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CENTUM CELLAS - BELMONTE - CASTELO BRANCO



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Centum Cellas ou Torre de São Cornélio, é um edificio de origem Romana situado em Colmeal da Torre em Belmonte Distrito de Castelo Branco. Eventualmente seria uma especie de vila romana adaptada ao transito de pessoas animais e bens, para Bracara Augusta. Já que se refere a celeiros estábulos, estalagem, termas, oficinas etc.

             HISTÓRIA:
Centum Cellas, é a deturpação popular do termo latino Centum Cellae que se pode traduzir por "100 divisões" e que atesta da outrora imponência desta villa romana do Séc. I. Para termos uma ideia da sua grandiosidade, basta dizer que a área escavada da villa, se refere apenas à parte residencial. As restantes partes, como os celeiros, armazéns, estábulos, acomodações dos servos e as termas, foram já provavelmente destruídas. No que se refere às termas, a sua destruição é um dado adquirido e pode-se situar na década de 1940, quando relatos de habitantes que ali perto trabalhavam, dão conta do aparecimento de "muitos tijolos semelhantes a tijolo burro, que logo serviram para a construção de fornos de cozedura de pão".

Durante muito tempo um local de lendas e imaginário, Centum Cellas era afinal e de acordo com uma inscrição encontrada no local, a residência de um nobre romano com grande influência e poder económico chamado Caecilius, que aqui residia com a sua família e os seus servos.Os seus rendimentos provinham, para além da normal actividade agrícola, da extracção e comercialização de estanho, comercialização essa facilitada pela proximidade da estrada que ligava Bracara Augusta (Braga) a Emérita Augusta (Mérida), a capital da Lusitânia Romana.

Parcialmente destruída por um incêndio durante o Séc. III,o edifício teve de ser readaptado, embora continuasse a ser usado como residência. Só com o fim do domínio romano na Península Ibérica, em finais do Séc. IV é que Centum Cellas deixa de ser uma residência, tendo no entanto continuado a ser utilizado para outros fins pela população local.Durante o Séc. X ou XI, foi edificada nos limites da zona actualmente escavada, uma pequena capela junto à qual se cavaram algumas sepulturas.

Centum Cellas aparece depois como "Centocelas" em documentos a partir do Séc XII como sendo uma povoação cedida à Sé de Coimbra por D.Sancho I, tendo-lhe sido concedido foral em 1194 ou 1188 como sugerem alguns autores. Este foral apenas vigorou até 1199 pois D.Sancho I após acordo com o bispo de Coimbra, D.Pedro, o revogou, atribuindo foral à vizinha vila de Belmonte, por razões estratégicas. A este novo foral foram dados os limites estabelecidos para o foral de Centocelas.

Sendo progressivamente abandonado e a excelente pedra utilizada na sua construção, reaproveitada para outros fins, a antiga Villa foi a pouco e pouco perdendo a sua imponência, restando actualmente de pé apenas o seu núcleo que por coincidência é semelhante a uma torre.

Fonte: http://www.arqueobeira.net

Monumento Nacional por Dec.nº 14 425 DG 136 de 15 Outubro 1927 e afecto ao IPPAR desde 1 de Junho de 1992

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BELMONTE 2014 - CASTELO BRANCO



Apontamento AuToCaRaVaNiStA:
Belmonte esteve mais uma vez integrada na rota AuToCaRaVaNiStA, desta feita por altura do Carnaval de 2014 em que o objetivo era o Sabugal, nomeadamente a Aldeia do Bispo nas tradicionais garraiadas, e largadas de touros, para além do próprio carnaval a ela associada. Para aceder à história de Belmonte, e outros comentários, aceda aqui no Portal ao seu Portefólio com a etiqueta "Belmonte".

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BELMONTE - CASTELO BRANCO

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:


Belmonte é um Município Português (Cova da Beira) que pertence ao Distrito de Castelo Branco. Belmonte tem carateristicas e alinhamento medieval, ruas estreitas e sinuosas por entre casario com vasos e flores à porta. Tem um pequeno Castelo com museu integrado no seu interior, e uma bonita e muito antiga Igreja. A História desta Vila está também ligada aos descobrimentos Portugueses e para atestar isso mesmo o facto do navegador Pedro Alvares Cabral ter nascido nesta terra. Belmonte é também conhecida pela sua forte presença Judaica, da qual se destaca a própria Judiaria, (casario) e a sua Sinagoga.

              HISTÓRIA:
 

Os vestígios mais antigos da presença humana no concelho remontam à Pré-história, no entanto são da época romana o maior número de testemunhos dessa presença. A importância de Belmonte no contexto da História de Portugal releva da Idade Média, tendo-lhe sido concedida Carta de Foral em 1199 por D. Sancho I, que quer " povoar e restaurar ", assegurando, desta forma, o controlo político da região para a Coroa Portuguesa. Simultaneamente, e uma vez que se tratava de uma zona de fronteira com o reino de Leão, inicia-se a construção de reduto fortificado que nos finais do séc. XIII, a pedido do Bispo de Coimbra, a cujo senhorio pertencia, é transformado em castelo, sendo então construída a Torre de Menagem. No séc. XIII, Belmonte é já uma vila em franco desenvolvimento, justificando a existência de duas igrejas ( S. Tiago e Stª. Maria ) e uma sinagoga. 

A este crescimento será travado com as Guerras Fernandinas e a Crise de 1383 / 85, que obrigam D. João I a conceder a Belmonte Carta de Couto, logo em 1387, a pedido do Bispo de Coimbra que nos disse que " o seu castello de bellmonte he muy despouado por rezam desta guerra ". Entre 1397 e 1398, D. João nomeou o primeiro alcaide do castelo, escolhendo Luís Álvares Cabral, que herdara em Belmonte o morgadio instituído por sua tia Maria Gil Cabral, mas é só em 1466, que a família Cabral se fixa definitivamente em Belmonte, aquando da doação a título hereditário da Alcaidaria-mor do Castelo a Fernão Cabral, membro do Conselho de D. Afonso V. No séc. XVI Belmonte dará de novo um contributo importante para a história de Portugal através de Pedro Álvares Cabral que, em 1500, comandou a 2ª. Armada à Índia e durante a sua missão descobriu o Brasil. 

Refira-se ainda a prestigiada figura de D. Jorge Cabral, que teve vários cargos importantes durante o séc. XVI, nomeadamente o de Governador da Índia enter 1549 e 1550. Em 1510, D. Manuel concede nova Carta de Foral, reconhecendo a sua importância política e económica. Belmonte era então uma comunidade rural, dependente da pecuária e da agricultura, com algum comércio, que todavia terá sido prejudicado pelo Ético de Conversão dos Judeus em 1496, e responsável pelo surgimento de uma comunidade cripto-judaica que resistirá às perseguições da Inquisição, até ao nosso século. Em 1527 o Concelho de Belmonte "...tem de termo duas léguas em longo e uma em largura...confronta com o termo da vila da Covilhã, da vila de Sortelha e com termo da cidade da guarda e com termo da vila de Valhelhas." Naquela data o concelho tem 244 vizinhos, sendo 159 da vila de Belmonte, número equivalente a cerca de 630 habitantes. Note-se que na comarca de Castelo Branco, Belmonte tinha então a segunda maior densidade populacional em vizinhos a seguir à Atalaia. Em meados do Século XVIII, a povoação de Belmonte já contava com 354 vizinhos ou fogos, ou seja cerca de 1416 habitantes. Era a seguinte a população existente em 1750.
Fonte: www.cm-belmonte.pt

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BELMONTE

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Belmonte tem caraterísticas e alinhamento medieval, ruas estreitas e sinuosas, por entre casario com vasos e flores à porta. Tem um pequeno Castelo com museu integrado no seu interior, e uma bonita Igreja. Belmonte é também conhecida pela sua forte presença Judaica da qual se destaca a própria Judiaria (casario) e a sua Sinagoga.

HISTÓRIA


Os vestígios mais antigos da presença humana no concelho remontam à Pré-história, no entanto são da época romana o maior número de testemunhos dessa presença. A importância de Belmonte no contexto da História de Portugal releva da Idade Média, tendo-lhe sido concedida Carta de Foral em 1199 por D. Sancho I, que quer " povoar e restaurar ", assegurando, desta forma, o controlo político da região para a Coroa Portuguesa. Simultaneamente, e uma vez que se tratava de uma zona de fronteira com o reino de Leão, inicia-se a construção de reduto fortificado que nos finais do séc. XIII, a pedido do Bispo de Coimbra, a cujo senhorio pertencia, é transformado em castelo, sendo então construída a Torre de Menagem. No séc. XIII, Belmonte é já uma vila em franco desenvolvimento, justificando a existência de duas igrejas ( S. Tiago e Stª. Maria ) e uma sinagoga.

A este crescimento será travado com as Guerras Fernandinas e a Crise de 1383 / 85, que obrigam D. João I a conceder a Belmonte Carta de Couto, logo em 1387, a pedido do Bispo de Coimbra que nos disse que " o seu castello de bellmonte he muy despouado por rezam desta guerra ". Entre 1397 e 1398, D. João nomeou o primeiro alcaide do castelo, escolhendo Luís Álvares Cabral, que herdara em Belmonte o morgadio instituído por sua tia Maria Gil Cabral, mas é só em 1466, que a família Cabral se fixa definitivamente em Belmonte, aquando da doação a título hereditário da Alcaidaria-mor do Castelo a Fernão Cabral, membro do Conselho de D. Afonso V. No séc. XVI Belmonte dará de novo um contributo importante para a história de Portugal através de Pedro Álvares Cabral que, em 1500, comandou a 2ª. Armada à Índia e durante a sua missão descobriu o Brasil.

Refira-se ainda a prestigiada figura de D. Jorge Cabral, que teve vários cargos importantes durante o séc. XVI, nomeadamente o de Governador da Índia enter 1549 e 1550. Em 1510, D. Manuel concede nova Carta de Foral, reconhecendo a sua importância política e económica. Belmonte era então uma comunidade rural, dependente da pecuária e da agricultura, com algum comércio, que todavia terá sido prejudicado pelo Ético de Conversão dos Judeus em 1496, e responsável pelo surgimento de uma comunidade cripto-judaica que resistirá às perseguições da Inquisição, até ao nosso século. Em 1527 o Concelho de Belmonte "...tem de termo duas léguas em longo e uma em largura...confronta com o termo da vila da Covilhã, da vila de Sortelha e com termo da cidade da guarda e com termo da vila de Valhelhas." Naquela data o concelho tem 244 vizinhos, sendo 159 da vila de Belmonte, número equivalente a cerca de 630 habitantes. Note-se que na comarca de Castelo Branco, Belmonte tinha então a segunda maior densidade populacional em vizinhos a seguir à Atalaia. Em meados do Século XVIII, a povoação de Belmonte já contava com 354 vizinhos ou fogos, ou seja cerca de 1416 habitantes. Era a seguinte a população existente em 1750.

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BELMONTE

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Belmonte tem caraterísticas e alinhamento medieval, ruas estreitas e sinuosas, por entre casario com vasos e flores à porta. Tem um pequeno Castelo com museu integrado no seu interior, e uma bonita Igreja. Belmonte é também conhecida pela sua forte presença Judaica da qual se destaca a própria Judiaria (casario) e a sua Sinagoga.

HISTÓRIA


Os vestígios mais antigos da presença humana no concelho remontam à Pré-história, no entanto são da época romana o maior número de testemunhos dessa presença. A importância de Belmonte no contexto da História de Portugal releva da Idade Média, tendo-lhe sido concedida Carta de Foral em 1199 por D. Sancho I, que quer " povoar e restaurar ", assegurando, desta forma, o controlo político da região para a Coroa Portuguesa. Simultaneamente, e uma vez que se tratava de uma zona de fronteira com o reino de Leão, inicia-se a construção de reduto fortificado que nos finais do séc. XIII, a pedido do Bispo de Coimbra, a cujo senhorio pertencia, é transformado em castelo, sendo então construída a Torre de Menagem. No séc. XIII, Belmonte é já uma vila em franco desenvolvimento, justificando a existência de duas igrejas ( S. Tiago e Stª. Maria ) e uma sinagoga.

A este crescimento será travado com as Guerras Fernandinas e a Crise de 1383 / 85, que obrigam D. João I a conceder a Belmonte Carta de Couto, logo em 1387, a pedido do Bispo de Coimbra que nos disse que " o seu castello de bellmonte he muy despouado por rezam desta guerra ". Entre 1397 e 1398, D. João nomeou o primeiro alcaide do castelo, escolhendo Luís Álvares Cabral, que herdara em Belmonte o morgadio instituído por sua tia Maria Gil Cabral, mas é só em 1466, que a família Cabral se fixa definitivamente em Belmonte, aquando da doação a título hereditário da Alcaidaria-mor do Castelo a Fernão Cabral, membro do Conselho de D. Afonso V. No séc. XVI Belmonte dará de novo um contributo importante para a história de Portugal através de Pedro Álvares Cabral que, em 1500, comandou a 2ª. Armada à Índia e durante a sua missão descobriu o Brasil.

Refira-se ainda a prestigiada figura de D. Jorge Cabral, que teve vários cargos importantes durante o séc. XVI, nomeadamente o de Governador da Índia enter 1549 e 1550. Em 1510, D. Manuel concede nova Carta de Foral, reconhecendo a sua importância política e económica. Belmonte era então uma comunidade rural, dependente da pecuária e da agricultura, com algum comércio, que todavia terá sido prejudicado pelo Ético de Conversão dos Judeus em 1496, e responsável pelo surgimento de uma comunidade cripto-judaica que resistirá às perseguições da Inquisição, até ao nosso século. Em 1527 o Concelho de Belmonte "...tem de termo duas léguas em longo e uma em largura...confronta com o termo da vila da Covilhã, da vila de Sortelha e com termo da cidade da guarda e com termo da vila de Valhelhas." Naquela data o concelho tem 244 vizinhos, sendo 159 da vila de Belmonte, número equivalente a cerca de 630 habitantes. Note-se que na comarca de Castelo Branco, Belmonte tinha então a segunda maior densidade populacional em vizinhos a seguir à Atalaia. Em meados do Século XVIII, a povoação de Belmonte já contava com 354 vizinhos ou fogos, ou seja cerca de 1416 habitantes. Era a seguinte a população existente em 1750.

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A importância de Belmonte no contexto da História de Portugal releva da Idade Média, tendo-lhe sido concedida Carta de Foral em 1199 por D. Sancho I, que quer " povoar e restaurar ", assegurando, desta forma, o controlo político da região para a Coroa Portuguesa. Simultaneamente, e uma vez que se tratava de uma zona de fronteira com o reino de Leão, inicia-se a construção de reduto fortificado que nos finais do séc. XIII, a pedido do Bispo de Coimbra, a cujo senhorio pertencia, é transformado em castelo, sendo então construída a Torre de Menagem.


No séc. XIII, Belmonte é já uma vila em franco desenvolvimento, justificando a existência de duas igrejas ( S. Tiago e Stª. Maria ) e uma sinagoga. A este crescimento será travado com as Guerras Fernandinas e a Crise de 1383 / 85, que obrigam D. João I a conceder a Belmonte Carta de Couto, logo em 1387, a pedido do Bispo de Coimbra que nos disse que " o seu castello de bellmonte he muy despouado por rezam desta guerra ".


Entre 1397 e 1398, D. João nomeou o primeiro alcaide do castelo, escolhendo Luís Álvares Cabral, que herdara em Belmonte o morgadio instituído por sua tia Maria Gil Cabral, mas é só em 1466, que a família Cabral se fixa definitivamente em Belmonte, aquando da doação a título hereditário da Alcaidaria-mor do Castelo a Fernão Cabral, membro do Conselho de D. Afonso V.


No séc. XVI Belmonte dará de novo um contributo importante para a história de Portugal através de Pedro Álvares Cabral que, em 1500, comandou a 2ª. Armada à Índia e durante a sua missão descobriu o Brasil. Refira-se ainda a prestigiada figura de D. Jorge Cabral, que teve vários cargos importantes durante o séc. XVI, nomeadamente o de Governador da Índia enter 1549 e 1550.


Em 1510, D. Manuel concede nova Carta de Foral, reconhecendo a sua importância política e económica. Belmonte era então uma comunidade rural, dependente da pecuária e da agricultura, com algum comércio, que todavia terá sido prejudicado pelo Ético de Conversão dos Judeus em 1496, e responsável pelo surgimento de uma comunidade cripto-judaica que resistirá às perseguições da Inquisição, até ao nosso século.

Em 1527 o Concelho de Belmonte "...tem de termo duas léguas em longo e uma em largura...confronta com o termo da vila da Covilhã, da vila de Sortelha e com termo da cidade da guarda e com termo da vila de Valhelhas."

Naquela data o concelho tem 244 vizinhos, sendo 159 da vila de Belmonte, número equivalente a cerca de 630 habitantes. Note-se que na comarca de Castelo Branco, Belmonte tinha então a segunda maior densidade populacional em vizinhos a seguir à Atalaia.

Em meados do Século XVIII, a povoação de Belmonte já contava com 354 vizinhos ou fogos, ou seja cerca de 1416 habitantes.

Era a seguinte a população existente em 1750:

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Os vestígios mais antigos da presença humana no concelho remontam à Pré-história, no entanto são da época romana o maior número de testemunhos dessa presença.
A importância de Belmonte no contexto da História de Portugal releva da Idade Média, tendo-lhe sido concedida Carta de Foral em 1199 por D. Sancho I, que quer " povoar e restaurar ", assegurando, desta forma, o controlo político da região para a Coroa Portuguesa. Simultaneamente, e uma vez que se tratava de uma zona de fronteira com o reino de Leão, inicia-se a construção de reduto fortificado que nos finais do séc. XIII, a pedido do Bispo de Coimbra, a cujo senhorio pertencia, é transformado em castelo, sendo então construída a Torre de Menagem.


No séc. XIII, Belmonte é já uma vila em franco desenvolvimento, justificando a existência de duas igrejas ( S. Tiago e Stª. Maria ) e uma sinagoga. A este crescimento será travado com as Guerras Fernandinas e a Crise de 1383 / 85, que obrigam D. João I a conceder a Belmonte Carta de Couto, logo em 1387, a pedido do Bispo de Coimbra que nos disse que " o seu castello de bellmonte he muy despouado por rezam desta guerra ".


Entre 1397 e 1398, D. João nomeou o primeiro alcaide do castelo, escolhendo Luís Álvares Cabral, que herdara em Belmonte o morgadio instituído por sua tia Maria Gil Cabral, mas é só em 1466, que a família Cabral se fixa definitivamente em Belmonte, aquando da doação a título hereditário da Alcaidaria-mor do Castelo a Fernão Cabral, membro do Conselho de D. Afonso V.


No séc. XVI Belmonte dará de novo um contributo importante para a história de Portugal através de Pedro Álvares Cabral que, em 1500, comandou a 2ª. Armada à Índia e durante a sua missão descobriu o Brasil. Refira-se ainda a prestigiada figura de D. Jorge Cabral, que teve vários cargos importantes durante o séc. XVI, nomeadamente o de Governador da Índia enter 1549 e 1550.


Em 1510, D. Manuel concede nova Carta de Foral, reconhecendo a sua importância política e económica. Belmonte era então uma comunidade rural, dependente da pecuária e da agricultura, com algum comércio, que todavia terá sido prejudicado pelo Ético de Conversão dos Judeus em 1496, e responsável pelo surgimento de uma comunidade cripto-judaica que resistirá às perseguições da Inquisição, até ao nosso século.

Em 1527 o Concelho de Belmonte "...tem de termo duas léguas em longo e uma em largura...confronta com o termo da vila da Covilhã, da vila de Sortelha e com termo da cidade da guarda e com termo da vila de Valhelhas."

Naquela data o concelho tem 244 vizinhos, sendo 159 da vila de Belmonte, número equivalente a cerca de 630 habitantes. Note-se que na comarca de Castelo Branco, Belmonte tinha então a segunda maior densidade populacional em vizinhos a seguir à Atalaia.

Em meados do Século XVIII, a povoação de Belmonte já contava com 354 vizinhos ou fogos, ou seja cerca de 1416 habitantes.

Era a seguinte a população existente em 1750:

BELMONTE



HISTÓRIA


Os vestígios mais antigos da presença humana no concelho remontam à Pré-história, no entanto são da época romana o maior número de testemunhos dessa presença.
A importância de Belmonte no contexto da História de Portugal releva da Idade Média, tendo-lhe sido concedida Carta de Foral em 1199 por D. Sancho I, que quer " povoar e restaurar ", assegurando, desta forma, o controlo político da região para a Coroa Portuguesa. Simultaneamente, e uma vez que se tratava de uma zona de fronteira com o reino de Leão, inicia-se a construção de reduto fortificado que nos finais do séc. XIII, a pedido do Bispo de Coimbra, a cujo senhorio pertencia, é transformado em castelo, sendo então construída a Torre de Menagem.


No séc. XIII, Belmonte é já uma vila em franco desenvolvimento, justificando a existência de duas igrejas ( S. Tiago e Stª. Maria ) e uma sinagoga. A este crescimento será travado com as Guerras Fernandinas e a Crise de 1383 / 85, que obrigam D. João I a conceder a Belmonte Carta de Couto, logo em 1387, a pedido do Bispo de Coimbra que nos disse que " o seu castello de bellmonte he muy despouado por rezam desta guerra ".


Entre 1397 e 1398, D. João nomeou o primeiro alcaide do castelo, escolhendo Luís Álvares Cabral, que herdara em Belmonte o morgadio instituído por sua tia Maria Gil Cabral, mas é só em 1466, que a família Cabral se fixa definitivamente em Belmonte, aquando da doação a título hereditário da Alcaidaria-mor do Castelo a Fernão Cabral, membro do Conselho de D. Afonso V.


No séc. XVI Belmonte dará de novo um contributo importante para a história de Portugal através de Pedro Álvares Cabral que, em 1500, comandou a 2ª. Armada à Índia e durante a sua missão descobriu o Brasil. Refira-se ainda a prestigiada figura de D. Jorge Cabral, que teve vários cargos importantes durante o séc. XVI, nomeadamente o de Governador da Índia enter 1549 e 1550.


Em 1510, D. Manuel concede nova Carta de Foral, reconhecendo a sua importância política e económica. Belmonte era então uma comunidade rural, dependente da pecuária e da agricultura, com algum comércio, que todavia terá sido prejudicado pelo Ético de Conversão dos Judeus em 1496, e responsável pelo surgimento de uma comunidade cripto-judaica que resistirá às perseguições da Inquisição, até ao nosso século.

Em 1527 o Concelho de Belmonte "...tem de termo duas léguas em longo e uma em largura...confronta com o termo da vila da Covilhã, da vila de Sortelha e com termo da cidade da guarda e com termo da vila de Valhelhas."

Naquela data o concelho tem 244 vizinhos, sendo 159 da vila de Belmonte, número equivalente a cerca de 630 habitantes. Note-se que na comarca de Castelo Branco, Belmonte tinha então a segunda maior densidade populacional em vizinhos a seguir à Atalaia.

Em meados do Século XVIII, a povoação de Belmonte já contava com 354 vizinhos ou fogos, ou seja cerca de 1416 habitantes.

Era a seguinte a população existente em 1750:

BELMONTE



HISTÓRIA


Os vestígios mais antigos da presença humana no concelho remontam à Pré-história, no entanto são da época romana o maior número de testemunhos dessa presença.
A importância de Belmonte no contexto da História de Portugal releva da Idade Média, tendo-lhe sido concedida Carta de Foral em 1199 por D. Sancho I, que quer " povoar e restaurar ", assegurando, desta forma, o controlo político da região para a Coroa Portuguesa. Simultaneamente, e uma vez que se tratava de uma zona de fronteira com o reino de Leão, inicia-se a construção de reduto fortificado que nos finais do séc. XIII, a pedido do Bispo de Coimbra, a cujo senhorio pertencia, é transformado em castelo, sendo então construída a Torre de Menagem.


No séc. XIII, Belmonte é já uma vila em franco desenvolvimento, justificando a existência de duas igrejas ( S. Tiago e Stª. Maria ) e uma sinagoga. A este crescimento será travado com as Guerras Fernandinas e a Crise de 1383 / 85, que obrigam D. João I a conceder a Belmonte Carta de Couto, logo em 1387, a pedido do Bispo de Coimbra que nos disse que " o seu castello de bellmonte he muy despouado por rezam desta guerra ".


Entre 1397 e 1398, D. João nomeou o primeiro alcaide do castelo, escolhendo Luís Álvares Cabral, que herdara em Belmonte o morgadio instituído por sua tia Maria Gil Cabral, mas é só em 1466, que a família Cabral se fixa definitivamente em Belmonte, aquando da doação a título hereditário da Alcaidaria-mor do Castelo a Fernão Cabral, membro do Conselho de D. Afonso V.


No séc. XVI Belmonte dará de novo um contributo importante para a história de Portugal através de Pedro Álvares Cabral que, em 1500, comandou a 2ª. Armada à Índia e durante a sua missão descobriu o Brasil. Refira-se ainda a prestigiada figura de D. Jorge Cabral, que teve vários cargos importantes durante o séc. XVI, nomeadamente o de Governador da Índia enter 1549 e 1550.


Em 1510, D. Manuel concede nova Carta de Foral, reconhecendo a sua importância política e económica. Belmonte era então uma comunidade rural, dependente da pecuária e da agricultura, com algum comércio, que todavia terá sido prejudicado pelo Ético de Conversão dos Judeus em 1496, e responsável pelo surgimento de uma comunidade cripto-judaica que resistirá às perseguições da Inquisição, até ao nosso século.

Em 1527 o Concelho de Belmonte "...tem de termo duas léguas em longo e uma em largura...confronta com o termo da vila da Covilhã, da vila de Sortelha e com termo da cidade da guarda e com termo da vila de Valhelhas."

Naquela data o concelho tem 244 vizinhos, sendo 159 da vila de Belmonte, número equivalente a cerca de 630 habitantes. Note-se que na comarca de Castelo Branco, Belmonte tinha então a segunda maior densidade populacional em vizinhos a seguir à Atalaia.

Em meados do Século XVIII, a povoação de Belmonte já contava com 354 vizinhos ou fogos, ou seja cerca de 1416 habitantes.

Era a seguinte a população existente em 1750:

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Os vestígios mais antigos da presença humana no concelho remontam à Pré-história, no entanto são da época romana o maior número de testemunhos dessa presença.
A importância de Belmonte no contexto da História de Portugal releva da Idade Média, tendo-lhe sido concedida Carta de Foral em 1199 por D. Sancho I, que quer " povoar e restaurar ", assegurando, desta forma, o controlo político da região para a Coroa Portuguesa. Simultaneamente, e uma vez que se tratava de uma zona de fronteira com o reino de Leão, inicia-se a construção de reduto fortificado que nos finais do séc. XIII, a pedido do Bispo de Coimbra, a cujo senhorio pertencia, é transformado em castelo, sendo então construída a Torre de Menagem.


No séc. XIII, Belmonte é já uma vila em franco desenvolvimento, justificando a existência de duas igrejas ( S. Tiago e Stª. Maria ) e uma sinagoga. A este crescimento será travado com as Guerras Fernandinas e a Crise de 1383 / 85, que obrigam D. João I a conceder a Belmonte Carta de Couto, logo em 1387, a pedido do Bispo de Coimbra que nos disse que " o seu castello de bellmonte he muy despouado por rezam desta guerra ".


Entre 1397 e 1398, D. João nomeou o primeiro alcaide do castelo, escolhendo Luís Álvares Cabral, que herdara em Belmonte o morgadio instituído por sua tia Maria Gil Cabral, mas é só em 1466, que a família Cabral se fixa definitivamente em Belmonte, aquando da doação a título hereditário da Alcaidaria-mor do Castelo a Fernão Cabral, membro do Conselho de D. Afonso V.


No séc. XVI Belmonte dará de novo um contributo importante para a história de Portugal através de Pedro Álvares Cabral que, em 1500, comandou a 2ª. Armada à Índia e durante a sua missão descobriu o Brasil. Refira-se ainda a prestigiada figura de D. Jorge Cabral, que teve vários cargos importantes durante o séc. XVI, nomeadamente o de Governador da Índia enter 1549 e 1550.


Em 1510, D. Manuel concede nova Carta de Foral, reconhecendo a sua importância política e económica. Belmonte era então uma comunidade rural, dependente da pecuária e da agricultura, com algum comércio, que todavia terá sido prejudicado pelo Ético de Conversão dos Judeus em 1496, e responsável pelo surgimento de uma comunidade cripto-judaica que resistirá às perseguições da Inquisição, até ao nosso século.

Em 1527 o Concelho de Belmonte "...tem de termo duas léguas em longo e uma em largura...confronta com o termo da vila da Covilhã, da vila de Sortelha e com termo da cidade da guarda e com termo da vila de Valhelhas."

Naquela data o concelho tem 244 vizinhos, sendo 159 da vila de Belmonte, número equivalente a cerca de 630 habitantes. Note-se que na comarca de Castelo Branco, Belmonte tinha então a segunda maior densidade populacional em vizinhos a seguir à Atalaia.

Em meados do Século XVIII, a povoação de Belmonte já contava com 354 vizinhos ou fogos, ou seja cerca de 1416 habitantes.

Era a seguinte a população existente em 1750:

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