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AMIEIRA DO TEJO - NIZA


Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

Tipicamente Alentejana, Amieira do Tejo situa-se em Niza numa estrada sem saída, que desemboca no Castelo. Por entre ruelas estreitas, e labirinticas, o suficiente para nos colocar (a nós Autocaravanistas)em sentido, seja para não levarmos com uma varanda em cima, ou simplesmente umas cuecas na antena como bandeira.



             HISTÓRIA:
(Retirado do livro - AMIEIRA do antigo Priorado do Crato)
Não sabendo para lá de que idades se poderão ir buscar origens dos mais velhos núcleos de habitantes de Amieira e seu termo, independentemente dos maiores e posteriores grupos constitucionais do povoado. É porém, certo que a vida pré-histórica teve por ali também seus arraiais, como é licito afirmar-se, quanto mais não seja, pela tradição que ainda agora se mantém nas designações dadas a lugares determinados, onde, seguramente, existiram antas os dólmenes. Na Do Gago e na courela denominada da Anta, há ainda um daqueles monumentos, apenas com as três pedras verticais e sem a pedra ou mesa de cobertura horizontal, parecendo que uma outra existiu no Monte das Figueiras. Que os romanos também andaram por terras de Amieira parece não haver duvidas, pelas moedas do seu tempo encontradas por ali.

Ainda há anos, na Do Gago, numa das milharadas, junto à ribeira e ao fundo do cabeço denominado do Ouro, foram encontradas moedas romanas, de ouro, e pedaços de chumbo, provenientes, estes, talvez, de canos, ou de utensílios domésticos. Sabido é também que, já dentro do Portugal constituído em nação independente, ou pouco antes, mesmo, à influência dos freires da Ordem dos Templários, mais tarde de Cavaleiros de Cristo, se deve a colonização e o desenvolvimento, sob todos os aspectos, da parte sul do Tejo, fronteira à Beira Baixa, que hoje pertence ao Distrito de Portalegre. Efectivamente, à Ordem do Templo, cujo Mestre tinha a sua moradia em Castelo Branco, pertenciam do lado de cá do Tejo, além de outras, as comendas de Aviz, Niza, Montalvão e Alpalhão.

Vila Flor, dois passos de Amieira, pertencia aos Templários. De forma que, possivelmente, Amieira, se lhes não pertenceu também, deve ter sentido e muito a acção reflexa da sua influência e trabalhos exercidos em tão próximas vizinhanças. Depois da Ordem dos templários, a ordem militar do Hospital, que, tendo sido introduzida nos tempos de Afonso Henriques, recebeu de D. Sancho I, em 1194, as terras onde assentam a povoação e o Castelo de Belver, e em 1232, D. Sancho II, uma grande extensão de território, ao qual uma nova povoação, logo começada a edificar, o Crato, viria a servir de centro e de comenda principal.Dentro destas terras , provávelmente as que no futuro viriam a construir em parte o Priorado do crato, ficaria, de certo, Amieira, considerada sempre uma das mais importantes pelo seu valor próprio e pelo valor estratégico e guerreiro que mais tarde lhe veio a dar o seu castelo. Belver parece ter sido, antes da sua passagem para Flor da Rosa, por 1356, a sede da ordem de Malta em Portugal, antes fixada em Leça do Balio, tendo sido naquele período, talvez ainda no tempo de D. Sancho I, que um Joanne-Annes e sua mulher fizeram doação ao comendador de belver de uma casa que tinham em Amieira, o que mostra que já naquela época Amieira existia como povoado. Com a fixação, por 1356, de D. Fr. Álvaro Gonçalves Pereira no castelo de Flor da Rosa, por ele construido, todas as terras que lhe estavem sujeitas lhe mereceram os melhores carinhos, tal predilação tendo por Amieira, talvez por motivos estratégicos, que nela edificou o magestoso castelo, cuja importância aind agora é de admirar, nele passando temporadas largas e nele vindo a morrer, já velho, em 1382 ou 83. Mas, muito antes disso, já um dos priores do Crato, que José Anastácio de Figueiredo supõe ter sido Fr. D. Gonçalo Viegas (1256), ou Fr. D. Afonso Pires, ambos do reinado de D. Afonso III, teria dado a Amieira o seu foral, depois renovado ou confirmado pelo rei D. Manuel, em 15 de Novembro de 1512, nos termos que abaixo seguem:
Fonte: http://www.amieiradotejo.pt

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