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ABRANTES - SANTARÉM



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:





Abrantes é sede de concelho, e pertence ao Distrito de Santarém, na sub-região do Médio Tejo, na região Centro. Apelidada de Cidade Florida, Abrantes apresenta-se com uma estrutura Histórica e Patrimonial de relevo no plano Nacional, onde se destacam fundamentalmente o seu Castelo, e as suas Igrejas. Releva-se também para o interesse autocaravanista, a area de serviço para autocaravanas no parque da Aquapolis, e que se pode vêr aquí no Portefólio do AuToCaRaVaNiStA, dedicado a Abrantes.


HISTÓRIA:





O concelho de Abrantes remonta aos primórdios da monarquia portuguesa.O seu foral, datado de 1179, segue o modelo dos chamados "concelhos perfeitos", cuja organização se inicia no preciso momento em que são chamados os colonos a povoá-la. O regime administrativo, a organização municipal e a distribuição geográfica da população obedecem, nestes casos, a um modelo, o modelo das terras despovoadas.Em 1173 esta região e o seu castelo foram doados à Ordem de Santiago de Espada.

A sua situação geográfica parece ter contribuído bastante para a colonização: "Zona de permanentes conflitos, a que a reconquista veio pôr ‘ponto final’, a colonização do monte abrantino foi facilitada pela situação geográfica do mesmo monte, situado a norte do Tejo, que lhe servia de fronteira natural e o protegia de previsíveis incursões almohadas; Tejo que era ainda importante fonte de riqueza (água, pesca, ouro, navegação, etc.), monte situado numa zona de confluência e transição de regiões, encruzilhada nos percursos entre o sul e o norte, a salvo de cheias, de nevoeiros persistentes, lavado de bons ares, tudo isto foram condições que, no nosso entender, conferiram ao local as condições necessárias à atracção de colonos, colonização que, aliás, não nos parece ter sido fácil (...)." (l)

Da história de Abrantes salientam-se alguns factos decisivos: "Afonso II restaurou os meios de defesa de Abrantes e, segundo a tradição, mandou edificar a Igreja de Stª Maria do Castelo. Em 24 de Abril de 1281, D. Dinis concedeu o senhorio de Abrantes à Rainha Isabel (...).

D.Afonso IV sujeitou todo o termo de Abrantes à Ordem de Malta e D.Fernando, em 1327, doou o senhorio de Abrantes a D.Leonor Teles. Partidários do Mestre de Avis, os Abrantinos foram dos primeiros a secundar o movimento de Lisboa de 1383 destacando-se, entre estes, Fernando Álvares de Almeida, progenitor da Casa de Abrantes.

D.Manuel, que aqui permaneceu durante muito tempo, concedeu novo foral (l5l8) e aqui nasceram os Infantes D. Fernando e D.Luís, seus filhos. D.João III confirmou antigos privilégios aos Abrantinos.

No séc.XVI, Abrantes e o seu termo era uma das maiores e mais populosas terras do reino: tinha 3.436 habitantes, e dentro dos seus muros existiam 4 conventos de Ordens Religiosas e 13 Igrejas e Capelas.

(... ) Em 1581, na sua deslocarão para Tomar, Filipe II de Espanha esteve em Abrantes alguns dias, e do reinado do seu sucessor data a reconstrução dos Paços Municipais de Abrantes.

Em 1640, reivindicando já o título de Notável, foi uma das primeiras terras do reino a aclamar D.João IV. Dos séculos XVII e XVIII por diante, assume papel de primordial importância do ponto de vista militar, sendo por 2 vezes classificada Praça de Guerra de 1ª Ordem, tendo em 1807 servido a Junot de ponto de concentração das suas tropas para a investida sobre Lisboa.


Fonte: Site do Ecos do Ribatejo


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