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SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DA PÓVOA - PENAMACOR

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Este Santuário de Nossa Senhora da Póvoa fica situado um pouco antes da entrada na aldeia do Vale da Senhora da Póvoa na direção Meimoa - Sabugal. Tem como entrada um grande arco que dá acesso ao enorme espaço do Santuário, onde não faltam mesas cobertas e ao ar livre no parque de merendas, um altar para missa campal, e o bem tratado, e a cheirar a novo pelo restauro, Santuário de Nossa Senhora da Póvoa.



          HISTÓRIA:



No sopé da Serra d’Opa foi construída, em tempos que não podemos precisar, uma ermida, sob a invocação de Nossa Senhora da Póvoa. Como a fundação de todas as ermidas, a Senhora da Póvoa tem a sua lenda.

Diz esta que, andando uns pastorinhos a apascentar as suas ovelhinhas, Nossa Senhora apareceu aos pequenos no meio de uns silvados. A notícia do milagre foi sabida em Vale de Lobo, povoação próxima do local da aparição. O povo trouxe-a em procissão para a Igreja. Nossa senhora voltou para o silvado. Logo se edificou uma pequena capela, que mais tarde foi substituída pela actual.

A romaria, a mais concorrida das Beiras, tem lugar no domingo, segunda e terça feira do Espírito Santo. A ela concorrem dezenas de milhar de romeiros.

Noutros tempos, e ainda não muito afastados, o arraial, em dias de romaria, tinha uma característica verdadeiramente poética, vindo-lhe esta característica das centenas de carros de bois, alegremente ornamentados com colchas de variadas cores, que, dispostas em arco, lembravam artísticos toucados. Com a concorrência dos automóveis, que são às centenas, quase desapareceu este alegre e garrido quadro. Os que vão a pé podem à vontade dançar no pó desses caminhos.




O arraial, ou melhor, o seu local, tem passado ultimamente por diversas transformações.

Construiu-se há pouco o recinto da capela, a avenida central, a estrada de circunvalação e novos telheiros ou alpendres para a venda de géneros no dia da romaria. O local tem água em abundância, muito procurada pelos que sofrem do estômago, intestinos e fígado. Em Penamacor faz-se já um largo consumo dela.

O Concelho de Penamacor – José Manuel Landeiro – 1938
Fonte: http://senhorapovoa.com.sapo.pt

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VALE DA SENHORA DA PÓVOA - PENAMACOR

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:



O Vale da Senhora da Póvoa é um pequeno povoado com características rurais, casarios em granito, e pessoas simpáticas. Uma especial referencia para a envolvencia da igreja matriz, com o casario de ambos os lados de construção igual, que lhe dá uma perspetiva paisagística muito interessante. Aliás foi esta imagem única, que deu origem a esta visita pelo Vale da Senhora da Póvoa.

Esta freguesia passou a ter o actual nome em 1957. O Vale da Senhora da Póvoa chamava-se anteriormente Vale de Lobo, antes de pertencer ao concelho de Penamacor, estava integrada no Termo da Covilhã. Foi D. Fernando quem a integrou no concelho de Penamacor, cujo mandato foi confirmado por D. João I, em 1454.

Esta aldeia está situada no concelho de Penamacor, distrito de Castelo Branco, Bispado da Guarda, na Beira Interior.


É servida pela Estrada Nacional nº 233, que liga Penamacor, Meimoa, Vale da Senhora da Póvoa, Terreiro das Bruxas, Santo Estêvão, e Sabugal.


Fonte:http://senhorapovoa.com.sapo.pt 




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PENAMACOR - CASTELO BRANCO

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:


Penamacor é uma Vila Portuguesa pertencente ao Distrito de Castelo Branco, Região Centro de Portugal. Vila de origens muito antigas, onde se destacam as ruínas do Castelo e a Torre de Menagem, a única parte preservada do Castelo, já que foi palco de violentos ataques, pela proximidade de fronteira com Espanha. O Pelourinho e a Igreja Matriz também merece uma referencia apreciada. Começou aquí a nossa incursão pelos Castelos de Alfaiates, Vilar Maior, e Vila do Touro.

HISTÓRIA:

As origens de Penamacor estão envoltas na bruma dos tempos, pouco ou quase nada se conhecendo a esse respeito. Só a partir do reinado de D. Sancho I é que a história de Penamacor se define com alguma clareza. Dizem alguns ter sido esta vila pátria do rei Wamba, o famoso rei dos Godos que governou a península desde 672 até 682. D. Sancho I, conquistou Penamacor aos Mouros e reconstruiu-a. Deu-lhe foral em 1189 e entregou-a aos Templários na figura do mestre D. Gualdim Pais, que a fortificou.

O nome desta vila, segundo uma das lendas, terá origem num célebre bandido, que aqui terá habitado, de nome Macôr. Segundo dizem, este salteador vivia numa caverna a que davam o nome de Penha. Com o passar dos tempos, o nome adulterou-se e passou a chamar-se Pena, ficando assim a terra a ser conhecida por Penha de Macôr ou Pena Macôr. Segundo outra versão uma luta feroz entre os seus habitantes e salteadores originou tanto derramamento de sangue e de tão má cor, que a vila ficou a ser conhecida por Penha de má cor. Ainda outra refere, que nesta zona existiam duas povoações, ambas localizadas em montes, Pena de Garcia e Pena Maior. Com a adulteração da pronúncia Castelhana, Magor passou a ser Macor, dando origem a Pena Macor. Seja qual for a origem do nome, o certo é que representa uma das vilas mais bonitas e castiças do País. O desenvolvimento da vila, nos finais do século XII, deve-se à necessidade de protecção da fronteira portuguesa, pelo que foi construído um grande castelo, de que ainda hoje restam vestígios, considerado monumento nacional.
Fonte: Wikipédia



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MISSÃO NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - PORTUGAL

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O Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, foi ao Santuário de Nª Srª de Fátima em missão, representado através de uma pequena delegação, em 05 de Outubro de 2012, ofertar em nome de todo o grupo, um quadro simbólico e representativo, a Nª Srª de Fátima. Este quadro é peça única e original, uma criação do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português. Encerramos assim esta missão de 3 Ofertas, 3 Santuários, 3 Países.



Resumindo: De igual modo, ofertamos no passado dia 14 de Julho de 2012, a Santiago de Compostela, uma igual oferenda dedicada a S. Tiago. No cumprimento desta missão, fomos muito bem recebidos pelo Reverendíssimo Cónego da Sé Catedral de Santiago de Compostela em Espanha, que muito agradecemos (Ver Aqui).


Em conformidade com esta missão, em 11 de Agosto de 2012, uma pequena representação do Grupo AuToCaRaVaNiStA de Portugal deslocou-se a Lourdes França para ofertar o mesmo quadro representativo, em nome de todo os elementos do grupo AuToCaRaVaNiStA Português. Esta missão revelou-se mais um êxito a somar a todos os outros. A todos os envolvidos um bem hajam
(Ver Aqui).


O Grupo AuToCaRaVaNiStA Português fica assim representado nos 3 Santuários mais importantes da Europa.
3 Ofertas, 3 Santuários, 3 Países.








Fica em aberto uma última pretensão dedicada a todo o Grupo AuToCaRaVaNiStA, a de ofertar um último quadro original,  na cidade Santa de Jerusalém.


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SOITO - OBRAS PADRE MIGUEL - SABUGAL

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Depois de cumprida a 3ª Missão do Grupo AuToCaRaVaNiStA em Fátima, rumamos ao Sabugal para visitar o Soito, terra do Padre Miguel conhecido como o padre milagreiro. A entrada para esta obra de ação social (existem outras) é bastante subtil, é necessário perguntar nas imediações para se chegar lá. Existe mesmo à entrada um enorme Castanheiro Milenar, que está catalogado como de interesse público desde 2004. O castanheiro apesar da idade estava carregado, porém ainda estavam verdes as castanhas. 

Toda esta zona está bem povoada por milhares de castanheiros, marmeleiros, etc. Tudo na via pública à descrição. O que posso atestar aqui, não sei se por vontade divina, ou não, tudo nos correu maravilhosamente bem durante todo este passeio, desde as ofertas que nos fizeram nas entradas das adegas particulares para provas de vinhos e licores, até à simpática oferta da Santa Casa da Misericórdia de Vilar Maior, que daremos conta na reportagem a ela dedicada. 


              HISTÓRIA:

Em Novembro de 2001, faleceu o Padre José Miguel. No Funeral, juntaram-se milhares de pessoas para se despedir deste grande Homem, vieram de todos os pontos do país, nem a neve faltou para a despedida... Sabe quem tem fé que ele não nos deixou, certamente está olhando por todos nós e, quem sabe, ajudando muita gente.

Os colegas da escola já o chamavam de " Santinho"...Mas a verdadeira revelação dos «poderes» deste padre, José Miguel Pereira, terá acontecido no Meimão, onde exerceu por mais de 25 anos.
Terá sido uma jovem do Meimão quem desvendou o dom do Padre Miguel, quando procurando ajuda junto de uma senhora de Aveiro, reconhecida pela força do Dom que Deus lhe concedeu, foi avisada " Escusava de ter ido tão longe quando tinha na sua terra um homem «que é maior que todos nós e que tem mais poderes que qualquer um».




Na década de 70, começou a ser visitado por pessoas de todo o Portugal e até do estrangeiro. Procuravam-no, desesperados, em busca de um milagre, geralmente para a cura de doenças graves. Muitos fieis o visitavam apenas para conhecer este Padre, que alguns de nós se atrevem a chamar de Padre Santo.
Ele era de facto, segundo as pessoas que tiveram oportunidade de conviver com ele, uma pessoa de uma generosidade extrema e um Homem de muita fé. Durante a sua vida, foi o autor de muitos milagres dezenas dos quais ainda são relembrados pela sua grandiosidade.
Após exercer durante 25 anos no Meimão, regressou às suas origens, mudou-se para o Soito. Passou a  esta bela terra o destino dos peregrinos, que vinham de todos os cantos da Europa em busca do Padre José Miguel "O Padre Milagreiro"

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GRANVILLE - NORMANDIA - FRANÇA

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Granville é a principal cidade e sede da Comunidade dos Municípios da Granville Pays. Às vezes é também conhecida por "  Monaco do Norte " devido à sua localização num promontório rochoso. Granville pertence ao Departamento da Mancha e Região da Baixa-Normandia. Cidade costeira, fecha a baía do Mont-Saint-Michel. Nesta zona existe também uma área de serviço para Autocaravanas (pago, 6€ pernoita, 2€ abastecimento) uma das mais sofisticadas estações que vi desde que sou autocaravanista. Tudo é feito por pagamento multibanco, não tem guarda permanente, mas tem a policia a fazer o controle de acessos. Esta área de serviço e pernoitas é propriedade do município. Quanto à cidade, Granville é sobretudo uma cidade ligada à pesca e ao mar, os mariscos é ponto forte, os restaurantes são muito procurados sobretudo à noite para degustar peixes e mariscos frescos.

            HISTÓRIA:

Granville foi outrora uma terra ocupada pelos vikings , e fundada por um cavaleiro de nome William o Conquistador , no século XI. 

Segunda Guerra Mundial:

A cidade de Granville sempre foi cobiçada em conflitos armados. Em 17 Junho de 1940 , as tropas Alemães entraram em Granville. A partir daqui toda a população fica limitada e afetada pela Ocupação .


Desde o início da ocupação, que os Alemães construíram várias fortificações na borda da Rocha, e que ficou conhecido pelo muro do Atlântico, e proibiram o acesso da população ao porto de mar. A 1 de Abril de 1943, a cidade teve de ser evacuada. O Hotel Normandy foi transformado em Quartel General "Kommandantur" e foi montada uma antena de comunicações pela Gestapo (Point-du-Roc. Pode-se vêr em toda a falésia rochosa da zona mais alta os diversos bunkers e casamatas em betão reforçado, que faziam a defesa do porto de Granville.
Quando finalmente as forças aliadas ocidentais Americanos, Ingleses e Canadenses desembarcaram nas praias da Normandia em Julho de 1944, começa o gradual fim da ocupação das tropas Alemães em terras de França. Nestes anos, e nos anos seguintes ao pós-guerra, a França teve que conviver com o estranho facto de que o chamado "Governo de Vichy" (Francês) foi o único governo da Europa ocupada que colaborou diretamente com o invasor nazi. O inicio de uma nova era começava para a Europa.

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COLLEVILLE-SUR-MER - CEMITÉRIO AMERICANO - NORMANDIA - FRANÇA

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Quem visita Colleville-Sur-Mer, vem sobretudo para homenagear os combatentes da 2ª guerra Mundial, neste caso o mais importante cemitério Americano em França. Na realidade existem inúmeros cemitérios de guerra espalhados um pouco por toda a zona de guerra da Normandia, mas este cemitério é o espelho geral de que realmente os Americanos não brincam em serviço, e este local é um exemplo para o mundo que os Americanos não descuram os seus mortos seja lá onde for.

Posso atestar aqui pela honra e glória destes bravos, e vergo-me pessoalmente perante a estima, o esmero, a competência, a responsabilidade, o brio, e o brilhantismo, com que os americanos homenageiam e respeitam os seus mortos em combate. Não tenho palavras para descrever aquilo que senti perante aquilo que visionei. Já tinha enorme respeito pelos Americanos, mas, fiquei com mais ainda, depois de verificar este local que é um espaço territorial Americano vitalício, fora de qualquer jurisdição Francesa, e na minha modesta opinião, era o mínimo que a França poderia oferecer a quem deu a vida pela libertação de um País que nem era o seu. Não há imagens, vídeos, ou reportagem, que substituam a verdadeira realidade de ver com os nossos próprios olhos. - Nada!
O tratamento do terreno e da relva é executado diariamente por diversos homens e maquinaria de última geração, algumas das quais eu nunca tinha visto nada parecido, tecnologia de ponta. O espaço é enorme com vista para o mar e para a praia de Omaha.


O parque é um colosso para várias centenas de viaturas, tudo muito organizado, à entrada, uma grande portada com vista apenas para um bosque, não é permitido nenhum tipo de estacionamento cá fora mesmo quando o espaço é também enorme e convidativo. O Memorial é uma coisa de outro mundo, à entrada um detetor de metais, todos os objetos são colocados num cesto que posteriormente à frente nos foram entregues. O guarda Americano que controlava a entrada, para meu espanto falava muito bem Português, em toda a viagem ninguém dá uma para a caixa em Português, tinha que ser um Americano a saber falar a lingua de Camões, até aqui ganham aos pontos a todos os outros. No subterrâneo desde cinemas com projeções de filmes relacionados com a 2ª Guerra Mundial, salas de multimédia etc. Um verdadeiro espetáculo, fiquei rendido ao poderio Americano. Na próxima reencarnação quero ser Americano.


        HISTÓRIA:

Omaha Beach é uma das cinco praias de desembarque. O futuro da França e da Europa estava em jogo no dia 6 de Junho de 1944. Quando se visita esta praia que se estende por Vierville-sur-Mer, Saint-Laurent-sur-Mer e Colleville-sur-Mer, tem-se uma ideia mais clara do progresso das batalhas. O litoral Bessin é composto por penhascos de giz íngremes, que sobem mais de cem pés acima do mar. Inaugurado em 1956, o cemitério americano em Colleville foi projetada numa área de 70 hectares (170 acres), que foi cedido aos Estados Unidos pelo governo francês.
A visita começa pelo Centro de Visitantes, onde os detalhes da Operação Overlord são explicados. Lá fora, um diagrama de ponto de vista colocado na frente de um espelho de água, mostra as praias, onde as forças aliadas desembarcaram. Olhando para o Ocidente pode-se ver o cemitério e por trás dele, uma capela em forma redonda. O cemitério contém 9.387 lápides perfeitamente alinhadas numa extensão majestosa do relvado bem tratado e verde. Todos os dias às 16:30, os visitantes podem assistir a cerimónia da descida da bandeira. Ao som de um hino militar, a bandeira americana é recolhida e religiosamente dobrada. O cemitério Americano é o maior, o mais conhecido e o mais comovente dos cemitérios do desembarque na Normandia. Pode ainda assistir a uma visita virtual da praia de Omaha e do próprio cemitério Americano.

                                                                                                                     
Vale muito a pena uma visita:

Por ano mais de um milhão de visitantes vêm prestar homenagem ao cemitério Americano de Colleville-sur-Mer.

Museu e Memorial em Saint-Laurent-sur-Mer, Omaha:

No próprio local de Omaha Beach, o museu, que tem uma área de 13.000 m², exibe uma bela coleção de uniformes, armas, objetos pessoais e veículos. Inúmeras cenas, arquivar fotos vividas, mapas e um filme comentado por veteranos americanos, que explicam os desembarques na praia de Omaha e Pointe du Hoc.

      Estátua les Braves :

Na areia da praia de Omaha, em Saint Laurent sur ??mer, ergue-se a estátua des Braves. Esta escultura de aço é uma homenagem bem em honra dos soldados que desembarcaram aqui em 06 de junho de 1944.

O Pointe du Hoc em Cricqueville-en-Bessin:

É o símbolo da coragem dos jovens soldados aliados. Este ponto famoso, foi um dos pontos fortes das fortificações alemãs.

A seguir fomos para Granville, um dos últimos bastiões do Muro do Atlântico. Aqui permanecem diversos bunkers na escarpa, e mesmo na direção da foz sobre a cidade. A não perder este final do ano de 1944, o derradeiro DIA D, e o fim de Hitler.
Fonte: http://www.normandie-tourisme.fr (Tradução e arranjos de textos: by jbmendes

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LA CAMBE - CEMITÉRIO ALEMÃO - NORMANDIA - FRANÇA

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:


Os Alemães mortos na guerra da Normandia estavam espalhados numa ampla área da costa Normanda, muitos deles enterrados em covas isoladas ou campo de batalha, ou mesmo em pequenos cemitérios. Alguns anos após o termino da 2 ª Guerra Mundial, o alemão War Graves da Comissão, Volksbund Deutsche Kriegsgräberfürsorge , decidiu criar seis principais cemitérios Alemães na área de Normandia, um dos quais aqui neste local de  La Cambe. O inicio dos trabalhos de transladação dos corpos e respectivas identificações começou em 1954. Durante este período, os restos mortais de mais de 12.000 soldados Alemães foram a sepultar "a partir de 1.400 locais" nos Departamentos de Calvados e Orne. O cemitério foi concluído em 1961, e inaugurado em Setembro do mesmo ano. Desde esta data, mais de 700 soldados foram encontrados posteriormente no campo de batalha, e agora estão também sepultados aqui.


No total, há 21.222 soldados Alemães, dos quais 207 desconhecidos e 89 não identificados estão enterrados numa vala "kamaradengraben", abaixo do túmulo central.

Desde meados da década de 1990 que existe um Centro de Informação sobre este cemitério, no qual se pode ver uma exposição permanente sobre o Deutsche Volksbund Kriegsgräberfürsorge , e também pode aqui consultar por computador as identificações dos militares aqui enterrados e respetivo numero da tumba. Pode ainda encontrar aquí literatura sobre este e outros cemitérios Alemães espalhados um pouco por toda a zona de combates na Normandia. 

Tem um aparcamento limitado que dará para cerca de 50 veículos e está equipado com WC. Cá fora nos jardins adjacentes existem diversos marcos de mortes em guerras até aos nossos dias. 
A entrada para o cemitério de La Cambe faz-se por uma porta estreita, logo de frente está o monumento aos mortos.
O cemitério está aberto diariamente das 08.00 - 19.00. O Centro de Informação está aberto diariamente das 08.00 - 12.00 e 13,00 - 19,00.
La Cambe é uma localidade Francesa da Região Administrativa da Baixa-Normandia do Departamento de Calvados.
A história de todo o acontecimento sobre o Dia D na costa da Normandia pode ser aqui consultada na barra lateral no portefólio deste Portal AuToCaRaVaNiStA.
A seguir Colleville-Sur-Mer, sob a praia de Omaha, o cemitério militar Americano. A não perder...

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BENOUVILLE - NORMANDIA - FRANÇA

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:


Benouville ficou conhecida pela tomada da Ponte Pegasus pelos marines Ingleses em 06 de Junho de 1944. 
Bénouville é uma Vila Francesa pertencente à região administrativa da Alta-Normandia, no departamento Seine-Maritime.
A Ponte Pegasus original era uma ponte móvel que fazia a passagem através do rio Caen, esta ponte tinha também um código, Euton 1, a Ponte sob o canal de L'orne tinha o código de Euton 2 e está situada em Ranville. 

A ponte Pegasus original pode ser vista no museu do Memorial Pegasus que fica situado ali mesmo ao lado. A ponte que agora faz a travessia do rio é uma replica. Após a passagem da ponte Pegasus no sentido, Arromanches - Benouville, encontramos o Tanque original das forças Britânicas com nome de batismo, centaur IV, estava armado com um canhão de 95mm, e foi utilizado no apoio aos Royal Marines no inicio da invasão Aliada. Não menos famoso o café que era frequentado pela divisão aerotransportada Britânica conhecida pela divisão Airborne 6. Existe uma placa em frente a este café dedicada a Lord Lovat e à sua divisão, mesmo ao lado uma loja com souvenirs relacionados com o Dia D.

                HISTÓRIA:
Ponte Pegasus é o nome pelo qual ficou batizada a ponte sobre o Canal de Caen, em Bénouville, na região da Normandia, França, após ter sido tomada de assalto durante a Segunda guerra mundial por tropas britânicas transportadas por planadores comandadas pelo Major John Howard, na madrugada de 06 de Junho de 1944. O nome "Pegasus" deriva da insígnia que os militares aerotransportados britânicos ostentavam no uniforme, uma imagem de um cavalo alado, Pégaso.



A ponte do canal de Caen era uma ponte basculante, que elevava-se para a passagem de navios procedentes do Porto Fluvial de Caen. Após ter sido utilizada por muitos anos, a ponte original foi desmontada e removida para um museu próximo ao local, que possui diversos artefatos da Segunda Guerra Mundial e conta a história da ação militar. Em seu lugar, em 1994, foi erigida outra ponte, de características semelhantes, porém mais longa, e com elevação mais rápida.

Fonte: Wikipédia (Arranjos de textos e tradução para Português by jbmendes)
Recebemos por E-mail do Museu de Pegasus Bridge França, o seguinte pedido de divulgação:

VEJA AQUI O VIDEO

Le Musée de Pegasus Bridge:

Vous remercie de l’intérêt que vous portez à son Musée de Pegasus Bridge qui doit sa notoriété aux acteurs du 6 Juin qui l’ont créé à titre de reconnaissance insigne avec Françoise Gondrée en 1969 , fondatrice, le Haut Patronage, une équipe de bénévoles pendant tant d’années et qui est toujours en activité .

Si les donataires avaient jugé utile de donner leur collections au Comité du Débarquement, ils l’auraient fait. Ils avaient leur raison !

Ils doivent reposer en Paix et par respect pour eux en attendant le dénouement des procédures au Pénal engagées contre l’amiral Brac de La Perrière , Pdt du Comité
Du Débarquement

Il faut maintenant dénoncer le scandale !

Le Musée de Pegasus Bridge dit ‘Mémorial’-par l’amiral Brac de la Perrière pour tromper le public- il s’agit bien du même Musée - dont le siège est au Musée sur la commune de Ranville - que l’amiral Brac de la Perrière nous a usurpé avec toutes les collections, occupe, encaisse les entrées à notre détriment , en fait une foire à tout ……avec la connivence des institutions locales depuis plus de 10 ans.

Il faut maintenant dénoncer le scandale !

Si le Musée de Pegasus Bridge, propriétaire de toutes ses pièces, l’amiral Brac de la Perrière n’a strictement rien pour se justifier, d’où son emploi de coups bas , impostures…(aff. Independent, Berridge…), désinformation historique….. ,…………… en fait une foire à tout………
Notre combat depuis plus de 10 ans avance cependant. Les procédures au Pénal sont toujours en cours car le Musée de Pegasus Bridge ne cédera pas aux dénis de Justice , outrage aux victimes pour plaire aux marchands de complexes militaro-politico-touristiques sans Histoire et sans mémoire .

La démocratie doit être respectée et le patrimoine rendu !

Les élus, chacun et organismes, au courant , qui n’oseraient pas le dénoncer, confirmeront leur connivence avec les conséquences que cela pourra entrainer

Voir ”Conflit” dans le Menu de notre site https://www.pegasusbridge.fr

Rejoignez la liste des supporters en nous adressant un courriel/mail :museedepegasusbridge@wanadoo.fr
en créant un lien à votre site ou blog, en signant la pétition, en diffusant partout la vérité.

Françoise Gondrée , Présidente
Fondatrice du Musée de Pegasus Bridge
Pierre de Roquefeuil, Vice-Président
Conseil d’Administration
https://www.pegasusbridge.fr

http://normandie44.canalblog.com/archives/2012/09/15/25112183.html

mise à jour 10.10.2012

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ARROMANCHES-LES-BAINS - NORMANDIA - FRANÇA


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Arromanches-les-Bains é uma cidade francesa pertencente à região administrativa da Baixa-Normandia, no departamento de Calvados.
Chegamos a Arromanches com a ideia de verificar os despojos da guerra que ainda permanecem na praia, os bunkers no famoso Muro do Atlântico construído pelos Nazis para defenderem a costa da Normandia de desembarques por parte dos Aliados, e também o famoso cinema 360º que relata os acontecimentos da 2ª Guerra Mundial em que esteve envolvida Arromanches. Estes últimos momentos da viagem serão os mais fortes sobre a 2ª guerra mundial, já que a seguir visitamos os 2 mais importantes cemitérios desta batalha, o Americano, e o Alemão. O parque no cimo da falésia, é pago, 5€ por 24 horas, é bastante grande, tem~se uma vista deslumbrante, vê-se toda a costa da praia onde decorreu o desembarque e o palco de guerra. Permite tolde mesas e cadeiras no espaço relvado, de qualquer forma pedimos autorização ao porteiro responsável pelo parque.

Última nota; fomos conduzidos por um carro da polícia até este parque, já que no centro da Vila todos os espaços estavam lotados, saliento mais uma vez a simpatia das policias Francesas com os turistas, pelo menos em relação a nós, não vimos nada que se parecesse a Portugal relativamente à caça à multa, nem tão pouco policia a controlar transito, não vimos acidentes, e todas as estradas, autoestradas em que circulamos foi de custo ZERO (Portagens em 5.000 Km - 0 €) excluindo a ponte da Normandia 6 €.
Durante a Segunda guerra Mundial, a pequena vila de Arromanches, que fica localizada entre dois morros escarpados, foi escolhida pelos aliados para receber um dos dois portos artificiais "Mullberry", que foram utilizados para desembarque de tropas e equipamentos.

Os remanescentes deste porto, nomeado pelos Ingleses "Porto Winston", em homenagem ao seu idealizador, Sir Winston Churchill, ainda hoje podem ser observados na praia de Arromanches.
Também lá se podem encontrar o Museu do Desembarque, "Musée du Débarquement", um cinema 360º, também pousadas, restaurantes e pequeno comércio.
No dia 6 de Junho são realizadas comemorações alusivas ao desembarque aliado na Normandia, no Dia-D.
É uma comunidade que tem no turismo a sua atividade mais importante.

HISTÓRIA:

O plano do grande ataque à zona francesa foi elaborado pelos mais respeitados generais dos Estados Unidos, entre eles estava o general Dwight David Eisenhower (que, em 1952 se tornaria o presidente dos Estados Unidos da América), Comandante Supremo das Forças Aliadas, e por grandes homens ingleses, entre eles, o Primeiro Ministro Winston Churchill. Olhando o mapa do território, os comandantes aliados chegaram à conclusão de que além de desembarcar soldados e equipamentos na costa da Normandia, paraquedistas (que na época eram os soldados da Airborne) deveriam ser lançados em lugares estratégicos, tomando pontes, vilas, etc. e executando missões de sabotagem. Toda essa estratégia, elaborada por mais de três anos, deu certo. Logo após o salto dos paraquedistas, mesmo tendo eles se espalhado caoticamente por toda a Normandia, entre os aliados dizia-se que o erro de Hitler ao criar a Muralha do Atlântico foi não ter colocado um telhado nela..

O ENVOLVIMENTO SOVIETICO:
Foi na Conferência de Teerão que pela primeira vez Stalin ouviu falar da Operação Overlord, o nome código do grande desembarque anglo-saxão nas costas da França Atlântica, que seria realizado em 5 de junho de 1944, coordenado com a invasão do sul daquele mesmo país. Stalin não aceitara o plano de Churchill de uma operação de vulto partindo dos Balcãs, para dali abrir um flanco na defensiva alemã da Europa Central. Achou que aquilo era pura tergiversação, uma embromação de Churchill feita às custas do Exército Vermelho que ainda tinha que passar por um inferno para empurrar os alemães para fora da Rússia. Para ele era evidente que o caminho mais curto para o fim a guerra era simplesmente os aliados ocidentais atravessarem o Canal da Mancha, libertar a França, ocupar a região industrial do Ruhr, e, sintonizados com os soviéticos vindos do leste, levar os nazis à capitulação. Roteiro que rapidamente ganhou o apoio de Roosevelt. Em troca desse gesto, da folga que o soldado russo teria, Stalin comprometeu-se - assim que a guerra contra Hitler se encerrasse, a declarar guerra ao império japonês para acelerar o fim do conflito na Ásia.
Os “Três Grandes”, aproveitando a ocasião, também acertaram que as operações militares de maior vulto seriam doravante sincronizadas, fazendo com que uma ofensiva no fronte ocidental fosse de imediato seguida por um ataque no fronte oriental. Dessa maneira, agindo como um torniquete, as forças armadas aliadas levariam o regime de Hitler à sufocação e à derrota final. O que para acontecer arrastou-se ainda por dolorosos e sangrentos 18 meses de guerra. O único momento emotivo daquele primeiro encontro dos “Três Grandes”, deu-se por ocasião da entrega solene de um presente a Stalin. O ditador, que parecia sempre ser uma esfinge aos seus parceiros da conferencia, frio, desconfiado e distante, veio a derramar discreta lágrima quando Churchill presenteou-o, em nome de Sua Majestade britânica, com uma bela espada cravejada em honra à vitória militar soviética em Stalinegrado.

SETORES DE ATAQUE:
Praia de Omaha. A Praia de Omaha, mais conhecida como "Omaha Sangrenta" foi a praia de maior resistência alemã e a praia que deu maior trabalho às forças Aliadas. Omaha estava coberta por obstáculos espalhados por toda praia, que foram mandados implantar pelo Marechal Erwin Rommel para que os tanques Aliados não conseguissem invadir a praia, Omaha também tinha armas anti-navais e metralhadoras MG42 para parar o fluxo de soldados a invadir o perímetro. Depois de mais de quatro mil mortes, os Aliados venceram a batalha, invadindo o flanco superior-esquerdo da praia pelo cercado de arames e destruindo as casamatas (bunkers) que ali estavam. A praia de Omaha era um apelido dado ao Canal da Mancha, que recebeu este apelido para mensagens que os Estados Unidos enviavam para Inglaterra e que os Nazis interceptavam e não conseguiam entender onde seria o ataque. Varios filmes que mostram o desembarque Aliado na praia de Omaha, como O Resgate do Soldado Ryan (Saving Private Ryan) e O Mais Longo dos Dias (The Longest Day), além de ter livros como O Dia D - 6 de Junho de 1944, de Stephen E. Ambrose, e jogos como Company of Heroes, Medal of Honor e Call Of Duty.

PRAIA DE UTAH:
Utah era o nome de código para a praia a mais distante à direita das cinco áreas de desembarque na Normandia. Localizada na costa oriental da base da península de Cotentin, era uma adição às áreas inicialmente programadas para a invasão. A área de desembarque de Utah era aproximadamente 5 quilómetros e estava ao noroeste do estuário de Carentan. Comparando as fortificações Alemãs na Praia de Omaha e as defesas em Utah, compostas de posições fixas de infantaria, as últimas eram escassas, e imediatamente atrás da área de desembarque foram inundadas e restringiram severamente o avanço terrestre. As forças defensoras consistiam em elementos das 709ª, 243ª, e 91ª divisões de infantaria Alemã.
Os setores de assalto na praia de Utah foram designados (de oeste a leste): Tare Green, Uncle Red, and Victor. A invasão foi planeada para o Tare Green e o Uncle Red, com a saída número 3 quase no meio da área de desembarque. A "hora h" foi programada para as 06:30 horas. A praia deveria ser atacada pela 4ª divisão da infantaria dos Estados Unidos. O objectivo era cruzar a praia e tomar o controle das estradas da costa, estabelecer a ligação com as tropas aero-transportadas que tinham aterrado cinco horas antes, e preparar então para atacar Cherbourg. O desembarque foi feito na praia errada, e devido às fortes correntes, e à fumaça do bombardeamento aliado que obscurecia a área, a força aterrou a 1.800 metros da área designada, no setor menos defendido. O comandante da divisão, brigadeiro general Theodore Roosevelt Jr., percebeu rapidamente o erro. Expressando sua famosa observação, "We will start the war from here!" deu então ordens para a divisão avançar. Três horas mais tarde, as saídas 1, 2 e 3 tinham sido ocupadas, e por volta das 12.00 horas, os aliados já haviam estabelecido contacto com os pára-quedistas da 101ª divisão perto da cidade de Pouppeville. Ao fim do dia, a 4ª divisão tinha avançado aproximadamente 6,5 quilómetros, e suas unidades mais avançadas estavam a uma milha (1600 metros) da 82ª aero-transportada perto de Saint Mére Église.
Vinte mil soldados e 1700 veículos motorizados tinham desembarcado na praia de Utah com muito poucas baixas, menos de 300 homens. Os alemães não tinham contra-atacado o assalto, devido ao sucesso das tropas aerotransportadas, e também à confusão entre os comandantes Alemães a respeito de onde o ataque principal estava a ocorrer, no entanto, estavam em posição a contra-atacar na península de Cotentin no fim do Dia D.

PRAIA DE JUNO:
Juno era o nome de código para a segunda praia à esquerda das cinco áreas de desembarque para a invasão da Normandia. A praia tinha aproximadamente 10 quilómetros e estava perto de Courseulles-sur-Mer, Berniéres e Saint-Aubin, com dunas de areia fortificadas pelos Alemães. O perigo inicial para os invasores em Juno, não eram os obstáculos Alemães, mas os recifes, estes forçaram o desembarque na manhã mais tarde do que desejada. A hora H foi marcada para as 07:45 horas, de modo que o desembarque se pudesse cancelar caso a maré não o permitisse. Os elementos da 716ª divisão de infantaria Alemã, particularmente o 736º regimento, eram responsáveis pela defesa da área. A praia de Juno era parte da área da invasão atribuída ao 2º exército Britânico, sob ordens do General Miles Dempsey. A praia foi dividida pelo comando aliado em três sectores: Love a oeste, Mike (secções Red e White), Nan (secções Red, White, e Green) a oeste. Deviam ser conquistadas pela 3ª divisão da infantaria Canadense, pela 7ª brigada em Courseulles e pela 8ª brigada em Bernières no sector de Nan. Os objetivos da 3ª divisão no Dia D eram, cortar a estrada de Caen-Bayeux, ocupar o aeroporto de Carpiquet a oeste de Caen, e estabelecer uma ligação entre as duas praias Britânicas de Gold e Sword em ambos lados da praia de Juno.
A primeira leva de assalto desembarcou as 7h55, 10 minutos após a hora H mas três horas após a melhor maré, este atraso pôs os Canadenses numa situação difícil, os obstáculos da praia foram parcialmente submergidos, e os sapadores eram incapazes de desobstruir trajetos para a praia. Aproximadamente 30 porcento dos barcos de desembarque em Juno foram destruídos ou danificados. No início não houve grande resistência, porque as posições Alemãs não tinham as suas armas apontadas para o mar. Os soldados Canadenses contornaram os obstáculos mas foram dar às zonas de matança, a primeira vaga sofreu grandes baixas. A companhia B dos Royal Winnipeg Rifles foi reduzida a um oficial e a 25 homens quando se moveu para a proteção que oferecia a escarpa. Nas equipes de assalto, a possibilidade de se transformar numa baixa nessa primeira hora era quase de 1 para 2. Ao meio da manhã, depois de lutar duramente, a cidade de Berniéres estava nas mãos Canadenses, pouco depois Saint-Aubin era ocupada.
A 3ª divisão tinha-se ligado à 50th divisão britânica da praia Gold a oeste, mas a este os Canadenses eram incapazes de fazer o contato com a 3ª divisão Britânica na praia Sword, deixando uma abertura de 3 quilómetros em que os elementos da 21ª divisão Panzer contra-atacaram. Os Canadenses sofreram 1.200 baixas das 21.400 tropas que desembarcaram em Junho esse dia, numa relação de 1 para 18.

PRAIA GOLD:
Gold era o nome de código para a praia central das cinco áreas de desembarque designadas para a Batalha da Normandia A praia tinha mais de 8 quilómetros de largura e incluía as cidades costeiras de la Rivière e Le Hamel Na extremidade ocidental da praia estava a vila de Arromanches, e ligeiramente mais distante a oeste, a cidade de Longues-sur-Mer. As forças defensoras Alemãs consistiam em elementos a 716ª divisão e uma parte do 1º batalhão da 352ª divisão em Le Hamel. Muitas das posições Alemãs foram colocadas em casas ao longo da costa, com maiores concentrações em Le Hamel e la Rivière. Estas posições eram muito vulneráveis ao ataque naval e aéreo, mas os Alemães contavam com uma grande força de contra-ataque, o Kampfgruppe Meyer, a unidade mecanizada da 352ª divisão localizada na cidade de Bayeux 
Configuração da praia Gold na área da invasão atribuída ao 2º exército Britânico, sob o comando do general Miles Dempsey. Os sectores de desembarque na praia, foram designados (de oeste a este) How, Item, Jig (com as secções Green e Red), e King (com também duas secções, Green e Red). O assalto devia ser realizado pela 50ª divisão de infantaria Britânica. A praia era bastante larga para que duas brigadas desembarcassem. Os objectivos da 50ª divisão eram, cortar a estrada Caen-Bayeux, conquistar um pequeno porto em Arromanches, estabelecer ligação com os Americanos na praia de Omaha a oeste em Port-en-Bessin e também com os Canadenses na praia de Juno a este.

A hora H na praia Gold foi marcada para as 07:25 horas, uma hora mais que os desembarques programadas nas praias Americanas devido ao sentido da maré. Dos primeiros veículos blindados que desembarcaram na praia; 20 deles tocaram em minas, e sofreram alguns danos. Felizmente para os Ingleses, não havia artilharia pesada Alemã na praia, e a resistência da infantaria era ineficaz, (a maioria dos pontos fortes Alemãs tinham sido anulados pelo bombardeio da manhã). la Rivière resistiu até às 10:00 horas, e Le Hamel estava nas mãos Britânicas à meia tarde. Entretanto, o 47º de comandos Britânicos em Arromanches e Longues progredia para oeste, para Port-en-Bessin. Os canhões em Longues tinham sido postos fora da acção num combate furioso com o cruzador HMS Ajax. Pela noite de 6 de Junho, a 50ª divisão desembarcou 25.000 homens, tinham avançado 10 quilómetros, e estabeleceram contacto com os Canadenses na praia de Juno, não tinham no entanto cortado a estrada de Caen-Bayeux nem conseguiram unir-se com os Americanos na praia de Omaha, mas tinha feito um começo impressionante. Os Britânicos sofreram 400 baixas nesta praia.

PRAIA DE SWORD:
Sword era o nome de código para a praia da esquerda das cinco áreas de desembarque na Batalha da Normandia. Com 8 quilómetros que ia de Lion-sur-Mer a oeste à cidade de Ouistreham na boca do rio de Orne, a leste. A área tinha muitas casas de férias e estabelecimentos turísticos situados atrás de uma escarpa. Estava também a aproximadamente 14 quilómetros ao norte da cidade de Caen. Todas as estradas principais neste sector do campo Normando funcionavam através de Caen, que era uma cidade chave para os Aliados e também para os Alemães com finalidades de transporte e manobras. Os Alemães fortificaram a área com defesas que consistiam em obstáculos na praia e em fortificações nas dunas de areia. A defesa da praia foi reforçada com canhões de 75 milímetros em Merville, situados 8 quilómetros a leste do estuário do rio Orne. Eles também tinham canhões de 155 milímetros 32 quilómetros a leste, em Le Havre, além de valas e minas antitanque. Os elementos da 716ª divisão de infantaria Alemã, os regimentos 736º e 125º, junto com forças da 21ª divisão Panzer na vizinhança, eram capazes de participar de operações defensivas ou ofensivas. Por fim, a leste, no rio Dives estava a 711ª divisão.
Na praia Sword, a área de desembarque atribuída ao 2º exército Britânico, sob ordens do general Miles Dempsey foi dividida em quatro sectores: de oeste para leste, Oboe, Peter, Queen, e Roger. A primeira vaga chegou às 07:25 horas do Dia D, composta pela 3ª divisão Britânica, com os comandos Franceses e Britânicos Unidos. Os elementos do regimento South Lancashire assaltaram o sector de Peter à direita; o regimento de Suffolk assaltou ao centro no sector de Queen; e o regimento East Yorkshire assaltou o sector de Roger à esquerda. O objectivo da 3ª divisão era progredir através da praia de Sword, passar próximo de Ouistreham ir direito a Caen e ocupar o aeródromo de Carpiquet. Os comandos tinham conseguido seu objectivo mais importante: tinham se ligado às tropas aero-transportadas nas pontes sobre os canais de Orne. No flanco direito os Ingleses tinham sido incapazes de ligar às forças Canadenses na praia de Juno. Às 16:00 horas a 21ª divisão de Panzer lançou o único contra-ataque Alemão sério no Dia D: o 192º regimento de Panzer Grenadier alcançou a praia às 20:00 horas, mas seus 98 tanques foram detidos por armas antitanque e o contra-ataque foi anulado.
No fim do dia os Ingleses tinham desembarcado 29.000 homens e tinham tido cerca de 630 baixas. Já as baixas Alemãs eram muito mais elevadas, além dos que foram feitos prisioneiros.


POINT DU HOC:
Point du Hoc é uma escarpa situada entre as praias de Omaha (setor Charlie) e Utah, um objectivo atribuído aos rangers do exército dos Estados Unidos no Dia D, que escalaram seus penhascos com o objectivo de silenciar as peças de artilharia aí colocadas e defendidas por elementos da 352ª divisão de infantaria Alemã, e que poderiam bombardear ambas praias americanas. A tarefa de neutralizar a artilharia, e de cortar a estrada que funciona atrás do Point de Saint-Pierre-du-Mont a Grandcamp, caiu aos 2º e 4º batalhões dos rangers, comandados pelo tenente coronel James Rudlder. As ordens eram, às companhias D, E, e F do 2º batalhão, um ataque ao penhasco escalando-o no Pointe, a companhia C desembarcaria a este para destruir posições dos canhões na extremidade ocidental da praia de Omaha.
Enquanto estes assaltos ocorriam, as companhias A e B, com todo o 5º batalhão, deviam esperar na praia e esperar o sinal de que a escalada do penhasco tinha tido sucesso, se o sinal viesse, deviam seguir e escalar também, se o sinal não viesse, deviam desembarcar na praia de Omaha e atacar o Pointe du Hoc pela parte traseira. As companhias D, E, e F desembarcaram no Point às 7:10 horas, 40 minutos mais tarde do previsto. Eram vítimas de mares pesados e ventos, um dos seus barcos afunda-se, entretanto, os Rangers combatiam os alemães no alto dos penhascos em um violento tiroteio, em alguns minutos, o primeiro homem chegava até a parte superior do morro. Os rangers lutaram em pequenos grupos à sua maneira, quando chegaram as casamatas, os canhões não se encontravam lá. Continuaram o combate e cortaram a estrada atrás do Point, então uma patrulha de dois homens descobriu os canhões a uns 500 metros do local. Os canhões foram destruídos pelos dois rangers que depois regressavam às suas posições.
Os outros rangers na praia, não vendo o sinal do Point, desembarcaram na praia de Omaha mas não podiam realizar sua missão de atacar Point du Hoc porque ficaram envolvidos na luta desesperada em Omaha. Eram, entretanto, uma chave ao sucesso eventual em Omaha Embora os relatórios adiantados caracterizassem o ataque no Pointe como um esforço desperdiçado porque os canhões alemães não estavam lá, o ataque estava de fato altamente bem sucedido. Pelas 09:00 horas, os rangers no Point tinham cortado a estrada atrás e tinham posto os canhões fora da ação. Eram assim a primeira unidade americana para realizar sua missão no Dia D com o custo de metade da sua força de combate. Para o fim do dia ocupavam apenas um pequeno pedaço de terreno nas alturas do Point, os Alemães contra-atacavam. Os rangers resistiram dois dias até que a ajuda chegou.

A série de televisão Band of Brothers, de apenas dez episódios, explora os acontecimentos do Dia D em seu segundo episódio, "Day of Days".
Para confundir os alemães, criaram a Operação Fortitude, que consistia num falso desembarque em Pas-de-Calais, "comandado" pelo General Patton, foram criados barcos e tanques falsos de madeira, plástico ou lona a leste da Inglaterra para confundir aviões espiões alemães. Idosos reservistas ficavam o dia inteiro enviando mensagens falsas via rádio entre si.
Hitler estava muito confiante de que o desembarque seria em Pas-de-Calais, por causa de seu espião Garbo que lhe forneceu informações falsas, já que era um agente duplo a serviço da Inglaterra.
Rommel acreditava que o desembarque seria na Normandia, mas como recebeu ordens de Hitler, não pode desobedecer, e teve que ir para Pas-de-Calais.
Graças à Operação Fortitude duas semanas após o desembarque, os alemães ainda esperavam o desembarque em Pás-de-Calais. 

Durante o ataque à Omaha, os tanques anfíbios "DD" (Duplex Drive) não puderam desembarcar por causa da turbulência causada pela grande movimentação de barcos e navios no canal da mancha, os tanques viraram e os soldados desembarcaram sem apoio pesado, o que ajuda a explicar as grandes baixas e feridos em Omaha.
Devido à artilharia anti-aérea, muitos paraquedistas saltaram fora da zona prevista, alguns dos paraquedistas se enroscaram nas árvores, foram vistos pelos soldados alemães e morreram antes mesmo de porem os pés em França.
Fonte: Wikipédia (Arranjos de textos de jbmendes) 


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