Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

AuToCaRaVaNiStA

Portal AuToCaRaVaNiStA http://www.autocaravanista.pt Coordenador jbmendes

AuToCaRaVaNiStA

Portal AuToCaRaVaNiStA http://www.autocaravanista.pt Coordenador jbmendes

VILAR DE PERDIZES - MONTALEGRE

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Chegados pela manhã a Vilar de Perdizes, decorria a missa de Domingo, como sempre celebrada pelo Padre Fontes, sobejamente conhecido, pelo Congresso Anual de Medicina Alternativa e Popular, que já se realiza há mais de 25 anos. Vilar de Perdizes é o local por excelência onde "tudo é permitido" e que segundo o Padre António Fontes um dos dinamizadores do evento, este Congresso de Medicina Popular é "uma escola aberta a toda a mentira e a toda a verdade". Falar de Vilar de Perdizes obrigatoriamente é falar deste padre, homem por vezes controverso, um defensor acérrimo desta região, que ele tanto ama. Estivemos à conversa com ele, o qual se revelou uma pessoa bastante dada aos outros.


                HISTÓRIA:
A par de Salto e Tourém é das mais "cosmopolitas" freguesias do concelho, afora Montalegre. Outra zona barrosã testificadamente habitada desde remotas eras, como se prova numa inventariação sumária dos seus monumentos: as inscrições pré-históricas de Caparinhos (gravuras rupestres de controvérsia leitura); o altar sacrificial da Pena Escrita; as duas aras romanas achadas na abertura da estrada para Meixide e Chaves, uma dedicada ao Deus dos Deuses, Júpiter, e outra dedicada ao Deus local Larouco; e a grande inscrição do Penedo de Rameseiros cuja interpretação não consegue recolher consensos. Tal riqueza arqueológica e tão diversificada não é usual em meios pequenos. Mas a riqueza continua no que sabemos da sua igreja de São Miguel e no Solar, que foi berço de filhos de algo, e junto do qual floresceram o Hospital e a Capela de Santa Cruz, destinados a prestar apoio físico e espiritual aos peregrinos de Santiago de Compostela e do Cristo de Ourense que por ali passavam, vindos dos lados de Chaves Alto Douro, Beiras e Castela. Desta freguesia desligaram-se as duas vizinhas de Solveira (Santa Eufémia) e Santo André e todas pertenceram, por poucos anos, até á sua extinção, ao concelho de Couto de Ervededo. Modernamente Vilar de Perdizes entra na moda das notícias televisivas por apadrinhar um evento sócio-cultural que é o Congresso de Medicina Popular.


Admira que alguns, ditos intelectuais, lancem farpas ao dito como se estivéssemos ainda no século VI, do São Martinho de Dume, a combater pagãos e as heresias dos maniqueístas e arianos… Recusamo-nos a que nos lancem o anátema de pagãos e hereges pelo facto de querermos alcançar, enquanto é tempo, os saberes (no campo da farmacologia, da medicina e das tradições) dos nossos avós!



Foto com o Padre Fontes:
Esperemos que a gente de Vilar continue a acarinhar as ervas com que se fazem mezinhas, defumatórios, infusões e chás que nos debelam as dores do corpo e nos dulcificam as dores do espírito! Estão em fase de conclusão os roteiros arqueológico e do contrabando, que a pé e a cavalo de burros irão permitir a visita aos locais que melhor defendem a identidade de Vilar de Perdizes.
Fonte: cm-montalegre.pt

Portal AuToCaRaVaNiStA:
www.autocaravanista.pt.vu - www.grupoautocaravanista.webs.com
Copyright AuToCaRaVaNiStA - by jbmendes

VILAR DE PERDIZES - MONTALEGRE

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Chegados pela manhã a Vilar de Perdizes, decorria a missa de Domingo, como sempre celebrada pelo Padre Fontes, sobejamente conhecido, pelo Congresso Anual de Medicina Alternativa e Popular, que já se realiza há mais de 25 anos. Vilar de Perdizes é o local por excelência onde "tudo é permitido" e que segundo o Padre António Fontes um dos dinamizadores do evento, este Congresso de Medicina Popular é "uma escola aberta a toda a mentira e a toda a verdade". Falar de Vilar de Perdizes obrigatoriamente é falar deste padre, homem por vezes controverso, um defensor acérrimo desta região, que ele tanto ama. Estivemos à conversa com ele, o qual se revelou uma pessoa bastante dada aos outros.


                HISTÓRIA:
A par de Salto e Tourém é das mais "cosmopolitas" freguesias do concelho, afora Montalegre. Outra zona barrosã testificadamente habitada desde remotas eras, como se prova numa inventariação sumária dos seus monumentos: as inscrições pré-históricas de Caparinhos (gravuras rupestres de controvérsia leitura); o altar sacrificial da Pena Escrita; as duas aras romanas achadas na abertura da estrada para Meixide e Chaves, uma dedicada ao Deus dos Deuses, Júpiter, e outra dedicada ao Deus local Larouco; e a grande inscrição do Penedo de Rameseiros cuja interpretação não consegue recolher consensos. Tal riqueza arqueológica e tão diversificada não é usual em meios pequenos. Mas a riqueza continua no que sabemos da sua igreja de São Miguel e no Solar, que foi berço de filhos de algo, e junto do qual floresceram o Hospital e a Capela de Santa Cruz, destinados a prestar apoio físico e espiritual aos peregrinos de Santiago de Compostela e do Cristo de Ourense que por ali passavam, vindos dos lados de Chaves Alto Douro, Beiras e Castela. Desta freguesia desligaram-se as duas vizinhas de Solveira (Santa Eufémia) e Santo André e todas pertenceram, por poucos anos, até á sua extinção, ao concelho de Couto de Ervededo. Modernamente Vilar de Perdizes entra na moda das notícias televisivas por apadrinhar um evento sócio-cultural que é o Congresso de Medicina Popular.


Admira que alguns, ditos intelectuais, lancem farpas ao dito como se estivéssemos ainda no século VI, do São Martinho de Dume, a combater pagãos e as heresias dos maniqueístas e arianos… Recusamo-nos a que nos lancem o anátema de pagãos e hereges pelo facto de querermos alcançar, enquanto é tempo, os saberes (no campo da farmacologia, da medicina e das tradições) dos nossos avós!



Foto com o Padre Fontes:
Esperemos que a gente de Vilar continue a acarinhar as ervas com que se fazem mezinhas, defumatórios, infusões e chás que nos debelam as dores do corpo e nos dulcificam as dores do espírito! Estão em fase de conclusão os roteiros arqueológico e do contrabando, que a pé e a cavalo de burros irão permitir a visita aos locais que melhor defendem a identidade de Vilar de Perdizes.
Fonte: cm-montalegre.pt

Portal AuToCaRaVaNiStA:
www.autocaravanista.pt.vu - www.grupoautocaravanista.webs.com
Copyright AuToCaRaVaNiStA - by jbmendes

PONTEIRA - ALDEIA DE GRANITO - MONTALEGRE

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

A Aldeia granítica de Ponteira anexa à freguesia de Paradela do Rio, na minha opinião, é a aldeia visitável desta rica e vasta região de Montalegre, a mais interessante do ponto de vista das origens rurais que a caracterizam. Não fosse os arranjos das ruas com o empedrado após a colocação do empedrado, e era seguramente uma viagem no tempo a quem a visitasse. O gado vai sozinho para os currais, os caminhos estão cobertos de vestígios da passagem sistemática de gado de pasto, seja bovino ou caprino, as casas mantêm as lareiras diretas sem chaminé para os fumeiros, as paredes pretas e a telha à vista, são um retrato fiel e original das aldeias tradicionais em todo o seu esplendor. Uma das aldeias mais emblemáticas que visitei. Destaco também uma visita à pedra bolideira, que constatei que até uma criança faz movimentar este enorme penedo.

   ALDEIA DE PONTEIRA:
Anexa á Freguesia de Paradela do Rio, goza de paisagens deslumbrantes, um povoado implantado em penedias fragosas (com uma “pedra bolideira” no Castro)(vêr fotos), até às margens da barragem. Este pequeno povoado (Ponteira) terá sido o primitivo assento da paróquia. Nesta freguesia existe um alto monte, conhecido por “Rocha da Ponteira”, onde, em tempos idos, se fez a extracção de ametistas.
Data do século III ou IV antes de Cristo a ocupação humana destas terras, como o atestam achados de três colares de ouro que foram encontrados próximos da albufeira, na margem esquerda do rio Cávado. A sua origem remonta aos Celtas, sendo usados pelos chefes guerreiros como insígnias. A existência destas três peças permite concluir o quão perfeita era já a indústria joalheira no período hispano-céltico, e a existência da exploração mineira de ouro antes do domínio romano. D. Afonso III, em 1258, concedeu carta de aforamento de um casal a Pedro Durando e sua mulher, Maior Pelágio.

Paradela foi vigairaria da apresentação do reitor de Santa Maria de Viade, passando depois a reitoria. Na Segunda Invasão Francesa, as tropas comandadas por Soult passaram por Ponteira e Paradela rumo a Montalegre, onde chegaram em 17 de Maio de 1809, depois de terem sido atacadas na ponte da Misarela por um grupo de Barrosões, que lhes infringiram inúmeras baixas.
Acesso a informações de toda a região de Montalegre:

Fonte: http://www.patrimonio-turismo.com/

Portal AuToCaRaVaNiStA:
www.autocaravanista.pt.vu - www.grupoautocaravanista.webs.com
Copyright AuToCaRaVaNiStA - by jbmendes

PONTEIRA - ALDEIA DE GRANITO - MONTALEGRE

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

A Aldeia granítica de Ponteira anexa à freguesia de Paradela do Rio, na minha opinião, é a aldeia visitável desta rica e vasta região de Montalegre, a mais interessante do ponto de vista das origens rurais que a caracterizam. Não fosse os arranjos das ruas com o empedrado após a colocação do empedrado, e era seguramente uma viagem no tempo a quem a visitasse. O gado vai sozinho para os currais, os caminhos estão cobertos de vestígios da passagem sistemática de gado de pasto, seja bovino ou caprino, as casas mantêm as lareiras diretas sem chaminé para os fumeiros, as paredes pretas e a telha à vista, são um retrato fiel e original das aldeias tradicionais em todo o seu esplendor. Uma das aldeias mais emblemáticas que visitei. Destaco também uma visita à pedra bolideira, que constatei que até uma criança faz movimentar este enorme penedo.

   ALDEIA DE PONTEIRA:
Anexa á Freguesia de Paradela do Rio, goza de paisagens deslumbrantes, um povoado implantado em penedias fragosas (com uma “pedra bolideira” no Castro)(vêr fotos), até às margens da barragem. Este pequeno povoado (Ponteira) terá sido o primitivo assento da paróquia. Nesta freguesia existe um alto monte, conhecido por “Rocha da Ponteira”, onde, em tempos idos, se fez a extracção de ametistas.
Data do século III ou IV antes de Cristo a ocupação humana destas terras, como o atestam achados de três colares de ouro que foram encontrados próximos da albufeira, na margem esquerda do rio Cávado. A sua origem remonta aos Celtas, sendo usados pelos chefes guerreiros como insígnias. A existência destas três peças permite concluir o quão perfeita era já a indústria joalheira no período hispano-céltico, e a existência da exploração mineira de ouro antes do domínio romano. D. Afonso III, em 1258, concedeu carta de aforamento de um casal a Pedro Durando e sua mulher, Maior Pelágio.

Paradela foi vigairaria da apresentação do reitor de Santa Maria de Viade, passando depois a reitoria. Na Segunda Invasão Francesa, as tropas comandadas por Soult passaram por Ponteira e Paradela rumo a Montalegre, onde chegaram em 17 de Maio de 1809, depois de terem sido atacadas na ponte da Misarela por um grupo de Barrosões, que lhes infringiram inúmeras baixas.
Acesso a informações de toda a região de Montalegre:

Fonte: http://www.patrimonio-turismo.com/

Portal AuToCaRaVaNiStA:
www.autocaravanista.pt.vu - www.grupoautocaravanista.webs.com
Copyright AuToCaRaVaNiStA - by jbmendes

PITÕES DAS JÚNIAS - ALDEIA DE GRANITO - MONTALEGRE

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Pitões das Júnias ainda conserva toda a actividade rural tradicional das aldeias de montanha de outros tempos. Ainda é comum vêr-se o gado nas ruas, e os vestigios da sua passagem, quer bovino quer caprino. De realçar o relógio solar que ainda mostra as horas aos lavradores e população, as casas de pedra granítica, os produtos tradicionais etc.
Em contraste com esta origem e tradicionalidade, existe logo à entrada o Restaurante "O Preto" que tem no cardápio algumas especialidades daquela região, como seja o cabrito, ao que parece, se quiserem assado só através de encomenda prévia. "O Preto" tem duas salas individuais, uma das quais equipada para grandes excursões de pessoas, que habitualmente visitam aquela Aldeia aos fins de semana.


-ALDEIA DE PITÕES DAS JÚNIAS
-MOSTEIRO DE N.SENHORA DAS JÚNIAS
-CASCATA DE PITÕES
-CAPELA DE N.SENHORA DAS JÚNIAS

Actividades Económicas:Agrícola e pecuária;
Gastronomia: Cozido à Portuguesa, cabrito estufado, cabra estufada, sopa de vinho, rabanadas pão-de-ló e aletria;
(Restaurante O PRETO) Á entrada de Pitões. (Salão para banquetes)
Artesanato: Meias e aventais de lã de ovelha, croças de junco;
Movimento Associativo: Associação Cultural e Recreativa “O Fiadeiro de Pitões”;
Festas: Nossa Senhora das Júnias (15 de Agosto), Santo António (13 de Junho), São João (24 de Junho), São João da Fraga (25 de Junho) e Santa Bárbara (16 de Agosto);
Fauna: Lobo-ibérico, javalí, corço, cabra-loura, gato bravo, açor, peneireiro, papa-figos, fuinha, lebre e coelho bravo. Avifauna: gavião, águia-real, perdiz, cuco, coruja, melro, milhafre, andorinhas, águia-cobreira, águia-de-asa-redonda, tartaranhão-caçador. Répteis: sardão, cobra rateira, víbora cornuda; truta-de-rio;
Flora: Lírio-do-gerês, narcisos, anémona, silene, violetas, vários arbustos (carqueja, urze, tojos, torga, sargaço, giestas, hipericão, macela e azevinho), carvalho-negral, carvalho-alvarinho, vidoeiros, aveleiras, amieiros, salgueiros e alguns exemplares de teixo;
Locais de Interesse Turístico: Parque Natural da Peneda Gerês, Desfiladeiro da Flecha Velha, Cascata de Pitões; Mosteiro Pitões (ordem de Cister)
Cursos de Água: Ribeiras de Camposinho, Boudo, Fornos e Avelairos.

             HISTÓRIA:
Situada a cerca de 1200 metros de altitude, junto às faldas do Alto Gerês Barrosão, Parque Internacional, faz um belo e harmonioso contraste de planalto verde, e serra granítica, a poente. Aldeia medieval, gregária, comunitária, nascida e povoada de casas alinhadas na rua central, mexe-se em azáfama para todos, pela manhã com a saída para o monte de manadas de vacas, vezeiras de cabras. O mesmo acontece ao por do sol, no regresso de todos a casa. Tem cerca de 200 habitantes. De dia como em qualquer aldeia quase não se vê ninguém na rua nem em casa, velhos e novos todos na mesma labuta, como abelhas à procura do mel montanhês.»
Autor, Padre António Lourenço Fontes

Da Pré-Histórica aos Mouros:

Aldeia das mais visitadas do País, já foi povoada pelos celtas. Visite o Castro na serra do Gerês, a caminho de S. João da Fraga. Descubra as muitas mamoas que chamam aqui forninhos dos mouros, junto à estrada, desde o Ramiscal, ao alto do Ouroso e Portela da Moura e casa abrigo. Os romanos estiveram, trouxeram cultura e religião.
Conheça a nossa ara romana, no museu dos Castelos de Montalegre, aparecida em Pitões, ao lado da igreja, dedicada a Juno (?) Júpiter ou outro. A caminho de Tourém foi aí por 1950 encontrado um pote com denários romanos de prata. Terra farta de tudo também em minerais. Os romanos explorariam ouro no Ouroso, ferro no Ferrenho, esmeraldas e berilo, na aldeia. Nos carris (Gerez) neste século se explorou volfrâmio. O medo dos mouros e a sua fama destruidora, está na lenda da santa escondida e escapada da sanha mourisca e na toponímia da Mourela.»
Fonte: www.cm-montalegre.pt

Portal AuToCaRaVaNiStA:
www.autocaravanista.pt.vu - www.grupoautocaravanista.webs.com
Copyright AuToCaRaVaNiStA - by jbmendes

PITÕES DAS JÚNIAS - ALDEIA DE GRANITO - MONTALEGRE

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Pitões das Júnias ainda conserva toda a actividade rural tradicional das aldeias de montanha de outros tempos. Ainda é comum vêr-se o gado nas ruas, e os vestigios da sua passagem, quer bovino quer caprino. De realçar o relógio solar que ainda mostra as horas aos lavradores e população, as casas de pedra granítica, os produtos tradicionais etc.
Em contraste com esta origem e tradicionalidade, existe logo à entrada o Restaurante "O Preto" que tem no cardápio algumas especialidades daquela região, como seja o cabrito, ao que parece, se quiserem assado só através de encomenda prévia. "O Preto" tem duas salas individuais, uma das quais equipada para grandes excursões de pessoas, que habitualmente visitam aquela Aldeia aos fins de semana.


-ALDEIA DE PITÕES DAS JÚNIAS
-MOSTEIRO DE N.SENHORA DAS JÚNIAS
-CASCATA DE PITÕES
-CAPELA DE N.SENHORA DAS JÚNIAS

Actividades Económicas:Agrícola e pecuária;
Gastronomia: Cozido à Portuguesa, cabrito estufado, cabra estufada, sopa de vinho, rabanadas pão-de-ló e aletria;
(Restaurante O PRETO) Á entrada de Pitões. (Salão para banquetes)
Artesanato: Meias e aventais de lã de ovelha, croças de junco;
Movimento Associativo: Associação Cultural e Recreativa “O Fiadeiro de Pitões”;
Festas: Nossa Senhora das Júnias (15 de Agosto), Santo António (13 de Junho), São João (24 de Junho), São João da Fraga (25 de Junho) e Santa Bárbara (16 de Agosto);
Fauna: Lobo-ibérico, javalí, corço, cabra-loura, gato bravo, açor, peneireiro, papa-figos, fuinha, lebre e coelho bravo. Avifauna: gavião, águia-real, perdiz, cuco, coruja, melro, milhafre, andorinhas, águia-cobreira, águia-de-asa-redonda, tartaranhão-caçador. Répteis: sardão, cobra rateira, víbora cornuda; truta-de-rio;
Flora: Lírio-do-gerês, narcisos, anémona, silene, violetas, vários arbustos (carqueja, urze, tojos, torga, sargaço, giestas, hipericão, macela e azevinho), carvalho-negral, carvalho-alvarinho, vidoeiros, aveleiras, amieiros, salgueiros e alguns exemplares de teixo;
Locais de Interesse Turístico: Parque Natural da Peneda Gerês, Desfiladeiro da Flecha Velha, Cascata de Pitões; Mosteiro Pitões (ordem de Cister)
Cursos de Água: Ribeiras de Camposinho, Boudo, Fornos e Avelairos.

             HISTÓRIA:
Situada a cerca de 1200 metros de altitude, junto às faldas do Alto Gerês Barrosão, Parque Internacional, faz um belo e harmonioso contraste de planalto verde, e serra granítica, a poente. Aldeia medieval, gregária, comunitária, nascida e povoada de casas alinhadas na rua central, mexe-se em azáfama para todos, pela manhã com a saída para o monte de manadas de vacas, vezeiras de cabras. O mesmo acontece ao por do sol, no regresso de todos a casa. Tem cerca de 200 habitantes. De dia como em qualquer aldeia quase não se vê ninguém na rua nem em casa, velhos e novos todos na mesma labuta, como abelhas à procura do mel montanhês.»
Autor, Padre António Lourenço Fontes

Da Pré-Histórica aos Mouros:

Aldeia das mais visitadas do País, já foi povoada pelos celtas. Visite o Castro na serra do Gerês, a caminho de S. João da Fraga. Descubra as muitas mamoas que chamam aqui forninhos dos mouros, junto à estrada, desde o Ramiscal, ao alto do Ouroso e Portela da Moura e casa abrigo. Os romanos estiveram, trouxeram cultura e religião.
Conheça a nossa ara romana, no museu dos Castelos de Montalegre, aparecida em Pitões, ao lado da igreja, dedicada a Juno (?) Júpiter ou outro. A caminho de Tourém foi aí por 1950 encontrado um pote com denários romanos de prata. Terra farta de tudo também em minerais. Os romanos explorariam ouro no Ouroso, ferro no Ferrenho, esmeraldas e berilo, na aldeia. Nos carris (Gerez) neste século se explorou volfrâmio. O medo dos mouros e a sua fama destruidora, está na lenda da santa escondida e escapada da sanha mourisca e na toponímia da Mourela.»
Fonte: www.cm-montalegre.pt

Portal AuToCaRaVaNiStA:
www.autocaravanista.pt.vu - www.grupoautocaravanista.webs.com
Copyright AuToCaRaVaNiStA - by jbmendes

GONDRAMAZ ALDEIA DE XISTO - MIRANDA DO CORVO

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:


Esta aldeia de xisto, pertence ao Município de Miranda do Corvo, e é a aldeia de xisto mais importante e vistosa do Concelho. Está sem dúvida muito bem preservada, tirando um ou outro pormenor, em que as casas estão cobertas com cimento e pintadas em branco, o que destoa na paisagem.
Na minha opinião, deveriam as Câmaras resolver estes problemas com os proprietários, mesmo que fosse preciso dispensar a mão de obra para colocar o xisto à vista. Este é efectivamente um problema global nas nossas aldeias de xisto, um desconcertante tendão de Aquiles. Aldeia a visitar,e vai recomendada pelo Portal AuToCaRaVaNiStA.




            Breve História:
Gondramaz distingue-se pela tonalidade específica do xisto que nos envolve da cabeça aos pés. Até o chão que se pisa é exemplo da melhor arte de trabalhar artesanalmente a pedra. Esta é, aliás, terra de artesãos cujas mãos hábeis criam figuras carismáticas que são marca da serra e que levam consigo o nome do mestre e da aldeia além-fronteiras.
Situada na vertente ocidental da Serra da Lousã, a paisagem que envolve Gondramaz é uma obra de arte da Natureza. Há nas ruas desta Aldeia uma fina acústica que nos desperta todos os sentidos. Dentro das suas ruas a voz das pessoas torna-se mais nítida e convidativa. São pessoas que partilham a comunhão e a versatilidade de uma nova opção de vida cheia de “garra” e de sonho. Pode dormir e comer no Pátio do Xisto.
Fonte: Aldeias do xisto

Portal AuToCaRaVaNiStA:
www.autocaravanista.pt.vu - www.grupoautocaravanista.webs.com
Copyright AuToCaRaVaNiStA - by jbmendes

SENHORA DA MÓ - AROUCA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

O Monte daSenhora da Mó, faz-se por caminhos estreitos e sinuosos, com subidas de grandeelevação. No cimo do monte, deparamos com espaço para estacionamento para cercade 20 autocaravanas para lotar todo o espaço disponivel. Tem bar aberto, emesas para pic-nic. O santuário encontrava-se aberto. Daquí parti para asAldeias Tradicionais de Janarde, Meitriz e Covelo de Paivô, todas pertencentesa Arouca,  as quais pode vêr no Slideshow do nosso portefólio. 


Breveapontamento Histórico:

Situa-se, por estrada, a cerca de 8 Km. da Vila de Arouca.Eleva-se rapidamente à altitude de 711 m. Do seu cume desfruta-se umadeslumbrante vista panorâmica sobre o vale de Arouca. No seu ponto mais elevadoexiste uma capela dedicada a Nossa Sra. Da Mó, de contornos muitocaracterísticos e que se presume ser do séc. XVI. A festa em honra de NossaSra. Da Mó, comemora-se nos dias 7 e 8 de Setembro.

Em Arouca,Nossa Senhora da Mó é considerada advogada dos campos, das colheitas e dosanimais e protectora contra as secas e as trovoadas.

 Diz-setambém que a Senhora «tem mais seis irmãs», por igual número serem as ermidasde invocação mariana que se avistam da sua capela, localizadas nos montes emredor: Senhora do Monte; Senhora da Laje; Senhora das Amoras; Senhora doCastelo; Senhora Guia e Santa Maria do Monte.


 Outrora, durante aromaria, decorria uma feira junto da ermida, situada no alto da serra da Mó,acendiam-se fogueiras de pinhas, que ardiam a noite inteira, e fazia-se,segundo parece, uma procissão desde Arouca até ao santuário.
 Hoje, emvez das fogueiras da noite do dia 7, o povo reúne-se na chamada «Casa da Ceia»,ao lado da capela, para tomar parte na já tradicional «bacalhoada arouquense» alembrar, talvez, os piqueniques de tempos idos. No dia 8 é celebrada missapelas onze horas, seguida de procissão, a cumprir o ritual de dar a volta                     aoantigo cruzeiro
.
A imagemprimitiva da Senhora da Mó, em pedra de Ançã, com o Menino ao colo –supostamente do século XIV – encontra-se num nicho aberto na parede da capela.Posteriormente, foram-lhe acrescentados o pequenino arcão e a mó, em madeira,que se vêem a seus pés - em alusão à «lenda do cristão e do mouro» -  àsemelhança dos atributos que apresenta a imagem actual, que se encontra noaltar-mor e que sai na procissão. No templo veneram-se ainda as imagens deNossa Senhora das Neves e de Santa Bárbara.

 A lendade Nossa Senhora da Mó conta que no ano de 1027 um cristão de Arouca, feitoprisioneiro dos Mouros, foi amarrado com uma corda dentro de um arcão do milho,com a pedra de uma mó colocada por cima e um mouro sentado nela, assim semantendo à espera da morte.
 Pediuentão à Virgem que lhe valesse, acontecendo que a arca com o cristão, a mó e omouro apareceram, por milagre, junto da capela. Ao ouvir o sino, espanta-se omouro por se encontrar num lugar religioso e desconhecido, e pede ao cristãoque não lhe faça mal e aquele assim faz.
 A lendaencontra-se retratada num grande quadro em madeira (ex-voto) pintado em 1827,que se encontra na capela.
Do livro“Festas e Tradições Portuguesas”, Vol. VII - Edição Círculo de Leitores

Portal AuToCaRaVaNiStA:

www.autocaravanista.pt.vu-www.autocaravanista.blogs.sapo.pt-www.grupoautocaravanista.webs.com

Copyright AuToCaRaVaNiStA - by jbmendes


SENHORA DA MÓ - AROUCA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

O Monte daSenhora da Mó, faz-se por caminhos estreitos e sinuosos, com subidas de grandeelevação. No cimo do monte, deparamos com espaço para estacionamento para cercade 20 autocaravanas para lotar todo o espaço disponivel. Tem bar aberto, emesas para pic-nic. O santuário encontrava-se aberto. Daquí parti para asAldeias Tradicionais de Janarde, Meitriz e Covelo de Paivô, todas pertencentesa Arouca,  as quais pode vêr no Slideshow do nosso portefólio. 


Breveapontamento Histórico:

Situa-se, por estrada, a cerca de 8 Km. da Vila de Arouca.Eleva-se rapidamente à altitude de 711 m. Do seu cume desfruta-se umadeslumbrante vista panorâmica sobre o vale de Arouca. No seu ponto mais elevadoexiste uma capela dedicada a Nossa Sra. Da Mó, de contornos muitocaracterísticos e que se presume ser do séc. XVI. A festa em honra de NossaSra. Da Mó, comemora-se nos dias 7 e 8 de Setembro.

Em Arouca,Nossa Senhora da Mó é considerada advogada dos campos, das colheitas e dosanimais e protectora contra as secas e as trovoadas.

 Diz-setambém que a Senhora «tem mais seis irmãs», por igual número serem as ermidasde invocação mariana que se avistam da sua capela, localizadas nos montes emredor: Senhora do Monte; Senhora da Laje; Senhora das Amoras; Senhora doCastelo; Senhora Guia e Santa Maria do Monte.


 Outrora, durante aromaria, decorria uma feira junto da ermida, situada no alto da serra da Mó,acendiam-se fogueiras de pinhas, que ardiam a noite inteira, e fazia-se,segundo parece, uma procissão desde Arouca até ao santuário.
 Hoje, emvez das fogueiras da noite do dia 7, o povo reúne-se na chamada «Casa da Ceia»,ao lado da capela, para tomar parte na já tradicional «bacalhoada arouquense» alembrar, talvez, os piqueniques de tempos idos. No dia 8 é celebrada missapelas onze horas, seguida de procissão, a cumprir o ritual de dar a volta                     aoantigo cruzeiro
.
A imagemprimitiva da Senhora da Mó, em pedra de Ançã, com o Menino ao colo –supostamente do século XIV – encontra-se num nicho aberto na parede da capela.Posteriormente, foram-lhe acrescentados o pequenino arcão e a mó, em madeira,que se vêem a seus pés - em alusão à «lenda do cristão e do mouro» -  àsemelhança dos atributos que apresenta a imagem actual, que se encontra noaltar-mor e que sai na procissão. No templo veneram-se ainda as imagens deNossa Senhora das Neves e de Santa Bárbara.

 A lendade Nossa Senhora da Mó conta que no ano de 1027 um cristão de Arouca, feitoprisioneiro dos Mouros, foi amarrado com uma corda dentro de um arcão do milho,com a pedra de uma mó colocada por cima e um mouro sentado nela, assim semantendo à espera da morte.
 Pediuentão à Virgem que lhe valesse, acontecendo que a arca com o cristão, a mó e omouro apareceram, por milagre, junto da capela. Ao ouvir o sino, espanta-se omouro por se encontrar num lugar religioso e desconhecido, e pede ao cristãoque não lhe faça mal e aquele assim faz.
 A lendaencontra-se retratada num grande quadro em madeira (ex-voto) pintado em 1827,que se encontra na capela.
Do livro“Festas e Tradições Portuguesas”, Vol. VII - Edição Círculo de Leitores

Portal AuToCaRaVaNiStA:

www.autocaravanista.pt.vu-www.autocaravanista.blogs.sapo.pt-www.grupoautocaravanista.webs.com

Copyright AuToCaRaVaNiStA - by jbmendes


TALASNAL - ALDEIA DO XISTO - LOUSÃ

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

A aldeia do xisto do Talasnal é entre todas as aldeias que visitei, a segunda mais profunda, a seguir a Drave, e já lá vão mais que muitas, até porque tenho que pensar o que me falta visitar! Acho que já visitei todos os buracos perdidos algures nas montanhas, socalcos, ribeiras, etc, que dou por mim a pensar já em visitar, os buracos dos buracos mais escondidos.
Haverá concerteza sempre algo mais a descobrir neste Portugal pequeno mas cheio de boas surpresas a cada canto desbravado. Para se chegar ao Talasnal é conveniente fazer-se transportar num todo-o-terreno, ou então fazer como nós, "casal Mendes e os nossos companheiros destas aventuras, o casal Silva" arrepiar caminho por entre as fragas e as valas rasgadas pelas águas em alturas de mau tempo, fazer das autocaravanas um todo terreno e ala que é bombeiro por entre uma imensa nuvem de pó mesmo a velocidades de 10 Kms hora, todo o material bem seguro, e lá chegamos nós a bom porto. A Aldeia está reconstruída, é praticamente turismo de aldeia, como segunda casa de férias, alberga também instalações de turismo jovem ligado a instituições governamentais.

ROTA DAS ALDEIAS DE XISTO:
As aldeias de xisto, a serra, os caminhos íngremes e estreitos compunham a paisagem das gentes serranas. Por estes velhos caminhos se uniam as aldeias dispersas nas vertentes da serra, se chegava aos socalcos cultivados, aos soutos, ou aos moinhos escondidos nos meandros das ribeiras. Por eles se descia à vila para negociar o carvão produzido na serra.” in Quercus, 1996.
No passado, os caminhos estavam intimamente ligados ao dia-a-dia da população das aldeias serranas, por serem um meio de comunicação com as populações vizinhas e o único acesso às suas fontes de subsistência. A desertificação levou ao abandono dos caminhos que lhes retirou a sua melhor manutenção: a de serem caminhados. Hoje, alguns destes caminhos são ainda usados pelos poucos habitantes das aldeias, mas os caminheiros são os principais agentes na revitalização destes percursos.

Os percursos pela Serra da Lousã, passando pelas aldeias serranas podem ser feitos a título individual, mas para uma melhor interpretação do espaço permitindo uma experiência completa e agradável, é aconselhável recorrer às empresas da zona especializadas neste tipo de actividade.


PDF - Aldeias de Xisto (click Aquí:)
FONTE: www.cm-lousa.pt
Portal AuToCaRaVaNiStA:
www.autocaravanista.pt.vu - www-grupoautocaravanista.webs.com
Copyright AuToCaRaVaNiStA - by jbmendes

Pág. 1/5

Mais sobre mim

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Mais visitados

    Arquivo

    1. 2015
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    14. 2014
    15. J
    16. F
    17. M
    18. A
    19. M
    20. J
    21. J
    22. A
    23. S
    24. O
    25. N
    26. D
    27. 2013
    28. J
    29. F
    30. M
    31. A
    32. M
    33. J
    34. J
    35. A
    36. S
    37. O
    38. N
    39. D
    40. 2012
    41. J
    42. F
    43. M
    44. A
    45. M
    46. J
    47. J
    48. A
    49. S
    50. O
    51. N
    52. D
    53. 2011
    54. J
    55. F
    56. M
    57. A
    58. M
    59. J
    60. J
    61. A
    62. S
    63. O
    64. N
    65. D
    66. 2010
    67. J
    68. F
    69. M
    70. A
    71. M
    72. J
    73. J
    74. A
    75. S
    76. O
    77. N
    78. D
    79. 2009
    80. J
    81. F
    82. M
    83. A
    84. M
    85. J
    86. J
    87. A
    88. S
    89. O
    90. N
    91. D
    92. 2008
    93. J
    94. F
    95. M
    96. A
    97. M
    98. J
    99. J
    100. A
    101. S
    102. O
    103. N
    104. D
    105. 2007
    106. J
    107. F
    108. M
    109. A
    110. M
    111. J
    112. J
    113. A
    114. S
    115. O
    116. N
    117. D
    118. 2006
    119. J
    120. F
    121. M
    122. A
    123. M
    124. J
    125. J
    126. A
    127. S
    128. O
    129. N
    130. D