Ponte de Lima, distrito de Viana do Castelo, terra predominantemente ligada à terra, tem na sua história raízes muito antigas,diz-se interligadas às da fundação de Portugal. Arquitetónicamente medieval, tem na sua ponte de traça Romana o seu Ex-libris. Ponte de Lima assume-se como uma terra de gastronomia muito rica e tradicional, desde o fumeiro bastante requisitado, passando pelo sarrabulho, um dos seus mais famosos pratos típicos, e pelo vinho verde "loureiro", a sua marca de denominação vinícola. Ponte de Lima uma terra permanentemente em festa, tem nas tradições Minhotas o seu ponto mais forte.
HISTÓRIA:
Implantada na região do vale do Lima e debruçada sobre o rio que lhe conferiu o nome, a vila de Ponte de Lima possui um conjunto de características paisagísticas únicas que desde sempre conferiram a esta vila do Alto Minho uma originalidade e uma especificidade muito próprias.
O seu passado histórico, marcado por uma forte referência medieval que ainda hoje se vê traduzida no traçado urbano da vila, teve como suporte uma estrutura económica baseada no carácter comercial e mercantil que se viu reforçada, quando em 1125 D. Teresa lhe conferiu foral institucionalizando a Feira que, tal como hoje, se estende pela frente urbana da vila bordejando o Lima.
Foi praça forte de D. Pedro e D. Fernando e desempenhou um papel importante no tempo de D. João I. O rio, ponto de referência e eixo ordenado da vila, foi até ao dealbar do século XX uma via de comunicação muito activa, estabelecendo a ligação da vila com os centros urbanos do litoral e do interior do vale. Atravessado por uma ponte medieval, construída a partir de uma romana, que estabelecia os contactos entre as duas margens e permitia a ligação da vila, por terra, a outras paragens, tendo muitas vezes servido como passagem obrigatória dos peregrinos que se dirigiam a Santiago de Compostela.
Não foge à evolução que por força destas circunstâncias se verificaram ao tempo de D. João V, como sucedeu com outros centros de maior dimensão. Será graças a esse movimento de efervescência económica que o concelho se vê brindado por notáveis construções arquitectónicas religiosas e cívis.
A 9ª Confraria da Panela de Ferro do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, decorreu a 15 de Junho de 2013. Local escolhido: Murtosa. Ementa: Sopa da Pedra à Confraria. Custo: 1,5€ p/ pessoa.
Como sempre, grande azáfama em saudável convivência na preparação de mais uma Confraria, com os habituais preparativos que cada um partilha à sua maneira, dando o seu contributo a toda a logística que um evento deste género necessita. Desta feita estreamos 3 novidades, um estandarte Oficial da Confraria trazida pela Administração do grupo AuToCaRaVaNiStA.
Um expositor de mesa em madeira com menção à Confraria, trabalhado manualmente pelo Confrade Fernando Dias da Silva, uma peça de arte de grande valor artístico para nós.
Finalmente uma placa rústica em madeira, com menção à Confraria da Panela de Ferro gravada a quente, uma obra também artesanal de grande valor para nós, e trabalhada pelo Confrade António Resende, para eles um bem haja pela dedicação à nossa Confraria.
Finalmente, enaltecer a honra de termos sido contemplados com a exposição de embarcações da Ria e do Mar de Aveiro, à escala de 10% trabalhado com afinco durante muitas semanas de trabalho pelo confrade Fernando Silva. Parabéns a todos os intervenientes, bem como a todos os Confrades pela participação na 9ª Confraria da Panela de Ferro do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português.
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Abade do Neiva distingue-se pela sua Igreja Românica com características de fortaleza pela presença de uma muralha na sua torre. A época da sua construção situa-se por volta do século XXIV. Sofreu várias reparações e reconstruções até aos dias de hoje, e vai mantendo a sobriedade na sua construção para mais uns séculos de existência concerteza. De salientar ainda a torre sineira separada da igreja, um pouco mais à frente.
HISTÓRIA:
Cronologia da Igreja Românica:
1152 - A rainha D. Mafalda, mulher de D. Afonso Henriques, procurou fundar aqui um mosteiro, obra que não chegou a concluir por entretanto falecer; 1220 - A igreja era do padrodo real; 1258 - A igreja continua do padroado real; 1301 - Doada por D. Dinis a Mestre Martinho, físico do Rei e Cónego da Sé de Braga; 1310 - O Arcebispo D. Martinho de Oliveira, a pedido de Mestre Martinho, institui nesta igreja uma Colegiada, composta de Reitor e três Capelães; séc. 14 princípios - Datação sugerida por Almeida (1978 / II, 174) para os começos da fábrica da actual igreja, o que poderia relacionar-se com a doação do padroado e a instituição da Colegiada; 1410 - Doada a D. Afonso, futuro 1º Duque de Bragança, em cuja casa se manteve até 1833; séc. 15 - Datação sugerida por Almeida (1978/II, 174) para a obra da torre; 1732 - Foi mandada consertar a galilé então existente sobre a fachada principal; 1734 - Foram mandados abrir 2 campanários na torre e erguer um coro; 1744 - Foi mandado pintar o tecto e rebocar as paredes da capela-mor e da nave; 1758 -
Manda-se reformar as paredes do adro; 1802 - Data gravada no portão do Cemitério Paroquial; 1831 - Apresentava estado de ruína; 1904 - Mandaram-se fazer obras de reconstrução na parede da frente, que ameaçava ruína, e remover o soalho do corpo da igreja.
Tipologia
Arquitectura religiosa românica e gótica. Igreja rural românica de planta longitudinal, mas já com portais e janela da capela-mor góticos.
História da Freguesia
Abade de Neiva (Freguesia do Concelho de Barcelos, Distrito de Braga):
O determinativo toponímico "de Neiva", não é originário, e aplicou-se ao nome desta freguesia para distinguir da outra freguesia do nome, na "terra" ou concelho de Vermoim (hoje, Vila Nova de Famalicão) e daí Abade de Vermoim, dizendo-se esta Abade de Neiva, por existir na "terra" ou concelho de Neiva (já no século Xlll de cabeça em Barcelos).
É errado dizer-se "do Neiva", visto que nada tem com o rio deste nome, mas com a circunscrição medieval assim chamada, pelo que se deve dizer-se "de Neiva". A designação da paróquia era simplesmente Abade ou, melhor, Santa Maria do Abade, uma das paróquias da "terra" ou julgado medieval de Neiva. Não é fácil saber-se exactamente a origem do topónimo Abade: as Inquisições de 1258 já lhe chamam em latinismo Abbade e as de 1220 exactamente igual. Não se trata de um genitivo de nome pessoal, como abadim, que é diminutivo deste nome, cuja forma, pois, deve ser Abbate inicialmente tirado de "abba", o abade.
(Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira)
Em 1152 - A rainha D. Mafalda, mulher de D. Afonso Henriques, procurou fundar aqui um mosteiro, obra que não chegou a concluir por entretanto falecer; 1220 - A igreja era do padroado real; 1258 - A igreja continua do padroado real; 1301 - Doada por D. Dinis a Mestre Martinho, físico do Rei e Cónego da Sé de Braga; 1310 - O Arcebispo D. Martinho de Oliveira, a pedido de Mestre Martinho, institui nesta igreja uma Colegiada, composta de Reitor e três Capelães; séc. 14 princípios - Datação sugerida por Almeida (1978 / II, 174) para os começos da fábrica da actual igreja, o que poderia relacionar-se com a doação do padroado e a instituição da Colegiada; 1410 - Doada a D. Afonso, futuro 1º Duque de Bragança, em cuja casa se manteve até 1833; séc. 15 - Datação sugerida por Almeida (1978/II, 174) para a obra da torre; 1732 - Foi mandada consertar a galilé então existente sobre a fachada principal; 1734 - Foram mandados abrir 2 campanários na torre e erguer um coro; 1744 - Foi mandado pintar o tecto e rebocar as paredes da capela-mor e da nave; 1758 - Manda-se reformar as paredes do adro; 1802 - Data gravada no portão do Cemitério Paroquial; 1831 - Apresentava estado de ruína; 1904 - Mandaram-se fazer obras de reconstrução na parede da frente, que ameaçava ruína, e remover o soalho do corpo da igreja ...
O Monte de S. Felix, fica situado em Laúndos Póvoa do Varzim, na estrada interior que dá acesso para Barcelos. Do alto do monte ergue-se a igreja devota a Nª Sª da Saúde, no mesmo sopé do alto do monte, pode-se vêr largos horizontes sobre o mar Poveiro, através do Miradouro ali situado. De realçar a homenagem ao imigrante através de uma plataforma de estátuas que se ergue sobre o horizonte da cidade da Póvoa do Varzim, e que se deve toda a estrutura montada neste monte de São Felix. É já a segunda incursão aqui ao Monte mas agora com máquina digital. As fotos em exibição no texto foram tiradas com telemóvel.
Laúndos:
Está situada a cerca de 7,5 Km da cidade da Póvoa de Varzim, no extremo da conhecida "Légua da Póvoa". O topónimo regista-se num documento de 1033 "...Montis Lanutus..." e a paróquia vem relacionada no censual bracarense, do séc. XI, com o título de "Sancto Micael de Lanutus".
Até à reforma administrativa de 1836, pertenceu ao concelho de Barcelos, passando nesta altura para o da Póvoa de Varzim. Situa-se em Laúndos um dos mais belos miradouros sobre a Póvoa de Varzim.
No sopé do miradouro encontra-se a igreja de Nossa Senhora da Saúde e no cume curiosos moinhos, alguns deles adaptados a vivendas de férias, uma unidade hoteleira de 4 estrelas, para além da capela do santo que lhe dá o nome.
Vila Seca é uma Freguesia Portuguesa pertencente ao Concelho de Barcelos, Distrito de Braga. Situada na margem sul do rio Cávado, Vila Seca posiciona-se a oeste o concelho de Esposende. A Igreja de S. André com vestígios do Românico foi vilipendiada da sua traça Românica ao longo dos tempos, restando ainda alguns pormenores em exibição na estrutura da própria igreja, e também no edifício da junta de freguesia. Mesmo assim, a igreja Matriz de Vila Seca ainda é o seu ex-libris.
HISTÓRIA:
Na designação que a define, a freguesia aparece com SANTIAGO Maior como Patrono, o que é, já por si, uma indicação da sua antiguidade.
Em 1220, nas Inquirições, esta paróquia é referida como "De Sancto Jacobo de Vila Sicca, nas Terras de Faria". A Igreja detinha sesmarias e vinte casais espalhados pela pequena planície banhada pelo ribeiro da Ponte da Missa a caminho do Cávado. Confronta actualmente a Norte com Fornelos, a Nascente com Gilmonde e Milhazes, a Sul com Faria e Cristelo e a Poente, com a de Rio Tinto (Esposende).
Em 1342, durante uma reunião geral de todo o clero da Terra de Faria (uma assembleia chamada Calendário ) aqui realizada, a freguesia confessava-se com deveres de contribuição para as despesas pastorais do Arcebispo de Braga.
O lugar de Lordelo, num sítio onde em 1568 se ergueu uma Capela a Santa Maria Madalena que em 1952 foi transferida um pouco mais para cima, apareceram vários fragmentos de tegulae, que indiciam um povoamento romano ou romanizado. O mesmo acontece no próprio lugar de Vila Seca donde provém o nome da freguesia. Já na encosta do morro da Senhora da Consolação, aí apareceram vestígios de tegulae que o Dr. Brochado de Almeida pensa poderem recordar um povoado da romanização.
A primitiva Igreja Paroquial de arquitectura românica, sofreu tantas alterações que está completamente descaracterizada.
Existem Capelas do Socorro, da Santa Maria da Madalena e da Srª. da Consolação, esta última em sítio altaneiro e rico de vistas que se vê a paisagem circundante. Data de 1928. No sopé deste pequeno monte, há um pequeno Cruzeiro que, tal como outro em Vila Seca, deveria ser processional. A Capela de Santa Maria Madalena, em Lordelo, tem um altar de talha antiga e um pequeno cruzeiro no adro. Junto à Matriz entre esta e o Cruzeiro Paroquial, estavam pequenos oratórios ou núcleos da Via-Sacra. As Alminhas de Assento são dignas dum olhar atento. Quando às Alminhas da Ponte da Missa e do lugar da Aldeia, povoavam a imaginação popular com visões de bichos e medos pelas noites mais escuras...
Merecem ainda referência os Cruzeiros da Igreja, de São Tiago, da Senhora da Consolação (adro da Capela) e da Bemposta. Bem como as Alminhas de Vila Seca, da Bemposta e da Casa Nova (Lordelo). (Sebastião Matos)
As casas rurais edificadas mais importantes, são as do Casal, do Neves, a de Lordelo, do Roxo, do Silva, do Genebra (1853), a da Aldeia e a das Carvalhas, com portal ameado.
Ao que parece as gentes desta freguesia, eram dadas a folguedos pelas desfolhadas, espadeladas e serões, pelo que um Visitador, em 1717, proibiu os ajuntamentos de homens e mulheres. Em 1726 , proibiam-se os moleiros, de permitir a pernoita nos moinhos a moças solteiras...
Memórias de moinhos de água e alguns a vento duma tradicional agricultura em que o vinho era preponderante.
Em 1527 , freguesia tinha 40 moradores, no século XVII, 163 vizinhos, no século XVIII, 112 fogos e no século passado, 895 habitantes. Actualmente, com uma área de 608 hectares, tem uma população aproximada aos 1400 habitantes.
S. Pedro de Rates é uma Freguesia Portuguesa que fica situada no Concelho da Póvoa do Varzim Distrito do Porto.
S. Pedro de Rates é a maior Freguesia do Concelho da Póvoa de Varzim, e uma das mais interessantes do ponto de vista histórico. Desconhece-se a sua origem no tempo, mas presume-se que seja anterior à ocupação romana. S. Pedro de Rates oferece aos turistas que a visitam, não só a excelência da sua igreja românica e toda a sua envolvencia medieval, mas também a sua rusticidade ligada à lavoura, às ruas, lavadouros e fontes, a sua agricultura tradicional, e o cheiro à terra lavrada. Este mosteiro que assenta em cima de uma construção ainda mais antiga, foi o principal motor de desenvolvimento da terra no seu tempo, e que ainda hoje é sem dúvida o seu ex-libris.
HISTÓRIA:
É à volta do mosteiro (documentado desde a última metade do século XI) que vai gravitar a vida das gentes de Rates.
Restaurado pelo Conde D. Henrique e D. Teresa (não restam dúvidas sobre a existência de uma construção pré-românica, mais modesta) é um dos mais atraentes e " sui generis " exemplares de arte românica em Portugal.
Nos princípios do século XVI, a vida do mosteiro tinha-se desorganizado, pelo que, em 1515, foi extinto e transformado em Comenda da Ordem de Cristo. Apesar disso, em 1517, o rei D. Manuel I dá um foral novo ao Couto da Vila e Mosteiro de Rates. É este o período mais bem conhecido da história da Vila de Rates e aquele em que ela mais prosperou.
O primeiro titular da Comenda foi Tomé de Sousa, natural de Rates e primeiro governador-geral do Brasil, tendo-se-lhe seguido uma extensa lista de comendadores e comendadeiras, até à extinção do concelho de Rates (1836).
Na primeira metade do século XVI, D. Manuel I, que por aqui passou em peregrinação a Santiago de Compostela, construiu a Igreja Matriz de Vila do Conde e, na sua frontaria, mandou gravar o brasão das terras mais importantes em redor; o brasão de Rates figura ao lado dos brasões de Vila do Conde e Póvoa de Varzim.
Com a implantação do Liberalismo, fizeram-se grandes reformas administrativas e o número de concelhos, no reino, foi reduzido a pouco mais de um terço. O concelho de Rates foi extinto e a Vila integrada no concelho da Póvoa de Varzim.
Do notável passado histórico de S. Pedro de Rates restam marcas assinaláveis: a Igreja Românica (século XI-XIII), monumento nacional e exemplar muito estudado do românico português; o Pelourinho, também monumento nacional, símbolo da antiga autonomia administrativa de Rates; a antiga Câmara (século XVIII), edifício de excepcional beleza arquitectónica; um conjunto de quatro capelas, construídas ao longo dos séculos XVII e XVIII, sendo de salientar, pela sua imponente arquitectura barroca, a do Senhor da Praça, sita no centro cívico da povoação e parte principal dum bem conservado centro histórico que se prolonga por toda a Rua Direita, onde tinham residência a fidalguia e a burguesia locais.
Visita integrada no Evento do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português da Festa do Tremoço nos Olhos da Fervença em Cadima Cantanhede, realizado em 1 e 2 de Junho deste ano, com inicio e pernoita já no dia 31 de Maio na Quinta do Brijal. No menú gastronómico do programa, foi repastado ao jantar de Sábado, 5 saborosos leitões na sua tradicional terra de eleição. Esta visita do Grupo às Caves Aliança, pertença do Português e acionista maioritário Joe Berardo, o Aliança Underground Museum, alia as caves de vinhos espumantes naturais e aguardentes Aliança, à exposição da coleção (parte) de Joe Berardo, que diga-se de passagem é colossal.
O Portal AuToCaRaVaNiStA também recomenda, se ainda há pessoas que não viram a sua exposição exterior da Quinta dos Lorídos no Bombarral dedicado ao Oriente, deve fazê-lo porque vale mesmo a pena. O Comendador Joe Berardo, é de facto um colecionador de arte compulsivo, e ainda bem, porque está em exposição em Portugal, e os Portugueses agradecem. Parabéns ao Joe Berardo pelo seu bom gosto, e por nos oferecer a oportunidade de ver estes tesouros do mundo.
Para além disso, as Caves Aliança são de facto uma empresa de uma dimensão e caracteristicas únicas em Portugal que merecem ser divulgadas, e que o Portal AuToCaRaVaNiStA recomenda. Infelizmente alguns companheiros decidiram não fazer esta visita, que após o seu termino, deva dizer, e vincular que foi uma pena. O Portal AuToCaRaVaNiStA agradece aos companheiros: Carlos Silva pelo seu empenho na causa AuToCaRaVaNiStA, e pela disponibilidade colocada ao serviço de todos os que participaram neste evento. Ao Alexandre Oliveira pela colaboração prestada na burocracia para a visita do Grupo às caves Aliança e museu Underground. Ao Carlos Lima pela cedência de algumas fotos deste evento. Por fim a todos os elementos do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português que participaram neste evento. A Organização AuToCaRaVaNiStA espera ter proporcionado a todos mais um fim de semana agradável. O vosso apoio é o incentivo que nos faz continuar.
O Aliança Underground Museum é um espaço expositivo, que se desenvolve ao longo das tradicionais caves da Aliança Vinhos de Portugal.
Contemplando oito colecções distintas, este equipamento museológico versa áreas como a arqueologia, etnografia, mineralogia, paleontologia, azulejaria, cerâmica e estanharia abrangendo uma impressionante extensão temporal com milhões de anos.
Inseridos no grande universo da Colecção Berardo, estes acervos resultam do cuidado constante do coleccionador José Berardo, em imunizar peças e obras de arte, de múltiplas origens e espécies, com significado por vezes histórico, por vezes sentimental.
Caves Aliança:
80 anos de História
Foi em 1927 que 11 associados liderados por Domingos Silva e Ângelo Neves decidiram fundar, em Sangalhos (Anadia), a Aliança, que conta já com mais de 80 anos de vida. Esta iniciou a sua actividade exportando de imediato para o Brasil, África e Europa e hoje, mais de 50% da sua produção destina-se à exportação, sobretudo de vinhos, espumantes e aguardentes, imagem de marca da Aliança em Portugal e nos cerca de 60 países para onde exporta.
Em 2007, a Bacalhôa Vinhos de Portugal adquiriu o capital maioritário da Aliança, passando esta a pertencer ao Grupo Bacalhôa, tendo sido a designação social das Caves Aliança S.A alterada para Aliança Vinhos de Portugal S.A., momento em que se procedeu igualmente a uma mudança da imagem institucional.
Os vinhos da Aliança, como o Quinta dos Quatro Ventos, Quinta da Garrida, Quinta da Terrugem e Quinta das Baceladas, receberam já vários prémios nacionais e internacionais, tendo sido a empresa considerada em 2005, pela prestigiada revista norte-americana, Wine Spectator, uma das 20 melhores empresas do sector a nível mundial. A única da Península Ibérica incluída nesta classificação.
Recentemente foram realizados fortes investimentos tendo sido recuperadas as instalações em Sangalhos e inaugurado o Aliança Underground Museum. Um espaço expositivo, que se desenvolve ao longo das tradicionais caves da Aliança Vinhos de Portugal e que versa áreas como a arqueologia, etnografia, mineralogia, paleontologia, azulejaria e cerâmica, abrangendo uma impressionante extensão temporal com milhões de anos. Estes acervos resultam do cuidado constante do coleccionador José Berardo, em imunizar peças e obras de arte, de múltiplas origens e espécies, com significado por vezes histórico, por vezes sentimental.
Encontro do Grupo AuToCaRaVaNiStA na quinta do Brijal em Cantanhede, a convite do nosso companheiro de Grupo Carlos Silva, com o alto patrocinio do Portal AuToCaRaVaNiStA, que proporcionou aos cerca de 6 dezenas de autocaravanistas, este convívio na sua terra Natal, e que esteve também integrado na Festa do Tremoço que se realizou ali muito perto na Praia Fluvial dos Olhos da Fervença.
Para completar e celebrar mais este encontro do Grupo AuToCaRaVaNiStA, nada melhor que a degustação de 5 leitões, desta que é a sua zona de tradição. Há quem julgue que o leitão assado é tradicional da Bairrada, mas assiste-lhe unicamente a fama, a origem é mesmo Cantanhede, sem esquecer o geladinho espumante Marquês de Marialva (reserva 2010) que marchou maravilhosamente.
Fez ainda parte do roteiro deste encontro do grupo AuToCaRaVaNiStA, a visita às Caves Aliança e ao Aliança Underground Museum, em Sangalhos, que pertence a José Berardo, e que está instalado nas furnas destas caves, portanto no sub-solo. O Portal AuToCaRaVaNiStA não pode deixar de enaltecer quem colabora com a nossa Organização, e por isso deixa aqui igualmente o agradecimento ao nosso companheiro Alexandre Oliveira por ter tratado da burocracia para esta visita. A pouca quantidade de fotos nestes eventos é sinónimo de muito trabalho na organização dos mesmos.
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