A 5ª Edição do Festival da Castanha em Arouca é já este mês de 23 a 25 de Outubro de 2015. NÃO FALTE.
O 2º Encontro Nacional de Autocaravanas é parte integrante deste grande evento, em que a rainha é a castanha.
Muita música, Magustos, Feira Agrícola, Fumeiro, Tasquinhas, Doces Conventuais, Concursos, Artesanato, etc, etc. Lembramos que vão haver Workshops de bolos conventuais, e não só, com principal tributo à castanha. A Restauração vai estar em evidencia para quem gosta de uma boa vitela assada Arouquesa.
O aparcamento das autocaravanas será à imagem do ano passado no Parque da Feira, onde está situada a área de serviço para autocaravanas que o Portal AuToCaRaVaNiStA - Grupo AuToCaRaVaNiStA Português, organizou, e inaugurou no ano passado, exatamente nesta altura do Festival da Castanha, com o apoio e a presença do executivo da C.M. de Arouca. Este ano pensamos que estará melhor, assim o tempo ajude.
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Viseu é uma cidade Portuguesa, sede de Distrito, e Sede de Diocese, e Comarca, situada no Centro de Portugal. Conhecida como terra de Viriato, embora se reclame que a terra de Viriato, a terra onde nasceu, foi Folgosinho, uma aldeia nas fraldas da Serra da Estrela, onde se pode encontrar a sua estátua dizendo; "Viriato, Natural e Fundador de Folgosinho." Viseu é uma cidade com pergaminhos seculares, pela sua Sé Catedral, pelas suas igrejas, pelos seus museus, a muralha de Viseu, e toda a envolvência histórica que a rodeia. Para além da história que lhe está associada, Viseu tem-se desenvolvido e modernizado com espaços de cultura e de lazer como o Palácio do Gelo, Forum Viseu, Auditório, vários Solares dedicados à cultura, Teatro, Multiusos de Desportos, Funicular, Jardins, etc.
HISTÓRIA:
As origens de Viseu antiga e nobilíssima cidade, perdem-se nas brumas do tempo. Aqui estanciaram homens das Idades remotas da pré-história e conviveram Celtas e Lusitanos: aqui se fixaram os Romanos em séculos de prosperidade e paz e por aqui passaram com maior ou menor detença hordas dos povos invasores: Suevos, Godos e Muçulmanos... No tempo dos Suevos, em meados do século VI, já Viseu tinha os seus bispos, sufragâneos de Braga. Mais tarde, porém, com a chegada dos Muçulmanos e a derrocada do reino visigodo, o receio das violências dos infiéis obrigou-os a tomar o caminho do exílio e a refugiar-se nas longínquas montanhas das Astúrias. Seguiu-se um longo período nebuloso e trágico, raramente clareado por breves lampejos de paz. Mudando frequentemente de mãos, ora em poder de cristãos, ora de maometanos, apenas no ano 1058 a cidade de Viseu, graças à arremetida vitoriosa de Fernando Magno, rei de Leão, logrou recuperar, definitivamente, a sua liberdade. Mas tão desmantelada ficou , foram tão fundas as feridas da rude ofensiva leonesa, que somente em 1147/1148- cem anos após a reconquista...- estava a Diocese em condições de sustentar bispo próprio.
Durante tão longo interregno pontifical, foi a Dioceses governada pelos Bispos de Coimbra, por intermédio de Priores, o mais célebre dos quais, pelas suas virtudes foi S. Teotónio, patrono actual da Cidade. Afastado para longe o perigo das razias mauritanas, pôde a população, enfim radicar-se sem sobressaltos e a Cidade refazer-se das cicatrizes e prosperar, de tal modo que, segundo Jaime Cortesão, foi Viseu um desses velhos centros urbanos que " rapidamente recuperaram o brilho transitoriamente perdido ou recrudesceram em actividade e diferenciação social ". Foram mais de três séculos de paz laboriosa e fecunda, brutalmente quebrada por fim, após 1383, quando, morto El-rei D. Fernando, o rei de Castela tentou fazer valer, pela força das armas, os seus direitos ao trono de Portugal. Então por ter seguido o partido do Mestre de Avis, passou Viseu a ser um dos alvos preferidos dos " corredores " castelhanos: mais de uma vez saqueada e queimada, a população escapou por milagre à chacina, barricando-se na Sé.
Cidade indefesa, à mercê da senha de Castela, foi assim das terras portuguesas que mais sofreram, para que Portugal continuasse livre...Mas teimou em sobreviver: qual nova " fénix " ressurgiu das próprias cinzas, mal começava a despertar no horizonte a alvorada de concórdia entre as duas nações peninsulares. Depois, ao longo da gesta heróica de quinhentos e seiscentos jamais a sua gente deixa de estar presente nos momentos mais altos da vida da nação: foi a Ceuta e Tânger, ao Brasil e à Índia...foi aos confins do Globo, mercadejar, combater, missionar... Protegida por uma cinta de muralhas, servida por sete portas, a cidade desenvolveu-se como nunca, alindou-se. Levantou as abóbadas da Catedral, chamou Grão Vasco para seu vizinho e, orgulhosa de si, mandou esculpir nos portais, nas janelas e nas cornijas das suas casas em custosos e artísticos lavores, os sinais da sua prosperidade. É por isso que a cidade de Viseu pode justamente orgulhar-se de possuir, ainda hoje, um dos mais belos conjuntos do País, de casas, portais e janelas dos estilo gótico e manuelino, dispersos um pouco por todos os recantos, sobretudo nas típicas ruazinhas aconchegadas à Catedral. O sol da glória, todavia, sumia-se rápido no ocaso, ao soar a hora fatal de Alcácer Quibir. A Nação decaída, prostrada, sem rei, sem honra, nem sombra seria daquilo que fora... Parecia morta, parecia perdida...eis, porém, rapidamente se ergue, bem viva e desperta ao clangor das aleluias de 1 de Dezembro de 1640. Luta e vence e de novo se levanta na aventura, agora nas florestas, nos sertões e montanhas dos confins do Brasil.
Lá vêm outra vez as naus carregadas, não de especiarias da Índia, como outrora, mas de ouro e pedrarias raras das terras de Vera Cruz. Vêm a abarrotar de riquezas para El-rei D. João V... Uma febre alta de renovação iria agora contagiar o País de lés-a-lés. Os artífices dos mais variados mesteres não terão mais os braços ociosos, insistentemente requeridos aqui e ali, presos aos seus compromissos. Capelas, igrejas, fontanários e velhos solares musguentos e bisonhos, alguns do tempo dos afonsinhos...tudo se refez ao impulso do novo estilo, com janelas de molduras e aventais lavrados, amplos salões luminosos, fortes cornijas onde antes, urnas e pináculos esquisitos implantados nos cunhais, gordas pedras de armas arrogantes, pesadamente coroadas...
As irmandades e confrarias , à compita, erguem novos templos aos seus Santos patronos ou levantam-lhes retábulos de talha " à romana " , dourados de " ouro subido ". Pintam-se tectos à " bacarela ", em perspectivas audaciosas e enchem-se de lumes os autos tronos das igrejas onde se expõe o Santíssimo... Enfim, mais do que um estilo de arte religiosa ou profana, foi o Barroco um autêntico estilo de vida; estilo de vida que Viseu então adoptou também, cuidadosamente, de tal modo que a cidade profundamente marcada pelo dinamismo setecentista, ainda hoje conserva um " ar " barroco. Todavia, cidade de existência mais que milenária, não podia deixar de reflectir no seu rosto vetusto o testemunho da passagem das sucessivas gerações. E eles aí estão, de facto, tais testemunhos: monumentos artísticos de todas as idades, felizmente poupados ao impiedoso desgaste dos séculos e à indiferença resultante dos Homens.
CAVA DO VIRIATO:
Cronologia: Século II ou I a. C. Descrição: “Designação dada a uma invulgar fortificação, a Norte da cidade, de planta octogonal perfeita, rodeada de muros, taludes e um fosso, com área interior de 39 hectares. Terá sido um acampamento militar romano, de carácter permanente, dos meados do século I a.C. Segundo o historiador Jorge de Alarcão, a sua construção pode atribuir-se a Décimo Júnio Bruto (138 a.C.) ou a César (61 a.C.) ou a Cássio Longino, ou Petreio (48 a.C.). O projecto de requalificação desta área, da responsabilidade do arquitecto Gonçalo Byrne (2001).
FONTE: www.cm-viseu.pt
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A Aldeia de Rio de Onor aqui retratada, fica em Bragança, Portugal, tem a caracteristica de fazer paredes meias com a outra Aldeia de Rio de Onor, mas esta pertencente a Sanabria, que fica apenas a 14 km do centro da Vila Histórica de Sanabria, Espanha. Uma aldeia tradicionalmente rural, que mantém ainda a traça original, destacando-se para além do casario, muito dele já restaurado, como também a sua igreja matriz.
HISTÓRIA:
Rio de Onor – Bragança, Incluída no perímetro do Parque Natural de Montesinho é, sem dúvida, a mais emblemática aldeia da extremidade nordestina do concelho. Está delimitada pela vizinha Espanha nos flancos norte e nascente, tendo as congéneres Aveleda e Deilão a confrontar de poente e sul.</span>
Rio de Onor é um caso emblemático, reforçado pela sua posição fronteiriça, com a homónima espanhola, - Rihonor de Castilla.
As populações de ambos os lados vivem essencialmente da agricultura e da pastorícia, onde o sistema comunitário de base ainda se mantém nalguns aspetos do quotidiano da população, sob a forma de posse coletiva de alguns bens,- os campos, os moinhos, os rebanhos, e pelo modo de administração rural, levada a cabo por dois mordomos, designados pelo conselho, assembleia que reúne representantes de todas as famílias, os vizinhos – atualmente em esquema de rotação cíclica, de modo a que todos possam exercer as funções. Em Rio de Onor as suas gentes utilizam um dialeto muito próprio (o rionorês), com memória e orgulho do seu passado e vaidade nas suas tradições.
Fonte: www.cm-braganca.pt</span></span>
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