As Feiras Medievais começam a ter cada vez mais importância, e cada vez mais força no turismo que arrasta multidões dentro e fora de Portugal, tornando-se uma mais valia para os cofres dos Municípios que tem estrutura arquitetónica medieval para levar a cabo este tipo de eventos, e portugal é um oásis em matéria de património arquitetónico medieval espalhado um pouco por todo o território Nacional. A próxima Feira Medieval começa já no inicio de Agosto em terras de Santa Maria da Feira "com a Viagem Medieval" talvez a maior e melhor feira medieval de Portugal. O custo do ingresso são 3€ por pessoa para toda a feira, mais a receita, que não é pouca, dos diversos comerciantes que pagam os seus lugares, penso que seja demasiado oportunismo por parte da C.M., mas a questão é que o público adere em massa, mesmo nos tempos que correm. De salientar que a feira medieval de Caminha não tem qualquer custo para o visitante, apenas o consumo pelo público nas várias tendas de vendas de todo o tipo de artigos e comes e bebes, e penso que só por isso já é uma aposta ganha nos tempos de crise que correm. A escolha é vossa.
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O Cartaz de animação de verão já não dispensa a realização da Feira Medieval, que se realiza no mês de julho.
Com uma fasquia cada vez mais elevada, a Feira Medieval de Caminha, que este ano conta com a décima edição, vai decorrer de 19 a 28 de julho, subordinada ao tema "Mitos e Ritos - Lendas, Crendices e Superstições".
A Feira Medieval, que é já um cartão de visita da vila de Caminha, realizou-se pela primeira vez em 2004. Nas três primeiras edições o certame realizou-se durante três dias. É de salientar que em 2006, quando se realizou a terceira edição, este certame afirmou-se e tornou-se num dos maiores eventos culturais do Alto Minho. De facto, a partir da quarta edição, 2007, a Feira Medieval de Caminha começou a decorrer durante quatro dias e, em 2011 o certame estreou-se com a duração de dez dias.
Podemos afirmar que desde a sua primeira edição que o certame não para de crescer. Este sucesso deve-se, por um lado, à adesão de artesãos, mercadores, taberneiros e estabelecimentos comerciais da vila de Caminha, ser cada vez maior e ao facto da Câmara oferecer um cartaz de animação variado e sempre com muitas novidades e momentos de destaque. Por outro lado, este aumento da oferta e a procura crescente do público têm levado ao alargamento dos espaços do mercado medieval.
No mercado medieval, o visitante encontra os mais variados tipos de artesanato pelas várias ruas do centro histórico, designadamente bijutaria, cristais, pedras, incensos, amuletos, produtos esotéricos, camisas medievais, cestaria, chás, licores, compotas, artesanato em pele, óleos, entre muitos outros produtos.
Os trajes, a gastronomia, a animação, a música, a dança, o acampamento medieval, os espetáculos equestres, o teatro, os desportos, enfim, as práticas da época medieval em geral, marcam presença todos os anos nos espaços mais característicos. Durante dez dias, como que por magia, os visitantes têm a oportunidade de conviver com as figuras mais tradicionais de outros tempos e, podem entrar ativamente no espírito da festa, envergando as roupas tradicionais, participando das brincadeiras e animando o espaço da feira.
A HISTÓRIA
No ano de 1291, Caminha assistiu à criação da feira, anos após a outorga da carta de foral por D. Dinis (24 de julho de 1284), em carta dirigida aos "homens-bons" da vila, inserida num conjunto de medidas económicas destinadas a fomentar a prosperidade económica, social e cultural do concelho. Pretendia-se complementar as fragilidades do mercado interno e incrementar as reuniões sociais, estimulando o convívio entre os produtores, mercadores e compradores.
Para além da habitual presença dos negociantes de produtos alimentares, vestuário e gado, as feiras contavam também com a participação de outros almocreves, regatões e negociantes de relíquias e remédios que se julgavam santificados, mezinhas e poções procuradas para as mais variadas maleitas. O espaço da feira tornava-se um espaço de reunião e convívio, onde fervilhavam as manifestações coletivas, indissociáveis das crenças e ritos de devoção, grandes marcas da religiosidade popular no nosso país.
Pretende-se, desta forma, a recriação de uma época em que se assinalou um ordenamento e estabelecimento dos locais sagrados embora, na religiosidade popular, esta dicotomia se cruze na vivência comunitária da religião relacionada, por seu lado, com as experiências locais e a própria tradição oral.
Neste contexto, a X edição da Feira Medieval de Caminha de 2013 tem como temática: "Mitos e Ritos - Lendas, Crendices e Superstições", destacando-se a existência das devoções religiosas de um povo de mareantes, como Caminha, com contactos com o exterior através do seu porto de mar mas, também, terra da Serra d'Arga, a "montanha sagrada", de lugarejos repletos por lendas mitos, ritos e crendices, superstições, das gentes do interior.
Neste período de globalização com tendências de uniformização cultural, existe, simultaneamente, uma forte necessidade das comunidades se identificarem através da revivescência das suas tradições que variam entre o âmbito sagrado e o profano. A ligação à tradição é lendária em Portugal, através da permanência e sobrevivência de certos aspetos da religiosidade popular. São lendas e mitos que atravessaram séculos, através da tradição oral ou da narrativa escrita, como eventos imprecisos, fantásticos ou mesmo inverosímeis, possuindo, no entanto, na sua origem, um acontecimento real.
Fonte: www.cm-caminha.pt
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Convento de S. Francisco de Azurara fica situado na entrada (Sul/Norte, via estrada Nacional, passagem por Mindelo) da cidade de Vila do Conde. Toda esta zona é bastante fertil em monumentos religiosos, alguns de grande envergadura arquitetónica.
HISTÓRIA:
As origens do convento de São Francisco de Azurara permanecem, ainda hoje, por esclarecer, não sendo possível confirmar a tradição sobre a eventual permanência nesta localidade dos templários, no local onde depois se ergueu o convento dos Capuchos (NEVES, 1965, p. 50). Certo é que esta instituição conventual existia já em 1518, mantendo-se como Casa de Noviços até 1588. Nesse ano, a ruína em que se encontrava levou à transferência dos noviços para São Frutuoso, em Braga, onde permaneceram até 1677. De facto, não sabemos como eram as primitivas instalações, que foram objecto de uma reedificação, iniciada em 1591 (NEVES, 1965, p. 52).
As obras no convento prolongaram-se durante várias décadas e, em 1674, há notícia da demolição da igreja. As suas obras ficaram concluídas, apenas, entre 1750 e 1755, anos em que foram terminados o coro e a fachada, e colocadas as imagens nos respectivos nichos (NEVES, 1965, p. 53). O templo é antecedido por uma galilé, formada por três arcos de volta perfeita (de maiores dimensões o central) a que se sobrepõem dois nichos e, ao centro, uma janela para iluminação do coro alto. Entre o arco e esta última, encontra-se, em local de grande evidência, o brasão da Ordem. Remata o frontispício um frontão contracurvado, cujo nicho aberto ao centro do tímpano exibe a imagem de Nossa Senhora dos Anjos, a quem o templo foi dedicado. O corpo lateral corresponde ao acesso da sacristia, apresentando uma torre sineira de duplo sino, como remate. Será este o sino aí colocado em 1731, ano em que se procedeu à execução do próprio campanário, uma vez que o novo não cabia no espaço do antigo (NEVES, 1965, p. 52, cita documento do Cartório do Convento, do Arquivo Distrital do Porto).
No interior, o templo desenvolve-se em nave única com capela-mor rectangular. Apresenta dois púlpitos de talha dourada e, no coro alto, o cadeiral com três dezenas de lugares foi acrescentado em 1755. O altar-mor, também de talha dourada, exibe a imagem da invocação do templo, na tribuna (executada pelo entalhador João Correia da Silva), ladeada pelas de São João e de Santa Ana.
No corpo da igreja situam-se os altares de São Francisco e Santo António, com as respectivas imagens dos santos franciscanos. Contudo, a capela de maior importância é a de São Donato, mártir de grande devoção por parte dos mareantes, e cujo corpo, "inteiro e incorrupto", foi trazido de Roma por Frei Francisco de Azurara, e depoistado nesta igreja a 28 de Abril de 1757. A capela, erguida a expensas do referido frade, ficou concluída em 1760, conforme se pode ler em duas inscrições existentes neste espaço (NEVES, 1965, p. 61).
Com a extinção das ordens religiosas, o convento de Azurara foi vendido a José Monteiro da Silva, natural de Vila do Conde que, mais tarde duou o imóvel a Ezequiel Carneiro Pizarro Monteiro, família na qual o convento se manteve até 1930, ano em foi novamente vendido. Actualmente e, desde 1990, é propriedade da Ordem Terceira de São Francisco de Azurara.
Decorreu de 5 a 7 de Julho de 2013 mais um Encontro Nacional de Autocaravanas integrado na 16ª Feira do Vinho Verde do Lavrador, Gastronomia e Artesanato de Castelo de Paiva. Um certame em franco crescimento de âmbito Nacional, e muito à conta deste nosso Encontro Nacional de Autocaravanas, que traz autocaravanistas de norte a sul do País. Temos vindo a divulgar o Encontro por companheiros Espanhóis e Franceses, com convites escritos nas respetivas línguas de origem, e temos tido boa receção, já que registamos variadíssimos autocaravanistas presentes, principalmente das Astúrias, e outros pontos da Galiza, Franceses, principalmente aqueles que estão de visita ao nosso País.
Apesar do excessivo calor que se fez sentir com valores anormais e históricos, tivemos uma forte adesão ao nível de outros anos, quando este ano para ser sincero contávamos bater o recorde de sempre com uma imagem mais abrangente do parque da feira. A logística esteve a funcionar com bastante eficiência, e a organização não teve qualquer tipo de problema incontornável a registar, pelo que tudo esteve muito bem. Registamos também a presença da Drª Edite Estrela como convidada especial para a abertura da feira, a qual foi apresentada individualmente aos membros da Organização do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, pelo Dr. Gonçalo Rocha Presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, o qual nos mereceu este reparo de agradecimento.
Por último agradecer a presença de todos os autocaravanistas que estiveram presentes, também eles para agradecerem ao Município Paivense o carinho que tem pelos Autocaravanistas, que lutaram com temperaturas muito altas, anormais e históricas, mas que teimosamente combateram com a ajuda de uma fonte de mina localizada no local, que transborda água fresquíssima para 2 tanques, e que fizeram as delicias de todos quantos quiseram refrescar-se, e improvisaram uma mini praia neste excelente parque da feira onde está instalada a Área de Serviço para Autocaravanas, com excelentes WCs de apoio.
Melhores condições seria improvável, apenas o calor a atrapalhar um pouco este evento que é tão só, "A MAIOR FESTA DO AUTOCARAVANISMO NACIONAL". A todos os autocaravanistas presentes, tanto pela resistência que demonstraram ao calor, como pela perseverança de quererem honrar Castelo de Paiva, a Organização do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português apelida-vos como os melhores autocaravanistas do mundo. Bem Hajam por isso. Um abraço para todos da organização. PATROCINADORES DO EVENTO PARA 2013:
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