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S. MARTINHO DE MOUROS - RESENDE

Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

S. Martinho de Mouros pertence ao Município de Resende, para além deste monumento religioso, tem vários pontos de interesse histórico que vai-se descobrindo à medida que se vai explorando as ruas da Freguesia.




      Um Pouco de História:
Igreja Românica de S. Martinho de Mouros:
É vulgarmente aceite que esta igreja foi erigida sobre as ruínas de um templo pré-existente, talvez uma mesquita, como sugere Pinho Leal. Porém, o seu carácter único de possante fortificação, parecendo mais uma torre de um castelo do que uma igreja, evidenciam a hipótese, também comum, de ter sido uma construção militar. Construtivamente assemelha-se muito à igreja de Almacave em Lamego. Apresenta o mesmo embasamento escalonado, característico das edificações árabes, provavelmente pré-existente e o pórtico, embora de apenas três arquivoltas, é quase um decalque, com colunas e capitéis idênticos e com um mesmo alfiz em xadrez
Fonte: Resende Digital

Freguesia de S. Martinho de Mouros:
A freguesia de S. Martinho de Mouros é das mais antigas do actual concelho e também das mais ricas em História, em tradições e em belezas paisagísticas. Fica quase toda na encosta da margem direita do Bestança, a caminho do Douro que a limita a norte. Desde o rio, preso lá no fundo, até à Fonte da Mesa nas Meadas a 1.122 metros de altitude, o território é extremamente acidentado, cheio de penhascos e cabeços e, lá mais no alto a penedia é tão bela e tão estranha que parece incomodar o firmamento e dizer a quem a vê que, por entre aquelas figuras arrogantes e esquivas, há heróis, há bruxas ou gigantes de outras eras.

    NOME DA FREGUESIA:
A terra devia chamar-se inicialmente S. Martinho, nome que lhe vem por certo do patrono da igreja e da paróquia. O apelido "de Mouros" é muito posterior. Foi acrescentado e deve ligar-se à Reconquista Cristã. Nos princípios do século XI, já morto o terrível Almançor, conseguiram as tropas Cristãs reconquistar definitivamente aos Mouros as terras das margens do Douro, desde a Foz até Aregos e Resende, na margem esquerda. Foram os Gascos da linhagem de Ribadouro e antepassados de Egas Moniz, não sendo de excluir também a presença e a acção do rei Ramiro II de Leão entre nós. S. Martinho porém, pertencendo à área militar de defesa mourisca de Lamego continuou por libertar até meados desse século. Nessa altura, como a terra ainda era dos Mouros, terão as populações começado a chamar a S. Martinho "de Mouros"? É o que tudo indica.

Também há quem pense que lhe chamaram "de Mouros" depois dos Mouros terem saído de cá. O Pe. João da Cruz Rodrigues, pároco de S. Martinho nos meados do século XVIII, respondendo às Inquirições Paroquiais, disse que o nome ou lhe vinha "de ter sido habitada antigamente pelos Mouros, ou da barbaridade dos costumes dos seus habitantes, porque (eram) de ordinário, soberbos e altivos".
in "Resende e a sua História” - Volume 2: As Freguesias, da autoria de Joaquim Correia Duarte.
Fonte: www.cm-resende.pt

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S. MARTINHO DE MOUROS - RESENDE

Breve Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

S. Martinho de Mouros pertence ao Município de Resende, para além deste monumento religioso, tem vários pontos de interesse histórico que vai-se descobrindo à medida que se vai explorando as ruas da Freguesia.

Um Pouco de História:

Igreja Românica de S. Martinho de Mouros:

É vulgarmente aceite que esta igreja foi erigida sobre as ruínas de um templo pré-existente, talvez uma mesquita, como sugere Pinho Leal.Porém, o seu carácter único de possante fortificação, parecendo mais uma torre de um castelo do que uma igreja, evidenciam a hipótese, também comum, de ter sido uma construção militar. Construtivamente assemelha-se muito à igreja de Almacave em Lamego. Apresenta o mesmo embasamento escalonado, característico das edificações árabes, provavelmente pré-existente e o pórtico, embora de apenas três arquivoltas, é quase um decalque, com colunas e capitéis idênticos e com um mesmo alfiz em xadrez

Fonte: Resende Digital

Freguesia de S. Martinho de Mouros:

A freguesia de S. Martinho de Mouros é das mais antigas do actual concelho e também das mais ricas em História, em tradições e em belezas paisagísticas. Fica quase toda na encosta da margem direita do Bestança, a caminho do Douro que a limita a norte.Desde o rio, preso lá no fundo, até à Fonte da Mesa nas Meadas a 1.122 metros de altitude, o território é extremamente acidentado, cheio de penhascos e cabeços e, lá mais no alto a penedia é tão bela e tão estranha que parece incomodar o firmamento e dizer a quem a vê que, por entre aquelas figuras arrogantes e esquivas, há heróis, há bruxas ou gigantes de outras eras.

NOME DA FREGUESIA

A terra devia chamar-se inicialmente S. Martinho, nome que lhe vem por certo do patrono da igreja e da paróquia. O apelido "de Mouros" é muito posterior. Foi acrescentado e deve ligar-se à Reconquista Cristã.Nos princípios do século XI, já morto o terrível Almançor, conseguiram as tropas Cristãs reconquistar definitivamente aos Mouros as terras das margens do Douro, desde a Foz até Aregos e Resende, na margem esquerda. Foram os Gascos da linhagem de Ribadouro e antepassados de Egas Moniz, não sendo de excluir também a presença e a acção do rei Ramiro II de Leão entre nós.S. Martinho porém, pertencendo à área militar de defesa mourisca de Lamego continuou por libertar até meados desse século. Nessa altura, como a terra ainda era dos Mouros, terão as populações começado a chamar a S. Martinho "de Mouros"? É o que tudo indica.

Também há quem pense que lhe chamaram "de Mouros" depois dos Mouros terem saído de cá. O Pe. João da Cruz Rodrigues, pároco de S. Martinho nos meados do século XVIII, respondendo às Inquirições Paroquiais, disse que o nome ou lhe vinha "de ter sido habitada antigamente pelos Mouros, ou da barbaridade dos costumes dos seus habitantes, porque (eram) de ordinário, soberbos e altivos".

in "Resende e a sua História” - Volume 2: As Freguesias, da autoria de Joaquim Correia Duarte.

Fonte: www.cm-resende.pt

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Breve Apontamento AuToCaRaVaNiStA:

S. Martinho de Mouros pertence ao Município de Resende, para além deste monumento religioso, tem vários pontos de interesse histórico que vai-se descobrindo à medida que se vai explorando as ruas da Freguesia.

Um Pouco de História:

Igreja Românica de S. Martinho de Mouros:

É vulgarmente aceite que esta igreja foi erigida sobre as ruínas de um templo pré-existente, talvez uma mesquita, como sugere Pinho Leal.Porém, o seu carácter único de possante fortificação, parecendo mais uma torre de um castelo do que uma igreja, evidenciam a hipótese, também comum, de ter sido uma construção militar. Construtivamente assemelha-se muito à igreja de Almacave em Lamego. Apresenta o mesmo embasamento escalonado, característico das edificações árabes, provavelmente pré-existente e o pórtico, embora de apenas três arquivoltas, é quase um decalque, com colunas e capitéis idênticos e com um mesmo alfiz em xadrez

Fonte: Resende Digital

Freguesia de S. Martinho de Mouros:

A freguesia de S. Martinho de Mouros é das mais antigas do actual concelho e também das mais ricas em História, em tradições e em belezas paisagísticas. Fica quase toda na encosta da margem direita do Bestança, a caminho do Douro que a limita a norte.Desde o rio, preso lá no fundo, até à Fonte da Mesa nas Meadas a 1.122 metros de altitude, o território é extremamente acidentado, cheio de penhascos e cabeços e, lá mais no alto a penedia é tão bela e tão estranha que parece incomodar o firmamento e dizer a quem a vê que, por entre aquelas figuras arrogantes e esquivas, há heróis, há bruxas ou gigantes de outras eras.

NOME DA FREGUESIA

A terra devia chamar-se inicialmente S. Martinho, nome que lhe vem por certo do patrono da igreja e da paróquia. O apelido "de Mouros" é muito posterior. Foi acrescentado e deve ligar-se à Reconquista Cristã.Nos princípios do século XI, já morto o terrível Almançor, conseguiram as tropas Cristãs reconquistar definitivamente aos Mouros as terras das margens do Douro, desde a Foz até Aregos e Resende, na margem esquerda. Foram os Gascos da linhagem de Ribadouro e antepassados de Egas Moniz, não sendo de excluir também a presença e a acção do rei Ramiro II de Leão entre nós.S. Martinho porém, pertencendo à área militar de defesa mourisca de Lamego continuou por libertar até meados desse século. Nessa altura, como a terra ainda era dos Mouros, terão as populações começado a chamar a S. Martinho "de Mouros"? É o que tudo indica.

Também há quem pense que lhe chamaram "de Mouros" depois dos Mouros terem saído de cá. O Pe. João da Cruz Rodrigues, pároco de S. Martinho nos meados do século XVIII, respondendo às Inquirições Paroquiais, disse que o nome ou lhe vinha "de ter sido habitada antigamente pelos Mouros, ou da barbaridade dos costumes dos seus habitantes, porque (eram) de ordinário, soberbos e altivos".

in "Resende e a sua História” - Volume 2: As Freguesias, da autoria de Joaquim Correia Duarte.

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Igreja Românica de S. Martinho de Mouros:

É vulgarmente aceite que esta igreja foi erigida sobre as ruínas de um templo pré-existente, talvez uma mesquita, como sugere Pinho Leal.Porém, o seu carácter único de possante fortificação, parecendo mais uma torre de um castelo do que uma igreja, evidenciam a hipótese, também comum, de ter sido uma construção militar. Construtivamente assemelha-se muito à igreja de Almacave em Lamego. Apresenta o mesmo embasamento escalonado, característico das edificações árabes, provavelmente pré-existente e o pórtico, embora de apenas três arquivoltas, é quase um decalque, com colunas e capitéis idênticos e com um mesmo alfiz em xadrez

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Freguesia de S. Martinho de Mouros:

A freguesia de S. Martinho de Mouros é das mais antigas do actual concelho e também das mais ricas em História, em tradições e em belezas paisagísticas. Fica quase toda na encosta da margem direita do Bestança, a caminho do Douro que a limita a norte.Desde o rio, preso lá no fundo, até à Fonte da Mesa nas Meadas a 1.122 metros de altitude, o território é extremamente acidentado, cheio de penhascos e cabeços e, lá mais no alto a penedia é tão bela e tão estranha que parece incomodar o firmamento e dizer a quem a vê que, por entre aquelas figuras arrogantes e esquivas, há heróis, há bruxas ou gigantes de outras eras.

NOME DA FREGUESIA

A terra devia chamar-se inicialmente S. Martinho, nome que lhe vem por certo do patrono da igreja e da paróquia. O apelido "de Mouros" é muito posterior. Foi acrescentado e deve ligar-se à Reconquista Cristã.Nos princípios do século XI, já morto o terrível Almançor, conseguiram as tropas Cristãs reconquistar definitivamente aos Mouros as terras das margens do Douro, desde a Foz até Aregos e Resende, na margem esquerda. Foram os Gascos da linhagem de Ribadouro e antepassados de Egas Moniz, não sendo de excluir também a presença e a acção do rei Ramiro II de Leão entre nós.S. Martinho porém, pertencendo à área militar de defesa mourisca de Lamego continuou por libertar até meados desse século. Nessa altura, como a terra ainda era dos Mouros, terão as populações começado a chamar a S. Martinho "de Mouros"? É o que tudo indica.

Também há quem pense que lhe chamaram "de Mouros" depois dos Mouros terem saído de cá. O Pe. João da Cruz Rodrigues, pároco de S. Martinho nos meados do século XVIII, respondendo às Inquirições Paroquiais, disse que o nome ou lhe vinha "de ter sido habitada antigamente pelos Mouros, ou da barbaridade dos costumes dos seus habitantes, porque (eram) de ordinário, soberbos e altivos".

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Um Pouco de História:



Igreja Românica de S. Martinho de Mouros:


É vulgarmente aceite que esta igreja foi erigida sobre as ruínas de um templo pré-existente, talvez uma mesquita, como sugere Pinho Leal.
Porém, o seu carácter único de possante fortificação, parecendo mais uma torre de um castelo do que uma igreja, evidenciam a hipótese, também comum, de ter sido uma construção militar. Construtivamente assemelha-se muito à igreja de Almacave em Lamego. Apresenta o mesmo embasamento escalonado, característico das edificações árabes, provavelmente pré-existente e o pórtico, embora de apenas três arquivoltas, é quase um decalque, com colunas e capitéis idênticos e com um mesmo alfiz em xadrez


Fonte: Resende Digital


Freguesia de S. Martinho de Mouros:


A freguesia de S. Martinho de Mouros é das mais antigas do actual concelho e também das mais ricas em História, em tradições e em belezas paisagísticas. Fica quase toda na encosta da margem direita do Bestança, a caminho do Douro que a limita a norte.

Desde o rio, preso lá no fundo, até à Fonte da Mesa nas Meadas a 1.122 metros de altitude, o território é extremamente acidentado, cheio de penhascos e cabeços e, lá mais no alto a penedia é tão bela e tão estranha que parece incomodar o firmamento e dizer a quem a vê que, por entre aquelas figuras arrogantes e esquivas, há heróis, há bruxas ou gigantes de outras eras.



NOME DA FREGUESIA


A terra devia chamar-se inicialmente S. Martinho, nome que lhe vem por certo do patrono da igreja e da paróquia. O apelido "de Mouros" é muito posterior. Foi acrescentado e deve ligar-se à Reconquista Cristã.
Nos princípios do século XI, já morto o terrível Almançor, conseguiram as tropas Cristãs reconquistar definitivamente aos Mouros as terras das margens do Douro, desde a Foz até Aregos e Resende, na margem esquerda. Foram os Gascos da linhagem de Ribadouro e antepassados de Egas Moniz, não sendo de excluir também a presença e a acção do rei Ramiro II de Leão entre nós.
S. Martinho porém, pertencendo à área militar de defesa mourisca de Lamego continuou por libertar até meados desse século. Nessa altura, como a terra ainda era dos Mouros, terão as populações começado a chamar a S. Martinho "de Mouros"?
É o que tudo indica.


Também há quem pense que lhe chamaram "de Mouros" depois dos Mouros terem saído de cá. O Pe. João da Cruz Rodrigues, pároco de S. Martinho nos meados do século XVIII, respondendo às Inquirições Paroquiais, disse que o nome ou lhe vinha "de ter sido habitada antigamente pelos Mouros, ou da barbaridade dos costumes dos seus habitantes, porque (eram) de ordinário, soberbos e altivos".


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Um Pouco de História:



Igreja Românica de S. Martinho de Mouros:


É vulgarmente aceite que esta igreja foi erigida sobre as ruínas de um templo pré-existente, talvez uma mesquita, como sugere Pinho Leal.
Porém, o seu carácter único de possante fortificação, parecendo mais uma torre de um castelo do que uma igreja, evidenciam a hipótese, também comum, de ter sido uma construção militar. Construtivamente assemelha-se muito à igreja de Almacave em Lamego. Apresenta o mesmo embasamento escalonado, característico das edificações árabes, provavelmente pré-existente e o pórtico, embora de apenas três arquivoltas, é quase um decalque, com colunas e capitéis idênticos e com um mesmo alfiz em xadrez


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Freguesia de S. Martinho de Mouros:


A freguesia de S. Martinho de Mouros é das mais antigas do actual concelho e também das mais ricas em História, em tradições e em belezas paisagísticas. Fica quase toda na encosta da margem direita do Bestança, a caminho do Douro que a limita a norte.

Desde o rio, preso lá no fundo, até à Fonte da Mesa nas Meadas a 1.122 metros de altitude, o território é extremamente acidentado, cheio de penhascos e cabeços e, lá mais no alto a penedia é tão bela e tão estranha que parece incomodar o firmamento e dizer a quem a vê que, por entre aquelas figuras arrogantes e esquivas, há heróis, há bruxas ou gigantes de outras eras.



NOME DA FREGUESIA


A terra devia chamar-se inicialmente S. Martinho, nome que lhe vem por certo do patrono da igreja e da paróquia. O apelido "de Mouros" é muito posterior. Foi acrescentado e deve ligar-se à Reconquista Cristã.
Nos princípios do século XI, já morto o terrível Almançor, conseguiram as tropas Cristãs reconquistar definitivamente aos Mouros as terras das margens do Douro, desde a Foz até Aregos e Resende, na margem esquerda. Foram os Gascos da linhagem de Ribadouro e antepassados de Egas Moniz, não sendo de excluir também a presença e a acção do rei Ramiro II de Leão entre nós.
S. Martinho porém, pertencendo à área militar de defesa mourisca de Lamego continuou por libertar até meados desse século. Nessa altura, como a terra ainda era dos Mouros, terão as populações começado a chamar a S. Martinho "de Mouros"?
É o que tudo indica.


Também há quem pense que lhe chamaram "de Mouros" depois dos Mouros terem saído de cá. O Pe. João da Cruz Rodrigues, pároco de S. Martinho nos meados do século XVIII, respondendo às Inquirições Paroquiais, disse que o nome ou lhe vinha "de ter sido habitada antigamente pelos Mouros, ou da barbaridade dos costumes dos seus habitantes, porque (eram) de ordinário, soberbos e altivos".


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Um Pouco de História:



Igreja Românica de S. Martinho de Mouros:


É vulgarmente aceite que esta igreja foi erigida sobre as ruínas de um templo pré-existente, talvez uma mesquita, como sugere Pinho Leal.
Porém, o seu carácter único de possante fortificação, parecendo mais uma torre de um castelo do que uma igreja, evidenciam a hipótese, também comum, de ter sido uma construção militar. Construtivamente assemelha-se muito à igreja de Almacave em Lamego. Apresenta o mesmo embasamento escalonado, característico das edificações árabes, provavelmente pré-existente e o pórtico, embora de apenas três arquivoltas, é quase um decalque, com colunas e capitéis idênticos e com um mesmo alfiz em xadrez


Fonte: Resende Digital


Freguesia de S. Martinho de Mouros:


A freguesia de S. Martinho de Mouros é das mais antigas do actual concelho e também das mais ricas em História, em tradições e em belezas paisagísticas. Fica quase toda na encosta da margem direita do Bestança, a caminho do Douro que a limita a norte.

Desde o rio, preso lá no fundo, até à Fonte da Mesa nas Meadas a 1.122 metros de altitude, o território é extremamente acidentado, cheio de penhascos e cabeços e, lá mais no alto a penedia é tão bela e tão estranha que parece incomodar o firmamento e dizer a quem a vê que, por entre aquelas figuras arrogantes e esquivas, há heróis, há bruxas ou gigantes de outras eras.



NOME DA FREGUESIA


A terra devia chamar-se inicialmente S. Martinho, nome que lhe vem por certo do patrono da igreja e da paróquia. O apelido "de Mouros" é muito posterior. Foi acrescentado e deve ligar-se à Reconquista Cristã.
Nos princípios do século XI, já morto o terrível Almançor, conseguiram as tropas Cristãs reconquistar definitivamente aos Mouros as terras das margens do Douro, desde a Foz até Aregos e Resende, na margem esquerda. Foram os Gascos da linhagem de Ribadouro e antepassados de Egas Moniz, não sendo de excluir também a presença e a acção do rei Ramiro II de Leão entre nós.
S. Martinho porém, pertencendo à área militar de defesa mourisca de Lamego continuou por libertar até meados desse século. Nessa altura, como a terra ainda era dos Mouros, terão as populações começado a chamar a S. Martinho "de Mouros"?
É o que tudo indica.


Também há quem pense que lhe chamaram "de Mouros" depois dos Mouros terem saído de cá. O Pe. João da Cruz Rodrigues, pároco de S. Martinho nos meados do século XVIII, respondendo às Inquirições Paroquiais, disse que o nome ou lhe vinha "de ter sido habitada antigamente pelos Mouros, ou da barbaridade dos costumes dos seus habitantes, porque (eram) de ordinário, soberbos e altivos".


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Igreja Românica de S. Martinho de Mouros:


É vulgarmente aceite que esta igreja foi erigida sobre as ruínas de um templo pré-existente, talvez uma mesquita, como sugere Pinho Leal.
Porém, o seu carácter único de possante fortificação, parecendo mais uma torre de um castelo do que uma igreja, evidenciam a hipótese, também comum, de ter sido uma construção militar. Construtivamente assemelha-se muito à igreja de Almacave em Lamego. Apresenta o mesmo embasamento escalonado, característico das edificações árabes, provavelmente pré-existente e o pórtico, embora de apenas três arquivoltas, é quase um decalque, com colunas e capitéis idênticos e com um mesmo alfiz em xadrez


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A freguesia de S. Martinho de Mouros é das mais antigas do actual concelho e também das mais ricas em História, em tradições e em belezas paisagísticas. Fica quase toda na encosta da margem direita do Bestança, a caminho do Douro que a limita a norte.

Desde o rio, preso lá no fundo, até à Fonte da Mesa nas Meadas a 1.122 metros de altitude, o território é extremamente acidentado, cheio de penhascos e cabeços e, lá mais no alto a penedia é tão bela e tão estranha que parece incomodar o firmamento e dizer a quem a vê que, por entre aquelas figuras arrogantes e esquivas, há heróis, há bruxas ou gigantes de outras eras.



NOME DA FREGUESIA


A terra devia chamar-se inicialmente S. Martinho, nome que lhe vem por certo do patrono da igreja e da paróquia. O apelido "de Mouros" é muito posterior. Foi acrescentado e deve ligar-se à Reconquista Cristã.
Nos princípios do século XI, já morto o terrível Almançor, conseguiram as tropas Cristãs reconquistar definitivamente aos Mouros as terras das margens do Douro, desde a Foz até Aregos e Resende, na margem esquerda. Foram os Gascos da linhagem de Ribadouro e antepassados de Egas Moniz, não sendo de excluir também a presença e a acção do rei Ramiro II de Leão entre nós.
S. Martinho porém, pertencendo à área militar de defesa mourisca de Lamego continuou por libertar até meados desse século. Nessa altura, como a terra ainda era dos Mouros, terão as populações começado a chamar a S. Martinho "de Mouros"?
É o que tudo indica.


Também há quem pense que lhe chamaram "de Mouros" depois dos Mouros terem saído de cá. O Pe. João da Cruz Rodrigues, pároco de S. Martinho nos meados do século XVIII, respondendo às Inquirições Paroquiais, disse que o nome ou lhe vinha "de ter sido habitada antigamente pelos Mouros, ou da barbaridade dos costumes dos seus habitantes, porque (eram) de ordinário, soberbos e altivos".


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É vulgarmente aceite que esta igreja foi erigida sobre as ruínas de um templo pré-existente, talvez uma mesquita, como sugere Pinho Leal.
Porém, o seu carácter único de possante fortificação, parecendo mais uma torre de um castelo do que uma igreja, evidenciam a hipótese, também comum, de ter sido uma construção militar. Construtivamente assemelha-se muito à igreja de Almacave em Lamego. Apresenta o mesmo embasamento escalonado, característico das edificações árabes, provavelmente pré-existente e o pórtico, embora de apenas três arquivoltas, é quase um decalque, com colunas e capitéis idênticos e com um mesmo alfiz em xadrez


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A freguesia de S. Martinho de Mouros é das mais antigas do actual concelho e também das mais ricas em História, em tradições e em belezas paisagísticas. Fica quase toda na encosta da margem direita do Bestança, a caminho do Douro que a limita a norte.

Desde o rio, preso lá no fundo, até à Fonte da Mesa nas Meadas a 1.122 metros de altitude, o território é extremamente acidentado, cheio de penhascos e cabeços e, lá mais no alto a penedia é tão bela e tão estranha que parece incomodar o firmamento e dizer a quem a vê que, por entre aquelas figuras arrogantes e esquivas, há heróis, há bruxas ou gigantes de outras eras.



NOME DA FREGUESIA


A terra devia chamar-se inicialmente S. Martinho, nome que lhe vem por certo do patrono da igreja e da paróquia. O apelido "de Mouros" é muito posterior. Foi acrescentado e deve ligar-se à Reconquista Cristã.
Nos princípios do século XI, já morto o terrível Almançor, conseguiram as tropas Cristãs reconquistar definitivamente aos Mouros as terras das margens do Douro, desde a Foz até Aregos e Resende, na margem esquerda. Foram os Gascos da linhagem de Ribadouro e antepassados de Egas Moniz, não sendo de excluir também a presença e a acção do rei Ramiro II de Leão entre nós.
S. Martinho porém, pertencendo à área militar de defesa mourisca de Lamego continuou por libertar até meados desse século. Nessa altura, como a terra ainda era dos Mouros, terão as populações começado a chamar a S. Martinho "de Mouros"?
É o que tudo indica.


Também há quem pense que lhe chamaram "de Mouros" depois dos Mouros terem saído de cá. O Pe. João da Cruz Rodrigues, pároco de S. Martinho nos meados do século XVIII, respondendo às Inquirições Paroquiais, disse que o nome ou lhe vinha "de ter sido habitada antigamente pelos Mouros, ou da barbaridade dos costumes dos seus habitantes, porque (eram) de ordinário, soberbos e altivos".


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Um Pouco de História:



Igreja Românica de S. Martinho de Mouros:


É vulgarmente aceite que esta igreja foi erigida sobre as ruínas de um templo pré-existente, talvez uma mesquita, como sugere Pinho Leal.
Porém, o seu carácter único de possante fortificação, parecendo mais uma torre de um castelo do que uma igreja, evidenciam a hipótese, também comum, de ter sido uma construção militar. Construtivamente assemelha-se muito à igreja de Almacave em Lamego. Apresenta o mesmo embasamento escalonado, característico das edificações árabes, provavelmente pré-existente e o pórtico, embora de apenas três arquivoltas, é quase um decalque, com colunas e capitéis idênticos e com um mesmo alfiz em xadrez


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Freguesia de S. Martinho de Mouros:


A freguesia de S. Martinho de Mouros é das mais antigas do actual concelho e também das mais ricas em História, em tradições e em belezas paisagísticas. Fica quase toda na encosta da margem direita do Bestança, a caminho do Douro que a limita a norte.

Desde o rio, preso lá no fundo, até à Fonte da Mesa nas Meadas a 1.122 metros de altitude, o território é extremamente acidentado, cheio de penhascos e cabeços e, lá mais no alto a penedia é tão bela e tão estranha que parece incomodar o firmamento e dizer a quem a vê que, por entre aquelas figuras arrogantes e esquivas, há heróis, há bruxas ou gigantes de outras eras.



NOME DA FREGUESIA


A terra devia chamar-se inicialmente S. Martinho, nome que lhe vem por certo do patrono da igreja e da paróquia. O apelido "de Mouros" é muito posterior. Foi acrescentado e deve ligar-se à Reconquista Cristã.
Nos princípios do século XI, já morto o terrível Almançor, conseguiram as tropas Cristãs reconquistar definitivamente aos Mouros as terras das margens do Douro, desde a Foz até Aregos e Resende, na margem esquerda. Foram os Gascos da linhagem de Ribadouro e antepassados de Egas Moniz, não sendo de excluir também a presença e a acção do rei Ramiro II de Leão entre nós.
S. Martinho porém, pertencendo à área militar de defesa mourisca de Lamego continuou por libertar até meados desse século. Nessa altura, como a terra ainda era dos Mouros, terão as populações começado a chamar a S. Martinho "de Mouros"?
É o que tudo indica.


Também há quem pense que lhe chamaram "de Mouros" depois dos Mouros terem saído de cá. O Pe. João da Cruz Rodrigues, pároco de S. Martinho nos meados do século XVIII, respondendo às Inquirições Paroquiais, disse que o nome ou lhe vinha "de ter sido habitada antigamente pelos Mouros, ou da barbaridade dos costumes dos seus habitantes, porque (eram) de ordinário, soberbos e altivos".


in "Resende e a sua História” - Volume 2: As Freguesias, da autoria de Joaquim Correia Duarte.


Fonte: www.cm-resende.pt



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