de Coimbra - tornou-se efectivamente uma cidade. O seu centro vital emanava do fórum, construído sobre uma plataforma que assentava num magnífico criptopórtico (pode ver-se esta espectacular obra de engenharia arquitectónica sob o actual Museu Nacional Machado de Castro). Além do fórum, sabe-se que o povoado viu emergir no seu perímetro urbano outros edifícios: arcos honoríficos, um aqueduto e, para gáudio dos espectadores das corridas de cavalos, embora as certezas nos escapem neste aspecto, um circo. Junto à via Olissipo- Braccara Augusta, actual Santa Cruz, é provável que se tenham construído umas termas ou banhos públicos. Os bárbaros haveriam de trazer com eles fortes perturbações, se bem que o esplendor da civilização romana tivesse atingido o seu termo. Os visigodos, meio romanizados, e sob os reinados de Recaredo, Liuva II, Sisebuto e Chintila, entre 586 e 640, conduziriam novamente a cidade, agora Emínio, ao equilíbrio e prosperidade. Em 711, os muçulmanos entram na Península e Coimbra não é esquecida. Transforma-se então sob o domínio árabe numa cidade mourisca e moçárabe. A vida decorre tranquilamente e, podemos dizer, que a região foi valorizada com esta presença de além-mar. Com efeito, a permanência destes homens de tez escura trouxe inovações importantes, não só ao nível da introdução de novas sementes e árvores, como nos próprios processos de cultivo e exploração agrária. Em 878 começam as primeiras tentativas de reconquista do território. O comando coube ao conde Hermenegildo Mendes que viu a glória esvanecer-se em fumo perante a grandiosa investida de Almançor em 987 para em 1064 ser, novamente, restituída aos cristãos chefiados por Fernando Magno. Coimbra renasce e transforma-se na cidade mais importante a sul do Douro e é capital de um vasto condado governado pelo moçárabe Sesnando. O conde D. Henrique e a rainha D. Teresa fazem dela sua residência e, na segurança das suas muralhas, nasce aquele que viria ser o primeiro rei de Portugal - D. Afonso Henriques. Com efeito, parece que a qualidade a elegeu como berçoiro, senão vejamos: aqui nasceram também D. Sancho I, D. Afonso II, D. Sancho II, D. Afonso III, D. Afonso IV, D. Pedro I e D. Fernando. A política nacional teve aqui também lugar de eleição. Em Coimbra reúnem-se as cortes, sendo de destacar as de 1385 onde João das Regras - legitimamente ou não - leva ao trono D. João I, Mestre de Vais. Á cidade ficou também ligada a tragédia, tantas vezes cantada em verso, da morte de Inês de Castro. O Românico e o Gótico viriam a erguer em Coimbra construções de inegável beleza: Sé Velha, Santiago, S. Salvador, Santa Clara-a-Velha. Os artistas elegem Coimbra e aqui desfilam nomes como: Mestre Roberto, Domingos Domingues, Mestre Pero, Diogo Pires o Velho e o Moço, Diogo de Castilho e tantos outros. O século XVI trouxe a Coimbra a instalação definitiva da Universidade e a fundação de inúmeros colégios que funcionavam como alternativa ao ensino oficial. É de salientar também neste período, a renovação que se registou no mosteiro de Santa Cruz, sob a chefia e a visão culta de Frei Brás de Braga. O seu nome haveria de ficar ligado à abertura da Rua da Sofia, sua obra capital, onde se concentraram inúmeros colégios: de S. Miguel, de Todos-os-Santos, de S. Bernardo, do Carmo, da Graça, de S. Pedro, de S. Boaventura, etc. Estrangeiros há que nesta época trabalharam em Coimbra e a eles se deve as primícias da nova arte que então se fazia: Nicolau Chanterene, João de Ruão e Hodarte, são os mais significativos. O aspecto desta Coimbra de Quinhentos pouco irá mudar até finais do século XIX. É certo que novas casas, colégios, igrejas se edificarão, a Universidade crescerá, mas o traçado urbano sofrerá poucas alterações. No século XVII lançaram-se as primeiras pedras das igrejas dos Jesuítas (actual Sé Nova), de S. Bento e do mosteiro de Santa Clara-a-Nova. O reinado de D. João V deixou em Coimbra marcas que em muito a dignificaram: a torre da Universidade, a Biblioteca Joanina, o Parque de Santa Cruz e o início da construção do Seminário. Há que contar, contudo, com uma excepção: as reformas operadas por o Marquês de Pombal. Sob a orientação deste estadista, desaparecem as muralhas do castelo, cria-se o Jardim Botânico, rasga-se a praça que tem hoje o seu nome e riscam-se os edifícios do Museu de História Natural e o Laboratório de Química. Coimbra sentiu na centúria de Oitocentos profundas transformações. Numa primeira fase, sofre as agruras das Invasões Francesas aquando da ocupação da cidade por as tropas de Junot e Massena, posteriormente a guerra civil entre absolutistas e liberais e, na década de trinta, a extinção das ordens religiosas retirou à cidade grande parte das casas religiosas que então dispunha. Na segunda metade do século XIX, Coimbra recuperaria o alento perdido. 1856 traz-lhe o telégrafo eléctrico e a iluminação a gás, em 1864, é inaugurado o caminho-de-ferro e, em 1875, constrói-se a ponte férrea. Temos assim no final do século, uma cidade milenar que abraça o progresso da era moderna. Todavia o progresso, por vezes, paga-se caro e Coimbra pagou um preço imerecido. Já no nosso século, na década de 40, uma parte da história da cidade é irremediavelmente amputada. Com efeito, a destruição quase completa da Alta para edificação dos novos edifícios universitários retiraram a Coimbra muito da sua história, da sua tradição, da sua poesia. Actualmente, Coimbra não pára a sua marcha em prol do desenvolvimento e do progresso. Fazemos votos para que este progresso e o bem estar populacional não seja feito à custa de barbaridades como as que foram acima focadas e Coimbra possa olhar o futuro sem nunca tirar os olhos do seu passado e da sua história.


Fonte: portal da c.m. de Coimbra
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