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CAIS FLUVIAL DE PÉ DE MOURA - GONDOMAR - PORTO



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Situado na margem esquerda do rio Douro na albufeira de Crestuma-Lever, a 29.5 km da barra, permite a acostagem de embarcações marítimo turísticas e de recreio. Tem parque para estacionamento para cerca de 20 a 30 viaturas ligeiras. O parque possui algumas mesas de pi-nic, um bar aberto, outro fechado. O local fica bastante isolado, por esse motivo é mais frequentado no verão, durante o resto da sazonalidade é praticamente para os habitantes.


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MAGUSTO AuToCaRaVaNiStA 2013 - S.PAIO - TORREIRA - AVEIRO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
"O Magusto AuToCaRaVaNiStA" realizou-se a 26 de Outubro de 2013, este ano na Torreira, mais propriamente no parque de merendas e churrasqueiras do S. Paio na Torreira. Convívio e grande animação foram os tópicos de mais este encontro do Grupo AuToCaRaVaNiStA para comemorar o S. Martinho. Pernoita na sexta feira para muitos, que já ocupavam toda a zona de estacionamento do parque de merendas, estacionando depois nos parques adjacentes.


Sábado, como prometido pelo S. Pedro, abre soalheiro, a lembrar o verão, temperatura amena sem vento, o que traduziu numa tarde bem passada com jogos tradicionais, e muito convívio salutar. A meio da tarde de sábado iniciou-se o tradicional magusto batizado de "Castanhas e Vinho" mas foi muito para além disso. Castanhas na chapa e na caruma, vinhos maduros tintos, rozés, verdes de várias proveniências incluindo de Castelo de Paiva, vinho quente com canela e açúcar amarelo feito em panela de ferro, etc, etc. 

Depois da festa das castanhas e do vinho, veio a diversão, todos tiveram direito a uma enfarruscadela na cara, as mulheres encarregaram-se disso e quase não escapou ninguém, e foram muito divertidas. Pela noite dentro a fogueira manteve-se acesa e quente, com uns menús improvisados pelos master chefs de serviço, que deu para emborcar mais umas canecas e uns copos e que durou até às tantas. Resumindo, um grande fim de semana bem passado com gente que preza a amizade e sabe-a partilhar. 

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ALDEIA TÍPICA DE CUTELO - GERÊS - TERRAS DE BOURO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
A Aldeia Típica de Cutelo, pertence à Freguesia de Cibões, a cerca de 2 quilómetros de uma outra aldeia de turismo rural de seu nome Brufe, a qual o Portal AuToCaRaVaNiStA recomenda uma visita. Cutelo é uma aldeia de construção granítica que vive da sua ruralidade e ainda com uma população residente original que passa de geração em geração. Embora também haja habitações para alugar em regime de turismo rural, a aldeia tem todo o espólio rural exposto para que não restem qualquer dúvida de que a grande maioria dos residentes ainda vive da terra, com alguma evolução à mistura, como é o caso dos tratores. 
Outra das evoluções à era moderna, vem um camião mercearia visitar a aldeia 1 vez por semana, para colmatar faltas necessárias para a elementar sobrevivência humana. 


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PORTELA DO HOMEM - GERÊS - TERRAS DE BOURO


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

A Portela do Homem fica situada no ponto limite do Parque Nacional da Peneda Gerês, em Terras do Bouro, e faz fronteira com Lobios do lado Espanhol. O que mais espanta quem passa na Portela do Homem é a portagem de 1,50€ com que nos deparamos estupefactos, para atravessar um troço de 3 quilómetros da mata da Albergaria para passar para a fronteira com Espanha. Isto só em Portugal. Afirmam que é para ajudar a preservar a natureza do parque natural do Gerês, mas o que vimos foi uma mata cheia de ramos secos caídos prontinhos para um incêndio. Foi o que constatei, e foi o que me incomodou, já que se paga para uma causa da qual não se vê nenhum efeito. Ao que parece esta medida entra em vigor no mês de Junho e irá salvo erro até final da época alta do verão, final de Setembro/Outubro.
Sobre a Portela do Homem, a única nota positiva a salientar é realmente a natureza da sua envolvência, com as cascatas para um banho refrescante no verão, mas com a restrição de paragem de viaturas durante aquele percurso, com a informação de coimas de 200€ a quem for apanhado parado ou estacionado. Com estas práticas não me convencem a passar por lá novamente na época sazonal. 


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ARMAMAR - VISEU


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Armamar é uma Vila Portuguesa pertencente ao Distrito de Viseu. Armamar é conhecida pelos seus pomares de maçãs que se perdem de vista durante toda a travessia do Concelho. Ao nível do seu património histórico destaque naturalmente para a sua Igreja Matriz que tem uma história curiosa (lêr em história) e algumas capelas centenárias espalhadas pelo Concelho. è também conhecido pelos seus numerosos pomares, com maças a perder de vista, que transforma Armamar na capital da maçã de montanha.A 6ª edição da Feira da Maçã acontece nos dias 26 e 27. O certame é organizado pelo Município e pela Associação dos Fruticultores de Armamar em articulação com vários agentes económicos, sociais e culturais do município.


             HISTÓRIA:


IGREJA MATRIZ DE S. MIGUEL DE ARMAMAR:

Desconhece-se o ano da construção deste templo. É o único monumento nacional classificado do Município. Trata-se de um exemplar da arquitetura medieval (estilo românico).
Segundo a tradição a igreja terá sido construída com pedras do demolido Castelo de Armamar, antes da fundação do Mosteiro de Salzedas. As opiniões a este respeito dividem-se: há quem considere que a igreja foi fundada por Egas Moniz, aio do Rei D. Afonso Henriques; outros dizem que por iniciativa de Egas Moniz terá sido construído um primitivo templo, talvez uma capela, e não a atual igreja que lhe terá sucedido. 


De todas as opiniões regista-se como data provável da sua construção os finais do século XII, princípios do século XIII.
É bastante provável que a atual igreja tenha sucedido no tempo a uma antiga capela ou ermida da mesma invocação (anterior ao século XII) que tenha surgido de algum culto pagão castrejo.
O monumento sofreu obras de restauro em 1956 para lhe restituir a traça primitiva.

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FEIRA DO SÉCULO XIX - CASTELO DE PAIVA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Uma vez mais, fomos a convite da ADEP – Associação de Estudo e Defesa do Património Histórico-Cultural de Castelo de Paiva, participar na 16ª Feira do Século XIX. Este ano com algumas melhorias relativamente a anos anteriores, no que respeita à música tradicional, mais quantidade e variedade, a na gastronomia agora com mais opções, e uma melhor localização. O Portal AuToCaRaVaNiStA atravéz da sua secção da Confraria da Panela de Ferro, do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, congratula-se com a defesa dos costumes e tradições de Portugal, e felicita a ADEP - Frutuária, pela realização deste evento. Parabéns.
Castelo de Paiva cada vez mais o epicentro do autocaravanismo Português. Os autocaravanistas na sua generalidade, Portugueses e Estrangeiros, sentem-se em casa em Castelo de Paiva. Castelo de Paiva, um exemplo de bem receber os autocaravanistas e promoção do autocaravanismo. OBRIGADO CASTELO DE PAIVA.

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NATAL SOLIDÁRIO 2013 - CASA DO GAIATO - PENAFIEL


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Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
O Natal Solidário do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português teve como principal finalidade exercer uma boa ação de solidariedade autocaravanista nesta quadra natalícia que deve ser de partilha, amizade, e amor ao próximo, sobretudo para aqueles a quem a vida não bafejou uma família presente. Participaram 42 autocaravanas em circulação pelo município de Penafiel, com uma extensão de mais de dois quilómetros (2 Km) de comprimento estrada fora. 

Partida no Sábado logo pela manhã do parque da Feira no centro de Penafiel onde fizemos a pernoita, e gentilmente cedido pelo município Penafidelense em direção ao Monte Mozinho mais conhecida pela Cidade Morta, onde permanecemos em visita até às 12H30 hora de partida para o almoço solidário no restaurante Mozinho, e que foi simplesmente deslumbrante com uma decoração digna de um casamento, e tudo isto pela módica quantia de 5€ por pessoa.

A administração do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português tem vindo ao longo da sua existência procurando uma relação preço/qualidade, baixando custos nas organizações de eventos para os autocaravanistas, fomos pioneiros em eliminar qualquer custo com inscrições de autocaravanas, ou pessoas em eventos, que se tornara uma prática corrente entre clubes, parques de campismo, e outros organismos institucionais ligados ao autocaravanismo, baixando os preços para mínimos históricos (low cost) não dando hipóteses a quem pretendia ganhar dinheiro com a criação de eventos autocaravanistas. 
Temos como exemplo flagrante de custo zero o Encontro Nacional em Castelo de Paiva que organizamos anualmente no primeiro fim de semana de Julho conjuntamente com a Feira do Vinho Verde do Lavrador e Gastronomia, em que oferecemos brindes e sorteamos prémios tudo grátis, apenas por amor à camisola, e fazemo-lo em todos os eventos que realizamos sempre a custo zero, ou a preço de custo quando existem almoços jantares ou outros custos associados. ~
Somos um Grupo de ação Social, Low Cost, e apenas pretendemos a colaboração de todos quantos comungam da mesma maneira de pensar e agir. Depois deste majestoso almoço solidário, dirigimo-nos para a Casa do Gaiato, Obra do Padre Américo em Passos de Sousa onde fomos recebidos simpaticamente pelos súbditos do Padre Júlio a quem agradecemos a possibilidade de entrada no recinto da instituição para estacionamento das autocaravanas. 
Hora da entrega das variadíssimas doações em géneros materiais e monetários, foi nosso cicerone um jovem gaiato que nos fez as honras da casa, mostrando como se vive ali no dia a dia entre o lazer, o estudo, e o trabalho. Finda a visita, rumamos novamente ao centro de Penafiel, agora ao parque de estacionamento fechado da Agrival gentilmente cedido pela Câmara Municipal de Penafiel na pessoa da Drª Marisa Moreira a quem muito agradecemos, bem como a toda a vereação responsável. Um bem haja ao Município de Penafiel pela colaboração prestada no êxito desta missão solidária em terras Penafidelenses.




PROGRAMA DE AÇÃO E VISITAS:
O Grupo AuToCaRaVaNiStA Português vai levar a cabo uma ação solidária e humanitária, que concerteza não custará nada a nenhum dos participantes, que passa por fazer uma boa ação nesta altura tão especial para a maioria das pessoas, que é o Natal, que deverá ser de partilha e solidariedade entre todos os seres humanos sem exceção. Objetivo desta causa - Casa do Gaiato - Angariar tudo aquilo que temos e não damos uso porque deixou de servir, ou já não gostamos, e vamos entregar simbolicamente aos muitos meninos residentes que fazem parte desta grande obra do Padre Américo, que infelizmente não tiveram a sorte familiar da vida ao nascer. Qualquer coisa útil servirá concerteza de ajuda a esta instituição de solidariedade que não tem ajudas da Seg. Social.Poderemos oferecer Produtos alimentares, de higiene pessoal, roupas e calçado, brinquedos, como bolas etc, utensílios diversos para rapazes, etc.
Faremos uma visita às instalações da Obra do Padre Américo, e ao Mosteiro Beneditino e Igreja do Salvador de Paço de Sousa onde está a urna com os restos mortais de Egas Moniz. Visita já confirmada pela Rota do Românico a partir das 16H00
LOCALIZAÇÃO: Lugar de Gamuz - Paço de Sousa - Penafiel.
PERNOITA: 6ª Feira - Parque da feira no centro de Penafiel.
SÁBADO: Saída cerca das 10H00/10H30. Passagem pelo Monte Mozinho conhecido pela cidade morta, até às 12H30.
ALMOÇO DE NATAL: 13H00 - Restaurante Mozinho - Penafiel (5€ pessoa, tudo incluido)
VISITA SOLIDÁRIA:  15H00 da tarde de Sábado à Casa do Gaiato - A seguir 16H00, visita ao Mosteiro do Salvador.
PERNOITA: Sábado no Parque da Agrival (no centro da cidade). 
DOMINGO: Livre para visita e passeiopela cidade de Penafiel. 

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ALDEIA PRESERVADA DE GRANJA DO TEDO - TABUAÇO - VISEU


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Granja do Tedo é uma antiga aldeia Portuguesa, bem preservada como constatado, e localizada no Concelho de Tabuaço, Distrito de Viseu. Já foi sede de Concelho noutros tempos idos, e ainda são bem vísiveis esses atributos devido às inúmeras casas brasonadas e solares de gente ilustre, bem como património público de grande interesse histórico. Esta aldeia possui ainda 2 pontes romanas, uma bela praia fluvial, entre muitos pontos de interesse.



             HISTÓRIA:


Granja do Tedo é a mais singular povoação de Tabuaço pela soma de lendas e de traços históricos que guarda. É banhada pelo Rio Tedo que se chama assim depois de reunidas, a montante, as águas do Rio Tedinho e as águas da Ribeira de Leomil, caudalosa apenas no Inverno. O Tedo rega os campos que rodeiam a povoação e, antigamente, movia moinhos e pisões. Uma velha ponte de teor românico, do séc. XVII talvez, une os dois povos que formam esta localidade: o Povo de Baixo, mais antigo, e o Povo de Cima. A Igreja Matriz foi construída entre 1621 e 1673, pelo Abade José Francisco.



Igreja Matriz de Granja do Têdo:


É riquíssima a talha joanina do altar-mor onde figuram S. Faustino e S. Jovita. O Altar das Almas é um precioso trabalho setecentista, onde um mar de fogo se eleva de um negro caldeirão. Do outro lado fica o altar da Senhora das Neves. No Povo de Cima fica o Pelourinho, testemunho da elevação desta povoação a vila. Ali se ergue a arruinada Capela de S. Francisco das Chagas (1655) e, não muito longe, a Capela de Nossa Senhora do Socorro, mandada edificar em 1615, pelo Padre José Francisco.



Guarda-se a memória de ter sido levantado um convento feminino junto desta capela (1618), perto da qual existiu ainda um hospício erguido pelos Frades de S. Pedro das Águias, destinado a refúgio dos irmãos doentes. Esta gente revive a história em cantares e reinventa actos de tradição como a Procissão de Sexta-Feira Santa que percorre, à noite, os caminhos da aldeia alumiados com milhares de candeias, feitas de latas cheias de azeite, ex-voto feito de frutos da terra. Alguns ofícios antigos são ainda preservados; por exemplo, podemos bater à porta de um cesteiro de verga, que trabalha ainda neste ofício, contribuindo para a riqueza do artesanato do concelho.




Capela de S. Francisco e Pelourinho:


A fundação da povoação de Granja do Tedo encontra-se envolta em lendas que se entrelaçam com factos históricos, sendo difícil destrinçar a realidade. Com efeito, segundo o Pe. Carvalho da Costa, a sua fundação é atribuída a “Dom Tedon, filho de D. Ermigio Albumazar Ramires, que era filho illegitimo de D. Ramiro o Segundo Rey de Leaõ, depois de haver alcãçado grandes vitorias dos Mouros, & lhe poz o feu nome pelos annos de 1030”.





Capela de N. Srª do Socorro:


No entanto, o topónimo «Granja», segundo Almeida Fernandes, apenas terá começado a ser utilizado em Portugal aquando da entrada da Ordem de Cister em Portugal – primeiro em Tarouca entre 1138 e 1143, e depois em São Pedro das Águias, tratando-se pois de um topónimo de origem monástica referente ao latino «granu-», adaptado para a língua franco-francesa, e que designa as quintas fundadas dentro dos coutos dos mosteiros de Cister.
Assim, facilmente se aceitará a existência, no tempo de D. Afonso Henriques, de um mosteirinho de monges beneditinos na actual Granja do Tedo, dedicado a «São Fraústo», e que D. Dordia Gomes (esposa de Garcia Rodrigues, Senhor de Leomil) e seus filhos terão beneficiado com carta de herdade, dentro do Couto de Leomil, “aos que na ermida de São Fraústo vivem ou viverem”, e que acabou, pouco depois, por ser anexado ao Mosteiro de São Pedro das Águias por falta de rendas suficientes para o seu sustento, continuando estes religiosos, no entanto, a administrar os sacramentos aos moradores do lugar até os confiarem ao pároco da Abadia de São Cosmado, à qual a paróquia andou anexa até ao séc. XIX.


    PONTES ROMANAS (2):


Em 1527, de acordo com o Cadastro do Reyno, Granja do Tedo aparece já referida como vila e concelho, contando apenas com 31 fogos habitacionais, não possuindo “ouutro lugar nem quymta no termo”. O Censual da Sé de Lamego, do 2.º terço do séc. XVI, não menciona a paróquia de S. Faustino, mas apenas a paroquial de S. Cosmado à qual estaria anexa, e cujo padroado pertencia então aos Condes de Marialva, Senhores de Leomil.



Todavia, deveria existir já uma ermida dedicada aos, ao tempo, padroeiros São Gonçalo e Santo Estêvão, a Norte do Lugar de Baixo, no sítio a que actualmente chamam o «Santo» ou «Mártir», e que cumpriria as funções de uma capelania que no séc. XVIII já se achava dedicada a S. Sebastião, com a tradição de ter sido a antiga matriz.





Apenas em 1623, por ordem do Pe. Lic. José Francisco, Abade de São Cosmado, passou a vila de Granja do Tedo a ter uma Igreja Paroquial construída de raiz (cujas obras se iniciaram em 1621), dedicada a São Faustino e São Jovita, vindo desse modo substituir a antiga ermida.


A sua Irmandade das Almas terá sido constituída logo a seguir, em 1626, conforme se pode ver por um banco, actualmente guardado na sacristia, que ostenta aquela data e uma inscrição alusiva ao Sacramento.

Em 1708, segundo o Pe. Carvalho da Costa, aparece referida como vila com 150 vizinhos (fogos habitacionais) e igreja paroquial da invocação de São Faustino, curato anexo da Abadia de São Cosmado.

Em 1758, nas Memórias Paroquiais redigidas pelo respectivo Vigário, Pe. Heitor de Miranda, é referida a existência do seu Juiz Ordinário e respectiva Câmara, cujo concelho viria a ser extinto em 6 de Novembro de 1836, passando a freguesia do concelho de São Cosmado, por sua vez extinto em 24 de Outubro de 1855, data em que foi transferida para o concelho de Tabuaço.»
Fonte: Site da Câmara Municipal de Tabuaço






AS LENDAS:
LENDA DE D. THEDON:

Segundo a lenda, D. Thedon e D. Rosendo, cavaleiros cristãos que, nos princípios do séc. XI, combatiam a mourama instalada na vertente do Douro, passaram por esta terra a que hoje chamamos de Granja do Tedo e aqui se quedaram por algum tempo. Agradado com o sítio, D. Thedon assentou aqui residência e construiu casa e granja.
Tal era a valentia e tais os feitos de D. Thedon em combate que acabou por conquistar também o coração de uma princesa moura, Ardinga ou Ardínia, filha de D. Alboazan, Rei Mouro de Lamego, que os cavaleiros combatiam. Por amor a D. Thedon, a princesa moura, acompanhada de uma dama de companhia, fugiu para a Ermida de S. Pedro das Águias, à esquerda do rio Távora, onde o monge Gelásio a recebeu, instruiu e converteu, pelo baptismo, ao Cristianismo, para poder casá-la com D. Thedon.
Alboazan, o Rei Mouro, ao saber da fuga da filha, tomou-se de ira e seguiu Ardinga até ao santuário, onde a matou e atirou ao rio Távora, antes que a sorte a tivesse unido alguma vez ao cavaleiro. Ao receber tal notícia, D. Thedon jurou morrer solteiro e nunca mais descansar a espada na luta contra os sarracenos.
Diz a história que o Rei Alboazan, morto por D. Thedon, foi a enterrar no monte vizinho, que ficou a chamar-se Monte Rei. O cavaleiro, esse, lutou corajosamente até que, apanhado à traição, foi morto em combate e o seu corpo mutilado atirado às águas do rio que hoje usa o seu nome: o Rio Tedo.»
Fonte: Site da Câmara Municipal de Tabuaço

            LENDA:


A Princesa Ardinga, filha do rei Alboazam, viveu no século X, altura em que Lamego se encontrava sob domínio árabe e pagava tributo ao Califado de Córdova. Estamos no período da reconquista da Península Ibérica aos árabes.
Ardinga apaixonou-se por D. Tedon, um jovem cavaleiro cristão, que por o ser já era impedimento ao seu amor. Ardinga fugiu do domínio de seu pai e veio refugiar-se no Convento de S. Pedro das Águias, onde se converteu, com a ajuda de velho eremita Frei Gelásio, ao Cristianismo.
Perseguida pelo pai, Ardinga viria a morrer às suas mãos, pois a ira do rei mouro levou-o a degolar a filha e derramar o seu sangue junto ao Rio Távora, ali mesmo ao pé do Convento onde se havia convertido e jurado amor eterno ao D. Tedon.
Diz o povo que ainda hoje há quem ouça o choro da jovem princesa junto ao rio e que as águas do rio ainda ficam vermelhas, tingidas pelo sangue da princesa convertida.


CISMA DA GRANJA DE TEDO:

Entre os anos de 1840 e 1847, não se sabe bem por que caminhos, a família dos Custódios (José Custódio, mestre escola, e Cristina Gaspar), pais de doze filhos, entregaram-se a um estranho culto para o qual arregimentaram numerosos adeptos. Presidia uma das filhas, Maria das Neves, que se intitulou Maria Coroada, espécie de sacerdotisa herética e devassa que reinventou uma torpe liturgia a partir de uma catequese antiga e cristã. Diz-se, para mais, que era mãe da Mulher-Homem de Granja do Tedo.
Finalmente o administrador do antigo concelho de S. Cosmado pôs fim, através de ameaças, àquelas práticas. Uma velha casa, no Povo de Baixo, voltada para o rio Tedo, é lembrada ainda como a Casa das Coroadas.»
Fonte: Site da Câmara Municipal de Tabuaço


HISTÓRIA DA MULHER-HOMEM:

Chamou-se, no baptismo, Maria da Trindade e era filha de Maria das Neves ou Maria Coroada. Nascida em Quintela (Sernancelhe), foi, ainda criança, para Granja do Tedo (1851). Vestiu-se como rapaz e adoptou o nome de António das Neves, estatuto que manteve pela vida fora, na escola, no trabalho à jorna pelo Douro e como empregado de comércio, no Porto, mais tarde. Cultivou a amizade de uma rapariga da Granja do Tedo, mas adiou sempre o casamento. Correndo o ano de 1879, certo dia, no Porto, a polícia suspeitou da estranha situação de António das Neves, que não trazia consigo documentos militares. Foi levado a Tribunal mas logo libertado devido às boas referências de toda a gente. Readquirindo um estatuto de mulher casou nesse mesmo ano com o filho de um antigo patrão. Morreu tragicamente no incêndio que, em 20 de Março de 1888, deflagrou no Teatro Baquet.»
Fonte: Site da Câmara Municipal de Tabuaço



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MOSTEIRO DE S. PEDRO DAS ÁGUIAS - TABUAÇO - VISEU


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Tal como a maioria dos Mosteiros, no seu tempo eram erguidos em locais afastados com vastas terras para cultivo, e essencialmente onde houvesse passagem de água, fonte de vida para a sobrevivência humana. Pareceu-me que este Mosteiro está já como propriedade privada, já que a marca Rozés de vinho do Porto está lá instalada, também porque estava tudo fechado, e pelo pouco que se conseguiu vêr para dentro do Mosteiro, tinha barricas de vinho. 3 bandeiras asteadas â porta, a Nacional, da Comunidade Europeia, e do Canadá. Acessos muito difíceis, impróprios em dias de chuva. Contudo e com pouco, ainda apanhamos avelãs que estavam aos kgs espalhadas pelo chão. Já não foi tudo perdido, cerca de 10€ de Avelãs à borla.

             HISTÓRIA:
Arquitectura religiosa, românica. Convento masculino cisterciense, de pequena dimensão, eventualmente eremitério, de que resta a igreja de planta longitudinal, orientada, composta por nave única e capela-mor rectangular, com coberturas internas diferenciadas em travejamento de madeira, iluminada escassamente por estreitas frestas, protegidas com vidro tipo catedral, existentes em todas as fachadas. Fachada principal em empena, rasgada por portal em arco de volta perfeita, com várias arquivoltas decoradas. Fachadas rematadas por cornija sustentada por cachorros, a lateral esquerda rasgada por porta travessa em arco de volta perfeita. Interior com arco triunfal em arco ultrapassado, tendo um simples altar-mor na abside.

              Cronologia:
Construção da Igreja cerca do ano 991- Pelos cavaleiros D. Tedon e D. Rausendo e, por alguns eremitas fugidos aos mouros; 1117, 17 Julho - escritura passada por D. João e D. Pedro, conferindo aos monges as terras do couto, o que lhes deu o título de fundadores; 1145, 14 de Junho - abade D. Mendo, reforma a comunidade trocando o hábito negro de São Bento, pelo hábito branco de São Bernardo; 1170 - a igreja consta como pertencendo à Ordem de Cister; séc. 12, 2ª metade - os monges mudam-se para o convento de São Pedro das Águias, na freguesia de Távora; 1832 - com a extinção das ordens religiosas, o edifício foi abandonado, caindo em ruínas; 1953 / 1954 - restauro total do edifício pela DGEMN; 2006, 30 novembro - proposta da DRPorto de ampliação da Zona Especial de Proteção; 2007, 19 março - parecer do Conselho Consultivo do IPPAR; 2009, 28 outubro - parecer do Conselho Consultivo do IGESPAR a retificar o anterior.

    Características Particulares:
Devido à norma litúrgica, que obrigava a orientação da cabeceira dos templos para nascente, esta igreja apresenta a fachada principal a uma curta distância do maciço rochoso e, foi implantada no sentido do declive, o que justifica o desnível existente entre a capela-mor e o corpo da igreja. Os portais apresentam profusa decoração, marcados por arquivoltas assentes em colunelos capitelizados e tímpanos decorados, distinguindo-se pela decoração figurativa e simbólica, com elaborada combinação de motivos geométricos, fitomórficos, zoomórficos e antropomórficos, a que se junta um Agnus Dei e uma "Croix Nouée". Os leões que se encontram no portal axial surgem também na Igreja de São Pedro de Rates (v. PT011313110001), apresentam cabeça virada para fora e os olhos bem abertos, o que significava no período medieval a vigilância. A função destes animais nos portais era a guarda da entrada dos templos e do seu interior sagrado. Existência de inscrição no fecho do arco do portal N..

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10ª CONFRARIA DA PANELA DE FERRO - RIBEIRA D'ALDEIA - PARDILHÓ



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A 10ª Confraria da Panela de Ferro realizou-se em 05 de Outubro de 2013, em Ribeira da Aldeia, Pardilhó, Estarreja, junto à A.S. para Autocaravanas, nas instalações da Junta de Freguesia, preparadas para este tipo de eventos. As instalações estão a ficar demasiado pequenas para os eventos da Confraria, pelo que o exterior será de repensar no futuro, mas sempre com a condicionante da meteorologia. O menú foi o seguinte:


ALMOÇO - Feijoada à Transmontana com Arroz.
SOBREMESA - Aletria.


JANTAR - Caldo Verde, e Rodízio de Vitela Arouquesa.

A Confraria decorreu com a alegria e grande convívência como sempre, a boa disposição e boa camaradagem imperaram nesta 10ª edição. Uma menção especial para os novos Confrades que se estrearam nesta 10ª Confraria, para todos um grande abraço de boas vindas à Confraria da Panela de Ferro do Grupo AuToCaRaVaNiStA Português. Estiveram presentes 22 Autocaravanas num máximo possivel de 25, com 55 pessoas. Registou-se 2 faltas não justificadas, e 2 justificadas, já registadas, conforme os estatutos da Confraria da Panela de Ferro.(consultas na página da Confraria deste Portal).



Por último lamentar a falta de tempo para a reportagem fotográfica, mas, quem está empenhado na organização para que "quase" nada falhe, tem de descurar outras atividades, certamente dariam-me muito gozo, mas é preciso fazer opções.


Preservamos as tradições da gastronomia Portuguesa através da nossa Confraria da Panela de Ferro. Uma vertente inovadora, e um novo conceito para o autocaravanismo Nacional. Autocaravanismo não é só viagens. Grupo AuToCaRaVaNiStA Português a inovar desde 2006.


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