Concebida pelo arquitecto Korrodi, contruída em 1934 sob a inspiração românica-gótica. Todos os anos se realiza, junto do esplendoroso Santuário, uma romaria em honra da Santa, em 15 de Agosto."
Parque de Lazer de Nossa Senhora da Assunção.
HISTÓRIA:
Sobranceiro à cidade de Santo Tirso, o Monte de Nossa Sra. da Assunção, localizado na freguesia de Monte Córdova, possui características paisagísticas de elevado valor e um grande potencial turístico. Apresenta uma área florestal considerável onde subsistem espécies folhosas de interesse relevante. Pela panorâmica excelente que do Monte se avista, pela sua proximidade à cidade e núcleos urbanos limítrofes, e pelas romarias que possui é, desde há muito, local de convívio, encontro, peregrinação e estadia.
A "Sala de Visitas", uma zona da mata bem conservada, "recebe" escolas, associações e outros grupos, que utilizam este espaço para os seus convívios, palestras e verdadeiras lições sobre a Natureza. Aqui encontra-se, pontualmente, um local para os jogos de pista, um rochedo para escaladas e os trilhos para as caminhadas, uma flor, uma bolota...
...Localiza-se no alto do Monte da Assunção, numa área arborizada com uma excelente vista panorâmica sobre a cidade de Santo Tirso. Este templo foi concebido pelo arquitecto Korrodi em 1919 para substituir a Capela Velha. Construção de granito, em estilo neo-românico, de planta cruciforme de acordo com os gostos revivalistas da segunda metade do sé. XIX. Telef. 252898262 Como chegar : Através da A3, se vem do Porto ou Valença, saída para Santo Tirso. Siga a ER.319 em direcção a Paços de Ferreira.
Concebida pelo arquitecto Korrodi, contruída em 1934 sob a inspiração românica-gótica. Todos os anos se realiza, junto do esplendoroso Santuário, uma romaria em honra da Santa, em 15 de Agosto."
Parque de Lazer de Nossa Senhora da Assunção.
HISTÓRIA:
Sobranceiro à cidade de Santo Tirso, o Monte de Nossa Sra. da Assunção, localizado na freguesia de Monte Córdova, possui características paisagísticas de elevado valor e um grande potencial turístico. Apresenta uma área florestal considerável onde subsistem espécies folhosas de interesse relevante. Pela panorâmica excelente que do Monte se avista, pela sua proximidade à cidade e núcleos urbanos limítrofes, e pelas romarias que possui é, desde há muito, local de convívio, encontro, peregrinação e estadia.
A "Sala de Visitas", uma zona da mata bem conservada, "recebe" escolas, associações e outros grupos, que utilizam este espaço para os seus convívios, palestras e verdadeiras lições sobre a Natureza. Aqui encontra-se, pontualmente, um local para os jogos de pista, um rochedo para escaladas e os trilhos para as caminhadas, uma flor, uma bolota...
...Localiza-se no alto do Monte da Assunção, numa área arborizada com uma excelente vista panorâmica sobre a cidade de Santo Tirso. Este templo foi concebido pelo arquitecto Korrodi em 1919 para substituir a Capela Velha. Construção de granito, em estilo neo-românico, de planta cruciforme de acordo com os gostos revivalistas da segunda metade do sé. XIX. Telef. 252898262 Como chegar : Através da A3, se vem do Porto ou Valença, saída para Santo Tirso. Siga a ER.319 em direcção a Paços de Ferreira.
O Mosteiro Beneditino de Santo Tirso, pela sua localização junto ao rio com as suas vistosas cascatas, é sem dúvida o Ex-Libbris desta cidade. Valioso espólio de arte sacra no interior do Mosteiro, e mesmo dentro da igreja.
HISTÓRIA:
No mosteiro fundado por D. Unisco Godiniz no ano de 978, na sua Vila de Moreira de Riba d'Ave, está a origem do actual concelho de Santo Tirso. O couto do mosteiro de Santo Tirso, foi instituído em 1097 pelo conde D. Henrique, o qual o doou a Soeiro Mendes da Maia. No ano seguinte o couto foi novamente doado, desta vez ao mosteiro beneditino, cujo abade era D. Gaudemiro. Ao mosteiro pertenceram as terras do couto até ao séc. XIX, quando por decreto de António José Aguiar se deu a expropriação dos bens das ordens religiosas. Em 11 de Maio de 1834, quarenta e seis dias após a retirada dos monges de S. Bento, toma posse a Comissão Municipal interina do futuro concelho de Santo Tirso, a qual fica sediada num dos edifícios do concelho.
O concelho de Santo Tirso é actualmente composto por vinte e quatro freguesias. Em 1833 surge pela primeira vez referida a área pertencente ao futuro concelho de Santo Tirso, a qual correspondia aos limites do antigo couto. Com a vitória dos liberais a e a restruturação administrativa que se realizou em 1834, Santo Tirso tornou-se concelho. Os vestígios arqueológicos encontrados no concelho permitem concluir que estas terras são habitadas desde a Pré-História. Instrumentos de pedra polida encontrados no Monte da Assunção constituem o testemunho mais antigo da ocupação deste território pelo homem. O castro do Monte Padrão e o de Santa Margarida são magníficos exemplos de povoados fortificados, posteriormente romanizados.
O Mosteiro Beneditino, sito na cidade de Santo Tirso, foi fundado no século X. Berço do burgo Tirsense, dinamizou o desenvolvimento de Santo Tirso, até ao seu encerramento em 1834. Na sua arquitectura é digno de realce o projecto de reedificação, da autoria de Frei João Torreano. Actualmente este edifício, classificado em 1910 como Monumento Nacional, reúne três instituições: A Escola Agrícola, a Igreja Paroquial e o O Mosteiro Beneditino, sito na cidade de Santo Tirso, foi fundado no século X. Na freguesia de Roriz localiza-se a Igreja de S. Pedro, exemplar do românico monacal. Construída nos primeiros tempos da nacionalidade, é o que resta do antigo Mosteiro de Roriz. Entre os vários imóveis de interesse público concelhio, salientamos a Capela de Santa Maria de Negrelos, com um fresco do séc. XV; o Mosteiro de Vilarinho, construção do século XI; a Igreja de S. Tomé de Negrelos, cuja abóbada do S. Sacramento se encontra graciosamente trabalhada.
O Mosteiro Beneditino de Santo Tirso, pela sua localização junto ao rio com as suas vistosas cascatas, é sem dúvida o Ex-Libbris desta cidade. Valioso espólio de arte sacra no interior do Mosteiro, e mesmo dentro da igreja.
HISTÓRIA:
No mosteiro fundado por D. Unisco Godiniz no ano de 978, na sua Vila de Moreira de Riba d'Ave, está a origem do actual concelho de Santo Tirso. O couto do mosteiro de Santo Tirso, foi instituído em 1097 pelo conde D. Henrique, o qual o doou a Soeiro Mendes da Maia. No ano seguinte o couto foi novamente doado, desta vez ao mosteiro beneditino, cujo abade era D. Gaudemiro. Ao mosteiro pertenceram as terras do couto até ao séc. XIX, quando por decreto de António José Aguiar se deu a expropriação dos bens das ordens religiosas. Em 11 de Maio de 1834, quarenta e seis dias após a retirada dos monges de S. Bento, toma posse a Comissão Municipal interina do futuro concelho de Santo Tirso, a qual fica sediada num dos edifícios do concelho.
O concelho de Santo Tirso é actualmente composto por vinte e quatro freguesias. Em 1833 surge pela primeira vez referida a área pertencente ao futuro concelho de Santo Tirso, a qual correspondia aos limites do antigo couto. Com a vitória dos liberais a e a restruturação administrativa que se realizou em 1834, Santo Tirso tornou-se concelho. Os vestígios arqueológicos encontrados no concelho permitem concluir que estas terras são habitadas desde a Pré-História. Instrumentos de pedra polida encontrados no Monte da Assunção constituem o testemunho mais antigo da ocupação deste território pelo homem. O castro do Monte Padrão e o de Santa Margarida são magníficos exemplos de povoados fortificados, posteriormente romanizados.
O Mosteiro Beneditino, sito na cidade de Santo Tirso, foi fundado no século X. Berço do burgo Tirsense, dinamizou o desenvolvimento de Santo Tirso, até ao seu encerramento em 1834. Na sua arquitectura é digno de realce o projecto de reedificação, da autoria de Frei João Torreano. Actualmente este edifício, classificado em 1910 como Monumento Nacional, reúne três instituições: A Escola Agrícola, a Igreja Paroquial e o O Mosteiro Beneditino, sito na cidade de Santo Tirso, foi fundado no século X. Na freguesia de Roriz localiza-se a Igreja de S. Pedro, exemplar do românico monacal. Construída nos primeiros tempos da nacionalidade, é o que resta do antigo Mosteiro de Roriz. Entre os vários imóveis de interesse público concelhio, salientamos a Capela de Santa Maria de Negrelos, com um fresco do séc. XV; o Mosteiro de Vilarinho, construção do século XI; a Igreja de S. Tomé de Negrelos, cuja abóbada do S. Sacramento se encontra graciosamente trabalhada.
O Mosteiro Beneditino de Santo Tirso, pela sua localização junto ao rio com as suas vistosas cascatas, é sem dúvida o Ex-Libbris desta cidade. Valioso espólio de arte sacra no interior do Mosteiro, e mesmo dentro da igreja.
HISTÓRIA:
No mosteiro fundado por D. Unisco Godiniz no ano de 978, na sua Vila de Moreira de Riba d'Ave, está a origem do actual concelho de Santo Tirso. O couto do mosteiro de Santo Tirso, foi instituído em 1097 pelo conde D. Henrique, o qual o doou a Soeiro Mendes da Maia. No ano seguinte o couto foi novamente doado, desta vez ao mosteiro beneditino, cujo abade era D. Gaudemiro. Ao mosteiro pertenceram as terras do couto até ao séc. XIX, quando por decreto de António José Aguiar se deu a expropriação dos bens das ordens religiosas. Em 11 de Maio de 1834, quarenta e seis dias após a retirada dos monges de S. Bento, toma posse a Comissão Municipal interina do futuro concelho de Santo Tirso, a qual fica sediada num dos edifícios do concelho.
O concelho de Santo Tirso é actualmente composto por vinte e quatro freguesias. Em 1833 surge pela primeira vez referida a área pertencente ao futuro concelho de Santo Tirso, a qual correspondia aos limites do antigo couto. Com a vitória dos liberais a e a restruturação administrativa que se realizou em 1834, Santo Tirso tornou-se concelho. Os vestígios arqueológicos encontrados no concelho permitem concluir que estas terras são habitadas desde a Pré-História. Instrumentos de pedra polida encontrados no Monte da Assunção constituem o testemunho mais antigo da ocupação deste território pelo homem. O castro do Monte Padrão e o de Santa Margarida são magníficos exemplos de povoados fortificados, posteriormente romanizados.
O Mosteiro Beneditino, sito na cidade de Santo Tirso, foi fundado no século X. Berço do burgo Tirsense, dinamizou o desenvolvimento de Santo Tirso, até ao seu encerramento em 1834. Na sua arquitectura é digno de realce o projecto de reedificação, da autoria de Frei João Torreano. Actualmente este edifício, classificado em 1910 como Monumento Nacional, reúne três instituições: A Escola Agrícola, a Igreja Paroquial e o O Mosteiro Beneditino, sito na cidade de Santo Tirso, foi fundado no século X. Na freguesia de Roriz localiza-se a Igreja de S. Pedro, exemplar do românico monacal. Construída nos primeiros tempos da nacionalidade, é o que resta do antigo Mosteiro de Roriz. Entre os vários imóveis de interesse público concelhio, salientamos a Capela de Santa Maria de Negrelos, com um fresco do séc. XV; o Mosteiro de Vilarinho, construção do século XI; a Igreja de S. Tomé de Negrelos, cuja abóbada do S. Sacramento se encontra graciosamente trabalhada.
Concelho jovem, cidade dinâmica, pertence ao Grande Porto, e por isso está centralizada e muito perto de outros grandes Concelhos como a Maia, Santo Tirso, Vila do Conde, Porto e Matosinhos. Servido pelo Rio Ave e Leça (infelizmente bastante poluídos).
HISTÓRIA:
Apesar de ser um concelho recente e de nunca ter usufruído de autonomia administrativa até 19 de Novembro de 1998, o percurso histórico da Trofa é longo e anterior à própria constituição da Nacionalidade. Crê-se que uma das primeiras citações conhecidas está integrada num documento de escritura do mosteiro de Moreira (Maia) datado do ano de 979). Este documento refere Alvarelhos (alvarelios), S. Cristóvão do Muro (sanctum christoforum) e Cedões (zadones - localizado na freguesia de Santiago de Bougado).
Contudo, o povoamento de todo este território actualmente conhecido como concelho da Trofa remonta a milhares de anos atrás. Prova disso são os trinta e quatro machados de bronze encontrados em S. Martinho de Bougado, no lugar de Abelheira, que hoje se encontram na Sociedade Martins Sarmento em Guimarães, a mamoa encontrada próximo da Estação da Trofa, destruída entretanto, as inscrições rupestres na aldeia da Maganha ou o emblemático castro de Alvarelhos (classificado como "Monumento Nacional" desde 1910), um povoado fortificado que veio a adquirir grande importância quando, depois de conquistada a Península Ibérica, a administração romana decidiu construir aquele que se manteve até hoje como um dos eixos estruturantes do território da Trofa - a estrada que liga o Porto a Braga (Cale a Bracara Augusta). Localizada num vasto território, vinculado ao grupo étnico dos madequisenses, que se estendia do Oceano Atlântico à Serra da Agrela e do Rio Leça ao rio Ave, esta ampla terra, fértil em recursos naturais, foi sendo, ao longo de mais de 160 anos, administrativamente dividida entre os concelhos da Maia, de Vila do Conde, de Santo Tirso e finalmente da Trofa.
Em meados do séc. XIII, nas Inquirições de D. Afonso III, este território é referido como Terra da Maia, julgado, e assim se mantém até 1384, ano em que é integrado no termo do Porto. Em 1527, D. Manuel atribui foral à Terra e Concelho da Maia, confirmando assim velhos privilégios de uma terra que se vai manter eminentemente rural até ao advento do liberalismo. No séc. XVIII, nas "memórias paroquiais", as oito freguesias da Trofa mantêm-se no centro deste território, mas as suas referências estão limitadas aos rios Ave e Leça, às serras de Covelas e Cidai e, ainda e sempre, à estrada Porto/Braga que atravessa o Ave no lugar do Vau (Santiago de Bougado) ou na Ponte da Lagoncinha (Lousado, Famalicão). Em 1809, as tropas comandadas pelo General Soult, entram pela fronteira de Chaves e dirigem-se a Braga. Aqui, na Trofa, organizam o ataque à cidade do Porto, dividindo-se em três colunas. A do meio, "aproveitando a velha via romana que ligava as cidades de Braga e Porto, iria atravessar o Ave no lugar do Vau e na Barca da Trofa1" , mas encontrou forte resistência das gentes locais, como refere o próprio Soult nas suas memórias: "A minha coluna do centro viu-se detida na Barca da Trofa pelo inimigo. Teve de subir o rio para forçar a ponte da Goncinha que estava barricada e defendida por fortes entrincheiramentos." Deste episódio restam marcas comemorativas no lugar da Barca, no Souto de Bairros e em Lantemil, sendo estes dois últimos os locais de acampamento do exército invasor.
Também o séc. XIX e o liberalismo deixaram marcas profundas neste antigo território. Com a reforma administrativa, a comarca do Porto passa a ter vinte e dois concelhos, sendo elevados a esta categoria muitas honras e coutos que nunca tinham tido Carta de Foral. É assim que a par de antigos concelhos como o da Maia e de Refoios de Riba d'Ave, surge o de Santo Tirso, antigo couto. Em 21 de Março de 1835, D. Maria II cria o julgado de Santo Tirso, composto pelos concelhos de Negrelos, Rebordões, Refoios, Roriz, Santo Tirso e ainda por treze freguesias desanexadas ao concelho da Maia, entre as quais as oito que actualmente constituem o concelho da Trofa2. Mas com o séc. XIX, chegou também o progresso e a inovação tecnológica e industrial. A reforma da estrada nacional Porto/Braga, a construção das vias férreas Trofa/Fafe e Porto/Braga na segunda metade do séc. XIX, com as consequentes construções de duas obras de arte (a ponte pênsil para o trânsito rodoviário e a ponte sobre o Ave para o ferroviário), e mais tarde a estrada Santo Tirso/Vila do Conde, esquartejaram a freguesia rural de S. Martinho de Bougado, mas constituíram factor predominante na industrialização do Vale do Ave, deixando uma marca estruturante neste território e, posteriormente, na cidade e no concelho da Trofa.
Concelho jovem, cidade dinâmica, pertence ao Grande Porto, e por isso está centralizada e muito perto de outros grandes Concelhos como a Maia, Santo Tirso, Vila do Conde, Porto e Matosinhos. Servido pelo poluído Rio Ave e Leça.
HISTÓRIA:
Apesar de ser um concelho recente e de nunca ter usufruído de autonomia administrativa até 19 de Novembro de 1998, o percurso histórico da Trofa é longo e anterior à própria constituição da Nacionalidade. Crê-se que uma das primeiras citações conhecidas está integrada num documento de escritura do mosteiro de Moreira (Maia) datado do ano de 979). Este documento refere Alvarelhos (alvarelios), S. Cristóvão do Muro (sanctum christoforum) e Cedões (zadones - localizado na freguesia de Santiago de Bougado).
Contudo, o povoamento de todo este território actualmente conhecido como concelho da Trofa remonta a milhares de anos atrás. Prova disso são os trinta e quatro machados de bronze encontrados em S. Martinho de Bougado, no lugar de Abelheira, que hoje se encontram na Sociedade Martins Sarmento em Guimarães, a mamoa encontrada próximo da Estação da Trofa, destruída entretanto, as inscrições rupestres na aldeia da Maganha ou o emblemático castro de Alvarelhos (classificado como "Monumento Nacional" desde 1910), um povoado fortificado que veio a adquirir grande importância quando, depois de conquistada a Península Ibérica, a administração romana decidiu construir aquele que se manteve até hoje como um dos eixos estruturantes do território da Trofa - a estrada que liga o Porto a Braga (Cale a Bracara Augusta). Localizada num vasto território, vinculado ao grupo étnico dos madequisenses, que se estendia do Oceano Atlântico à Serra da Agrela e do Rio Leça ao rio Ave, esta ampla terra, fértil em recursos naturais, foi sendo, ao longo de mais de 160 anos, administrativamente dividida entre os concelhos da Maia, de Vila do Conde, de Santo Tirso e finalmente da Trofa.
Em meados do séc. XIII, nas Inquirições de D. Afonso III, este território é referido como Terra da Maia, julgado, e assim se mantém até 1384, ano em que é integrado no termo do Porto. Em 1527, D. Manuel atribui foral à Terra e Concelho da Maia, confirmando assim velhos privilégios de uma terra que se vai manter eminentemente rural até ao advento do liberalismo. No séc. XVIII, nas "memórias paroquiais", as oito freguesias da Trofa mantêm-se no centro deste território, mas as suas referências estão limitadas aos rios Ave e Leça, às serras de Covelas e Cidai e, ainda e sempre, à estrada Porto/Braga que atravessa o Ave no lugar do Vau (Santiago de Bougado) ou na Ponte da Lagoncinha (Lousado, Famalicão). Em 1809, as tropas comandadas pelo General Soult, entram pela fronteira de Chaves e dirigem-se a Braga. Aqui, na Trofa, organizam o ataque à cidade do Porto, dividindo-se em três colunas. A do meio, "aproveitando a velha via romana que ligava as cidades de Braga e Porto, iria atravessar o Ave no lugar do Vau e na Barca da Trofa1" , mas encontrou forte resistência das gentes locais, como refere o próprio Soult nas suas memórias: "A minha coluna do centro viu-se detida na Barca da Trofa pelo inimigo. Teve de subir o rio para forçar a ponte da Goncinha que estava barricada e defendida por fortes entrincheiramentos." Deste episódio restam marcas comemorativas no lugar da Barca, no Souto de Bairros e em Lantemil, sendo estes dois últimos os locais de acampamento do exército invasor.
Também o séc. XIX e o liberalismo deixaram marcas profundas neste antigo território. Com a reforma administrativa, a comarca do Porto passa a ter vinte e dois concelhos, sendo elevados a esta categoria muitas honras e coutos que nunca tinham tido Carta de Foral. É assim que a par de antigos concelhos como o da Maia e de Refoios de Riba d'Ave, surge o de Santo Tirso, antigo couto. Em 21 de Março de 1835, D. Maria II cria o julgado de Santo Tirso, composto pelos concelhos de Negrelos, Rebordões, Refoios, Roriz, Santo Tirso e ainda por treze freguesias desanexadas ao concelho da Maia, entre as quais as oito que actualmente constituem o concelho da Trofa2. Mas com o séc. XIX, chegou também o progresso e a inovação tecnológica e industrial. A reforma da estrada nacional Porto/Braga, a construção das vias férreas Trofa/Fafe e Porto/Braga na segunda metade do séc. XIX, com as consequentes construções de duas obras de arte (a ponte pênsil para o trânsito rodoviário e a ponte sobre o Ave para o ferroviário), e mais tarde a estrada Santo Tirso/Vila do Conde, esquartejaram a freguesia rural de S. Martinho de Bougado, mas constituíram factor predominante na industrialização do Vale do Ave, deixando uma marca estruturante neste território e, posteriormente, na cidade e no concelho da Trofa.
Concelho jovem, cidade dinâmica, pertence ao Grande Porto, e por isso está centralizada e muito perto de outros grandes Concelhos como a Maia, Santo Tirso, Vila do Conde, Porto e Matosinhos. Servido pelo poluído Rio Ave e Leça.
HISTÓRIA:
Apesar de ser um concelho recente e de nunca ter usufruído de autonomia administrativa até 19 de Novembro de 1998, o percurso histórico da Trofa é longo e anterior à própria constituição da Nacionalidade. Crê-se que uma das primeiras citações conhecidas está integrada num documento de escritura do mosteiro de Moreira (Maia) datado do ano de 979). Este documento refere Alvarelhos (alvarelios), S. Cristóvão do Muro (sanctum christoforum) e Cedões (zadones - localizado na freguesia de Santiago de Bougado).
Contudo, o povoamento de todo este território actualmente conhecido como concelho da Trofa remonta a milhares de anos atrás. Prova disso são os trinta e quatro machados de bronze encontrados em S. Martinho de Bougado, no lugar de Abelheira, que hoje se encontram na Sociedade Martins Sarmento em Guimarães, a mamoa encontrada próximo da Estação da Trofa, destruída entretanto, as inscrições rupestres na aldeia da Maganha ou o emblemático castro de Alvarelhos (classificado como "Monumento Nacional" desde 1910), um povoado fortificado que veio a adquirir grande importância quando, depois de conquistada a Península Ibérica, a administração romana decidiu construir aquele que se manteve até hoje como um dos eixos estruturantes do território da Trofa - a estrada que liga o Porto a Braga (Cale a Bracara Augusta). Localizada num vasto território, vinculado ao grupo étnico dos madequisenses, que se estendia do Oceano Atlântico à Serra da Agrela e do Rio Leça ao rio Ave, esta ampla terra, fértil em recursos naturais, foi sendo, ao longo de mais de 160 anos, administrativamente dividida entre os concelhos da Maia, de Vila do Conde, de Santo Tirso e finalmente da Trofa.
Em meados do séc. XIII, nas Inquirições de D. Afonso III, este território é referido como Terra da Maia, julgado, e assim se mantém até 1384, ano em que é integrado no termo do Porto. Em 1527, D. Manuel atribui foral à Terra e Concelho da Maia, confirmando assim velhos privilégios de uma terra que se vai manter eminentemente rural até ao advento do liberalismo. No séc. XVIII, nas "memórias paroquiais", as oito freguesias da Trofa mantêm-se no centro deste território, mas as suas referências estão limitadas aos rios Ave e Leça, às serras de Covelas e Cidai e, ainda e sempre, à estrada Porto/Braga que atravessa o Ave no lugar do Vau (Santiago de Bougado) ou na Ponte da Lagoncinha (Lousado, Famalicão). Em 1809, as tropas comandadas pelo General Soult, entram pela fronteira de Chaves e dirigem-se a Braga. Aqui, na Trofa, organizam o ataque à cidade do Porto, dividindo-se em três colunas. A do meio, "aproveitando a velha via romana que ligava as cidades de Braga e Porto, iria atravessar o Ave no lugar do Vau e na Barca da Trofa1" , mas encontrou forte resistência das gentes locais, como refere o próprio Soult nas suas memórias: "A minha coluna do centro viu-se detida na Barca da Trofa pelo inimigo. Teve de subir o rio para forçar a ponte da Goncinha que estava barricada e defendida por fortes entrincheiramentos." Deste episódio restam marcas comemorativas no lugar da Barca, no Souto de Bairros e em Lantemil, sendo estes dois últimos os locais de acampamento do exército invasor.
Também o séc. XIX e o liberalismo deixaram marcas profundas neste antigo território. Com a reforma administrativa, a comarca do Porto passa a ter vinte e dois concelhos, sendo elevados a esta categoria muitas honras e coutos que nunca tinham tido Carta de Foral. É assim que a par de antigos concelhos como o da Maia e de Refoios de Riba d'Ave, surge o de Santo Tirso, antigo couto. Em 21 de Março de 1835, D. Maria II cria o julgado de Santo Tirso, composto pelos concelhos de Negrelos, Rebordões, Refoios, Roriz, Santo Tirso e ainda por treze freguesias desanexadas ao concelho da Maia, entre as quais as oito que actualmente constituem o concelho da Trofa2. Mas com o séc. XIX, chegou também o progresso e a inovação tecnológica e industrial. A reforma da estrada nacional Porto/Braga, a construção das vias férreas Trofa/Fafe e Porto/Braga na segunda metade do séc. XIX, com as consequentes construções de duas obras de arte (a ponte pênsil para o trânsito rodoviário e a ponte sobre o Ave para o ferroviário), e mais tarde a estrada Santo Tirso/Vila do Conde, esquartejaram a freguesia rural de S. Martinho de Bougado, mas constituíram factor predominante na industrialização do Vale do Ave, deixando uma marca estruturante neste território e, posteriormente, na cidade e no concelho da Trofa.
O Mosteiro de Santa Maria de Leça além dos bons acessos, tem uma amplitude de visão muito agradável, já que a sua implantação está isenta de outros edificios num horizonte de proximidade, o que permite ter uma visão fantástica deste imponente imóvel da história Portuguesa. De referenciar que foi neste Mosteiro que deram o nó o nosso Rei D. Fernando I com Dona Leonor Telles em 18 de Maio de 1372. Bom estacionamento e água à disposição, bem junto ao Quartel da GNR.
HISTÓRIA:
Classificado como monumento nacional, este imóvel medieval é considerado um dos melhores exemplares arquitetónicos existentes no país, de transição do estilo românico para o gótico. Com origem anterior ao séc. X, foi posteriormente (séc. XII) a primeira casa mãe dos Cavaleiros Hospitalários da Ordem de Malta em Portugal. Da construção românica resta apenas, nas traseiras da igreja, uma ala incompleta do claustro, um portal e uma janela com decoração vegetalista. Foi reedificado no séc. XIV, segundo o modelo das igrejas fortaleza. A fachada principal de estilo gótico, com ampla rosácea radiada e rematada por uma cruz da Ordem de Malta, possui torre de menagem de traça românica, coroada de ameias. No interior, dividido em três naves, podemos admirar a capela-mor com abóbada de nervuras, a capela de Nossa Senhora do Rosário ou do Ferro e os túmulos de vários cavaleiros e frades, destacando-se a arca tumular de Frei João Coelho, Grão-Mestre da Ordem, com estátua jacente da autoria de Diogo Pires, o Moço, bem como a pia batismal, cuja base é decorada por animais exóticos. No exterior, o Cruzeiro é também da autoria do mesmo mestre coimbrão. Foi neste Mosteiro que o rei D. Fernando casou com D. Leonor de Teles.
Apesar da referência documental mais antiga deste monumento datar do ano de 1003, a fundação deste mosteiro é certamente muito anterior. Seria na época apenas um pequeno cenóbio albergando uma comunidade provavelmente beneditina. No séc. XII é doado aos monges-cavaleiros da Ordem de S. João do Hospital, tornando-se assim a primeira sede desta ordem em Portugal. A estrutura gótica do monumento remonta às obras de remodelação e ampliação efectuadas no séc. XIV por iniciativa do Balio D. Frei Estevão Vasques de Pimentel.
Do mosteiro resta apenas a igreja, de planta cruciforme, ladeada por uma alta torre quadrangular, provida de balcões com matacães, a meia altura e no topo, em ângulo, seteiras, dando à igreja um aspecto de verdadeira fortaleza militar. No seu interior destaca-se, junto à campa de Frei Estêvão Vasques, uma placa de bronze, com diversos motivos decorativos e contendo o epitáfio do defunto em caracteres leoneses. Está classificado como Monumento Nacional pelo Decreto de 16.06.1910 DG 136 de 23 de Junho de 1910.
O Mosteiro de Santa Maria de Leça além dos bons acessos, tem uma amplitude de visão muito agradável, já que a sua implantação está isenta de outros edificios num horizonte de proximidade, o que permite ter uma visão fantástica deste imponente imóvel da história Portuguesa. De referenciar que foi neste Mosteiro que deram o nó o nosso Rei D. Fernando I com Dona Leonor Telles em 18 de Maio de 1372. Bom estacionamento e água à disposição, bem junto ao Quartel da GNR.
HISTÓRIA:
Classificado como monumento nacional, este imóvel medieval é considerado um dos melhores exemplares arquitetónicos existentes no país, de transição do estilo românico para o gótico. Com origem anterior ao séc. X, foi posteriormente (séc. XII) a primeira casa mãe dos Cavaleiros Hospitalários da Ordem de Malta em Portugal. Da construção românica resta apenas, nas traseiras da igreja, uma ala incompleta do claustro, um portal e uma janela com decoração vegetalista. Foi reedificado no séc. XIV, segundo o modelo das igrejas fortaleza. A fachada principal de estilo gótico, com ampla rosácea radiada e rematada por uma cruz da Ordem de Malta, possui torre de menagem de traça românica, coroada de ameias. No interior, dividido em três naves, podemos admirar a capela-mor com abóbada de nervuras, a capela de Nossa Senhora do Rosário ou do Ferro e os túmulos de vários cavaleiros e frades, destacando-se a arca tumular de Frei João Coelho, Grão-Mestre da Ordem, com estátua jacente da autoria de Diogo Pires, o Moço, bem como a pia batismal, cuja base é decorada por animais exóticos. No exterior, o Cruzeiro é também da autoria do mesmo mestre coimbrão. Foi neste Mosteiro que o rei D. Fernando casou com D. Leonor de Teles.
Apesar da referência documental mais antiga deste monumento datar do ano de 1003, a fundação deste mosteiro é certamente muito anterior. Seria na época apenas um pequeno cenóbio albergando uma comunidade provavelmente beneditina. No séc. XII é doado aos monges-cavaleiros da Ordem de S. João do Hospital, tornando-se assim a primeira sede desta ordem em Portugal. A estrutura gótica do monumento remonta às obras de remodelação e ampliação efectuadas no séc. XIV por iniciativa do Balio D. Frei Estevão Vasques de Pimentel.
Do mosteiro resta apenas a igreja, de planta cruciforme, ladeada por uma alta torre quadrangular, provida de balcões com matacães, a meia altura e no topo, em ângulo, seteiras, dando à igreja um aspecto de verdadeira fortaleza militar. No seu interior destaca-se, junto à campa de Frei Estêvão Vasques, uma placa de bronze, com diversos motivos decorativos e contendo o epitáfio do defunto em caracteres leoneses. Está classificado como Monumento Nacional pelo Decreto de 16.06.1910 DG 136 de 23 de Junho de 1910.