O Porto século XXI pretende dar uma imagem atual da mui nobre cidade invicta do Porto.
Não sei propriamente a origem destas fotos, vieram-me ter às mãos para publicação, assim como na postagem anterior da Cidade do Porto Antiga 1940, que também não sei a sua proveniencia, mas o mais importante é que fique o registo desta que é a cidade mais emblemática de Portugal. Naturalmente que o Porto é bastante mais que isto, espero ainda um dia fazer a minha própria reportagem fotográfica. Afinal sou um filho desta Região.
HISTÓRIA:
Em 1996, perante a irrefutável riqueza histórica da cidade, sobretudo na sua parte antiga, a Unesco conferiu à cidade o estatuto de «Cidade Património Mundial».
Em 2001, o Porto, juntamente com Roterdão, é Capital Europeia da Cultura. Artistas de renome participam nos eventos do Porto 2001, dando a este ano uma oportunidade de ouro para desenvolver o gosto da população pelas diversas manifestações artísticas.
Os séculos XIV e XV, assistem a um crescimento enorme da cidade. As feiras são como cogumelos, o Porto era o monopolizador da economia regional. A rede viária melhora consideravelmente. Surgem praças novas, mais largas. Nos finais do século XVIII, o crescimento da cidade dirige-se para fora das muralhas.
Em 1580, o rei Filipe II de Espanha, torna-se também Filipe I de Portugal. A população do Porto sofreu com estes 60 anos de ocupação, nomeadamente a nível de impostos. Com a Restauração, em 1640, é restabelecida no Porto a Casa da Moeda.
O condado, cujo nome deriva do topónimo Portucale, nasceu de uma dádiva do rei Afonso VI à sua filha D. Teresa e a D. Henrique de Borgonha. A cidade do Porto era o morro da Sé. A Rua das Aldas ou a Rua da Penaventosa datam desta altura. O morro era rodeado por muralhas.
Por iniciativa de D. Teresa, em 1120, é concedido ao bispo D. Hugo um vasto território. O prelado, volvidos três anos, dá a carta de foral aos moradores. O foral era bastante generoso, o que contribuiu para o rápido desenvolvimento do território. As muralhas foram rapidamente extravazadas em todas as direcções.
Em 1414, D. João I resolve preparar a expedição a Ceuta. Incumbe para esse efeito, o infante D. Henrique, de apenas 20 anos. Este dirige-se ao Porto, sua cidade natal, para organizar a frota. A população do Porto voltou a mobilizar-se, a cidade era um autêntico bulício. Daqui advirá a alcunha de tripeiros dos habitantes do Porto, uma vez que estes teriam oferecido toda a carne que tinham para a armada, e reservado para si as tripas. Em Junho de 1415, o Infante mandou terminar os trabalhos. A expedição estava preparada e o Infante pronto para partir.
O Porto do século XV dividia-se em três áreas: Alta, Baixa e Monte do Olival.
A zona Alta era constituída pelo morro da Sé. Era conotada com o poder eclesiástico. A Baixa começou a afirmar-se na segunda metade do século XIV, obra de pescadores, mercadores e gente da Finança. A Praça da Ribeira representava o fervilhar desta nova vida. O Monte do Olival era uma zona de lavradio e pouco populosa. Aqui residia a comunidade judaica do Porto. A Judiaria do Olival foi instituída em 1386. Parece haver a pretensão de colocar os judeus num bairro único, segregado. Esta zona do Olival ficará sempre associada aos judeus.
Como em todo o país, a influência dos Descobrimentos foi enorme. Os produtos do oriente circulavam na cidade, as pessoas passaram a usar jóias e decorar as casas. Mas neste período realizaram-se também dois autos de fé, dirigidos pelo bispo Baltasar Limpo.
Época Medieval
Em 1330, o Porto era uma cidade importante e grande, era ponto obrigatório da actividade mercantil.
Em meados do século XIV, torna-se premente construir uma nova muralha no Porto, de modo a proteger a cidade em pleno crescimento de todas as arremetidas inimigas.
Até ao final da Idade Média o Porto foi local de disputas entre bispos e cónegos, clero contra frades fransciscanos, bispos contra reis, burgueses contra bispos, burgueses contra fidalgos. Esta última disputa fez com que fidalgo que quisesse vir ao Porto só pudesse permanecer na cidade um máximo de três dias.
Em 1355, o infante D. Pedro e o rei D.Afonso IV, devido aos acontecimentos que envolveram Inês de Castro, iniciam uma guerra que vai ser travada no Porto. A população, fiel ao rei, consegue resistir à investida de D. Pedro. Tornava-se imperioso muralhar a cidade.
Esta decisão foi tomada pelo rei pois a obra era tão exigente e cara que só ele a poderia patrociná-la. Foi mobilizada toda a população. As zonas limítrofes do Porto também colaboraram no empreendimento.
Foi então D. Afonso IV o verdadeiro autor do amuralhar da cidade. No entanto, o rei não viu acabar a sua obra. Esta terminou em 1370, volvidos cerca de quarenta anos de trabalho anónimo, já no reinado de D. Fernando. No total a muralha preenchia 44,5 hectares, cinco portas defendidas por torres, inúmeros postigos e cubelos, conciliando na perfeição interesses civis e militares.
O Porto medieval é labiríntico, de ruas estreitas e tortuosas. Todavia, prosperava, graças ao comércio com os países do Norte, e à vontade e firmeza da sua população. Aquando a crise de 1383-1385, o Porto esteve incondicionalmente ao lado do Mestre de Avis. E são muitas as ligações do fundador da dinastia de Avis ao Porto, aqui se casou em 1387 com D. Filipa de Lencastre, aqui nasceu sete anos mais tarde o Infante D. Henrique.
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Antes de postar aquí qualquer foto atual da Mui Nobre e Sempre Leal Cidade Invicta do Porto, deixo aquí algum arquivo recolhido naturalmente por vários fotógrafos anónimos daquele tempo ido, e que remonta a nada menos que ao ano de 1940. Será sempre interessante verificar a evolução em 72 anos de desenvolvimento da Cidade do Porto.
Na foto a Torre dos Clérigos um dos maiores simbolos, se não o maior, da Cidade do Porto.
HISTÓRIA:
Há muito, muito tempo, quase nos primórdios da civilização, havia um lugar ao qual chamaram Porto por ser de paragem obrigatória às gentes que viajavam no país. Nesse lugar havia um rio chamado Douro por ter em si muitas e belas riquezas. A terminologia da palavra aponta para portus, a porta, topónimo que traduz a vida comercial e o desejo de um povo pioneiro na descoberta do desconhecido A constituição das suas origens como cidade data de 417. Ao longo dos séculos foram vários os seus governantes, citando-se entre outros os Suervos, os Godos, e mesmo os Mouros que por aqui passaram até ao reinado d’El Rei D. Afonso I, de cognome o Católico. Nas vicissitudes da Reconquista conhece por várias vezes a destruição. Depois de ter sido nomeada bispado e ter sido entregue a D. Hugo o burgo foi sempre crescendo, quer dentro dos muros, quer nas imediações da cidade. Estendendo-se pela Ribeira até à praia onde desembarcavam e embarcavam mercadorias. Trepando em direcção ao burgo, lá no alto, seguindo os traçados que rumam a Braga, a Guimarães e Trás-os-Montes e ao Olival.
A crescente importância económica do burgo episcopal começa a despertar a cobiça dos poderosos e com eles a dos reis. E as lutas começam. As disputas entre reis e bispos pelo controlo dos recursos da cidade, nomeadamente dos rendimentos da actividade portuária permanecem até ao reinado de D. João I, quando acordou com a Mitra a passagem definitiva do senhorio. Entretanto a cidade continua a crescer e é no reinado de D. Afonso IV que é mandado edificar uma cinta de muralhas destinadas a proteger o pequeno burgo, esses muros ou muralhas que circundavam e defendiam o velho burgo portucalense existiam ainda no século XVII, da sua constituição faziam parte as portas: a Porta dos Carros, de Santo Elói, do Olival, da Esperança, do Sol e a Porta Nobre . No seu percurso a porta principal era o Arco de Vandoma, situado a nascente do citado burgo e a encostar no largo da Sé e na rua Chã daí inclinava o muro monte abaixo, ladeando as escadas das verdades onde se encontrava a Porta das Mentiras, aqui o muro torneava o Alto do Barredo e angulava o rio da vila que desaguava a descoberto na rua de S. João, que hoje em dia ainda conserva o mesmo nome, rasgando o arco de Sant’Ana das Aldas e o arco de S. Sebastião onde recurvando fechava o circuito do muro, muro este que é mais conhecido por Muralha Fernandina (ver 1ª foto ao lado). Cedo o Porto demonstrou o seu grande potencial na construção naval, quer a nível industrial, quer comercial. A esse potencial não são alheias as ligações inquebráveis que o Porto possui com o Douro e com o Atlântico. Assim pelo século XIV adiante foi o Porto o principal centro português de construções navais. Envolto nos enredos do mar, lançado na imensidão dos oceanos em busca de novas paragens, navios, marinheiros e população integraram interesses e esforços de muitas formas e, logo aquando da expedição à conquista de Ceuta, o infante D. Henrique, nascido na Invicta, ali organiza uma formosa esquadra que levou a juntar-se ao rei que esperava em Lisboa antes de partirem par o Norte de África. E foi por tal empenhamento que os portuenses receberam a alcunha de Tripeiros, pois segundo contam, o comprometimento do povo levou a que fornecessem as naus e galeras com as carnes ficando apenas as tripas como alimento dos que por cá ficaram. Como louvores dos feitos prestados, muitos foram os portuenses que inscreveram os seus nomes na história. Ao longo da história o Porto foi sempre muito cobiçado, pelas riquezas, privilégios, autonomia e tradição que o caracterizavam, mas com o Foral Manuelino (ver 2ª foto ao lado) de 20 de Junho de 1517 o Porto perdeu grande parte dos seus privilégios, sendo D. Manuel considerado o rei inimigo, que deu inicio à mesquinha, absurda e funesta política da centralização dos poderes e serviços. Contudo o povo portuense sempre honrou o seu caracter colectivo, através do seu espirito de independência e o seu amor à liberdade. Muito marcada pelo desaire do período filipino, é já no século XVIII que de novo atinge as alturas dos pergaminhos de cidade empreendedora. Renovando as industrias correlativas derivadas das velhas actividades mercantis de cabotagem e longo curso. Mas o engrandecimento da cidade não resplandece apenas nas actividades comerciais, expandindo-se às artes, como é o barroco nasoniano marcado em alguns templos da cidade. Uma das características deste estilo é o recurso à policromia e à exuberância das formas, bem como a conjugação de revestimentos a ouro com a pintura e o azulejo criando ambientes de rara beleza. Em 1755 o Porto é marcado por um terramoto que apenas provocou pequenos estragos, na sequência da reconstrução de Lisboa, a influencia inglesa e a acção dos Almadas, trazem para a cidade um surto de engrandecimento admirável. Sobrecarregada com a crise da tecelagem, mas apoiada no comercio do vinho do Alto Douro, trazido rio abaixo e embarcado no Porto, facto que se traduziu no nome pelo qual esse vinho é conhecido, a cidade vê aumentar ainda mais o seu núcleo populacional com colónias de ingleses e outros europeus que se estabeleceram e radicaram na cidade. No século XIX o Porto é massivamente modernizado através de novas ideias, riqueza acrescida, força empreendedora, um deslumbrante escol de gente de saber, políticos, capitais e sobretudo a inegável força popular, afeita ao trabalho, resistente e ciosa dos seus pergaminhos de independência e liberdade. Os portuenses intervêm repetidas vezes nos próprios destinos políticos da Pátria. Sofreram a ocupação dos invasores, não se aquietando na sua expulsão, retendo-lhes as ideias mais benéficas, não admitindo tutelas, defendendo-se com armas, vidas e bens. Com uma determinação impar, a cidade foi crescendo, organizando-se administrativa, financeira e culturalmente, constituindo-se numa capital regional que ainda hoje é. Ao longo do século XX o cunho que a caracterizou sempre manteve-se e hoje a cidade está populacionalmente estabilizada. Dela partiram as primeiras acções republicanas, sendo simultaneamente um dos grandes pilares políticos e económicos do País. E ainda foi o pólo de crescimento industrial significativo quer internamente, quer nas regiões vizinhas. Assim falar do Porto é começar sem nunca conseguir terminar de relatar todos os seus feitos, tradições, costumes, belezas... A cidade velha de séculos, contrastante com o fervilhar de actividades e ideias não se pode nunca destituir das gentes que lhe dão vida, caracter e cunho. Gentes de linguagem marcada, sonora e garrida, trabalhadora e entusiasta, vibrante com seus ídolos desportivos, áspera e livre na crítica e jubilosa nos folguedos. O Porto congrega, cria, difunde densos cambiantes de contrastes sendo por isto o símbolo portuguesíssimo de um progresso que não se envergonha do passado mas nele sustenta o futuro. Por tudo isto é considerada a mais imponente cidade do Norte merecendo a justa classificação de Património Mundial.
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Vila Nova de Cerveira é uma Vila Portuguesa pertencente ao Distrito de Viana do Castelo. Esta bonita Vila Portuguesa apenas separada de Espanha pelo rio Minho, era noutros tempos uma zona fortemente armada pelos dois lados do rio, uma voltinha beira-rio e pode-se confirmar facilmente isso mesmo, bem como verificar que do lado Espanhol o forte está em muito bom estado de conservação, enquanto do lado Português apenas restam umas ruínas amuralhadas da Vila. Hoje em dia tudo é diferente, e as portas de Vila Nova de Cerveira estão abertas aos Espanhóis, talvez os melhores clientes do comércio local. De referenciar como muito importante para o Autocaravanismo tanto para a saída de Portugal, como para a entrada, da existência de uma área de serviço para autocaravanas com parque de estacionamento e pernoita, junto ao terminal de camionagem.
HISTÓRIA: A presença humana no território hoje correspondente ao Concelho de Vila Nova de Cerveira, remonta à pré-história. Entre os vários elementos detectados, merece destaque o tesouro da sepultura da Quinta de Água Branca, cujo espólio está integrado no Museu Nacional de Arqueologia.
A grande expansão demográfica que está na base do povoamento actual deu-se durante o Câmbio de Era com a multiplicação do número de castros, já sob uma forte influência da romanização. O melhor exemplo deste movimento pode ser encontrado no Aro Arqueológico de Lovelhe, cuja ocupação se estende desde o séc. I A.C. ao séc. VII D.C.
No entanto, o Concelho de Vila Nova de Cerveira só começaria a ganhar expressão territorial aquando do processo de reconquista, após as invasões árabes, o que viria a ser enfatizado pela autonomização do Condado Portucalense, em 1096. É neste período que o Rio Minho assume definitivamente o seu papel de fronteira, forçando ao estabelecimento de pontos fortificados que balizassem e defendessem o curso do rio. Surgia assim as Terras de Cerveira, cujo castelo, localizado no sítio onde hoje podemos encontrar a escultura do cervo do mestre José Rodrigues, tinha por missão patrulhar e defender, fosse contra as investidas árabes, fosse contra as normandas, ou mais vulgarmente contra a vizinha Galiza.
Em 1297, D. Dinis e D. Fernando IV de Castela assinavam o Tratado de Alcanices, pondo fim aos confrontos que tinham ocorrido nos dois anos anteriores. Este tratado mais do que um acordo de paz, delineou a fronteira entre os dois reinos, que desde então conheceria alguma estabilidade geográfica e política. Esta assinatura faria com que fosse novamente necessário fortificar a fronteira do Minho. A partir deste momento iríamos assistir a um renovado esforço de repovoamento da região. Assim surgia a “Vila Nova” de Cerveira com a atribuição da Carta de Foral por D. Dinis, corria o ano de 1321, e a construção de um novo castelo, destinado a proteger a vila em desenvolvimento.
O séc. XVII e as Guerras da Restauração marcariam a história deste Concelho e o seu património histórico, ao ser construída uma fortaleza que envolveu a vila, apoiada por dois outros pontos fortificados, a Atalaia do Alto do Lourido, e o Forte de Lovelhe, mandados edificar pelo Governador das Armas do Minho, pressionado pela necessidade de defesa da fronteira.
Este novo movimento de construção consistiu basicamente numa reformulação e alargamento da fortificação medieval, à qual foi aplicada uma plataforma voltada ao rio vocacionada para bater a vizinha fortaleza de Goian. O alargamento das muralhas envolveria o burgo, que desde sempre extravasara o perímetro do Castelo
A vila, assim circundada, consolidou o seu edificado mediante os principais eixos viários, a Rua Queirós Ribeiro fechada pela Porta de Valença, a Rua César Maldonado e Costa Brava, com a Porta de Viana, a Travessa da Matriz com a Porta de Traz da Igreja e a Porta do Cais fechando a vila ao rio.
O Forte de Lovelhe, especificamente construído e preparado para resistir às tentativas de união ibérica, acabaria por prestar outros relevantes serviços ao País, em especial nas Invasões Francesas. Se no decurso das Guerras da Restauração a sua presença foi determinante na dissuasão das hostes filipinas, nesta última acção foi tanto mais importante, ao impedir as tropas francesas, sob o comando de Soult, de efectuarem a pretendida travessia do Rio Minho, no dia 13 de Fevereiro de 1809.
O séc. XIX iniciou-se com momentos de agitação e destruição, mas que findariam por trazer a estabilização da fronteira e a paz a estas terras. O seu castelo e fortalezas, de elementos defensivos transformaram-se em património histórico, que importa conservar enquanto símbolos portadores da identidade do Concelho e das suas Gentes. O mesmo se poderá dizer das suas igrejas e demais património histórico, cultural e etnográfico, cujo conhecimento permite compreender, hoje, o que é ser “cerveirense”.
Fonte: www.cm.vncerveira.pt
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Pontevedra é uma Cidade pertencente à Galiza, vive predominantemente dos serviços, já que é a cidade vizinha de Vigo a mais industrializada da região. Pontevedra tem um interessante casco histórico, os quais destaco a Igreja Matriz, e o Convento de S. Francisco, construído entre os séculos XIV e XV. Tem igualmente no seu cais de embarque um dos pontos de referencia para o turismo que partem para as diversas zonas da ria de Arousa onde abundam os mariscadores, ilhas, e outros pontos de interesse, aqui afluem inúmeros autocarros oriundos de Portugal.
HISTÓRIA:
Pontevedra é uma das quatro províncias que compõem a Comunidade Autónoma da Galiza, em Espanha. A sua capital administrativa é Pontevedra, mas a principal e mais populosa cidade é Vigo.
Tem uma população aproximada de 916 mil habitantes e uma extensão de 4494 km².
Sobre o nascimento da cidade de Pontevedra existe uma lenda, de origem renascentista, que diz que o responsável da fundação da vila foi Teucro, um dos heróis da Guerra de Tróia. A lenda afirma que o herói chegou a estas terras após ter sido recusado pelo pai dele, Télamon, e fundou um assentamento com o nome de Helenes, após o que se casou com Helena, filha do rei Putrech que nesse momento dirigia o exército grego até à cidade de Atenas.
Origem Romana:
O certo é que os diversos estudos arqueológicos não demonstraram uma presença humana anterior à época romana. O verdadeiro germem da cidade é, então, o assentamento de Turocqua, na ribeira sul do rio Lérez. Este assentamento romano prosperou e ficou conhecido como Dvos Pontes (Dois Pontes, uma construída para fundar Turocqua e outra posteriormente) ou por Pontus Veteri (Ponte Velha, em referência à primeira ponte).
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O Portal AuToCaRaVaNiStA levou a cabo a 1ª de 3 missões, que consiste na intenção e sobretudo na realização de ofertar um quadro original e único, denominado de Túnel de Luz, aos 3 Santuários mais importantes de Espanha (Santiago de Compostela) em Compostela, emFrança ( Nª Srª de Lourdes) em Lourdes, e por fim em Portugal (Nª Srª de Fátima) no Santuário Fátima.
3 Quadros originais e únicos nos 3 Santuários mais importantes de 3 Países: Portugal, França, Espanha. O primeiro foi já realizado em 14 de Julho de 2012, em Santiago de Compostela, juntamente com alguns elementos do Grupo AuToCaRaVaNiStA, os quais foram inscritos individualmente na parte de traz do quadro, com a menção inclusa de todos os membros do Grupo AuToCaRaVaNiStA. Na celebração da missa das 19H00 foram referenciadas e saudadas as 8 famílias presentes do Grupo AuToCaRaVaNiStA de Portugal, pelo Cónego da Basílica de Santiago de Compostela, com leitura falada em Português pela Maria João, um dos elementos jovens desta delegação AuToCaRaVaNiStA.
De salientar a extraordinária simpatia com que fomos recebidos pelos responsáveis da Basílica para entrega da oferenda a S. Tiago, pela disponibilidade, e pela forma acolhedora com que colocaram todo o grupo num espaço reservado, à frente, e com dedicatória especial ao Grupo AuToCaRaVaNiStA de Portugal.
Um bem haja a Santiago de Compostela, e muito obrigado pela simpatia, são os votos de toda a delegação presente do Grupo AuToCaRaVaNiStA de Portugal.
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Esta aldeia de xisto, pertence ao Município de Miranda do Corvo, e é a aldeia de xisto mais importante e vistosa do Concelho. Está sem dúvida muito bem preservada, tirando um ou outro pormenor, em que as casas estão cobertas com cimento e pintadas em branco, o que destoa na paisagem.
Na minha opinião, deveriam as Câmaras resolver estes problemas com os proprietários, mesmo que fosse preciso dispensar a mão de obra para colocar o xisto à vista. Este é efectivamente um problema global nas nossas aldeias de xisto, um desconcertante tendão de Aquiles. Aldeia a visitar,e vai recomendada pelo Portal AuToCaRaVaNiStA.
Breve História:
Gondramaz distingue-se pela tonalidade específica do xisto que nos envolve da cabeça aos pés. Até o chão que se pisa é exemplo da melhor arte de trabalhar artesanalmente a pedra. Esta é, aliás, terra de artesãos cujas mãos hábeis criam figuras carismáticas que são marca da serra e que levam consigo o nome do mestre e da aldeia além-fronteiras.
Situada na vertente ocidental da Serra da Lousã, a paisagem que envolve Gondramaz é uma obra de arte da Natureza. Há nas ruas desta Aldeia uma fina acústica que nos desperta todos os sentidos. Dentro das suas ruas a voz das pessoas torna-se mais nítida e convidativa. São pessoas que partilham a comunhão e a versatilidade de uma nova opção de vida cheia de “garra” e de sonho. Pode dormir e comer no Pátio do Xisto. Fonte: Aldeias do xisto
Decorreu mais um Encontro Nacional de Autocaravanas 2012, desta feita o 4º êxito consecutivo da maior festa do Autocaravanismo Nacional, conjuntamente com a 15ª Feira do Vinho Verde do Lavrador, Gastronomia e Artesanato de Castelo de Paiva. Agradecemos a todos quantos participaram neste encontro, bem como aos nossos patrocinadores que contribuíram com brindes e prémios, para abrilhantar ainda mais esta festa do Autocaravanismo Nacional.
Em paralelo tivemos também a participação dos Bombeiros Voluntários de Castelo de Paiva com o jogo da CAGADA DA VACA, que consiste num retângulo com vários quadrados numerados, e ganha o 1º prémio o quadrado onde a vaca "cagar", e o 2º onde "mijar" (os termos são mesmo estes).
Esta iniciativa teve como objetivo angariação de fundos para aquisição de uma nova viatura, em que os autocaravanistas participaram massivamente.
A festa como habitualmente foi muito concorrida, nota-se a adesão de muita juventude principalmente feminina neste evento sobretudo no sábado à noite. A tradição ganha-se, ou no mínimo não se perde, incutindo nesta juventude a essência e a genuinidade das tradições mais remotas do povo Português.
O baile à moda antiga será porventura mais direcionada para os adultos mais velhos, no entanto vê-se pessoas de todas as idades. Animação de rua, teatro, e outras atividades paralelas, fizeram desta feira mais um êxito a somar a todas as outras. De salientar que esta festa premeia sobretudo a cultura e a tradição da Região, com atividades musicais e da cultura tradicional bem ao gosto popular.
Um agradecimento especial ao Sr. Presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, Dr. Gonçalo Rocha, bem como a toda a vereação, pelo apoio e o carinho que demonstraram através da oferta do brinde "porta chaves" com a inscrição que passo a citar "O MUNICÍPIO DE CASTELO DE PAIVA APOIA OS AUTOCARAVANISTAS". A Organização AuToCaRaVaNiStA agradece muito esta mensagem inscrita neste bonito porta chaves que chegou para todos os Autocaravanistas presentes. O porta chaves foi efetivamente o presente mais carregado de simbologia, e com certeza todos os Autocaravanistas sem exceção muito apreciaram.
É por estas causas que todos temos que apreciar e retribuir com a nossa presença como forma de agradecimento
Agradeço igualmente o convite que me foi endereçado para o jantar oficial promovido pela Câmara Municipal . Quero também fazer aqui uma referencia especial à Casa de Algar, produtor da marca "Pata da Burra" da casta Avesso com os seus controlados 12,5º, controlados porque pode atingir 14º, aos Srs. Engenheiros, proprietário e enólogo, pelo prazer do convívio e das explicações enólogas durante o jantar, serviu-me para obter mais algum conhecimento, pouco, desta complexa arte vitivinícola do vinho verde, já premiado com medalha de ouro, considerado como o melhor do mundo.
O parque da Feira reservado às autocaravanas foi redimensionado pela organização, já que o espaço reservado foi curto de mais para acondicionar todas as autocaravanas, a zona inferior (zona de baixo) ficou praticamente repleto e extravasou a demarcação quase até à totalidade do parque.
Claro que a marcação é apenas por uma questão de organização, não havendo nenhum problema em passar a marcação. Este encontro ultrapassou as nossas expetativas, até porque este ano coincidiu com as festas de S. Pedro que tem muita tradição principalmente aqui no Norte, e depois pela conjuntura económica (crise) que afeta toda a gente e principalmente quem vem de longe. A todos os autocaravanistas Nacionais presentes, e especialmente aos companheiros Franceses e Espanhois que nos honraram com a sua presença, um muito obrigado. Até 2013.
NOTA: Como é compreensível, não disponho de muitas fotos do evento, já que o trabalho em prol dos autocaravanistas que nos honraram com a sua presença foi mais importante, contudo vou ver se recupero fotos de outros amigos da organização, nomeadamente as entregas dos prémios.
Organização AuToCaRaVaNiStA do evento: jbmendes-Fernando Silva-José Rocha-José Teixeira.
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Decorreu mais um Encontro Nacional de Autocaravanas 2012, desta feita o 4º êxito consecutivo da maior festa do Autocaravanismo Nacional, conjuntamente com a 15ª Feira do Vinho Verde do Lavrador, Gastronomia e Artesanato de Castelo de Paiva. Agradecemos a todos quantos participaram neste encontro, bem como aos nossos patrocinadores que contribuíram com brindes e prémios, para abrilhantar ainda mais esta festa do Autocaravanismo Nacional.
Em paralelo tivemos também a participação dos Bombeiros Voluntários de Castelo de Paiva com o jogo da CAGADA DA VACA, que consiste num retângulo com vários quadrados numerados, e ganha o 1º prémio o quadrado onde a vaca "cagar", e o 2º onde "mijar" (os termos são mesmo estes).
Esta iniciativa teve como objetivo angariação de fundos para aquisição de uma nova viatura, em que os autocaravanistas participaram massivamente.
A festa como abitualmente foi muito concorrida, nota-se a adesão de muita juventude principalmente feminina neste evento sobretudo no sábado à noite. A tradição ganha-se, ou no mínimo não se perde, incutindo nesta juventude a essência e a genuinidade das tradições mais remotas do povo Português.
O baile à moda antiga será porventura mais direcionada para os adultos mais velhos, no entanto vê-se pessoas de todas as idades. Animação de rua, teatro, e outras atividades paralelas, fizeram desta feira mais um êxito a somar a todas as outras. De salientar que esta festa premeia sobretudo a cultura e a tradição da Região, com atividades musicais e da cultura tradicional bem ao gosto popular.
Um agradecimento especial ao Sr. Presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, Dr. Gonçalo Rocha, bem como a toda a vereação, pelo apoio e o carinho que demonstraram através da oferta do brinde "porta chaves" com a inscrição que passo a citar "O MUNICÍPIO DE CASTELO DE PAIVA APOIA O AUTOCARAVANISMO". A Organização AuToCaRaVaNiStA agradece muito esta mensagem inscrita neste bonito porta chaves que chegou para todos os Autocaravanistas presentes. O porta chaves foi efetivamente o presente mais carregado de simbologia, e com certeza todos os Autocaravanistas sem exceção muito apreciaram.
É por estas causas que todos temos que apreciar e retribuir com a nossa presença como forma de agradecimento
Agradeço igualmente o convite para o jantar oficial promovido pela Câmara Municipal . Quero também fazer aqui uma referencia especial à Casa de Algar, produtor da marca "Pata da Burra" da casta Avesso com os seus controlados 12,5º, controlados porque pode atingir 14º, aos Srs. Engenheiros, proprietário e enólogo, pelo prazer do convívio e das explicações enólogas durante o jantar, serviu-me para obter mais algum conhecimento, pouco, desta complexa arte vitivinícola do vinho verde, já premiado com medalha de ouro, considerado como o melhor do mundo.
O parque da Feira reservado às autocaravanas foi redimensionado pela organização, já que o espaço reservado foi curto de mais para acondicionar todas as autocaravanas, a zona inferior (zona de baixo) ficou praticamente repleto e extravasou a demarcação quase até à totalidade do parque.
Claro que a marcação é apenas por uma questão de organização, não havendo nenhum problema em passar a marcação. Este encontro ultrapassou as nossas expetivas, até porque este ano coincidiu com as festas de S. Pedro que tem muita tradição principalmente aqui no Norte, e depois pela conjetura económica (crise) que afeta toda a gente e principalmente quem vem de longe. A todos os autocaravanistas Nacionais presentes, e especialmente aos companheiros Franceses e Espanhois que nos honraram com a sua presença, um muito obrigado. Até 2013.
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