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ALMENDRA - V.N. DE FOZ CÔA

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Almendra é uma freguesia pertencente a Vila Nova de Foz Côa. Existem vários pontos de interesse histórico dentro de um perímetro relativamente pequeno. Destaco a Igreja Matriz, o Solar do Visconde de Almendra, a Capela do Senhor dos Passos, o Calvário etc.




HISTÓRIA:
Almendra antiga por entre montes e vales encaixados entre o rio Douro e o Côa, os homens começaram a desenvolver aquilo a que hoje chamamos de civilização. Desde o Paleolítico, com as recém-descobertas figuras rupestres, passando pelo período visigótico de onde data a antiga cidade de Calábria, pelo período românico, da qual é datado os mais recentes trabalhos arqueológicos em busca de uma aldeia romana perdida no tempo (figura à esquerda), Almendra e as suas gentes têm uma longa história, que vale a pena relembrar e preservar para o futuro. Constituída por cinco lugares (Caldeira, Olga, Pedra Cavada, Rapada e S. Cidrão), Almendra tomou o seu nome actual à palavra "amêndoa", que em castelhano tem a sua tradução em "almendra". Tudo devido à enorme concentração de amendoeiras na região. Tem como santa padroeira Nossa Senhora dos Anjos, Patrona da Ordem dos Frades Menores (Franciscanos), embora a santa mais venerada na vila seja a Nossa Senhora do Campo, a quem se realiza uma festa anual. Os vestígios de ocupação em Almendra remontam ao primeiro milénio antes de Cristo, altura em que se pensa que existiria um núcleo fortificado na área onde se situa hoje a Igreja Matriz. No mesmo local também se admite que existiu uma pequena Igreja cristã, substituindo um templo pagão românico também aí existente. Vestígios de uma fortificação medieval também se encontram a norte dessa Igreja, no denominado "Chão do Morgado". Por volta de 960, Almendra pertencia a Condessa Dona Flâmula tal como se comprova pelo seu testamento. A Vila só se tornou definitivamente portuguesa após o Tratado de Alcañices em 1297, no tempo de D. Dinis, no entanto o primeiro Foral que recebeu foi em 1209 de D. Sancho I. Devido a esta contradição, há quem diga que o Foral foi dado por Afonso VIII, rei de Leão e detentor destas terras nessa altura. Mesmo após o Tratado de Alcañices, Almendra ficou ainda ligado em termos espirituais a Leão, pois o bispo de Ciudad Rodrigo manteve até 1404 o domínio espiritual na região do Cima-Côa. Almendra seria doada a D. Gil Martins por volta de 1270, pai do futuro alferes-mor de D. Dinis, D. Martim Gil. Nesta altura, Almendra seria elevada a vila, algo que não foi pacifico em Castelo Rodrigo. Após sucessivos avanços e recuos e disputas entre Castelo Rodrigo e D. Gil Martins, Almendra ficaria mesmo elevada a vila sendo confirmado por D. Pedro em 1358 e por D. Fernando em 1367.Este privilégio viria a ter o seu fim através deste mesmo ultimo governante que, em 1370, reintegra Almendra no concelho de Castelo Rodrigo. No entanto, Almendra viria a ter a sua mais importante época nos tempos que se seguiriam. Em 1383, Almendra recupera o seu titulo perdido e assim se mantém durante largos anos. O seu Concelho viria a ser novamente confirmado por D. Afonso V em 1449, sendo designado como Concelho de Almendra e Castelo Melhor. Em 1510, D. Manuel concede novo foral à Vila, facto actualmente celebrado com um monumento na zona da Praça da Vila. É durante este século que são construídos os mais importantes monumentos em Almendra. Devido à sua crescente importância, D. João III passa durante o seu reinado treze cartas a nomear tabeliães. Almendra continuaria Concelho até 1855, aquando da reestruturação levada a cabo pelos governantes. A partir dessa data, seria integrada no Concelho de Vila Nova de Foz Côa até aos dias de hoje, sendo extinguido o seu concelho, na altura constituído pelas freguesias de Algodres, Castelo Melhor, Vilar de Amargo e a própria Almendra.
Fonte: Junta de Freguesia de Almendra
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Almendra é uma freguesia pertencente a Vila Nova de Foz Côa. Existem vários pontos de interesse histórico dentro de um perímetro relativamente pequeno. Destaco a Igreja Matriz, o Solar do Visconde de Almendra, a Capela do Senhor dos Passos, o Calvário etc.




HISTÓRIA:
Almendra antiga por entre montes e vales encaixados entre o rio Douro e o Côa, os homens começaram a desenvolver aquilo a que hoje chamamos de civilização. Desde o Paleolítico, com as recém-descobertas figuras rupestres, passando pelo período visigótico de onde data a antiga cidade de Calábria, pelo período românico, da qual é datado os mais recentes trabalhos arqueológicos em busca de uma aldeia romana perdida no tempo (figura à esquerda), Almendra e as suas gentes têm uma longa história, que vale a pena relembrar e preservar para o futuro. Constituída por cinco lugares (Caldeira, Olga, Pedra Cavada, Rapada e S. Cidrão), Almendra tomou o seu nome actual à palavra "amêndoa", que em castelhano tem a sua tradução em "almendra". Tudo devido à enorme concentração de amendoeiras na região. Tem como santa padroeira Nossa Senhora dos Anjos, Patrona da Ordem dos Frades Menores (Franciscanos), embora a santa mais venerada na vila seja a Nossa Senhora do Campo, a quem se realiza uma festa anual. Os vestígios de ocupação em Almendra remontam ao primeiro milénio antes de Cristo, altura em que se pensa que existiria um núcleo fortificado na área onde se situa hoje a Igreja Matriz. No mesmo local também se admite que existiu uma pequena Igreja cristã, substituindo um templo pagão românico também aí existente. Vestígios de uma fortificação medieval também se encontram a norte dessa Igreja, no denominado "Chão do Morgado". Por volta de 960, Almendra pertencia a Condessa Dona Flâmula tal como se comprova pelo seu testamento. A Vila só se tornou definitivamente portuguesa após o Tratado de Alcañices em 1297, no tempo de D. Dinis, no entanto o primeiro Foral que recebeu foi em 1209 de D. Sancho I. Devido a esta contradição, há quem diga que o Foral foi dado por Afonso VIII, rei de Leão e detentor destas terras nessa altura. Mesmo após o Tratado de Alcañices, Almendra ficou ainda ligado em termos espirituais a Leão, pois o bispo de Ciudad Rodrigo manteve até 1404 o domínio espiritual na região do Cima-Côa. Almendra seria doada a D. Gil Martins por volta de 1270, pai do futuro alferes-mor de D. Dinis, D. Martim Gil. Nesta altura, Almendra seria elevada a vila, algo que não foi pacifico em Castelo Rodrigo. Após sucessivos avanços e recuos e disputas entre Castelo Rodrigo e D. Gil Martins, Almendra ficaria mesmo elevada a vila sendo confirmado por D. Pedro em 1358 e por D. Fernando em 1367.Este privilégio viria a ter o seu fim através deste mesmo ultimo governante que, em 1370, reintegra Almendra no concelho de Castelo Rodrigo. No entanto, Almendra viria a ter a sua mais importante época nos tempos que se seguiriam. Em 1383, Almendra recupera o seu titulo perdido e assim se mantém durante largos anos. O seu Concelho viria a ser novamente confirmado por D. Afonso V em 1449, sendo designado como Concelho de Almendra e Castelo Melhor. Em 1510, D. Manuel concede novo foral à Vila, facto actualmente celebrado com um monumento na zona da Praça da Vila. É durante este século que são construídos os mais importantes monumentos em Almendra. Devido à sua crescente importância, D. João III passa durante o seu reinado treze cartas a nomear tabeliães. Almendra continuaria Concelho até 1855, aquando da reestruturação levada a cabo pelos governantes. A partir dessa data, seria integrada no Concelho de Vila Nova de Foz Côa até aos dias de hoje, sendo extinguido o seu concelho, na altura constituído pelas freguesias de Algodres, Castelo Melhor, Vilar de Amargo e a própria Almendra.
Fonte: Junta de Freguesia de Almendra
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HISTÓRIA:
Almendra antiga por entre montes e vales encaixados entre o rio Douro e o Côa, os homens começaram a desenvolver aquilo a que hoje chamamos de civilização. Desde o Paleolítico, com as recém-descobertas figuras rupestres, passando pelo período visigótico de onde data a antiga cidade de Calábria, pelo período românico, da qual é datado os mais recentes trabalhos arqueológicos em busca de uma aldeia romana perdida no tempo (figura à esquerda), Almendra e as suas gentes têm uma longa história, que vale a pena relembrar e preservar para o futuro. Constituída por cinco lugares (Caldeira, Olga, Pedra Cavada, Rapada e S. Cidrão), Almendra tomou o seu nome actual à palavra "amêndoa", que em castelhano tem a sua tradução em "almendra". Tudo devido à enorme concentração de amendoeiras na região. Tem como santa padroeira Nossa Senhora dos Anjos, Patrona da Ordem dos Frades Menores (Franciscanos), embora a santa mais venerada na vila seja a Nossa Senhora do Campo, a quem se realiza uma festa anual. Os vestígios de ocupação em Almendra remontam ao primeiro milénio antes de Cristo, altura em que se pensa que existiria um núcleo fortificado na área onde se situa hoje a Igreja Matriz. No mesmo local também se admite que existiu uma pequena Igreja cristã, substituindo um templo pagão românico também aí existente. Vestígios de uma fortificação medieval também se encontram a norte dessa Igreja, no denominado "Chão do Morgado". Por volta de 960, Almendra pertencia a Condessa Dona Flâmula tal como se comprova pelo seu testamento. A Vila só se tornou definitivamente portuguesa após o Tratado de Alcañices em 1297, no tempo de D. Dinis, no entanto o primeiro Foral que recebeu foi em 1209 de D. Sancho I. Devido a esta contradição, há quem diga que o Foral foi dado por Afonso VIII, rei de Leão e detentor destas terras nessa altura. Mesmo após o Tratado de Alcañices, Almendra ficou ainda ligado em termos espirituais a Leão, pois o bispo de Ciudad Rodrigo manteve até 1404 o domínio espiritual na região do Cima-Côa. Almendra seria doada a D. Gil Martins por volta de 1270, pai do futuro alferes-mor de D. Dinis, D. Martim Gil. Nesta altura, Almendra seria elevada a vila, algo que não foi pacifico em Castelo Rodrigo. Após sucessivos avanços e recuos e disputas entre Castelo Rodrigo e D. Gil Martins, Almendra ficaria mesmo elevada a vila sendo confirmado por D. Pedro em 1358 e por D. Fernando em 1367.Este privilégio viria a ter o seu fim através deste mesmo ultimo governante que, em 1370, reintegra Almendra no concelho de Castelo Rodrigo. No entanto, Almendra viria a ter a sua mais importante época nos tempos que se seguiriam. Em 1383, Almendra recupera o seu titulo perdido e assim se mantém durante largos anos. O seu Concelho viria a ser novamente confirmado por D. Afonso V em 1449, sendo designado como Concelho de Almendra e Castelo Melhor. Em 1510, D. Manuel concede novo foral à Vila, facto actualmente celebrado com um monumento na zona da Praça da Vila. É durante este século que são construídos os mais importantes monumentos em Almendra. Devido à sua crescente importância, D. João III passa durante o seu reinado treze cartas a nomear tabeliães. Almendra continuaria Concelho até 1855, aquando da reestruturação levada a cabo pelos governantes. A partir dessa data, seria integrada no Concelho de Vila Nova de Foz Côa até aos dias de hoje, sendo extinguido o seu concelho, na altura constituído pelas freguesias de Algodres, Castelo Melhor, Vilar de Amargo e a própria Almendra.
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HISTÓRIA:
Almendra antiga por entre montes e vales encaixados entre o rio Douro e o Côa, os homens começaram a desenvolver aquilo a que hoje chamamos de civilização. Desde o Paleolítico, com as recém-descobertas figuras rupestres, passando pelo período visigótico de onde data a antiga cidade de Calábria, pelo período românico, da qual é datado os mais recentes trabalhos arqueológicos em busca de uma aldeia romana perdida no tempo (figura à esquerda), Almendra e as suas gentes têm uma longa história, que vale a pena relembrar e preservar para o futuro. Constituída por cinco lugares (Caldeira, Olga, Pedra Cavada, Rapada e S. Cidrão), Almendra tomou o seu nome actual à palavra "amêndoa", que em castelhano tem a sua tradução em "almendra". Tudo devido à enorme concentração de amendoeiras na região. Tem como santa padroeira Nossa Senhora dos Anjos, Patrona da Ordem dos Frades Menores (Franciscanos), embora a santa mais venerada na vila seja a Nossa Senhora do Campo, a quem se realiza uma festa anual. Os vestígios de ocupação em Almendra remontam ao primeiro milénio antes de Cristo, altura em que se pensa que existiria um núcleo fortificado na área onde se situa hoje a Igreja Matriz. No mesmo local também se admite que existiu uma pequena Igreja cristã, substituindo um templo pagão românico também aí existente. Vestígios de uma fortificação medieval também se encontram a norte dessa Igreja, no denominado "Chão do Morgado". Por volta de 960, Almendra pertencia a Condessa Dona Flâmula tal como se comprova pelo seu testamento. A Vila só se tornou definitivamente portuguesa após o Tratado de Alcañices em 1297, no tempo de D. Dinis, no entanto o primeiro Foral que recebeu foi em 1209 de D. Sancho I. Devido a esta contradição, há quem diga que o Foral foi dado por Afonso VIII, rei de Leão e detentor destas terras nessa altura. Mesmo após o Tratado de Alcañices, Almendra ficou ainda ligado em termos espirituais a Leão, pois o bispo de Ciudad Rodrigo manteve até 1404 o domínio espiritual na região do Cima-Côa. Almendra seria doada a D. Gil Martins por volta de 1270, pai do futuro alferes-mor de D. Dinis, D. Martim Gil. Nesta altura, Almendra seria elevada a vila, algo que não foi pacifico em Castelo Rodrigo. Após sucessivos avanços e recuos e disputas entre Castelo Rodrigo e D. Gil Martins, Almendra ficaria mesmo elevada a vila sendo confirmado por D. Pedro em 1358 e por D. Fernando em 1367.Este privilégio viria a ter o seu fim através deste mesmo ultimo governante que, em 1370, reintegra Almendra no concelho de Castelo Rodrigo. No entanto, Almendra viria a ter a sua mais importante época nos tempos que se seguiriam. Em 1383, Almendra recupera o seu titulo perdido e assim se mantém durante largos anos. O seu Concelho viria a ser novamente confirmado por D. Afonso V em 1449, sendo designado como Concelho de Almendra e Castelo Melhor. Em 1510, D. Manuel concede novo foral à Vila, facto actualmente celebrado com um monumento na zona da Praça da Vila. É durante este século que são construídos os mais importantes monumentos em Almendra. Devido à sua crescente importância, D. João III passa durante o seu reinado treze cartas a nomear tabeliães. Almendra continuaria Concelho até 1855, aquando da reestruturação levada a cabo pelos governantes. A partir dessa data, seria integrada no Concelho de Vila Nova de Foz Côa até aos dias de hoje, sendo extinguido o seu concelho, na altura constituído pelas freguesias de Algodres, Castelo Melhor, Vilar de Amargo e a própria Almendra.
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ALFANDEGA DA FÉ - BRAGANÇA

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De passagem por Alfandega da Fé, uma pequena Vila Duriense, sede de Concelho, constatamos que à data, todo o centro da Vila está com obras de melhoramentos. Destaco a Torre do Relógio como sendo o principal Ex-libris da Vila, e a cabeça do Romano. Vêr Slide.








         HISTÓRIA:
O nome de Alfândega da Fé remete-nos desde logo para factos relacionados com a História de Portugal: o nome “Alfândega” estará relacionado com invasões árabes que ocorreram por volta do século VIII e que deixaram, entre outras coisas, os vocábulos começados por al; e o “da Fé” evoca, por sua vez, todo o processo de reconquista cristã da Península Ibérica e que só terminou completamente no século XV. Alfandagh, designação atribuída pelos árabes a esta região, significa hospício, estalagem ou fronteira, ou seja um local calmo e hospitaleiro, povoado por gente pacífica e trabalhadora. Isto mesmo é descrito na obra de João Manuel d’Almeida Moraes Pessanha:“ “Fandagh, hospício público, mercado talvez, como o Kan oriental, que é tomado nas duas acceptações; Alfandagh, o hospício, o paradouro, a albergaria, em árabe; logar onde se cobraram tambem certos direitos, principalmente dos mercados ricos (...). É, pois, esta villa de fundação árabe, talvez do século VIII; Os árabes precisavam de levar a sua vida nómada, por toda a parte para onde iam. Encantados com a conquista d’Hespanha trataram logo de affeiçoar o paiz aos seus usos e costumes: um solo de que tanto gostavam, uma terra que, segundo elles dizem era semelhante à Syria na amenidade do clima e na pureza da atmosphera, ao yemen na fecundidade do solo, a India nas flores e nos aromas, ao Hedjaz nos productos, e ao Aden nos portos e nas costas.” Para além disso, existe hoje a convicção de que durante o período da ocupação árabe foi sede administrativa com alguma importância de uma região designada “Valiato de Aldandica”. No entanto, afigura-se como muito provável o povoamento do território em períodos anteriores. Facto que ganha sustentação se se atender aos vestígios arqueológicos que se encontram na área do concelho. A conquista da região pelos neogodos das Astúrias (povo cristão), deverá ter acrescentado ao toponímico Alfândega a palavra “Fé”. Há quem defenda que a vila foi sede de uma antiga ordem, anterior à dos Templários e que dava pelo nome de “Ordem dos Cavaleiros das Esporas Douradas”. Terá sido devido à valentia destes Cavaleiros e das gentes de Alfândega, que estas terras foram libertadas do jugo “infiéis”. Assim reza a lenda dos Cavaleiros das Esporas Douradas, ou do Tributo das Donzelas.

                 LENDA:
Certo dia tais Cavaleiros tomaram o rumo de Balsamão para combaterem um terrível Muçulmano. Abdel Ali, senhor destas paragens, impunha como feudo a entrega de um determinado número de Donzelas. Este imposto ficou conhecido como o “Tributo das Donzelas”. Mas o casamento de dois jovens haveria de mudar o destino da população e do mouro malvado. O anúncio da união entre Teolinda, filha de D. Rodrigo Ventura de Melo, Senhor de Castro (Vicente) e Casimiro, filho de D. Pedro Rodrigues de Malafaia (Alfândega), líder dos Cavaleiros das Esporas Douradas, faz inverter o rumo dos acontecimentos (usando aqui os nomes, naturalmente, imaginários utilizados pelo Prof. João baptista Vilares, no romance “Tributo das Donzelas”). A cobrança do tributo por parte do Mouro revolta a população. É então que os “Cavaleiros das Esporas Douradas” organizam uma investida contra o infiel. Conta o povo que tal batalha não foi fácil, os Cristãos chegaram mesmo a estar em desvantagem. Foi quando apareceu Nossa Senhora, que com um bálsamo que trazia na mão foi reanimando os mortos e curando os feridos. A luta aumentou, então, de intensidade e os invasores acabaram por ser expulsos destas terras, pondo-se assim fim ao “Tributo das Donzelas”. No local construiu-se uma capela em homenagem a Nossa Senhora de Bálsamo na Mão, hoje Santuário de Balsamão, o lugar de tão grande Chacina deu origem a Chacim e Alfândega, graças à bravura e valentia dos seus Cavaleiros das Esporas Douradas e em nome da Fé cristã, passou a designar-se Alfândega da Fé. Actualmente, a Fé de Alfândega está espelhada no rosto de quantos fazem deste concelho um local único para viver e visitar. A Alfândega de hoje é um concelho em desenvolvimento, mas onde o passado espreita em cada canto, esquina ou ruela. O 1º foral foi-lhe atribuído em 8 de Maio de 1294, por D. Dinis. Documento que, entre outros aspectos, define, os primeiros limites geográficos do concelho. A 17 de Setembro de 1295, o monarca concede-lhe carta de feira, do mesmo tipo da Covilhã, mas com a particularidade de obrigar que a referida feira se realizasse depois da de Mogadouro e antes da de Mirandela. A carta de feira foi novamente passada por D.João I, a 13 de Janeiro de 1410. Sabe-se que em 1320 D. Dinis mandou reconstruir o castelo, um edifício anterior ao primeiro foral e que provavelmente foi construído pelos mouros. Este castelo acabaria por desaparecer. O recenseamento de 1530 faz referência ao castelo e indica-o como “derrubado e malbaratado”. O Tombo dos Bens do Concelho (1766) ainda faz alusão aos “antigos muros”. Actualmente a Torre do Relógio, ex-libris da vila, parece ser o que resta do antigo Castelo Medieval. Em 1385 D. João I obrigou os moradores de Alfândega da Fé a trabalhar na reconstrução dos muros de Torre de Moncorvo, talvez como ”castigo” pelo facto de a vila ter tomado partido por Castela durante a Crise de 1383/1385. Este rei foi também o primeiro a passar por Alfândega da Fé, aquando da sua deslocação a Torre de Moncorvo e Bragança. Decorria o ano de 1510, quando D. Manuel I concede novo foral a Alfândega da Fé, alterando-lhe os limites geográficos anteriormente estabelecidos, aumentando-lhe a área. Os dados históricos existentes sobre a localidade e o concelho entre este período e o século XVIII são escassos, sabe-se porem que no século XVI a vila estava despovoada, não possuindo sequer uma centena de fogos, situação que pouco se alterou pelo menos até à primeira metade do século XVIII. Situação que viria a ser invertida a partir da segunda metade do século XVIII, em boa parte pelo incremento da criação do bicho da seda, que no século XIX atingiu as 1,72 toneladas. A 24 de Outubro de 1855, o concelho foi extinto e as suas freguesias incorporadas em Moncorvo, Vila Flor, Macedo de Cavaleiros e Mogadouro. Em Janeiro de 1898 foi restaurada como circunscrição administrativa independente. O concelho mantém hoje os mesmos limites, que vão da serra de Bornes até ao rio Sabor e do planalto de Castro Vicente até ao Vale da Vilariça, num total de 314 km2 distribuídos por uma impressionante e surpreendente diversidade paisagística.
FONTE: www.cm-alfandegadafe.pt

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De passagem por Alfandega da Fé, uma pequena Vila Duriense, sede de Concelho, constatamos que à data, todo o centro da Vila está com obras de melhoramentos. Destaco a Torre do Relógio como sendo o principal Ex-libris da Vila, e a cabeça do Romano. Vêr Slide.








         HISTÓRIA:
O nome de Alfândega da Fé remete-nos desde logo para factos relacionados com a História de Portugal: o nome “Alfândega” estará relacionado com invasões árabes que ocorreram por volta do século VIII e que deixaram, entre outras coisas, os vocábulos começados por al; e o “da Fé” evoca, por sua vez, todo o processo de reconquista cristã da Península Ibérica e que só terminou completamente no século XV. Alfandagh, designação atribuída pelos árabes a esta região, significa hospício, estalagem ou fronteira, ou seja um local calmo e hospitaleiro, povoado por gente pacífica e trabalhadora. Isto mesmo é descrito na obra de João Manuel d’Almeida Moraes Pessanha:“ “Fandagh, hospício público, mercado talvez, como o Kan oriental, que é tomado nas duas acceptações; Alfandagh, o hospício, o paradouro, a albergaria, em árabe; logar onde se cobraram tambem certos direitos, principalmente dos mercados ricos (...). É, pois, esta villa de fundação árabe, talvez do século VIII; Os árabes precisavam de levar a sua vida nómada, por toda a parte para onde iam. Encantados com a conquista d’Hespanha trataram logo de affeiçoar o paiz aos seus usos e costumes: um solo de que tanto gostavam, uma terra que, segundo elles dizem era semelhante à Syria na amenidade do clima e na pureza da atmosphera, ao yemen na fecundidade do solo, a India nas flores e nos aromas, ao Hedjaz nos productos, e ao Aden nos portos e nas costas.” Para além disso, existe hoje a convicção de que durante o período da ocupação árabe foi sede administrativa com alguma importância de uma região designada “Valiato de Aldandica”. No entanto, afigura-se como muito provável o povoamento do território em períodos anteriores. Facto que ganha sustentação se se atender aos vestígios arqueológicos que se encontram na área do concelho. A conquista da região pelos neogodos das Astúrias (povo cristão), deverá ter acrescentado ao toponímico Alfândega a palavra “Fé”. Há quem defenda que a vila foi sede de uma antiga ordem, anterior à dos Templários e que dava pelo nome de “Ordem dos Cavaleiros das Esporas Douradas”. Terá sido devido à valentia destes Cavaleiros e das gentes de Alfândega, que estas terras foram libertadas do jugo “infiéis”. Assim reza a lenda dos Cavaleiros das Esporas Douradas, ou do Tributo das Donzelas.

                 LENDA:
Certo dia tais Cavaleiros tomaram o rumo de Balsamão para combaterem um terrível Muçulmano. Abdel Ali, senhor destas paragens, impunha como feudo a entrega de um determinado número de Donzelas. Este imposto ficou conhecido como o “Tributo das Donzelas”. Mas o casamento de dois jovens haveria de mudar o destino da população e do mouro malvado. O anúncio da união entre Teolinda, filha de D. Rodrigo Ventura de Melo, Senhor de Castro (Vicente) e Casimiro, filho de D. Pedro Rodrigues de Malafaia (Alfândega), líder dos Cavaleiros das Esporas Douradas, faz inverter o rumo dos acontecimentos (usando aqui os nomes, naturalmente, imaginários utilizados pelo Prof. João baptista Vilares, no romance “Tributo das Donzelas”). A cobrança do tributo por parte do Mouro revolta a população. É então que os “Cavaleiros das Esporas Douradas” organizam uma investida contra o infiel. Conta o povo que tal batalha não foi fácil, os Cristãos chegaram mesmo a estar em desvantagem. Foi quando apareceu Nossa Senhora, que com um bálsamo que trazia na mão foi reanimando os mortos e curando os feridos. A luta aumentou, então, de intensidade e os invasores acabaram por ser expulsos destas terras, pondo-se assim fim ao “Tributo das Donzelas”. No local construiu-se uma capela em homenagem a Nossa Senhora de Bálsamo na Mão, hoje Santuário de Balsamão, o lugar de tão grande Chacina deu origem a Chacim e Alfândega, graças à bravura e valentia dos seus Cavaleiros das Esporas Douradas e em nome da Fé cristã, passou a designar-se Alfândega da Fé. Actualmente, a Fé de Alfândega está espelhada no rosto de quantos fazem deste concelho um local único para viver e visitar. A Alfândega de hoje é um concelho em desenvolvimento, mas onde o passado espreita em cada canto, esquina ou ruela. O 1º foral foi-lhe atribuído em 8 de Maio de 1294, por D. Dinis. Documento que, entre outros aspectos, define, os primeiros limites geográficos do concelho. A 17 de Setembro de 1295, o monarca concede-lhe carta de feira, do mesmo tipo da Covilhã, mas com a particularidade de obrigar que a referida feira se realizasse depois da de Mogadouro e antes da de Mirandela. A carta de feira foi novamente passada por D.João I, a 13 de Janeiro de 1410. Sabe-se que em 1320 D. Dinis mandou reconstruir o castelo, um edifício anterior ao primeiro foral e que provavelmente foi construído pelos mouros. Este castelo acabaria por desaparecer. O recenseamento de 1530 faz referência ao castelo e indica-o como “derrubado e malbaratado”. O Tombo dos Bens do Concelho (1766) ainda faz alusão aos “antigos muros”. Actualmente a Torre do Relógio, ex-libris da vila, parece ser o que resta do antigo Castelo Medieval. Em 1385 D. João I obrigou os moradores de Alfândega da Fé a trabalhar na reconstrução dos muros de Torre de Moncorvo, talvez como ”castigo” pelo facto de a vila ter tomado partido por Castela durante a Crise de 1383/1385. Este rei foi também o primeiro a passar por Alfândega da Fé, aquando da sua deslocação a Torre de Moncorvo e Bragança. Decorria o ano de 1510, quando D. Manuel I concede novo foral a Alfândega da Fé, alterando-lhe os limites geográficos anteriormente estabelecidos, aumentando-lhe a área. Os dados históricos existentes sobre a localidade e o concelho entre este período e o século XVIII são escassos, sabe-se porem que no século XVI a vila estava despovoada, não possuindo sequer uma centena de fogos, situação que pouco se alterou pelo menos até à primeira metade do século XVIII. Situação que viria a ser invertida a partir da segunda metade do século XVIII, em boa parte pelo incremento da criação do bicho da seda, que no século XIX atingiu as 1,72 toneladas. A 24 de Outubro de 1855, o concelho foi extinto e as suas freguesias incorporadas em Moncorvo, Vila Flor, Macedo de Cavaleiros e Mogadouro. Em Janeiro de 1898 foi restaurada como circunscrição administrativa independente. O concelho mantém hoje os mesmos limites, que vão da serra de Bornes até ao rio Sabor e do planalto de Castro Vicente até ao Vale da Vilariça, num total de 314 km2 distribuídos por uma impressionante e surpreendente diversidade paisagística.
FONTE: www.cm-alfandegadafe.pt

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ALFANDEGA DA FÉ

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De passagem por Alfandega da Fé, uma pequena Vila Duriense, constatamos que à data, todo o centro da Vila está em obras de melhoramentos. Destaco a Torre do Relógio como sendo o principal Ex-libris da Vila.








HISTÓRIA:
O nome de Alfândega da Fé remete-nos desde logo para factos relacionados com a História de Portugal: o nome “Alfândega” estará relacionado com invasões árabes que ocorreram por volta do século VIII e que deixaram, entre outras coisas, os vocábulos começados por al; e o “da Fé” evoca, por sua vez, todo o processo de reconquista cristã da Península Ibérica e que só terminou completamente no século XV. Alfandagh, designação atribuída pelos árabes a esta região, significa hospício, estalagem ou fronteira, ou seja um local calmo e hospitaleiro, povoado por gente pacífica e trabalhadora. Isto mesmo é descrito na obra de João Manuel d’Almeida Moraes Pessanha:“ “Fandagh, hospício público, mercado talvez, como o Kan oriental, que é tomado nas duas acceptações; Alfandagh, o hospício, o paradouro, a albergaria, em árabe; logar onde se cobraram tambem certos direitos, principalmente dos mercados ricos (...). É, pois, esta villa de fundação árabe, talvez do século VIII; Os árabes precisavam de levar a sua vida nómada, por toda a parte para onde iam. Encantados com a conquista d’Hespanha trataram logo de affeiçoar o paiz aos seus usos e costumes: um solo de que tanto gostavam, uma terra que, segundo elles dizem era semelhante à Syria na amenidade do clima e na pureza da atmosphera, ao yemen na fecundidade do solo, a India nas flores e nos aromas, ao Hedjaz nos productos, e ao Aden nos portos e nas costas.” Para além disso, existe hoje a convicção de que durante o período da ocupação árabe foi sede administrativa com alguma importância de uma região designada “Valiato de Aldandica”. No entanto, afigura-se como muito provável o povoamento do território em períodos anteriores. Facto que ganha sustentação se se atender aos vestígios arqueológicos que se encontram na área do concelho. A conquista da região pelos neogodos das Astúrias (povo cristão), deverá ter acrescentado ao toponímico Alfândega a palavra “Fé”. Há quem defenda que a vila foi sede de uma antiga ordem, anterior à dos Templários e que dava pelo nome de “Ordem dos Cavaleiros das Esporas Douradas”. Terá sido devido à valentia destes Cavaleiros e das gentes de Alfândega, que estas terras foram libertadas do jugo “infiéis”. Assim reza a lenda dos Cavaleiros das Esporas Douradas, ou do Tributo das Donzelas.
LENDA:
Certo dia tais Cavaleiros tomaram o rumo de Balsamão para combaterem um terrível Muçulmano. Abdel Ali, senhor destas paragens, impunha como feudo a entrega de um determinado número de Donzelas. Este imposto ficou conhecido como o “Tributo das Donzelas”. Mas o casamento de dois jovens haveria de mudar o destino da população e do mouro malvado. O anúncio da união entre Teolinda, filha de D. Rodrigo Ventura de Melo, Senhor de Castro (Vicente) e Casimiro, filho de D. Pedro Rodrigues de Malafaia (Alfândega), líder dos Cavaleiros das Esporas Douradas, faz inverter o rumo dos acontecimentos (usando aqui os nomes, naturalmente, imaginários utilizados pelo Prof. João baptista Vilares, no romance “Tributo das Donzelas”). A cobrança do tributo por parte do Mouro revolta a população. É então que os “Cavaleiros das Esporas Douradas” organizam uma investida contra o infiel. Conta o povo que tal batalha não foi fácil, os Cristãos chegaram mesmo a estar em desvantagem. Foi quando apareceu Nossa Senhora, que com um bálsamo que trazia na mão foi reanimando os mortos e curando os feridos. A luta aumentou, então, de intensidade e os invasores acabaram por ser expulsos destas terras, pondo-se assim fim ao “Tributo das Donzelas”. No local construiu-se uma capela em homenagem a Nossa Senhora de Bálsamo na Mão, hoje Santuário de Balsamão, o lugar de tão grande Chacina deu origem a Chacim e Alfândega, graças à bravura e valentia dos seus Cavaleiros das Esporas Douradas e em nome da Fé cristã, passou a designar-se Alfândega da Fé. Actualmente, a Fé de Alfândega está espelhada no rosto de quantos fazem deste concelho um local único para viver e visitar. A Alfândega de hoje é um concelho em desenvolvimento, mas onde o passado espreita em cada canto, esquina ou ruela. O 1º foral foi-lhe atribuído em 8 de Maio de 1294, por D. Dinis. Documento que, entre outros aspectos, define, os primeiros limites geográficos do concelho. A 17 de Setembro de 1295, o monarca concede-lhe carta de feira, do mesmo tipo da Covilhã, mas com a particularidade de obrigar que a referida feira se realizasse depois da de Mogadouro e antes da de Mirandela. A carta de feira foi novamente passada por D.João I, a 13 de Janeiro de 1410. Sabe-se que em 1320 D. Dinis mandou reconstruir o castelo, um edifício anterior ao primeiro foral e que provavelmente foi construído pelos mouros. Este castelo acabaria por desaparecer. O recenseamento de 1530 faz referência ao castelo e indica-o como “derrubado e malbaratado”. O Tombo dos Bens do Concelho (1766) ainda faz alusão aos “antigos muros”. Actualmente a Torre do Relógio, ex-libris da vila, parece ser o que resta do antigo Castelo Medieval. Em 1385 D. João I obrigou os moradores de Alfândega da Fé a trabalhar na reconstrução dos muros de Torre de Moncorvo, talvez como ”castigo” pelo facto de a vila ter tomado partido por Castela durante a Crise de 1383/1385. Este rei foi também o primeiro a passar por Alfândega da Fé, aquando da sua deslocação a Torre de Moncorvo e Bragança. Decorria o ano de 1510, quando D. Manuel I concede novo foral a Alfândega da Fé, alterando-lhe os limites geográficos anteriormente estabelecidos, aumentando-lhe a área. Os dados históricos existentes sobre a localidade e o concelho entre este período e o século XVIII são escassos, sabe-se porem que no século XVI a vila estava despovoada, não possuindo sequer uma centena de fogos, situação que pouco se alterou pelo menos até à primeira metade do século XVIII. Situação que viria a ser invertida a partir da segunda metade do século XVIII, em boa parte pelo incremento da criação do bicho da seda, que no século XIX atingiu as 1,72 toneladas. A 24 de Outubro de 1855, o concelho foi extinto e as suas freguesias incorporadas em Moncorvo, Vila Flor, Macedo de Cavaleiros e Mogadouro. Em Janeiro de 1898 foi restaurada como circunscrição administrativa independente. O concelho mantém hoje os mesmos limites, que vão da serra de Bornes até ao rio Sabor e do planalto de Castro Vicente até ao Vale da Vilariça, num total de 314 km2 distribuídos por uma impressionante e surpreendente diversidade paisagística.
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HISTÓRIA:
O nome de Alfândega da Fé remete-nos desde logo para factos relacionados com a História de Portugal: o nome “Alfândega” estará relacionado com invasões árabes que ocorreram por volta do século VIII e que deixaram, entre outras coisas, os vocábulos começados por al; e o “da Fé” evoca, por sua vez, todo o processo de reconquista cristã da Península Ibérica e que só terminou completamente no século XV. Alfandagh, designação atribuída pelos árabes a esta região, significa hospício, estalagem ou fronteira, ou seja um local calmo e hospitaleiro, povoado por gente pacífica e trabalhadora. Isto mesmo é descrito na obra de João Manuel d’Almeida Moraes Pessanha:“ “Fandagh, hospício público, mercado talvez, como o Kan oriental, que é tomado nas duas acceptações; Alfandagh, o hospício, o paradouro, a albergaria, em árabe; logar onde se cobraram tambem certos direitos, principalmente dos mercados ricos (...). É, pois, esta villa de fundação árabe, talvez do século VIII; Os árabes precisavam de levar a sua vida nómada, por toda a parte para onde iam. Encantados com a conquista d’Hespanha trataram logo de affeiçoar o paiz aos seus usos e costumes: um solo de que tanto gostavam, uma terra que, segundo elles dizem era semelhante à Syria na amenidade do clima e na pureza da atmosphera, ao yemen na fecundidade do solo, a India nas flores e nos aromas, ao Hedjaz nos productos, e ao Aden nos portos e nas costas.” Para além disso, existe hoje a convicção de que durante o período da ocupação árabe foi sede administrativa com alguma importância de uma região designada “Valiato de Aldandica”. No entanto, afigura-se como muito provável o povoamento do território em períodos anteriores. Facto que ganha sustentação se se atender aos vestígios arqueológicos que se encontram na área do concelho. A conquista da região pelos neogodos das Astúrias (povo cristão), deverá ter acrescentado ao toponímico Alfândega a palavra “Fé”. Há quem defenda que a vila foi sede de uma antiga ordem, anterior à dos Templários e que dava pelo nome de “Ordem dos Cavaleiros das Esporas Douradas”. Terá sido devido à valentia destes Cavaleiros e das gentes de Alfândega, que estas terras foram libertadas do jugo “infiéis”. Assim reza a lenda dos Cavaleiros das Esporas Douradas, ou do Tributo das Donzelas.
LENDA:
Certo dia tais Cavaleiros tomaram o rumo de Balsamão para combaterem um terrível Muçulmano. Abdel Ali, senhor destas paragens, impunha como feudo a entrega de um determinado número de Donzelas. Este imposto ficou conhecido como o “Tributo das Donzelas”. Mas o casamento de dois jovens haveria de mudar o destino da população e do mouro malvado. O anúncio da união entre Teolinda, filha de D. Rodrigo Ventura de Melo, Senhor de Castro (Vicente) e Casimiro, filho de D. Pedro Rodrigues de Malafaia (Alfândega), líder dos Cavaleiros das Esporas Douradas, faz inverter o rumo dos acontecimentos (usando aqui os nomes, naturalmente, imaginários utilizados pelo Prof. João baptista Vilares, no romance “Tributo das Donzelas”). A cobrança do tributo por parte do Mouro revolta a população. É então que os “Cavaleiros das Esporas Douradas” organizam uma investida contra o infiel. Conta o povo que tal batalha não foi fácil, os Cristãos chegaram mesmo a estar em desvantagem. Foi quando apareceu Nossa Senhora, que com um bálsamo que trazia na mão foi reanimando os mortos e curando os feridos. A luta aumentou, então, de intensidade e os invasores acabaram por ser expulsos destas terras, pondo-se assim fim ao “Tributo das Donzelas”. No local construiu-se uma capela em homenagem a Nossa Senhora de Bálsamo na Mão, hoje Santuário de Balsamão, o lugar de tão grande Chacina deu origem a Chacim e Alfândega, graças à bravura e valentia dos seus Cavaleiros das Esporas Douradas e em nome da Fé cristã, passou a designar-se Alfândega da Fé. Actualmente, a Fé de Alfândega está espelhada no rosto de quantos fazem deste concelho um local único para viver e visitar. A Alfândega de hoje é um concelho em desenvolvimento, mas onde o passado espreita em cada canto, esquina ou ruela. O 1º foral foi-lhe atribuído em 8 de Maio de 1294, por D. Dinis. Documento que, entre outros aspectos, define, os primeiros limites geográficos do concelho. A 17 de Setembro de 1295, o monarca concede-lhe carta de feira, do mesmo tipo da Covilhã, mas com a particularidade de obrigar que a referida feira se realizasse depois da de Mogadouro e antes da de Mirandela. A carta de feira foi novamente passada por D.João I, a 13 de Janeiro de 1410. Sabe-se que em 1320 D. Dinis mandou reconstruir o castelo, um edifício anterior ao primeiro foral e que provavelmente foi construído pelos mouros. Este castelo acabaria por desaparecer. O recenseamento de 1530 faz referência ao castelo e indica-o como “derrubado e malbaratado”. O Tombo dos Bens do Concelho (1766) ainda faz alusão aos “antigos muros”. Actualmente a Torre do Relógio, ex-libris da vila, parece ser o que resta do antigo Castelo Medieval. Em 1385 D. João I obrigou os moradores de Alfândega da Fé a trabalhar na reconstrução dos muros de Torre de Moncorvo, talvez como ”castigo” pelo facto de a vila ter tomado partido por Castela durante a Crise de 1383/1385. Este rei foi também o primeiro a passar por Alfândega da Fé, aquando da sua deslocação a Torre de Moncorvo e Bragança. Decorria o ano de 1510, quando D. Manuel I concede novo foral a Alfândega da Fé, alterando-lhe os limites geográficos anteriormente estabelecidos, aumentando-lhe a área. Os dados históricos existentes sobre a localidade e o concelho entre este período e o século XVIII são escassos, sabe-se porem que no século XVI a vila estava despovoada, não possuindo sequer uma centena de fogos, situação que pouco se alterou pelo menos até à primeira metade do século XVIII. Situação que viria a ser invertida a partir da segunda metade do século XVIII, em boa parte pelo incremento da criação do bicho da seda, que no século XIX atingiu as 1,72 toneladas. A 24 de Outubro de 1855, o concelho foi extinto e as suas freguesias incorporadas em Moncorvo, Vila Flor, Macedo de Cavaleiros e Mogadouro. Em Janeiro de 1898 foi restaurada como circunscrição administrativa independente. O concelho mantém hoje os mesmos limites, que vão da serra de Bornes até ao rio Sabor e do planalto de Castro Vicente até ao Vale da Vilariça, num total de 314 km2 distribuídos por uma impressionante e surpreendente diversidade paisagística.
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Nª Sª DA ASSUNÇÃO - VILAS BOAS - VILA FLÔR

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
O Santuário de N.Sª da Assunção fica em Vilas Boas, no Concelho de Vila Flôr a cerca de 700 metros de altitude, circundado por capelas e acessos em estrada e escadaria para acesso ao topo onde está situado o Santuário. Do alto vislumbra-se grandes horizontes panorâmicos que atingem Mirandela etc. Está servido por bom estacionamento, sanitários, água para abastecimento da autocaravana, bem como tomadas de corrente que não testei o seu funcionamento. Bom local para visita, de preferencia com bom tempo.

HISTÓRIA:
Festas e Romarias: N.ª Sra. Assunção – 14 e 15 Agosto, Santa Eufémia – 3º Domingo Setembro, Santa Maria Madalena – 22 Julho, Assunção do Senhor – 6º Domingo depois da Páscoa.
PATRIMÓNIO:
Miradouro e Santuário de N.ª Sra. Assunção, Igreja de Sta. M.ª Madalena, Capela de N.ª Sra. do Rosário, Capela de S. Sebastião, Capela de Sto. António, Cruzeiro Sra. do Rosário, Pelourinho, Brasão da Câmara e Brasão da Baronesa de Alverca, Casa da Câmara, Fonte das Cerdeiras, Fonte Santa, Fonte da Lameira, Capela de Sta. Marinha em Meireles, Azenha Nova, na Ribeirinha, Capelas Velha e Nova de Sto. António, em Ribeirinha, Castro N.ª Sra. da Assunção, Castro Romanizado, Relógio de sol, Casarelhos habitat romano, em Meireles, Olival do Rei, habitat romano, na Ribeirinha Gastronomia: Rojões, aquando da matança do porco, Folar da Páscoa, Alheiras com Grelos Artesanato: Estatuetas esculpidas em Madeira, Rendas, Bordados Aldeias Anexas: Meireles e Ribeirinha De povoamento muito remoto, Vilas Boas vê o seu nome associado aos povos romanos. Vilas eram unidades agrárias do tempo dos romanos e Boas significa que os solos desta freguesia eram bastante férteis. A antiguidade da fundação desta freguesia é confirmado também pela arqueologia. No monte de Nossa Senhora da Assunção existe um castro que viria a ser romanizado posteriormente. Nesse local ainda se podem ver vestígios de uma muralha. Vila e sede de concelho até 1836, viria a ser integrada nesta data no Concelho de Vila Flor. Conserva ainda o Pelourinho, símbolo de autonomia municipal. Do património artístico religioso temos a Igreja Paroquial dedicada a Santa Maria Madalena, de estilo barroco, construída no séc. XVIII, mas com friso da época manuelina na parte posterior da sacristia. O Santuário de Nossa Senhora da Assunção é considerado o maior Santuário Mariano de Trás-os-montes, tem uma Igreja principal, várias capelas pequenas espalhadas e um escadório monumental. Fazem ainda parte do espólio cultural desta freguesia vários solares brasonados, fonte e um cruzeiro. Vilas Boas é uma terra rica quer em história, quer em cultura e cheia de curiosidades. Há um sítio ao qual chamam Pia das Feiticeiras onde há uma caverna com mais de 2 metros de altura e onde cabem uma dúzia de homens. Meireles – No sopé do Monte de Nossa Senhora da Assunção, situada a 350 metros e já virada para o lado oposto a Vilas Boas, encontra-se esta aldeia anexa onde também se afirmaram povos romanos, sendo disso prova o lugar da Moura, a meia encosta, e as Casinhas, para os lados da serra do Faro. Ribeirinha – A 200 metros fica esta outra anexa, mais pequena. Ali existe uma azenha com uma roda de ferro que ainda funciona para rega. O rio Tua, que ali passa, serve de regalo a quem o procura para banhos e mergulhos e ainda atrai modalidades variadas tais como a pesca desportiva e passeios de barco. O Olival do Rei é o lugar onde os vestígios arqueológicos encontrados provam ter existido presença de romanos.
FONTE: www.cm-vilaflor.pt
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Nª Sª DA ASSUNÇÃO - VILAS BOAS - VILA FLÔR

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O Santuário de N.Sª da Assunção fica em Vilas Boas, no Concelho de Vila Flôr a cerca de 700 metros de altitude, circundado por capelas e acessos em estrada e escadaria para acesso ao topo onde está situado o Santuário. Do alto vislumbra-se grandes horizontes panorâmicos que atingem Mirandela etc. Está servido por bom estacionamento, sanitários, água para abastecimento da autocaravana, bem como tomadas de corrente que não testei o seu funcionamento. Bom local para visita, de preferencia com bom tempo.

HISTÓRIA:
Festas e Romarias: N.ª Sra. Assunção – 14 e 15 Agosto, Santa Eufémia – 3º Domingo Setembro, Santa Maria Madalena – 22 Julho, Assunção do Senhor – 6º Domingo depois da Páscoa.
PATRIMÓNIO:
Miradouro e Santuário de N.ª Sra. Assunção, Igreja de Sta. M.ª Madalena, Capela de N.ª Sra. do Rosário, Capela de S. Sebastião, Capela de Sto. António, Cruzeiro Sra. do Rosário, Pelourinho, Brasão da Câmara e Brasão da Baronesa de Alverca, Casa da Câmara, Fonte das Cerdeiras, Fonte Santa, Fonte da Lameira, Capela de Sta. Marinha em Meireles, Azenha Nova, na Ribeirinha, Capelas Velha e Nova de Sto. António, em Ribeirinha, Castro N.ª Sra. da Assunção, Castro Romanizado, Relógio de sol, Casarelhos habitat romano, em Meireles, Olival do Rei, habitat romano, na Ribeirinha Gastronomia: Rojões, aquando da matança do porco, Folar da Páscoa, Alheiras com Grelos Artesanato: Estatuetas esculpidas em Madeira, Rendas, Bordados Aldeias Anexas: Meireles e Ribeirinha De povoamento muito remoto, Vilas Boas vê o seu nome associado aos povos romanos. Vilas eram unidades agrárias do tempo dos romanos e Boas significa que os solos desta freguesia eram bastante férteis. A antiguidade da fundação desta freguesia é confirmado também pela arqueologia. No monte de Nossa Senhora da Assunção existe um castro que viria a ser romanizado posteriormente. Nesse local ainda se podem ver vestígios de uma muralha. Vila e sede de concelho até 1836, viria a ser integrada nesta data no Concelho de Vila Flor. Conserva ainda o Pelourinho, símbolo de autonomia municipal. Do património artístico religioso temos a Igreja Paroquial dedicada a Santa Maria Madalena, de estilo barroco, construída no séc. XVIII, mas com friso da época manuelina na parte posterior da sacristia. O Santuário de Nossa Senhora da Assunção é considerado o maior Santuário Mariano de Trás-os-montes, tem uma Igreja principal, várias capelas pequenas espalhadas e um escadório monumental. Fazem ainda parte do espólio cultural desta freguesia vários solares brasonados, fonte e um cruzeiro. Vilas Boas é uma terra rica quer em história, quer em cultura e cheia de curiosidades. Há um sítio ao qual chamam Pia das Feiticeiras onde há uma caverna com mais de 2 metros de altura e onde cabem uma dúzia de homens. Meireles – No sopé do Monte de Nossa Senhora da Assunção, situada a 350 metros e já virada para o lado oposto a Vilas Boas, encontra-se esta aldeia anexa onde também se afirmaram povos romanos, sendo disso prova o lugar da Moura, a meia encosta, e as Casinhas, para os lados da serra do Faro. Ribeirinha – A 200 metros fica esta outra anexa, mais pequena. Ali existe uma azenha com uma roda de ferro que ainda funciona para rega. O rio Tua, que ali passa, serve de regalo a quem o procura para banhos e mergulhos e ainda atrai modalidades variadas tais como a pesca desportiva e passeios de barco. O Olival do Rei é o lugar onde os vestígios arqueológicos encontrados provam ter existido presença de romanos.
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