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BADAJOZ - ESPANHA

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Badajoz Espanha, é já uma cidade moderna cosmopolita, em contraste com Elvas Portugal, ainda com as suas fortificações amuralhadas bem defenidas em todo o perímetro da cidade. Todas as fortificações de Badajoz estão destruídas, ou em ruínas, sobressaiem contudo o património religioso, e alguns edifícios não militarizados. Cidade muito asseada e agradável para se visitar, ou simplesmente para fazer umas compras. Não esquecer, que só a partir das 17H00 é que se começa a vêr movimento nas ruas. Nenhuma dificuldade de aparcamento da autocaravana, com sombra, e junto a outro companheiro Português que já lá estava. Gasóleo a 1,23€, já não é a diferença de outros tempos, mas deu bem para o desvio e mais alguns quilómetros. Uma curiosidade conhecida sobre Badajoz, em vernáculo Português, era, até ao período da União Ibérica, Badalhouce, termo esse que persiste ainda hoje em Galego. Esta viagem fiz com a esposa e a minha sempre presente Daisy, a minha loira.
Badajoz situa-se na parte sul da Comunidade da Extremadura. Faz fronteira com as Províncias de: Cáceres, (tem A.S.) Toledo, Cidade Real, Córdoba, Sevilha, Huelva, e naturalmente com Portugal. Badajoz é a maior Província de Espanha.

Um pouco de História:

Foi fundada em 875 pelos mouros e tornou-se na capital da poderosa taifa (reino ou principado muçulmano) de al-Batalyaws. Passou para a soberania de Castela em 1230. Foi ao longo dos séculos prejudicada pelas lutas entre Portugal e Espanha, tendo sido ocupada pelos portugueses em 1386 e quase completamente destruída num cerco em 1705. É hoje um importante centro económico.

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Badajoz Espanha, é já uma cidade moderna cosmopolita, em contraste com Elvas Portugal, ainda com as suas fortificações amuralhadas bem defenidas em todo o perímetro da cidade. Todas as fortificações de Badajoz estão destruídas, ou em ruínas, sobressaiem contudo o património religioso, e alguns edifícios não militarizados. Cidade muito asseada e agradável para se visitar, ou simplesmente para fazer umas compras. Não esquecer, que só a partir das 17H00 é que se começa a vêr movimento nas ruas. Nenhuma dificuldade de aparcamento da autocaravana, com sombra, e junto a outro companheiro Português que já lá estava. Gasóleo a 1,23€, já não é a diferença de outros tempos, mas deu bem para o desvio e mais alguns quilómetros. Uma curiosidade conhecida sobre Badajoz, em vernáculo Português, era, até ao período da União Ibérica, Badalhouce, termo esse que persiste ainda hoje em Galego. Esta viagem fiz com a esposa e a minha sempre presente Daisy, a minha loira.
Badajoz situa-se na parte sul da Comunidade da Extremadura. Faz fronteira com as Províncias de: Cáceres, (tem A.S.) Toledo, Cidade Real, Córdoba, Sevilha, Huelva, e naturalmente com Portugal. Badajoz é a maior Província de Espanha.

Um pouco de História:

Foi fundada em 875 pelos mouros e tornou-se na capital da poderosa taifa (reino ou principado muçulmano) de al-Batalyaws. Passou para a soberania de Castela em 1230. Foi ao longo dos séculos prejudicada pelas lutas entre Portugal e Espanha, tendo sido ocupada pelos portugueses em 1386 e quase completamente destruída num cerco em 1705. É hoje um importante centro económico.

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Foi fundada em 875 pelos mouros e tornou-se na capital da poderosa taifa (reino ou principado muçulmano) de al-Batalyaws. Passou para a soberania de Castela em 1230. Foi ao longo dos séculos prejudicada pelas lutas entre Portugal e Espanha, tendo sido ocupada pelos portugueses em 1386 e quase completamente destruída num cerco em 1705. É hoje um importante centro económico.

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ELVAS

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:


Elvas surpreende pela positiva a quem a visita, pelo vasto património histórico que a caracteriza. Fortemente muralhada, era a porta de entrada para o invasor Mouro. Ao nível religioso também não foi descurada, já que possuí igualmente um vasto espólio edificado. Fazendo uma retrospetiva com Badajoz, direi que Elvas preserva o património e a traça histórica, enquanto Badajoz se tornou uma cidade mais cosmopolita. A destruição do lado Espanhol é notória, pelas ruínas da zona fortificada de defesa do território. Não espanta pois, que Olivença alí tão perto, não seja um caso territorial totalmente esclarecido entre Portugueses e Espanhois.

Um pouco de História:



Tomada aos árabes em 1166 por D. Afonso Henriques, foi perdida depois; reconquistada em 1200 por D. Sancho I, novamente voltou ao poder dos muçulmanos; D. Sancho II retomou-a em 1226, abandonando-a logo a seguir, mas em 1229, ano em que lhe concedeu foral, ficou definitivamente encorporada no território português.

Em 1513, D. Manuel I confere-lhe o título de CIDADE e em 1570, D. Sebastião elevou-a a SEDE EPISCOPAL, extinta em 1882.

Celebraram-se no castelo de Elvas, em 1361, umas Cortes que ficaram históricas por nelas ter falado, pela primeira vez, o POVO.

A história de Elvas está ligada à Independência. Em 1336, o Rei de Castela Afonso IX, sogro de D. Afonso IV, cercou Elvas mas não conseguiu tomá-la (Batalha do Salado).

Quando das guerras entre D. Fernando e Castela, a Praça de Elvas teve papel de relevo. Em 1381, D. João Rei de Castela, concentrou tropas e cercou Elvas sem resultado. No ano seguinte D. Fernando veio de Lisboa para Elvas reunir-se às tropas aqui concentradas para atacar os castelhanos, mas não chegaram a bater-se. Fez-se a paz e combinou-se o casamento de D. Beatriz, filha de D. Fernando, com D. João I de Castela.

Quando D. Leonor Telles proclamou, depois da morte de D. Fernando, D. João de Castela rei de Portugal, Elvas amotinou-se. O povo, com Gil Fernandes (grande patriota Elvense) a comandá-lo, assaltou o castelo, prendeu o alcaide que era Pedro Alvares, irmão de Nuno Alvares, e pô-lo fora. Gil Fernandes salvou-o de ser morto pelo povo enfurecido.

Depois de aclamado D. João I, o Rei de Castela cercou Elvas, que foi defendida pelo seu alcaide, que era Gil Fernandes, valentemente. O cerco durou 25 dias mas os castelhanos tiveram que retirar-se.

Depois da Batalha de Aljubarrota, foi de Elvas que partiu o Condestável para a batalha de Valverde, que ganhou (1385).

Ao perdermos a Independência, no século XVI, o Duque de Alba ocupou a cidade por traição.

Elvas teve uma importância capital na Guerra da Restauração. Aqui foi D. João IV proclamado Rei, em 3/12/1640. A seguir foi nomeado Governador da Praça João da costa (Mestre de campo). Em meados de 1641 e em setembro do mesmo ano foi Elvas atacada pelo General Monterey, que foi repelido. Da última vez foi o Governador ao seu encontro, extra muralhas, e Monterey teve que retirar depois de curto combate. Em 1644 novo cerco e ataque a Elvas pelo general Torrecua, com 15.000 homens e nova heróica e indomável resistência de Elvas.

Mas o maior feito heróico, a que o nome de Elvas está ligado, é a “BATALHA DE LINHA DE ELVAS”, que teve altas consequências morais e materiais para os portugueses, vindos da esplêndida vitória alcançada no dia 14 de Janeiro de 1659.

O Comandante das poderosas tropas castelhanas era Luís de Haro que investiu contra a Praça de Elvas e a cercou cerca de três meses. A guarnição Elvense (11.000 homens, reduzidos por numerosas epidemias) resistia sempre aos 14.000 homens, 2.500 cavalos e numerosa artilharia castelhana.

Logo de início, o seu Comandante André de Albuquerque, conseguira passar as linhas castelhanas com outras oficiais e fora com outros oficiais juntar-se ao exército de socorro organizado pelo Conde de Vila-Flor. Compunha-se de 8.000 infantes (2.500 regulares), 2.900 cavalos e 7 peças de artilharia. Saíram de Estremoz dia 11 e chegaram frente a Elvas dia 13. Na manhã de 14 o General Castelhano D. João Pacheco que saiu a reconhecer as nossas tropas, pensou que não atacaríamos nesse dia. D. Luís de Haro ordenou ao exército que reforçava a linha fronteira, que fosse para os quartéis. O nevoeiro que existia dissipou-se e o dia apareceu cheio de sol. Os portugueses, que já na véspera se haviam preparado para a batalha, tiveram ordem de atacar. Mil homens escolhidos, na frente, comandados pelo Mestre de campo, General Diogo Mendes de Figueiredo; 3.000 infantes, 1.200 cavalos comandados pelo Conde de Mesquitela e André de Albuquerque, na vanguarda; e ainda o grosso de tropas, 800 cavalos e artilharia, comandada por Afonso Furtado Mendonça.

D. Luís de Haro tentou remediar o mal feito, mas as nossas tropas entraram nas suas linhas, conquistaram um fortim e ao fim de algumas horas de luta renhida, tomaram mais dois fortins. Na luta perdeu a vida André de Albuquerque, muitos oficiais e soldados. Os Castelhanos foram batidos com imensas baixas e retiraram em desordem deixando inúmeros despojos.

Também na guerra da Sucessão Elvas teve, igualmente, um importante papel, pois aqui concentrou o Marquês de minas as suas tropas para atacar a Espanha, onde tomámos Placência e Alcântara.

Em 1706 e 1711 foi atacada pelo Marquês de Bay, mas repeliu sempre os ataques com grandes perdas para o inimigo.

Na curta guerra de 1801, os espanhóis cortaram a ligação de Elvas com o exército português, e o seu Governador, D. Francisco Xavier de Noronha, foi convidado a render-se. Este respondeu, bravamente, que enquanto

houvesse pedra sobe pedra nos baluartes, um soldado que podesse disparar um tiro e fosse vivo o General Comandante, ninguém falaria em capitular. O inimigo retirou-se.

Entre D. Pedro e D. Miguel, Elvas escolheu ser Miguelista (1823-1827).

Em Elvas se fez a paz entre alguns contentores: D. Dinis como seu irmão D. Afonso, em 1292; D. Fernando com o Rei de Castela D. João I, em 1382.

Fonte: www.cm-elvas.pt

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Um pouco de História:


Tomada aos árabes em 1166 por D. Afonso Henriques, foi perdida depois; reconquistada em 1200 por D. Sancho I, novamente voltou ao poder dos muçulmanos; D. Sancho II retomou-a em 1226, abandonando-a logo a seguir, mas em 1229, ano em que lhe concedeu foral, ficou definitivamente encorporada no território português.

Em 1513, D. Manuel I confere-lhe o título de CIDADE e em 1570, D. Sebastião elevou-a a SEDE EPISCOPAL, extinta em 1882.

Celebraram-se no castelo de Elvas, em 1361, umas Cortes que ficaram históricas por nelas ter falado, pela primeira vez, o POVO.

A história de Elvas está ligada à Independência. Em 1336, o Rei de Castela Afonso IX, sogro de D. Afonso IV, cercou Elvas mas não conseguiu tomá-la (Batalha do Salado).

Quando das guerras entre D. Fernando e Castela, a Praça de Elvas teve papel de relevo. Em 1381, D. João Rei de Castela, concentrou tropas e cercou Elvas sem resultado. No ano seguinte D. Fernando veio de Lisboa para Elvas reunir-se às tropas aqui concentradas para atacar os castelhanos, mas não chegaram a bater-se. Fez-se a paz e combinou-se o casamento de D. Beatriz, filha de D. Fernando, com D. João I de Castela.

Quando D. Leonor Telles proclamou, depois da morte de D. Fernando, D. João de Castela rei de Portugal, Elvas amotinou-se. O povo, com Gil Fernandes (grande patriota Elvense) a comandá-lo, assaltou o castelo, prendeu o alcaide que era Pedro Alvares, irmão de Nuno Alvares, e pô-lo fora. Gil Fernandes salvou-o de ser morto pelo povo enfurecido.

Depois de aclamado D. João I, o Rei de Castela cercou Elvas, que foi defendida pelo seu alcaide, que era Gil Fernandes, valentemente. O cerco durou 25 dias mas os castelhanos tiveram que retirar-se.

Depois da Batalha de Aljubarrota, foi de Elvas que partiu o Condestável para a batalha de Valverde, que ganhou (1385).

Ao perdermos a Independência, no século XVI, o Duque de Alba ocupou a cidade por traição.

Elvas teve uma importância capital na Guerra da Restauração. Aqui foi D. João IV proclamado Rei, em 3/12/1640. A seguir foi nomeado Governador da Praça João da costa (Mestre de campo). Em meados de 1641 e em setembro do mesmo ano foi Elvas atacada pelo General Monterey, que foi repelido. Da última vez foi o Governador ao seu encontro, extra muralhas, e Monterey teve que retirar depois de curto combate. Em 1644 novo cerco e ataque a Elvas pelo general Torrecua, com 15.000 homens e nova heróica e indomável resistência de Elvas.

Mas o maior feito heróico, a que o nome de Elvas está ligado, é a “BATALHA DE LINHA DE ELVAS”, que teve altas consequências morais e materiais para os portugueses, vindos da esplêndida vitória alcançada no dia 14 de Janeiro de 1659.

O Comandante das poderosas tropas castelhanas era Luís de Haro que investiu contra a Praça de Elvas e a cercou cerca de três meses. A guarnição Elvense (11.000 homens, reduzidos por numerosas epidemias) resistia sempre aos 14.000 homens, 2.500 cavalos e numerosa artilharia castelhana.

Logo de início, o seu Comandante André de Albuquerque, conseguira passar as linhas castelhanas com outras oficiais e fora com outros oficiais juntar-se ao exército de socorro organizado pelo Conde de Vila-Flor. Compunha-se de 8.000 infantes (2.500 regulares), 2.900 cavalos e 7 peças de artilharia. Saíram de Estremoz dia 11 e chegaram frente a Elvas dia 13. Na manhã de 14 o General Castelhano D. João Pacheco que saiu a reconhecer as nossas tropas, pensou que não atacaríamos nesse dia. D. Luís de Haro ordenou ao exército que reforçava a linha fronteira, que fosse para os quartéis. O nevoeiro que existia dissipou-se e o dia apareceu cheio de sol. Os portugueses, que já na véspera se haviam preparado para a batalha, tiveram ordem de atacar. Mil homens escolhidos, na frente, comandados pelo Mestre de campo, General Diogo Mendes de Figueiredo; 3.000 infantes, 1.200 cavalos comandados pelo Conde de Mesquitela e André de Albuquerque, na vanguarda; e ainda o grosso de tropas, 800 cavalos e artilharia, comandada por Afonso Furtado Mendonça.

D. Luís de Haro tentou remediar o mal feito, mas as nossas tropas entraram nas suas linhas, conquistaram um fortim e ao fim de algumas horas de luta renhida, tomaram mais dois fortins. Na luta perdeu a vida André de Albuquerque, muitos oficiais e soldados. Os Castelhanos foram batidos com imensas baixas e retiraram em desordem deixando inúmeros despojos.

Também na guerra da Sucessão Elvas teve, igualmente, um importante papel, pois aqui concentrou o Marquês de minas as suas tropas para atacar a Espanha, onde tomámos Placência e Alcântara.

Em 1706 e 1711 foi atacada pelo Marquês de Bay, mas repeliu sempre os ataques com grandes perdas para o inimigo.

Na curta guerra de 1801, os espanhóis cortaram a ligação de Elvas com o exército português, e o seu Governador, D. Francisco Xavier de Noronha, foi convidado a render-se. Este respondeu, bravamente, que enquanto

houvesse pedra sobe pedra nos baluartes, um soldado que podesse disparar um tiro e fosse vivo o General Comandante, ninguém falaria em capitular. O inimigo retirou-se.

Entre D. Pedro e D. Miguel, Elvas escolheu ser Miguelista (1823-1827).

Em Elvas se fez a paz entre alguns contentores: D. Dinis como seu irmão D. Afonso, em 1292; D. Fernando com o Rei de Castela D. João I, em 1382.

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Um pouco de História:


Tomada aos árabes em 1166 por D. Afonso Henriques, foi perdida depois; reconquistada em 1200 por D. Sancho I, novamente voltou ao poder dos muçulmanos; D. Sancho II retomou-a em 1226, abandonando-a logo a seguir, mas em 1229, ano em que lhe concedeu foral, ficou definitivamente encorporada no território português.

Em 1513, D. Manuel I confere-lhe o título de CIDADE e em 1570, D. Sebastião elevou-a a SEDE EPISCOPAL, extinta em 1882.

Celebraram-se no castelo de Elvas, em 1361, umas Cortes que ficaram históricas por nelas ter falado, pela primeira vez, o POVO.

A história de Elvas está ligada à Independência. Em 1336, o Rei de Castela Afonso IX, sogro de D. Afonso IV, cercou Elvas mas não conseguiu tomá-la (Batalha do Salado).

Quando das guerras entre D. Fernando e Castela, a Praça de Elvas teve papel de relevo. Em 1381, D. João Rei de Castela, concentrou tropas e cercou Elvas sem resultado. No ano seguinte D. Fernando veio de Lisboa para Elvas reunir-se às tropas aqui concentradas para atacar os castelhanos, mas não chegaram a bater-se. Fez-se a paz e combinou-se o casamento de D. Beatriz, filha de D. Fernando, com D. João I de Castela.

Quando D. Leonor Telles proclamou, depois da morte de D. Fernando, D. João de Castela rei de Portugal, Elvas amotinou-se. O povo, com Gil Fernandes (grande patriota Elvense) a comandá-lo, assaltou o castelo, prendeu o alcaide que era Pedro Alvares, irmão de Nuno Alvares, e pô-lo fora. Gil Fernandes salvou-o de ser morto pelo povo enfurecido.

Depois de aclamado D. João I, o Rei de Castela cercou Elvas, que foi defendida pelo seu alcaide, que era Gil Fernandes, valentemente. O cerco durou 25 dias mas os castelhanos tiveram que retirar-se.

Depois da Batalha de Aljubarrota, foi de Elvas que partiu o Condestável para a batalha de Valverde, que ganhou (1385).

Ao perdermos a Independência, no século XVI, o Duque de Alba ocupou a cidade por traição.

Elvas teve uma importância capital na Guerra da Restauração. Aqui foi D. João IV proclamado Rei, em 3/12/1640. A seguir foi nomeado Governador da Praça João da costa (Mestre de campo). Em meados de 1641 e em setembro do mesmo ano foi Elvas atacada pelo General Monterey, que foi repelido. Da última vez foi o Governador ao seu encontro, extra muralhas, e Monterey teve que retirar depois de curto combate. Em 1644 novo cerco e ataque a Elvas pelo general Torrecua, com 15.000 homens e nova heróica e indomável resistência de Elvas.

Mas o maior feito heróico, a que o nome de Elvas está ligado, é a “BATALHA DE LINHA DE ELVAS”, que teve altas consequências morais e materiais para os portugueses, vindos da esplêndida vitória alcançada no dia 14 de Janeiro de 1659.

O Comandante das poderosas tropas castelhanas era Luís de Haro que investiu contra a Praça de Elvas e a cercou cerca de três meses. A guarnição Elvense (11.000 homens, reduzidos por numerosas epidemias) resistia sempre aos 14.000 homens, 2.500 cavalos e numerosa artilharia castelhana.

Logo de início, o seu Comandante André de Albuquerque, conseguira passar as linhas castelhanas com outras oficiais e fora com outros oficiais juntar-se ao exército de socorro organizado pelo Conde de Vila-Flor. Compunha-se de 8.000 infantes (2.500 regulares), 2.900 cavalos e 7 peças de artilharia. Saíram de Estremoz dia 11 e chegaram frente a Elvas dia 13. Na manhã de 14 o General Castelhano D. João Pacheco que saiu a reconhecer as nossas tropas, pensou que não atacaríamos nesse dia. D. Luís de Haro ordenou ao exército que reforçava a linha fronteira, que fosse para os quartéis. O nevoeiro que existia dissipou-se e o dia apareceu cheio de sol. Os portugueses, que já na véspera se haviam preparado para a batalha, tiveram ordem de atacar. Mil homens escolhidos, na frente, comandados pelo Mestre de campo, General Diogo Mendes de Figueiredo; 3.000 infantes, 1.200 cavalos comandados pelo Conde de Mesquitela e André de Albuquerque, na vanguarda; e ainda o grosso de tropas, 800 cavalos e artilharia, comandada por Afonso Furtado Mendonça.

D. Luís de Haro tentou remediar o mal feito, mas as nossas tropas entraram nas suas linhas, conquistaram um fortim e ao fim de algumas horas de luta renhida, tomaram mais dois fortins. Na luta perdeu a vida André de Albuquerque, muitos oficiais e soldados. Os Castelhanos foram batidos com imensas baixas e retiraram em desordem deixando inúmeros despojos.

Também na guerra da Sucessão Elvas teve, igualmente, um importante papel, pois aqui concentrou o Marquês de minas as suas tropas para atacar a Espanha, onde tomámos Placência e Alcântara.

Em 1706 e 1711 foi atacada pelo Marquês de Bay, mas repeliu sempre os ataques com grandes perdas para o inimigo.

Na curta guerra de 1801, os espanhóis cortaram a ligação de Elvas com o exército português, e o seu Governador, D. Francisco Xavier de Noronha, foi convidado a render-se. Este respondeu, bravamente, que enquanto

houvesse pedra sobe pedra nos baluartes, um soldado que podesse disparar um tiro e fosse vivo o General Comandante, ninguém falaria em capitular. O inimigo retirou-se.

Entre D. Pedro e D. Miguel, Elvas escolheu ser Miguelista (1823-1827).

Em Elvas se fez a paz entre alguns contentores: D. Dinis como seu irmão D. Afonso, em 1292; D. Fernando com o Rei de Castela D. João I, em 1382.

Fonte: www.cm-elvas.pt

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