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VILAR DE PERDIZES


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Chegados pela manhã a Vilar de Perdizes, decorria a missa de Domingo, como sempre celebrada pelo Padre Fontes, sobejamente conhecido, pelo Congresso Anual de Medicina Alternativa e Popular, que já se realiza há mais de 25 anos. Vilar de Perdizes é o local por excelência onde tudo é permitido e que segundo o Padre António Fontes um dos dinamizadores do evento, este Congresso de Medicina Popular é "uma escola aberta a toda a mentira e a toda a verdade". Falar de Vilar de Perdizes obrigatoriamente é falar deste padre, homem por vezes controverso, um defensor acérrimo desta região, que ele tanto ama.

Breve História:

A par de Salto e Tourém é das mais cosmopolitas freguesias do concelho, afora Montalegre. Outra zona barrosã testificadamente habitada desde remotas eras, como se prova numa inventariação sumária dos seus monumentos: as inscrições pré-históricas de Caparinhos (gravuras rupestres de controvérsia leitura); o altar sacrificial da Pena Escrita; as duas aras romanas achadas na abertura da estrada para Meixide e Chaves, uma dedicada ao Deus dos Deuses, Júpiter, e outra dedicada ao Deus local Larouco; e a grande inscrição do Penedo de Rameseiros cuja interpretação não consegue recolher consensos. Tal riqueza arqueológica e tão diversificada não é usual em meios pequenos. Mas a riqueza continua no que sabemos da sua igreja de São Miguel e no Solar, que foi berço de filhos de algo, e junto do qual floresceram o Hospital e a Capela de Santa Cruz, destinados a prestar apoio físico e espiritual aos peregrinos de Santiago de Compostela e do Cristo de Ourense que por ali passavam, vindos dos lados de Chaves Alto Douro, Beiras e Castela. Desta freguesia desligaram-se as duas vizinhas de Solveira (Santa Eufémia) e Santo André e todas pertenceram, por poucos anos, até á sua extinção, ao concelho de Couto de Ervededo. Modernamente Vilar de Perdizes entra na moda das notícias televisivas por apadrinhar um evento sócio-cultural que é o Congresso de Medicina Popular. Admira que alguns, ditos intelectuais, lancem farpas ao dito como se estivéssemos ainda no século VI, do São Martinho de Dume, a combater pagãos e as heresias dos maniqueístas e arianos… Recusamo-nos a que nos lancem o anátema de pagãos e hereges pelo facto de querermos alcançar, enquanto é tempo, os saberes (no campo da farmacologia, da medicina e das tradições) dos nossos avós!Esperemos que a gente de Vilar continue a acarinhar as ervas com que se fazem mezinhas, defumatórios, infusões e chás que nos debelam as dores do corpo e nos dulcificam as dores do espírito!Estão em fase de conclusão os roteiros arqueológico e do contrabando, que a pé e a cavalo de burros irão permitir a visita aos locais que melhor defendem a identidade de Vilar de Perdizes.Fonte: cm-montalegre.pt

PDF - MONTALEGRE
COPYRIGHT AuToCaRaVaNiStA
by jbmendes

VILAR DE PERDIZES


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Chegados pela manhã a Vilar de Perdizes, decorria a missa de Domingo, como sempre celebrada pelo Padre Fontes, sobejamente conhecido, pelo Congresso Anual de Medicina Alternativa e Popular, que já se realiza há mais de 25 anos. Vilar de Perdizes é o local por excelência onde tudo é permitido e que segundo o Padre António Fontes um dos dinamizadores do evento, este Congresso de Medicina Popular é "uma escola aberta a toda a mentira e a toda a verdade". Falar de Vilar de Perdizes obrigatoriamente é falar deste padre, homem por vezes controverso, um defensor acérrimo desta região, que ele tanto ama.

Breve História:

A par de Salto e Tourém é das mais cosmopolitas freguesias do concelho, afora Montalegre. Outra zona barrosã testificadamente habitada desde remotas eras, como se prova numa inventariação sumária dos seus monumentos: as inscrições pré-históricas de Caparinhos (gravuras rupestres de controvérsia leitura); o altar sacrificial da Pena Escrita; as duas aras romanas achadas na abertura da estrada para Meixide e Chaves, uma dedicada ao Deus dos Deuses, Júpiter, e outra dedicada ao Deus local Larouco; e a grande inscrição do Penedo de Rameseiros cuja interpretação não consegue recolher consensos. Tal riqueza arqueológica e tão diversificada não é usual em meios pequenos. Mas a riqueza continua no que sabemos da sua igreja de São Miguel e no Solar, que foi berço de filhos de algo, e junto do qual floresceram o Hospital e a Capela de Santa Cruz, destinados a prestar apoio físico e espiritual aos peregrinos de Santiago de Compostela e do Cristo de Ourense que por ali passavam, vindos dos lados de Chaves Alto Douro, Beiras e Castela. Desta freguesia desligaram-se as duas vizinhas de Solveira (Santa Eufémia) e Santo André e todas pertenceram, por poucos anos, até á sua extinção, ao concelho de Couto de Ervededo. Modernamente Vilar de Perdizes entra na moda das notícias televisivas por apadrinhar um evento sócio-cultural que é o Congresso de Medicina Popular. Admira que alguns, ditos intelectuais, lancem farpas ao dito como se estivéssemos ainda no século VI, do São Martinho de Dume, a combater pagãos e as heresias dos maniqueístas e arianos… Recusamo-nos a que nos lancem o anátema de pagãos e hereges pelo facto de querermos alcançar, enquanto é tempo, os saberes (no campo da farmacologia, da medicina e das tradições) dos nossos avós!Esperemos que a gente de Vilar continue a acarinhar as ervas com que se fazem mezinhas, defumatórios, infusões e chás que nos debelam as dores do corpo e nos dulcificam as dores do espírito!Estão em fase de conclusão os roteiros arqueológico e do contrabando, que a pé e a cavalo de burros irão permitir a visita aos locais que melhor defendem a identidade de Vilar de Perdizes.Fonte: cm-montalegre.pt

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Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Chegados pela manhã a Vilar de Perdizes, decorria a missa de Domingo, como sempre celebrada pelo Padre Fontes, sobejamente conhecido, pelo Congresso Anual de Medicina Alternativa e Popular, que já se realiza há mais de 25 anos. Vilar de Perdizes é o local por excelência onde tudo é permitido e que segundo o Padre António Fontes um dos dinamizadores do evento, este Congresso de Medicina Popular é "uma escola aberta a toda a mentira e a toda a verdade". Falar de Vilar de Perdizes obrigatoriamente é falar deste padre, homem por vezes controverso, um defensor acérrimo desta região, que ele tanto ama.


Breve História:


A par de Salto e Tourém é das mais cosmopolitas freguesias do concelho, afora Montalegre. Outra zona barrosã testificadamente habitada desde remotas eras, como se prova numa inventariação sumária dos seus monumentos: as inscrições pré-históricas de Caparinhos (gravuras rupestres de controvérsia leitura); o altar sacrificial da Pena Escrita; as duas aras romanas achadas na abertura da estrada para Meixide e Chaves, uma dedicada ao Deus dos Deuses, Júpiter, e outra dedicada ao Deus local Larouco; e a grande inscrição do Penedo de Rameseiros cuja interpretação não consegue recolher consensos. Tal riqueza arqueológica e tão diversificada não é usual em meios pequenos. Mas a riqueza continua no que sabemos da sua igreja de São Miguel e no Solar, que foi berço de filhos de algo, e junto do qual floresceram o Hospital e a Capela de Santa Cruz, destinados a prestar apoio físico e espiritual aos peregrinos de Santiago de Compostela e do Cristo de Ourense que por ali passavam, vindos dos lados de Chaves Alto Douro, Beiras e Castela.
Desta freguesia desligaram-se as duas vizinhas de Solveira (Santa Eufémia) e Santo André e todas pertenceram, por poucos anos, até á sua extinção, ao concelho de Couto de Ervededo.
Modernamente Vilar de Perdizes entra na moda das notícias televisivas por apadrinhar um evento sócio-cultural que é o Congresso de Medicina Popular. Admira que alguns, ditos intelectuais, lancem farpas ao dito como se estivéssemos ainda no século VI, do São Martinho de Dume, a combater pagãos e as heresias dos maniqueístas e arianos… Recusamo-nos a que nos lancem o anátema de pagãos e hereges pelo facto de querermos alcançar, enquanto é tempo, os saberes (no campo da farmacologia, da medicina e das tradições) dos nossos avós!
Esperemos que a gente de Vilar continue a acarinhar as ervas com que se fazem mezinhas, defumatórios, infusões e chás que nos debelam as dores do corpo e nos dulcificam as dores do espírito!
Estão em fase de conclusão os roteiros arqueológico e do contrabando, que a pé e a cavalo de burros irão permitir a visita aos locais que melhor defendem a identidade de Vilar de Perdizes.
Fonte: cm-montalegre.pt


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Chegados pela manhã a Vilar de Perdizes, decorria a missa de Domingo, como sempre celebrada pelo Padre Fontes, sobejamente conhecido, pelo Congresso Anual de Medicina Alternativa e Popular, que já se realiza há mais de 25 anos. Vilar de Perdizes é o local por excelência onde tudo é permitido e que segundo o Padre António Fontes um dos dinamizadores do evento, este Congresso de Medicina Popular é "uma escola aberta a toda a mentira e a toda a verdade". Falar de Vilar de Perdizes obrigatoriamente é falar deste padre, homem por vezes controverso, um defensor acérrimo desta região, que ele tanto ama.


Breve História:


A par de Salto e Tourém é das mais cosmopolitas freguesias do concelho, afora Montalegre. Outra zona barrosã testificadamente habitada desde remotas eras, como se prova numa inventariação sumária dos seus monumentos: as inscrições pré-históricas de Caparinhos (gravuras rupestres de controvérsia leitura); o altar sacrificial da Pena Escrita; as duas aras romanas achadas na abertura da estrada para Meixide e Chaves, uma dedicada ao Deus dos Deuses, Júpiter, e outra dedicada ao Deus local Larouco; e a grande inscrição do Penedo de Rameseiros cuja interpretação não consegue recolher consensos. Tal riqueza arqueológica e tão diversificada não é usual em meios pequenos. Mas a riqueza continua no que sabemos da sua igreja de São Miguel e no Solar, que foi berço de filhos de algo, e junto do qual floresceram o Hospital e a Capela de Santa Cruz, destinados a prestar apoio físico e espiritual aos peregrinos de Santiago de Compostela e do Cristo de Ourense que por ali passavam, vindos dos lados de Chaves Alto Douro, Beiras e Castela.
Desta freguesia desligaram-se as duas vizinhas de Solveira (Santa Eufémia) e Santo André e todas pertenceram, por poucos anos, até á sua extinção, ao concelho de Couto de Ervededo.
Modernamente Vilar de Perdizes entra na moda das notícias televisivas por apadrinhar um evento sócio-cultural que é o Congresso de Medicina Popular. Admira que alguns, ditos intelectuais, lancem farpas ao dito como se estivéssemos ainda no século VI, do São Martinho de Dume, a combater pagãos e as heresias dos maniqueístas e arianos… Recusamo-nos a que nos lancem o anátema de pagãos e hereges pelo facto de querermos alcançar, enquanto é tempo, os saberes (no campo da farmacologia, da medicina e das tradições) dos nossos avós!
Esperemos que a gente de Vilar continue a acarinhar as ervas com que se fazem mezinhas, defumatórios, infusões e chás que nos debelam as dores do corpo e nos dulcificam as dores do espírito!
Estão em fase de conclusão os roteiros arqueológico e do contrabando, que a pé e a cavalo de burros irão permitir a visita aos locais que melhor defendem a identidade de Vilar de Perdizes.
Fonte: cm-montalegre.pt


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Chegados pela manhã a Vilar de Perdizes, decorria a missa de Domingo, como sempre celebrada pelo Padre Fontes, sobejamente conhecido, pelo Congresso Anual de Medicina Alternativa e Popular, que já se realiza há mais de 25 anos. Vilar de Perdizes é o local por excelência onde tudo é permitido e que segundo o Padre António Fontes um dos dinamizadores do evento, este Congresso de Medicina Popular é "uma escola aberta a toda a mentira e a toda a verdade". Falar de Vilar de Perdizes obrigatoriamente é falar deste padre, homem por vezes controverso, um defensor acérrimo desta região, que ele tanto ama.


Breve História:


A par de Salto e Tourém é das mais cosmopolitas freguesias do concelho, afora Montalegre. Outra zona barrosã testificadamente habitada desde remotas eras, como se prova numa inventariação sumária dos seus monumentos: as inscrições pré-históricas de Caparinhos (gravuras rupestres de controvérsia leitura); o altar sacrificial da Pena Escrita; as duas aras romanas achadas na abertura da estrada para Meixide e Chaves, uma dedicada ao Deus dos Deuses, Júpiter, e outra dedicada ao Deus local Larouco; e a grande inscrição do Penedo de Rameseiros cuja interpretação não consegue recolher consensos. Tal riqueza arqueológica e tão diversificada não é usual em meios pequenos. Mas a riqueza continua no que sabemos da sua igreja de São Miguel e no Solar, que foi berço de filhos de algo, e junto do qual floresceram o Hospital e a Capela de Santa Cruz, destinados a prestar apoio físico e espiritual aos peregrinos de Santiago de Compostela e do Cristo de Ourense que por ali passavam, vindos dos lados de Chaves Alto Douro, Beiras e Castela.
Desta freguesia desligaram-se as duas vizinhas de Solveira (Santa Eufémia) e Santo André e todas pertenceram, por poucos anos, até á sua extinção, ao concelho de Couto de Ervededo.
Modernamente Vilar de Perdizes entra na moda das notícias televisivas por apadrinhar um evento sócio-cultural que é o Congresso de Medicina Popular. Admira que alguns, ditos intelectuais, lancem farpas ao dito como se estivéssemos ainda no século VI, do São Martinho de Dume, a combater pagãos e as heresias dos maniqueístas e arianos… Recusamo-nos a que nos lancem o anátema de pagãos e hereges pelo facto de querermos alcançar, enquanto é tempo, os saberes (no campo da farmacologia, da medicina e das tradições) dos nossos avós!
Esperemos que a gente de Vilar continue a acarinhar as ervas com que se fazem mezinhas, defumatórios, infusões e chás que nos debelam as dores do corpo e nos dulcificam as dores do espírito!
Estão em fase de conclusão os roteiros arqueológico e do contrabando, que a pé e a cavalo de burros irão permitir a visita aos locais que melhor defendem a identidade de Vilar de Perdizes.
Fonte: cm-montalegre.pt


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Chegados pela manhã a Vilar de Perdizes, decorria a missa de Domingo, como sempre celebrada pelo Padre Fontes, sobejamente conhecido, pelo Congresso Anual de Medicina Alternativa e Popular, que já se realiza há mais de 25 anos. Vilar de Perdizes é o local por excelência onde tudo é permitido e que segundo o Padre António Fontes um dos dinamizadores do evento, este Congresso de Medicina Popular é "uma escola aberta a toda a mentira e a toda a verdade". Falar de Vilar de Perdizes obrigatoriamente é falar deste padre, homem por vezes controverso, um defensor acérrimo desta região, que ele tanto ama.


Breve História:


A par de Salto e Tourém é das mais cosmopolitas freguesias do concelho, afora Montalegre. Outra zona barrosã testificadamente habitada desde remotas eras, como se prova numa inventariação sumária dos seus monumentos: as inscrições pré-históricas de Caparinhos (gravuras rupestres de controvérsia leitura); o altar sacrificial da Pena Escrita; as duas aras romanas achadas na abertura da estrada para Meixide e Chaves, uma dedicada ao Deus dos Deuses, Júpiter, e outra dedicada ao Deus local Larouco; e a grande inscrição do Penedo de Rameseiros cuja interpretação não consegue recolher consensos. Tal riqueza arqueológica e tão diversificada não é usual em meios pequenos. Mas a riqueza continua no que sabemos da sua igreja de São Miguel e no Solar, que foi berço de filhos de algo, e junto do qual floresceram o Hospital e a Capela de Santa Cruz, destinados a prestar apoio físico e espiritual aos peregrinos de Santiago de Compostela e do Cristo de Ourense que por ali passavam, vindos dos lados de Chaves Alto Douro, Beiras e Castela.
Desta freguesia desligaram-se as duas vizinhas de Solveira (Santa Eufémia) e Santo André e todas pertenceram, por poucos anos, até á sua extinção, ao concelho de Couto de Ervededo.
Modernamente Vilar de Perdizes entra na moda das notícias televisivas por apadrinhar um evento sócio-cultural que é o Congresso de Medicina Popular. Admira que alguns, ditos intelectuais, lancem farpas ao dito como se estivéssemos ainda no século VI, do São Martinho de Dume, a combater pagãos e as heresias dos maniqueístas e arianos… Recusamo-nos a que nos lancem o anátema de pagãos e hereges pelo facto de querermos alcançar, enquanto é tempo, os saberes (no campo da farmacologia, da medicina e das tradições) dos nossos avós!
Esperemos que a gente de Vilar continue a acarinhar as ervas com que se fazem mezinhas, defumatórios, infusões e chás que nos debelam as dores do corpo e nos dulcificam as dores do espírito!
Estão em fase de conclusão os roteiros arqueológico e do contrabando, que a pé e a cavalo de burros irão permitir a visita aos locais que melhor defendem a identidade de Vilar de Perdizes.
Fonte: cm-montalegre.pt


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Breve História:


A par de Salto e Tourém é das mais cosmopolitas freguesias do concelho, afora Montalegre. Outra zona barrosã testificadamente habitada desde remotas eras, como se prova numa inventariação sumária dos seus monumentos: as inscrições pré-históricas de Caparinhos (gravuras rupestres de controvérsia leitura); o altar sacrificial da Pena Escrita; as duas aras romanas achadas na abertura da estrada para Meixide e Chaves, uma dedicada ao Deus dos Deuses, Júpiter, e outra dedicada ao Deus local Larouco; e a grande inscrição do Penedo de Rameseiros cuja interpretação não consegue recolher consensos. Tal riqueza arqueológica e tão diversificada não é usual em meios pequenos. Mas a riqueza continua no que sabemos da sua igreja de São Miguel e no Solar, que foi berço de filhos de algo, e junto do qual floresceram o Hospital e a Capela de Santa Cruz, destinados a prestar apoio físico e espiritual aos peregrinos de Santiago de Compostela e do Cristo de Ourense que por ali passavam, vindos dos lados de Chaves Alto Douro, Beiras e Castela.
Desta freguesia desligaram-se as duas vizinhas de Solveira (Santa Eufémia) e Santo André e todas pertenceram, por poucos anos, até á sua extinção, ao concelho de Couto de Ervededo.
Modernamente Vilar de Perdizes entra na moda das notícias televisivas por apadrinhar um evento sócio-cultural que é o Congresso de Medicina Popular. Admira que alguns, ditos intelectuais, lancem farpas ao dito como se estivéssemos ainda no século VI, do São Martinho de Dume, a combater pagãos e as heresias dos maniqueístas e arianos… Recusamo-nos a que nos lancem o anátema de pagãos e hereges pelo facto de querermos alcançar, enquanto é tempo, os saberes (no campo da farmacologia, da medicina e das tradições) dos nossos avós!
Esperemos que a gente de Vilar continue a acarinhar as ervas com que se fazem mezinhas, defumatórios, infusões e chás que nos debelam as dores do corpo e nos dulcificam as dores do espírito!
Estão em fase de conclusão os roteiros arqueológico e do contrabando, que a pé e a cavalo de burros irão permitir a visita aos locais que melhor defendem a identidade de Vilar de Perdizes.
Fonte: cm-montalegre.pt


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Chegados pela manhã a Vilar de Perdizes, decorria a missa de Domingo, como sempre celebrada pelo Padre Fontes, sobejamente conhecido, pelo Congresso Anual de Medicina Alternativa e Popular, que já se realiza há mais de 25 anos. Vilar de Perdizes é o local por excelência onde tudo é permitido e que segundo o Padre António Fontes um dos dinamizadores do evento, este Congresso de Medicina Popular é "uma escola aberta a toda a mentira e a toda a verdade". Falar de Vilar de Perdizes obrigatoriamente é falar deste padre, homem por vezes controverso, um defensor acérrimo desta região, que ele tanto ama.


Breve História:


A par de Salto e Tourém é das mais cosmopolitas freguesias do concelho, afora Montalegre. Outra zona barrosã testificadamente habitada desde remotas eras, como se prova numa inventariação sumária dos seus monumentos: as inscrições pré-históricas de Caparinhos (gravuras rupestres de controvérsia leitura); o altar sacrificial da Pena Escrita; as duas aras romanas achadas na abertura da estrada para Meixide e Chaves, uma dedicada ao Deus dos Deuses, Júpiter, e outra dedicada ao Deus local Larouco; e a grande inscrição do Penedo de Rameseiros cuja interpretação não consegue recolher consensos. Tal riqueza arqueológica e tão diversificada não é usual em meios pequenos. Mas a riqueza continua no que sabemos da sua igreja de São Miguel e no Solar, que foi berço de filhos de algo, e junto do qual floresceram o Hospital e a Capela de Santa Cruz, destinados a prestar apoio físico e espiritual aos peregrinos de Santiago de Compostela e do Cristo de Ourense que por ali passavam, vindos dos lados de Chaves Alto Douro, Beiras e Castela.
Desta freguesia desligaram-se as duas vizinhas de Solveira (Santa Eufémia) e Santo André e todas pertenceram, por poucos anos, até á sua extinção, ao concelho de Couto de Ervededo.
Modernamente Vilar de Perdizes entra na moda das notícias televisivas por apadrinhar um evento sócio-cultural que é o Congresso de Medicina Popular. Admira que alguns, ditos intelectuais, lancem farpas ao dito como se estivéssemos ainda no século VI, do São Martinho de Dume, a combater pagãos e as heresias dos maniqueístas e arianos… Recusamo-nos a que nos lancem o anátema de pagãos e hereges pelo facto de querermos alcançar, enquanto é tempo, os saberes (no campo da farmacologia, da medicina e das tradições) dos nossos avós!
Esperemos que a gente de Vilar continue a acarinhar as ervas com que se fazem mezinhas, defumatórios, infusões e chás que nos debelam as dores do corpo e nos dulcificam as dores do espírito!
Estão em fase de conclusão os roteiros arqueológico e do contrabando, que a pé e a cavalo de burros irão permitir a visita aos locais que melhor defendem a identidade de Vilar de Perdizes.
Fonte: cm-montalegre.pt


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ALDEIA DE SIRVOZELO (Montalegre)





ALDEIA DE SIRVOZELO (MONTALEGRE)


A Aldeia de Sirvozelo fica no concelho de Montalegre, e insere-se no plano das aldeias típicas de Portugal e de turismo de habitação, sendo muito procurado por gentes das cidades, para disfrutarem a Natureza e modus vivendus de outros tempos e outras gentes. Uma boa experiencia, para quem quer fugir do turbilhão agitado da cidade. Perto daquí (Sirvozelo) fica toda uma região de aldeias turísticas com tradições que ainda são o que eram.


Na sua quase generalidade, as aldeias do Concelho de Montalegre são escuras, edificadas em granito tosco e agrupando-se à volta de uma igreja ou, até, de um simples cruzeiro. Se muitas se localizam em lugares altos, onde existiram castros celtas, outras encravam-se na rocha, como acontece com as da Ponteira ou a de Sirvozelo. Outras distinguem-se pela tipicidade, rusticidade e harmonia bem preservadas, como são exemplos Pincães, Tourém, Pedrário, Paredes de Salto e Cervos. No centro geométrico do aglomerado posta-se, em regra, : uma pequena igreja oitocentista, que aos domingos e nos dias festivos fervilham de uma ancestral religiosidade. Actualmente, as aldeias crescem avulsamente, espalhando-se pelos terrenos periféricos, com casas de "estilo"e pinturas ao gosto, muitas vezes discutível, dos proprietários, em que predominam os emigrantes.



A Casa da Aldeia


Nas poucas ruas de granito das aldeias, pelas quais o tempo escorre devagar e sem grandes convulsões, é frequente ver-se mais animais do que pessoas. As casas, muitas delas cobertas de colmo, perfilam-se dos dois lados, caracterizadas por escaleiras, sobrados e varandas. No rés-do-chão ficam a arrecadação da lenha, o celeiro das batatas e a adega e alojam-se vacas, porcos, ovelhas, galinhas e o burro. O canastro de granito ergue-se na eira lageada ou relvada que, em Julho e Agosto, se enche de medas de centeio que são outras tantas ogivas góticas da catedral da fartura.
Uma das divisões nobres é o sobrado, com a cama de madeira de castanho ou carvalho, a arca da limpeza e o lavatório de louça ou esmalte. O aposento nuclear da casa é, todavia, a cozinha, primordial espaço de convívio e sempre de bem mantida tipicidade, com a lareira e a chaminé, às vezes de dimensões imponentes e decoradas com os lareiros para secar fumeiro, o escano, o banco corrido, a gramalheira ou burra onde se penduram os potes, o transfugueiro e a tenaz. Pelo aposento se espalha mobiliário e apetrecho adicionais: o mosquiteiro, os bancos ou mochos, o cortiço do sal, a salgadeira, a toucinheira e a cesta das batatas. E mais o pipo do vinho e respectiva caneca, a sertã de ferro, o lampião e a candeia, pendurados, o púcaro de barro para o leite e os pratos de madeira para a manteiga e, no chão, o cântaro da água. Num dos cantos, alinham-se os utensílios do ciclo do pão: a masseira, a peneira, sacos de estopa para a farinha, cestos do pão com lençóis também de estopa, a pá e a vassoura do forno e o galheiro de pendurar o pão.
No pátio ou alpendre, guarda-se a recato a espantosa panóplia da faina agrícola, com nomes de antiga - e porque não lírica? - ressonância: carros de bois, arados de madeira, grades, enxadas, engaços, sachos, rajetas, forquilhas, gadanhas, fouces, foucinhas, serra, serrão, machado, safra e martelo, molhelhas, apeiro, sogas, albardas, o corno para a pedra de amolar, uma pedra grande de amolar, manguitos de burel, polainas, socos, socas, cestos e cestas, mandil, croças e croços, um bazar de criação marcadamente artesanal que mantém a memória de outros tempos, vivências, usos e costumes de uma ruralidade que vai cedendo o passo a modernidades e modernices, numa inevitável intrusão tecnológica comandada pela caixa hipnótica da televisão.


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ALDEIA DE SIRVOZELO (Montalegre)





ALDEIA DE SIRVOZELO (MONTALEGRE)


A Aldeia de Sirvozelo fica no concelho de Montalegre, e insere-se no plano das aldeias típicas de Portugal e de turismo de habitação, sendo muito procurado por gentes das cidades, para disfrutarem a Natureza e modus vivendus de outros tempos e outras gentes. Uma boa experiencia, para quem quer fugir do turbilhão agitado da cidade. Perto daquí (Sirvozelo) fica toda uma região de aldeias turísticas com tradições que ainda são o que eram.


Na sua quase generalidade, as aldeias do Concelho de Montalegre são escuras, edificadas em granito tosco e agrupando-se à volta de uma igreja ou, até, de um simples cruzeiro. Se muitas se localizam em lugares altos, onde existiram castros celtas, outras encravam-se na rocha, como acontece com as da Ponteira ou a de Sirvozelo. Outras distinguem-se pela tipicidade, rusticidade e harmonia bem preservadas, como são exemplos Pincães, Tourém, Pedrário, Paredes de Salto e Cervos. No centro geométrico do aglomerado posta-se, em regra, : uma pequena igreja oitocentista, que aos domingos e nos dias festivos fervilham de uma ancestral religiosidade. Actualmente, as aldeias crescem avulsamente, espalhando-se pelos terrenos periféricos, com casas de "estilo"e pinturas ao gosto, muitas vezes discutível, dos proprietários, em que predominam os emigrantes.



A Casa da Aldeia


Nas poucas ruas de granito das aldeias, pelas quais o tempo escorre devagar e sem grandes convulsões, é frequente ver-se mais animais do que pessoas. As casas, muitas delas cobertas de colmo, perfilam-se dos dois lados, caracterizadas por escaleiras, sobrados e varandas. No rés-do-chão ficam a arrecadação da lenha, o celeiro das batatas e a adega e alojam-se vacas, porcos, ovelhas, galinhas e o burro. O canastro de granito ergue-se na eira lageada ou relvada que, em Julho e Agosto, se enche de medas de centeio que são outras tantas ogivas góticas da catedral da fartura.
Uma das divisões nobres é o sobrado, com a cama de madeira de castanho ou carvalho, a arca da limpeza e o lavatório de louça ou esmalte. O aposento nuclear da casa é, todavia, a cozinha, primordial espaço de convívio e sempre de bem mantida tipicidade, com a lareira e a chaminé, às vezes de dimensões imponentes e decoradas com os lareiros para secar fumeiro, o escano, o banco corrido, a gramalheira ou burra onde se penduram os potes, o transfugueiro e a tenaz. Pelo aposento se espalha mobiliário e apetrecho adicionais: o mosquiteiro, os bancos ou mochos, o cortiço do sal, a salgadeira, a toucinheira e a cesta das batatas. E mais o pipo do vinho e respectiva caneca, a sertã de ferro, o lampião e a candeia, pendurados, o púcaro de barro para o leite e os pratos de madeira para a manteiga e, no chão, o cântaro da água. Num dos cantos, alinham-se os utensílios do ciclo do pão: a masseira, a peneira, sacos de estopa para a farinha, cestos do pão com lençóis também de estopa, a pá e a vassoura do forno e o galheiro de pendurar o pão.
No pátio ou alpendre, guarda-se a recato a espantosa panóplia da faina agrícola, com nomes de antiga - e porque não lírica? - ressonância: carros de bois, arados de madeira, grades, enxadas, engaços, sachos, rajetas, forquilhas, gadanhas, fouces, foucinhas, serra, serrão, machado, safra e martelo, molhelhas, apeiro, sogas, albardas, o corno para a pedra de amolar, uma pedra grande de amolar, manguitos de burel, polainas, socos, socas, cestos e cestas, mandil, croças e croços, um bazar de criação marcadamente artesanal que mantém a memória de outros tempos, vivências, usos e costumes de uma ruralidade que vai cedendo o passo a modernidades e modernices, numa inevitável intrusão tecnológica comandada pela caixa hipnótica da televisão.


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